06 - Grécia Antiga

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HISTÓRIA GERAL

06

ANTIGUIDADE CLÁSSICA
GRÉCIA

PROF. MAX DANTAS


ANTIGUIDA  A antiguidade clássica ou ocidental é
DE representada pelas civilizações Grega
CLÁSSICA e Romana.
 Estas duas civilizações foram as que
atingiram um maior desenvolvimento
em suas estruturas sociais,
econômicas e políticas.
 Grécia foi palco do surgimento da
democracia e nos legou grande
herança cultural.
 Roma desenvolveu o direito que, até
os nossos dias, influencia a maioria
dos países ocidentais.
LOCALIZAÇÃO
E
GEOGRAFIA

 Localizada ao sul da Península Balcânica, nas ilhas do Mar Egeu e parte costeira da Ásia
Menor, expandiu-se até o sul da Península Itálica em sua expansão colonizadora.
 De relevo bastante acidentado (continental: montanhas, litoral: acidentes geográficos).

 A navegação se expõe como atividade natural à sobrevivência do povo grego.

 O isolamento de certas regiões levou a vários modelos de cidades-estado, que vão


compor a Grécia Antiga.
PERÍODOS DA HISTÓRIA DA GRÉCIA
PRÉ
HOMÉRIC
A

HELENÍSTI HOMÉRIC
CA A

CLÁSSICA ARCAICA
 A história grega começa a partir da
ilha de Creta, situada no Mar Egeu,
PRÉ-HOMÉRICA
poderosa ilha que controlava boa 2000-1200 a.C.
parte das rotas comerciais do
Mediterrâneo.
 Creta começou a ser ocupada por
povos que se incorporam aos nativos
da ilha, os PELASGOS, e fundaram
importantes povoados, como FESTO,
MÁLIA E CNOSSOS.
 A base econômica da sociedade
cretense era a agricultura e a
pecuária e, posteriormente,
voltaram-se para a navegação e para
o comércio marítimo, chegando a
dominar o comércio no
mediterrâneo.
 O poder era centralizado na figura PRÉ-
de um rei – MINOS – que
acumulava funções HOMÉRICA
administrativas, militares e
religiosas.
 A geografia favoreceu o comércio
marítimo e a política local era
controlado pela elite mercantil.
 Uma TALASSOCRACIA.
 Sociedade com poucas diferenças
sociais e a mulher tendo um
papel de destaque, com os
mesmos direitos que os homens.
 Com o processo de migrações de povos PRÉ-
indo-europeus, representados
primeiramente pelos aqueus, ocorre o HOMÉRICA
domínio de Creta, e a formação da cidade
de Micenas, dando origem à SOCIEDADE
CRETO-MICÊNICA.
 A invasão dos guerreiros dórios, que
dominaram a civilização creto-micênica,
provocou a dispersão entre os nativos, a
chamada Primeira Diáspora Grega.
 A invasão dórica contribuiu para a
decadência das cidades, do comércio e da
cultura em geral, levando a um período de
ruralização com o desaparecimento da
vida urbana que marcou a transição para
um novo período.
 A poesia de HOMERO nas obras A
HOMÉRICO ILÍADA (relata a Guerra de Tróia,
1200-800 a.C. expansão dos aqueus para a Ásia
Menor) e A ODISSEIA (relata o
retorno dos aqueus para a região
primordial grega) são as fontes que
ilustram esse período
 A sociedade grega se origina com a
formação das comunidades
gentílicas, chamadas de GENOS.
 Eram grupos familiares cuja
autoridade era exercida pelo PATER-
FAMÍLIAS, que acumulava funções:
militares, religiosas e de justiça.
 Viviam da agricultura e do
HOMÉRICO pastoreio.
 A produção autossuficiente e
coletiva organizada por meio de
uma rígida hierarquia familiar
consolida o poder do patriarca
enquanto autoridade política,
religiosa e militar.
 Na parte final desse período, as
comunidades gentílicas entram em
decadência devido a vários fatores
que vão contribuir para a
desagregação do modelo gentílico.
 A escassez de terras férteis e o
aumento da população vão colocar
os genos em conflitos uns com os
outros.
 Para suprir a demanda de terras e
A PÓLIS GREGA alimentos, acontece a união de
genos nas chamadas frátrias, que
são comunidades gentílicas
lideradas por um “basileu”.
 A união de vários genos deu
origem a uma frátria. Estas frátrias
se reuniram em tribos.
 Por sua vez, a união destas tribos
deu origem às cidades-estado, a
PÓLIS grega.
 Esse processo leva ao surgimento
de desigualdades sociais nas
comunidades
 Surgem os “EUPÁTRIDAS” (ficavam com as

