SLIDE - Aula 3
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Curso Psicologia
Universidade Paulista - UNIP
1
Instituto de Ciências Humanas
Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro
Prof. Dr. Rodnei Pereira
2 Ementa
NA AULA ANTERIOR
Teoria Crítica
• Educação – visa a igualdade
e equalização social
• Educação – produz, reproduz e da Educação
mantém a discriminação social
• Sociedade – homogênea,
• Sociedade – divisão de classes • Somente poderá
harmônica • Marginalidade – constitutiva desta
• Marginalidade – distorção ser formulada a
estrutura social; educação é aquela partir dos
individual; serviços educativos
que gera interesses dos
têm a função de eliminá-la
dominados.
• Superar o poder
Essas teorias da educação Essas teorias não apresentam ilusório e a
apresentam propostas propostas pedagógicas, mas impotência das
pedagógicas para resolver a explicam que a marginalidade é outras duas
questão da marginalidade função da escola, por isso a teorias.
(carácter ilusório) necessidade ideológica de
permanecer como tal
(carácter impotência)
NA AULA DE HOJE
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Leitura:
SOUZA, M.P.R; SILVA, S.M.C; TOASSA, G. Atuação e Formação de psicólogos
na Educação Básica: pesquisas e propostas para as políticas públicas. In
SOUZA, M. P. R. (org.) Psicologia Escolar e Políticas Públicas para a Educação
Básica na América Latina: pesquisas, impasses e desafios. São Paulo: Editora
do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2021, cap.
15, pp. 203-214.
Disponível: http://www.livrosabertos.sibi.usp.br/portaldelivrosUSP/catalog/download/602/536/2035-
1?inline=1 Acesso 06/06/2021.
Atuação e Formação de Psicólogos na Educação
Básica: pesquisas e propostas para as políticas
11 públicas. (Cap. 15).
17
Brasil
915 municípios
contatados
• 278 psicólogos
participantes
23
Livro: “Atuação do psicólogo na Educação Básica:
práticas, concepções e desafios”
24 (Souza, Silva, Yamamoto - 2014)
Metodologia:
(A) Levantamento da literatura produzida a partir dos anos 2000 na área da Psicologia
Escolar e Educacional e que redefinia a formação/atuação do psicólogo no campo
educacional em uma perspectiva multiprofissional, educativa e em consonância com as
DCNs para os Cursos de Graduação em Psicologia;
(B) Levantamento e análise de documentos oficiais que detalhavam o projeto
pedagógico, programas e disciplinas oferecidas nos cursos de Psicologia pesquisados;
(C) Levantamento das disciplinas que se referem a processos educativos por meio de
palavras-chave;
(D) Elaboração dos instrumentos de coleta de dados na pesquisa de campo
(questionário padronizado e entrevistas semiestruturadas e gravadas);
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em Psicologia: concepções
teóricas, bases metodológicas e atuação profissional
27
Metodologia:
(E) Levantamento e análise dos discursos de coordenadores/as de cursos de
Graduação em Psicologia
(F) Levantamento e análise dos discursos dos professores que ministrassem
disciplinas e estágios curriculares vinculados à ênfase em “processos educativos e
à atuação do psicólogo no campo da educação”;
(G) Levantamento e análise dos discursos de alunos/as do 4º e 5° anos dos cursos
de Graduação em Psicologia quanto aos elementos que compõem o pensamento e
a prática docente universitária no que se refere à atuação do psicólogo no campo
da educação;
(H) Realização de grupo focal com coordenadores/as de cursos de Psicologia
participantes da pesquisa, para contribuir com a análise dos dados da pesquisa.
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em Psicologia: concepções teóricas,
28 bases metodológicas e atuação profissional (2010-2014)
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em Psicologia:
concepções teóricas, bases metodológicas e atuação profissional (2010-2014)
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Resultados:
“entre os pontos mais críticos no ensino superior encontra-se a formação
científica (algo presente na pesquisa de 1988) e as competências para trabalhar
com unidades de análise mais complexas que não o indivíduo, tais como grupos
e organizações” (BASTOS; GONDIM; BORGES-ANDRADE, 2010, p. 268)
Os estudantes também consideraram frágil a formação para coletar dados e
elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, além de atuar inter
profissionalmente, competências essas que se referem a campos de atuação
em grupos, instituições e políticas públicas de modo geral, não apenas ao da
psicologia escolar/educacional.