SOCIEDADE melhores terras), os “GORGOIS” (agricultores


menos favorecidos) e um grupo de
marginalizados sem-terra denominado de
“THETAS”.
 Com a necessidade de buscar novas terras e
produtos, surge uma classe social de
comerciantes denominada de “DEMIURGOS”.
 A formação e crescimento da pólis vai atrair
grande quantidade de estrangeiros, os METECOS.
 Aumento da escravidão, transformando a Grécia
em modo de produção escravista
 A desigualdade social somada à crise agrícola
leva os gregos para a SEGUNDA DIÁSPORA
GREGA com a ocupação de amplas regiões da
Península Itálica (Magna Grécia).
 A polis grega surge como ARCAICA
estrutura sócio-política
determinante da organização 800-500 a.C.
grega.
A desagregação das
comunidades gentílicas e
familiares leva à formação de
estados independentes e
autônomos, nascendo, assim, a
polis.
 Dentre as várias polis que
surgiram nesse período,
destacam-se ESPARTA E ATENAS.
 Localizada na Península do
Peloponeso e na Planície da ESPARTA
Lacônia, fora fundada pelos
dórios em meados do século
IX a.C.
 As necessidades de
sobrevivência e a busca de
terras férteis conduziram os
espartanos para um
comportamento militarista e
aristocrático determinado por
suas elites agrárias, os
esparciatas.
 Essas terras conquistadas
foram transmitidas de forma
hereditária por herança, mas
ESPARTA
não eram propriedades
privadas, pois pertenciam ao
estado.
 O indivíduo, em Esparta, VIVIA
PARA SERVIR ao estado e
manter o STATUS QUO, ou
seja, os cidadãos deviam viver
para o estado, guerrear o
inimigo e aumentar a prole
para fortalecer o exército.
 Os ESPARCIATAS dominavam os
habitantes da periferia, SOCIEDADE
trabalhadores livres e sem direitos
políticos, os PERIECOS.
 Os antigos habitantes da Lacônia
junto dos prisioneiros de guerra
representavam a base social
espartana denominada de HILOTAS.
 Eram servos do Estado presos a
terras sem qualquer direito de
participação na vida pública, eram
cedidos nas terras e nas casas dos
espartanos.
 Constituíam a maioria da
população e revoltavam-se com
frequência.
 A organização política espartana deriva
POLÍTICA das leis do célebre legislador Licurgo.
 Ele foi o criador do regime espartano de
privilégios aos soldados-cidadãos.
 DIARQUIA, fiscalizada pela GERÚSIA
(Conselho de Anciãos), um grupo de 28
anciãos (gerontes) com mais de 60 anos
e com poder vitalício.
 Outro órgão importante era o EFORATO,
cinco Éforos, eleitos anualmente pela
Apela (Assembleia Popular) para
fiscalizar a Gerúsia e os reis, zelar pela
educação e convocar tropas.
 A APELA era a assembleia formada por
cidadãos espartanos com 30 anos ou
mais e votava nas propostas da
GERÚSIA.
 Como uma sociedade militarista, sua
educação era voltada para o exército. EDUCAÇÃO
 Aos sete anos, a criança esparciata era
entregue ao Estado.
 Aos 16 anos, o jovem espartano passava por
uma série de rituais e provas, sendo a
KRYPTEIA a mais terrível de todas.
 Armado com punhal e pouca comida, o
jovem espartano ficava certo tempo em
campo aberto, onde descansava e se
abrigava durante o dia e a noite matava
quantos hilotas conseguisse.
 Além de parte da formação do jovem
espartano, a krypteia tinha a função de
controlar a população de hilotas, que era
muito maior que a de espartanos.
 Aos 20 anos após se
submeter ao teste da
EDUCAÇÃO
Krypteia estavam aptos a
entrar no exército
 Aos trinta anos, o esparciata
tornava-se cidadão e podia
participar da Apela.
 Aos sessenta anos, eram
dispensados do exército
para poder compor a
Gerúsia.
 As mulheres espartanas tinham uma
maior autonomia em relação às
A MULHER
mulheres de Atenas. ESPARTANA
 Reforçando o seu caráter militar, os
espartanos acreditavam que a mulher
deveria ser fisicamente preparada
para que pudesse dar origem a
indivíduos aptos para compor o
exército daquela cidade.
 Por isso, era comum que essas
mulheres se dedicassem à disputa de
jogos e outros tipos de atividade
esportiva.
 Além disso, podiam controlar as
finanças domésticas e participar das
reuniões públicas ligadas à vida
política espartana.
 A atuação da mulher era reduzida.
A MULHER
 Educada para ser dócil e reservada ao
mundo doméstico, as mulheres ATENIENSE
atenienses eram subjugadas pelo pai até
ele escolher qual homem poderia com
ela se casar.
 Após o matrimônio, a subserviência
feminina era destinada ao marido.
 Passavam a maior parte do tempo em
uma parte da casa, o GINECEU.
 Mesmo após as reformas políticas, as
mulheres não participavam das questões
políticas por serem consideradas inaptas
para esse tipo de tarefa.
 Localizada na acidentada região da Ática, surgiu da
ATENAS união de vários povos liderados pelos Jônios.
 A principal atividade econômica ateniense era o
comércio marítimo (a partir do Porto de Pireu).
 Organizada, primeiramente, através de uma
monarquia liderada por um basileu (herança ainda
da organização gentílica).
 Esse modelo desaparece quando os eupátridas
tomam o poder (aristocracia rural) e governam a
partir de uma oligarquia representada por um
poder supremo, o Arcontado, supervisionado por
um conselho de eupátridas denominado de
Areópago que era o conselho dos anciões e que
detinha o verdadeiro poder;
 Por último, a ECLÉSIA ou assembleia popular, que,
nesse período, tinha uma participação limitada.
POLÍTICA e  A expansão territorial continua em busca de
novas terras e mercados e a classe dos

SOCIEDADE DEMIURGOS, começa a rivalizar com os


EUPÁTRIDAS.
 Na Atenas daquele tempo, só a minoria
tinha acesso ao poder e podia ocupar
cargos públicos.
EUPÁTRIDAS  Os artesãos, comerciantes e soldados
exigiam participação política; os pequenos
GORGÓIS proprietários, GORGOIS, exigiam a
redistribuição das terras e o fim da
DEMIURGOS escravidão por dívidas e os THETAS, vão
aderir às pressões para mudanças sócio-
THETAS políticas.
 METECOS, estrangeiros, que devido ao
METECOS crescimento da pólis vai ser um grupo cada
vez mais numeroso em Atenas e igualmente
marginalizados
ESCRAVOS
 ESCRAVOS, oriundos de guerras ou
devedores, aumenta consideravelmente em
meio a crise política.
 Sendo assim, os demiurgos formaram
POLÍTICA o PARTIDO PARALIANO, pois tinham
recursos financeiros, mas eram
excluídos da vida pública.
 A eles, uniram-se os thetas e os
gorgois do PARTIDO DIACRIANO, que,
além da participação política, exigiam
uma melhor distribuição da riqueza.
 Devido às pressões desses grupos
sociais, os grupos conservadores à
aristocracia se veem obrigados a
fazer reformas políticas para
acalmar o conjunto da população de
Atenas.
As mudanças iniciam com o legislador DRÁCON (621 a.C.),
representante dos eupátridas.
CÓDIGO DRACONIANO: Primeiro código de leis escritas
em Atenas.
Com severas leis (pena de morte, escravidão por dívidas)
para a manutenção do poder oligárquico.
Drácon foi substituído, por pressão dos demiurgos, por
Sólon (594 a.C.).