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as
30 Diretrizes Curriculares em Psicologia: concepções
teóricas, bases metodológicas e atuação profissional
Resultados:
A pesquisa identificou sinais consistentes de mudança das propostas de
disciplinas referentes a processos educativos, cujo foco, antes, reduzia-se a
problemas de aprendizagem, e, a partir das DCNs, foi ampliado para questões
de âmbito institucional.
Entrevistas com os/as coordenadores/as mostraram as múltiplas
determinações envolvidas na estruturação de um projeto político de curso,
sendo que as DCNs influenciam tal processo em conjunto com outros aspectos
essenciais, como a percepção dos envolvidos sobre as condições de inserção
futura dos profissionais no mercado de trabalho na região de abrangência da
Universidade, e também as condições do corpo docente de assumir os
conteúdos acadêmicos selecionados para o curso (SOUZA et al., 2020).
2ª Pesquisa - Formação do psicólogo escolar e as Diretrizes Curriculares em
Psicologia: concepções teóricas, bases metodológicas e atuação profissional
31
Resultados:
Nos diversos estados participantes, pôde-se constatar um avanço dos
referenciais críticos (no comentário dos/as entrevistados/as sobre as principais
referências utilizadas), mas ainda há necessidade de uma formação que
proporcione novos conteúdos, que transmitam aos alunos a realidade vivida
no Brasil (TOASSA; SOUZA; SILVA, 2020).
Necessidade de aproximar a Psicologia das políticas intersetoriais, das
práticas interdisciplinares, de articulação com os conhecimentos das áreas das
ciências humanas e sociais aplicadas: antropologia, filosofia, sociologia,
geografia humana, arquitetura, economia, história, educação.
Psicologia Escolar e Educacional se constitui em uma área que apresenta sua
face multiprofissional e interdisciplinar.
Livro: “Diretrizes Curriculares e
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Processos Educativos” 2020.
ANOS 1990
Direitos da Criança e do Adolescente / ECA 1990
Declaração de Salamanca (1994)
Educação / LDBEN (1996)
ANOS 2000
Estatuto do Idoso (2003)
Assistência Social / SUAS (2005)
Estatuto da Juventude (2013)
PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (2014)
As lutas sociais e a Legislação
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ANOS 2010-2020
Lei 13.935/19
FUNDEB
PNEE
BNCC
Formação Docente
37 O que são Políticas Públicas?
https://www.pstu.org.br/wp-content/uploads/2020/04/escolas_p%C3%BAblicas.jpg
Temas emergentes para as políticas públicas
40 educacionais brasileiras
Novo FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Lei n. 14.113 de 25/12/2020).
BNCC – Base Nacional Comum Curricular (Lei n.13.145 de 16/02/2017)
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Ed. Inclusiva
(Decreto 10.502 de 30/09/2020)
Base Nacional Comum – Formação de Professores (inicial)
(Resolução CNE n.2 de 10/11/2019).
Base Nacional Comum – Formação Continuada de Professores
(Resolução CNE n.1 de 27/10/2020).
Matriz Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar
Pandemia de COVID-19 e seus efeitos na educação
Fonte: http://www.mt.gov.br/-/4945275-comissao-discute-politicas-publicas-para-estudantes-com-transtornos-
de-aprendizagem
Importância e objetivos do FUNDEB
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Combater a desigualdade de recursos entre as redes
de ensino. E é muito importante, pois faz com que a
diferença entre a rede que mais investe por aluno e a
que menos investe caia consideravelmente.
De acordo com o Estudo Técnico 24/2017 da Câmara
dos Deputados, sem a política de fundo, a
desigualdade seria de 10.000%. Com as regras em
vigência até dezembro/2020, a distância é de 564%.