SÓLON propiciou a ascensão dos demiurgos com uma


nova classificação social, a CENSITÁRIA.
Revogou a escravidão por dívidas e criou condições para
que as classes inferiores participassem da vida política.
Regime: Plutocracia ou timocracia.
Criou, também, as principais instituições políticas de
ATENAS: BULÉ, conselho composto por 400 membros,
encarregado de criar as leis, e a ECLÉSIA, assembleia
popular cuja função era votar as leis.
 As mudanças promovidas por Sólon não

POLÍTICA foram suficientes para agradar o conjunto da


população de Atenas.
 Assume então o poder Pisístrato (561a.C.-
527a.C.), dando inicio à tirania, caracterizada
pela concentração de poder no governante.
 Apelou às massas fazendo a reforma agrária,
promoveu um significativo aumento na
construção de obras públicas, como portos,
canais e bibliotecas.
 Concedeu empréstimos aos pequenos
agricultores e incentivou amplamente o
comércio e as manufaturas atenienses,
gerando um grande crescimento na economia
urbana.
 Com a morte de Psístrato, o poder
POLÍTICA passou aos seus filhos HIPARCO E
HÍPIAS.
 Os dois fizeram um governo moderado
até 514 a.C., quando um aristocrata
matou Hiparco por motivos pessoais.
 Hípias interpretou o crime como
contestação política e passou a
perseguir a aristocracia ateniense, que
reagiu e o expulsou em 510 a.C.
 Depois de um período de instabilidade,
ISÁGORAS, um aristocrata, começa a
restaurar os privilégios da aristocracia,
mas encontra forte resistência popular
e, sob o comando de CLÍSTENES (508
a.C.), a tirania chega ao fim.
 Antes dele, Atenas estava dividida em quatro
CLÍSTENES tribos controladas
aristocráticas.
pelas famílias

 Ampliou para 10 o número de tribos e


organizou-as de modo que cada uma delas
fosse formada por pessoas de diferentes
condições sociais e lugares (litoral, montanha,
planície).
 “Com a criação de tribos territoriais e não
mais baseado em laços de parentesco,
Clístenes enfraquece o poder da aristocracia
e aumenta a do povo comum, chamado
pelos gregos de DEMOS. Daí a expressão
DEMOCRACIA – governo de todos.”
 Além disso, aumentou o número de membros
da BULÉ de 400 para 500 e introduziu o
sorteio para o preenchimento de cargos.
 ECLÉSIA -Assembleia popular que votava leis
POLÍTICA escolhia magistrados, decidia em que gastar
as verbas públicas. Dela, faziam parte todos
os cidadãos de Atenas.
 BULÉ – Conselho dos 500, formado por 500
cidadãos escolhidos por sorteio anualmente.
Sua função era apresentar projetos que
seriam votados pela ECLÉSIA.
 Os projetos aprovados eram colocados em
prática pelos ESTRATEGOS, que exerciam o
poder executivo; eram em número de 10,
eleitos pela assembleia para o mandato de
um ano.
 E a HELIAIA, que era o tribunal de justiça
popular composto por 6000 juízes escolhidos
por sorteio, com mandato de um ano.
 Aqueles cidadãos que eram
POLÍTICA considerados uma ameaça ao
Estado e à democracia eram
exilados por dez anos por meio da
pena do “OSTRACISMO”.
 A democracia grega era DIRETA e
ABERTA a todos os cidadãos; o
cidadão compareceria na ÁGORA
(praça pública) para discutir e votar:
erguendo o braço para dizer sim, ou
mantendo junto ao corpo para dizer
não.
O MODELO INICIADO POR
CLÍSTENES ATINGIRÁ SEU APOGEU
COM PÉRICLES DURANTE O
PERÍODO CLÁSSICO.
ESPARTA ATENAS
LOCALIZAÇÃO PLANALTO DA LACÔNIA PLANÍCIE DA ÁTICA

SOCIEDADE ESPARCIATAS, PERIECOS E CIDADÃOS, METECOS E


HILOTAS ESCRAVOS

ECONOMIA AGRO-PASTORIL COMÉRCIO MARÍTIMO

POLÍTICA OLIGARQUIA MONARQUIA, OLIGARQUIA,


TIRANIA E DEMOCRACIA

LEGISLADOR LICURGO DRÁCON, SÓLON, CLÍSTENES

INSTITUIÇÕES DIARQUIA, EFORATO, BULÉ, ECLÉSIA, HELIEU


GERÚSIA E APELA

LEGADO EDUCAÇÃO DEMOCRACIA

MULHER EDUCADA, DESTAQUE, LIVRE SEM DIREITO, PROPRIEDADE


DEMOCRACI  Aparentemente, podemos
concluir que Clístenes foi o
A reformador capaz de estabilizar o
regime democrático ateniense.
 Alem disso, ficamos com a ligeira
impressão de que a igualdade
entre os cidadãos de Atenas fora
realmente alcançada.
 Porém, o conceito de cidadania
dos atenienses não englobava,
de fato, a maioria da população.
DEMOCRACI  Somente os homens livres, de
pai e mãe ateniense, maiores de
A 21 anos e nascidos na cidade
eram considerados cidadãos.
 As mulheres, escravos e
estrangeiros não desfrutavam de
nenhum tipo de participação
política.
 Dessa forma, a democracia
ateniense era excludente, na
medida que somente um décimo
da população participava do
mundo político ateniense.
 "Sob todos os aspectos, a democracia grega
NA PRÁTICA colocava o poder diretamente nas mãos dos
cidadãos, de uma maneira que nós, que vivemos
em democracias modernas, temos até
dificuldade de imaginar"
 Mas, se todos podiam votar, nem todos podiam
ser votados.
 Só podiam ser escolhidos para todos os cargos os
mais ricos, em geral donos de terras, chamados
PENTACOSIOMEDIMNOS, seguidos pelos
cavaleiros, HIPPEIS e pelos ZEUGITAS
(comparáveis a uma "classe média").
 "Temia-se que os tethes, por serem muito
pobres, viessem a aceitar subornos“.
GRÉCIA
CLÁSSICA – 500 - +- 400 a.C.

Período das Tem início


hegemonias e Também
imperialismos do com as
Atenas x conhecido
mundo grego GUERRAS
Esparta x como
devido à luta MÉDICAS OU
constante entre as Tebas. SÉCULO DE
GRECO-
cidades pelo PÉRICLES.
domínio político. PÉRSICAS.
 Período histórico compreendido O SÉCULO DE OURO
entre o Cerco de Samos, em 439 ATENIENSE
a.C., e a derrota dos gregos na O SÉCULO DE PÉRICLES
Batalha de Queroneia, frente ao
exército macedônio de Filipe II, em
338 a.C.
 Péricles foi um político e orador
ateniense que soube rodear-se das
personalidades mais destacadas da
época, homens que sobressaíam na
política, filosofia, arquitetura,
escultura, história, literatura e
estratégia.
 Criou um tribunal popular composto O SÉCULO DE
por 6 mil cidadãos para julgar toda a
PÉRICLES
espécie de situação
 Instituiu a remuneração para os
ocupantes de cargos públicos
(MISTOFORIA), o que permitia aos mais
pobres deixarem o trabalho por um
tempo para participar da política.
 Promoveu amplas reformas públicas,
fomentou as artes e as letras e deu a
Atenas um esplendor que não se
voltaria a repetir ao longo da História.
 Realizou também grandes obras
públicas e melhorou a qualidade de vida
dos cidadãos.
 O objetivo principal de Péricles era O SÉCULO DE
que a democracia servisse para o PÉRICLES
benefício do maior número
possível de atenienses, tendo
como princípio a igualdade.
 Ele não defendia a participação
política só para os mais ricos,
como era muito comum entre os
governantes da época.
 Outro ideal, defendido por
Péricles, era a meritocracia.
 Para ele, na vida pública, os
méritos não deveriam vir do
nascimento ou da riqueza, mas
sim, das competências e dos
talentos.
 Conflito entre o mundo grego, em
GUERRAS GRECO-
expansão, e o mundo “bárbaro”
PÉRSICAS Persa, em constante avanço ocidental
após a conquista do Oriente Médio
por Dário I.
 Também chamadas de GUERRAS
MÉDICAS, foi o conflito gerado pelo
expansionismo Persa que dominou a
cidade de Mileto, BATALHA NAVAL
DE LADE, na Ásia Menor, e desejava
realizar uma expansão ainda maior.
 Disputa pelo controle marítimo
comercial do mar Egeu e,
consequentemente, do
Mediterrâneo
GUERRAS GRECO-PÉRSICAS