Oferecer segurança financeira aos municípios e
estados para expandirem seu número de matrículas e
orientar o cumprimento de suas responsabilidades
com a Educação.
https://portalamm.org.br/wp-content/uploads/novo-fundeb-750x440-1.jpg
Dessa maneira, municípios são incentivados a se
concentrarem na Educação Infantil e nos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, e os estados, nos Anos Finais
do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
Aplicação dos gastos do FUNDEB
42
Art. 2º Os sistemas de ensino disporão de 1 (um) ano, a partir da data de publicação desta Lei,
para tomar as providências necessárias ao cumprimento de suas disposições.
Fonte:
http://centraldeinteligenciaacademi
ca.blogspot.com
Controle Social do FUNDEB
46
Fonte: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com
48
Por que ter uma base nacional?
Muitos países que apresentem os melhores resultados educacionais
do mundo contam com um documento curricular nacional de referência
que enunciam o que os alunos devem aprender ao longo de suas
trajetórias escolares.
Os principais exemplos são Austrália, Chile, EUA, Portugal, Finlândia e
Singapura. A BNCC estava prevista na Constituição Federal, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN) e Plano Nacional de Educação (PNE).
A BNCC foi uma construção conjunta do MEC em parceria com
estados e municípios, e contando com mais de 12 milhões de
contribuições de educadores e especialistas nacionais e internacionais.
Fonte:
http://centraldeinteligenciaacademic
a.blogspot.com
49
A implementação da BNCC
Estruturação da governança – organização procedimentos para
implementação da BNCC.
Da implementação
Estudo das referências curriculares
(Re)elaboração curricular
Formação continuada gestores e docentes
Revisão dos Projetos Pedagógicos das Escolas
Materiais didáticos
Avaliação e acompanhamento da aprendizagem
De que qualidade estamos falando?
50
Fonte: http://centraldeinteligenciaacademica.blogspot.com
Política Nacional de Educação Especial
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na Perspectiva da Ed. Inclusiva
Dispõe sobre o atendimento educacional à pessoas com
deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
Pressupõe a inclusão total dos estudantes brasileiros em todos os
níveis e modalidades de educação (básica, superior, ensino técnico
e profissionalizante, EJA, educação indígena e quilombola).
Institui o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Fonte:
http://centraldeinteligenciaacademi
ca.blogspot.com
Para pensar...
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Desafios para a formação inicial e continuada
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Base Nacional Comum – Formação de Professores (inicial)
(Resolução CNE n.2 de 10/11/2019).
Base Nacional Comum – Formação Continuada de Professores
(Resolução CNE n.1 de 27/10/2020).
Trabalhar pela
Compor com demais
articulação da
profissionais na
Psicologia com os
constituição de
conhecimentos
políticas
construídos em
intersetoriais:
outras áreas na
educação, saúde e
implementação de
assistência
políticas públicas
59
LUTAR PELA INSERÇÃO
NACIONAL DO PSICÓLOGO
EDUCACIONAL E ESCOLAR
COMO MEMBRO DA EQUIPE
ESCOLAR
AMPLIAR A
PARTICIPAÇÃO EM LUTAR PELA
POLÍTICAS INSERÇÃO DA
PÚBLICAS PSICOLOGIA NO
EDUCACIONAIS ENSINO MÉDIO
LUTAR PELA MELHORIA
DA QUALIDADE DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
60
AMPLIAR A
ARTICULAÇÃO DAS
ENTIDADES DA
AMPLIAR A PSICOLOGIA QUE
PARTICIPAÇÃO ATUAM NO CAMPO
DE PSICÓLOGOS EDUCACIONAL
EM ENTIDADES
DE PSICOLOGIA
61
www.medicalizacao.org.br
www.facebook.com/forumsobremedicalizacao/
Para pensar
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Curso Psicologia
Universidade Paulista - UNIP
70
Instituto de Ciências Humanas
Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro
Prof. Dr. Rodnei Pereira