Esbarrados na defesa grega na BATALHA


DE MARATONA - 490 a.C. Vitória grega
sob a liderança de Milcíades.

BATALHA DE TERMÓPILAS (480 a.C. –


479 a.C.): nova invasão persa liderada por
Xerxes, agora pelo norte da Península
Balcânica, que derrota os espartanos
liderados pelo mítico Leônidas
GUERRAS GRECO-PÉRSICAS
BATALHA DE SALAMINA (480 a.C.):
Vencidos os espartanos, os persas
seguem para Atenas, mas são derrotados
no mar pelos atenienses liderados por
Temístocles.
BATALHA DA PLATÉIA (479 a.C.): Os
gregos vencem liderados por
Pausânias. Os Persas são
definitivamente derrotados
 Fim das Guerras Médicas,
LIGA DE DELOS apogeu da Grécia e declínio
do império Persa.
 Mas, ainda sim, apresentavam
uma “possível” ameaça ao
comércio grego.
 Então, sob a tutela de Atenas
é criada a LIGA DE DELOS OU
CONFEDERAÇÃO DE DELOS.
 Liga antipersa, onde as
cidades pagavam tributos para
obter proteção.
 Em 448 a.C., é assinado o Tratado de
LIGA DE DELOS Susa, em 448 a.C., também conhecido
como Paz de Kallias, em que os persas
reconhecem o domínio grego na Ásia
Menor e prometem não atacar mais o
território grego.
 Atenas alcança a hegemonia do
comércio e o império Persa entra em
decadência
 Com base na sua força político-militar,
Atenas induziu outras cidades a lhes
pagar impostos e passou a usar os
recursos provenientes da liga em
benefício próprio.
 Sob a liderança de PÉRICLES,
LIGA DO
Atenas passa por uma série de
PELOPONESO reformas políticas e urbanas,
fortalecendo a liderança ateniense.
 Esparta reagiu a esse imperialismo
e aliada a outras cidades, como
TEBAS E CORINTO, forma a LIGA
DO PELOPONESO; a rivalidade
entre Atenas e Esparta evoluiu para
a guerra.
 A causa principal desse conflito foi
o Imperialismo Ateniense e o
temor das cidades oligárquicas na
imposição da democracia, bem
como seu domínio econômico.
 Contrariada com a hegemonia GUERRAS DO
ateniense, Esparta convoca a Liga do
Peloponeso, que vence Atenas em 421
PELOPONESO
a.C. com a assinatura da Paz de Nícias, 434 a 404 a.C.
que prevê uma trégua de 50 anos entre
Atenas e Esparta.
 Essa trégua foi desrespeitada por
Atenas que tentou tomar Siracusa,
aliada de Corinto, que leva a mais um
conflito contra Esparta que, sob a
liderança de Lisandro, derrota os
atenienses definitivamente na batalha
de Egos Pótamos, em 405 a.C.
 Tal como Atenas, Esparta adotou uma
política imperialista, impondo uma
dominação opressora oligárquica
conhecida como GOVERNO DOS 30
TIRANOS.
 Atenas, aliada a Tebas – LIGA BEOCIA –,
GUERRAS DO
ataca Esparta que é derrotada na Batalha
de Leutras, em 371 a.C. PELOPONESO
 Nessa nova fase imperialista, Tebas
ajudou os Messênios a se libertarem do
domínio de Esparta e passou a controlar
outras regiões da Grécia.
 Ao organizar a marinha de guerra, atraiu a
oposição de Atenas, que vai se aliar a
Esparta para derrotar os Tebanos na
Batalha de Mantineia.
 Essa sucessão de conflitos enfraquece a
Grécia e a torna frágil e suscetível à
invasão e vitória dos macedônicos na
BATALHA DE QUERONEIA, EM 338 a.C.
 A crise das cidades-estado torna a Grécia GRÉCIA
vulnerável aos ataques externos. HELENÍSTICA
Séc. IV a.C.
 O Império Macedônio, liderado por FELIPE II,
conquista a Grécia em 338 a.C. na BATALHA DE
QUERONÉIA, anexando-a ao seu Império.
 Após a morte de Felipe II, ALEXANDRE, O
GRANDE, seu filho, levou os macedônios à
conquista da Pérsia, do Egito, e do Oriente
Próximo, chegando até a Índia.
 Foi um político habilidoso que respeitou
tradições e religiões dos povos conquistados,
admitiu jovens persas no seu exército,
estimulou o casamento de seus soldados com
mulheres orientais, além de incentivar o
máximo as trocas culturais entre os diferentes
povos de seu império, o IMPÉRIO UNIVERSAL.
 Morre em 323 a.C., aos 33 anos de
GRÉCIA idade, na Babilônia, deixando um
HELENÍSTICA dos mais vastos impérios já
criados.
 Com a sua morte, o Império
Macedônio é dividido entre seus
quatro generais:
 EGITO – PTOLOMEU
 PÉRSIA – SELEUCO
 GRÉCIA E MACEDÔNIA –
CASSANDRO
 ÁSIA MENOR E TRÁCIA – LISÍMACO
 A grande consequência da expansão
da Macedônia reside na
perpetuação da cultura grega e na
sua miscigenação com as culturas
orientais. O HELENISMO.
 Da união da cultura grega com as culturas
da Ásia Menor, Eurásia, Ásia Central, Síria,
África do Norte, Fenícia, Mesopotâmia,
HELENISMO
Índia e Irã...
 nasceu a Civilização Helenística, que obteve
grande destaque artístico, filosófico,
religioso, econômico e científico.
 Caracterizou-se pela difusão da Civilização
Grega numa vasta área que se estendia do
mar Mediterrâneo Oriental à Ásia Central.
 Seu centro deslocou-se da Grécia e do Egeu
para o oriente médio, para novos polos que
vão irradiar a cultura helênica.
 Alexandria foi a mais famosa, com uma
numerosa população, indústria artesanal,
museu e a famosa biblioteca de Alexandria,
com cerca de 700 mil volumes
 ARISTARCO DE SAMOS, astrônomo grego
CIÊNCIA que lançou a hipótese de que a terra gira em
HELENÍSTICA torno do sol;
 EUCLIDES, que desenvolveu a geometria e
fundou a primeira escola de matemática de
Alexandria;
 ARQUIMEDES, em que suas contribuições
foram fundamentais para o
desenvolvimento da geometria, da
aritmética e da física.
 A ele são atribuídas importantes invenções,
como o parafuso e a roda dentada. Sua
descoberta mais conhecida é a lei sobre a
perda de peso que os corpos sofrem ao
serem submersos na água.
 ERASTÓSTENES calculou a medida de
circunferência da terra.
FILOSOFIA  ESTOICISMO (virtude) de
HELENÍSTICA Zenão, que prega a
serenidade e o
autodomínio.
 CEPTICISMO, criado por
Pirro, prega a dúvida
constante.
 EPICURISMO, de Epicuro,
afirmava que a felicidade
consistia na busca do
prazer.
HELENISMO
 É o conjunto de relatos por meio dos quais os
gregos buscavam explicar a origem do
MITOLOGI
mundo, dos seres humanos e dos fenômenos A
da natureza.
 No mundo grego, o culto público é parte
integrante do funcionamento da cidade; cada
cidade cultuava seus deuses protetores.
 Alguns deuses eram homenageados em
determinadas regiões, enquanto outros
recebiam culto em toda a Hélade e tinham
grandes e famosos santuários.
 Os mais conhecidos estavam em Delos,
Olímpia e DELFOS.
 Os deuses eram cultuados nas casas e em
cerimônias públicas, com orações, sacrifícios
e oferendas ou libações. No templo, os
sacrifícios podiam ser de animais.
 A religião estava presente no cotidiano

MITOLOGIA e todo momento da vida era motivo


para rituais. Nascimento, funeral,
casamento, homenagem aos mortos,
festas, procissões, jogos (como os
olímpicos) eram oportunidades para
celebrações religiosas.
 Por isso, dizem que a religião dos
antigos gregos é uma religião cívica.
 As cerimônias religiosas eram
importantes porque reuniam pessoas de
todas as cidades do mundo grego que
peregrinavam até os santuários mais
famosos.
 Dessa forma, preservava-se a cultura,
além de incentivar o teatro, a música e a
arte nos concursos organizados nas
festas.
OLIMPIADAS
 Eram uma homenagem a Zeus; assim, tinham um
significado essencialmente religioso.
 Atletas de toda a Grécia treinavam para os jogos
que ocorriam a cada quatro anos.
 Quando se aproximava a data de sua realização, a
guerra era interrompida em todo o mundo
grego.
 Os habitantes de todas as cidades podiam viajar
livremente, pois estavam sob a proteção de Zeus.
 Somente os homens participavam dos jogos
olímpicos; as mulheres não podiam nem assistir
aos jogos.
 Destaque para a tragédia e a comédia.

TEATRO  As apresentações eram realizadas apenas por


homens e com o rosto coberto.
 As peças teatrais gregas, muitas até hoje
representadas nos teatros contemporâneos ou
publicadas em livros, abordavam temas como a
vida e a morte, as relações de poder, o
sofrimento, o amor, a traição
 SÓFOCLES, autor de Édipo, Electra e Antígona;
 ÉSQUILO, autor de Os Persas, Sete Contra
Tebas e Prometeu Acorrentado;
 ARISTÓFANES, autor de As Vespas, As Nuvens
e As rãs.
 EURÍPEDES, autor de Medéia, As Troianas e As
Bacantes
 HERÓDOTO, considerado o primeiro
HISTÓRIA historiador pela sua narrativa sobre as
guerras médicas, antes de escrever seus
estudos, procurava conhecer os costumes
dos povos que descrevia. Para ele, os
acontecimentos eram resultado da vontade
dos deuses.
 TUCÍDEDES narrou a Guerra do Peloponeso.
Para ele, os fatos eram causados não pelos
deuses, mas pelos interesses políticos. Ele é
o precursor da História como ciência, pois
tinha um olhar mais objetivo do que
Heródoto.
 HOMERO, na poesia, com suas obras Ilíada e
Odisseia.
 HESÍODO, que escreveu O trabalho e os
Dias.
FILOSOFIA
 Filosofia quer dizer “amigo da sabedoria”.
 É o método utilizado para observar o mundo e refletir sobre ele,
buscando explicações racionais e lógicas.
 Filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles e outros eram pessoas que
se dedicavam a esse método e arte.
ARTE E
ARQUITETURA
 A arquitetura ficou imortalizada com a
construção do PARTHENON por Ictínio e
Clicatres.
 Os principais estilos arquitetônicos gregos estão
simbolizados pelas diferentes formas de
colunas:
 DÓRICO: mais antigo simples.
 JÔNICO: leve e flexível.
 CORINTO: mais recente complexo e rebuscado.

 PINTURA - A pintura em cerâmica era muito


valorizada pelos gregos antigos.
 Os vasos gregos eram conhecidos pela sua
beleza. São importantes fontes de estudo da
história grega, pois reproduzem cenas do
cotidiano, como esporte, trabalho, etc.

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