Equipamentos Caldeiras1
Equipamentos Caldeiras1
Equipamentos Caldeiras1
– Desvantagens:
– Alto custo de energia elétrica
– Produção de vapor limitada – caldeiras de pequeno porte.
Ar Atmosférico
Combustível
Gases de Combustão
+
Diferença de pressão entre a Fornalha e a Chaminé D
e
- 20..............- 25..............-30...............-35................-40......-50...mm H20 n
s
I
d
Tiragem Natural a
d
Sem Ventilador Induzido ; É produzida pela e
diferença de densidade entre os gases quentes e o
ar frio -
Gases quentes
Forçado
Pressão Positiva
Porque não se usa para carvão?
Não é Usual
induzido
Pressão Negativa
Forçado
induzido
- 15 mm H2O
Zona de _ _ _ _ _ _ _ _ _
Forçado
combustível induzido
caldeira
Zona de _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Qual a finalidade do
Qual a quantidade necessária
Ar de combustão?
para queima?
O que é queima
estequiométrica e
Excesso de ar?
Como medimos
a vazão de Ar?
Baixo
Alto
Excesso de AR
Nulo
CO
vapor Induzido
S
A
H
Forçado
Regenerativo
condensado
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
Fluxo de Ar e Gases
Pré Aquecedor de AR
• TUBULARES:
Constituídos de um feixe tubular, fixado em espelho e inserido em um invólucro
metálico integrante da caldeira. Os gases circulam pelo interior dos tubos e os
gases por fora .
• REGENERATIVOS:
Constituídos de um motor que gira a baixa rotação, girando um rotor
inteiramente metálico contendo um material de enchimento que são cestas
inseridas de uma malha metálica que atuam como transportador de calor. Em
cada giro completo o conjunto recebe calor dos gases quentes e cede calor ao
ar frio.
Ar Primário Frio
Este fluido é responsável pelo controle de temperatura da mistura carvão
pulverizado + ar, está fração de ar primário não passa pelo Pré Aquecedor Ar
Regenerativo. O controle de temperatura é feito pelo atemperamento do Ar
Primário Frio inserido no Ar Primário Quente com “set point” em torno de 80 º C
para a mistura carvão pulverizado + ar.
Alguma dúvida?
Pergunte...
• Nesta região é que estão os tubos da parede d’água, expostos a altas taxas
de troca de calor (zona de radiação).
• A disposição dos queimadores deve ser projetada de tal forma que evite a
incidência de chamas sobre os tubos mesmo em cargas elevadas,
proporcionando uma boa distribuição das chamas e gases resultantes da
queima.
– Umidade livre (ou externa) que é determinada pela perda de peso sofrida pela
amostra até que a mesma adquira um estado de equilíbrio higroscópico com a
atmosfera ambiente. Está presente entre as partículas de carvão
Fouling e Corrosão:
MCl, PbCl2, ZnCl2, CaCl2
M= Na, K
• Material Volátil:
São determinadas pela perda de peso resultante da eliminação das
matérias voláteis do carvão, em condições estabelecidas, e segundo um
critério bem determinado.
Quanto maior o teor de matérias voláteis, menor o grau de
carbonificação de um carvão. Para processos de coqueificação os teores
de matérias voláteis ficam em torno de 10 a 25 % são propícios, pois
nessa faixa o desprendimento de voláteis dos carvões, na fase plástica,
favorece o inchamento e a dilatação, importantes para obtenção do
coque. Para combustão o percentual de voláteis desejável deve estar em
valores médios entre 22 a 35%.
C + O2 CO2
2H2 + O2 2H2O
S + O2 SO2
Armazenamento:
• Pátio
O carvão pode ser armazenado em pátios com pilhas cobertas ou
abertas. Uma boa prática em uma usina termelétrica é ter pilha
coberta com autonomia considerável de 30 a 60 dias.
• Bases da Pilha
A base das pilhas “colchão” de carvão deverá ter uma espessura
mínima de 30 cm.
O Carvão utilizado para formação do colchão deverá ter volatilidade
menor que o carvão de processo por questões de segurança
operacionais e ambientais .
• Caso um silo permaneça parado por muito tempo, com carvão no seu
interior, pode entrar em combustão. Resultante da reação exotérmica
(reação com liberação de calor) de oxidação do enxofre pirítico
presente no carvão.
Alimentadores de carvão:
Tipos:
• Classificador Estático – Regulagem manual no campo
O que é HGI?
Queimadores de Óleo
• São acessórios destinados a introduzir continuamente o óleo e o ar dentro
da fornalha, mantendo a combustão dentro de parâmetros necessários.
• O queimador é composto de damper de ar e lança de óleo.
• Os dampers de ar regulam a quantidade de ar para as lanças de óleo
dando forma à chama, proporcionando a queima completa e impedindo a
incidência da mesma nos refratários, tubos e suportes.
• Corpo Principal
• Tubo Interno
• Tubo externo
• Bico
• Pastilha
• Luva
• Guia
Principais Poluentes:
• CO – Controle de Excesso de Ar
Os queimadores de baixo teor de NOx são projetados para controlar a mistura de ar e combustível
com o intuito de gerar chamas mais largas e heterogêneas, reduzindo assim a temperatura de
combustão e gerando menos NOx no processo. Sua estrutura também reduz o teor de oxigênio
na parte mais quente da chama aumentando assim a eficiência de combustão.
Em conjunto com o queimador são utilizados sistemas de injeção de ar adicional (Over-Fire-Air)
acima do queimador com o propósito de concluir a queima de combustíveis não-queimados e
reduzir o NOx no gás.
• Precipitador Eletrostático
• Filtros de Mangas
Filtro de
Caldeira Eco/PAH FGD Chaminé
Manga
CaSO4/SO3(5,2t/
Bottom Ash Fly Ash Grit + Res. SDA h) + Fly Ash
(7,9t/h)
Cinzas
(16,5t/h)
Água de
Caldeira
Combustível
Vapor
Turbina
Água de
Caldeira
combustível
caldeira
• Gases dissolvidos:
- Oxigênio,
- Gás carbônico,
- Gás sulfídrico,
- Óxidos de enxofre,
• Sólidos em suspensão.
• Crescimento biológico.
Objetivos:
*Dietil hidroxilamina tem sido usado desde 1981 para tratamento de água de caldeiras ref. Manfred G. Noak
et all, april, 1989.
1. Íons
Remoção de íons através de Troca Iônica e Osmose Reversa.
Itens de controle:
• Condutividade < 0,3 mho/cm
• Sílica < 20 ppb SiO2
Por esta reação , seriam necessários 1,24 ppm de DEHA para reagir com 1 ppm de oxigênio.
3. Oxigênio
Itens de controle:
– DEHA(residual) >100ppb
– Oxigênio Dissolvido 7 ppb
– Exigências de fornecedores:
• Literatura para caldeiras* 6 a 7 ppb O2
* Tratamento de água de refrigeração e caldeiras – Evandro Dantas
4. Água de Caldeira
– Itens de controle :
• pH 8,8 a 9,6
• Condutividade <60 mho/cm
• Sílica 1ppm SiO2
• Fosfato 2 a 5 ppm
5. Vapor
Aminas voláteis neutralizantes com coeficientes de
evaporação diferentes.
– Itens de controle
• pH 8,5 a 9
• Sílica 20 ppb SiO2
• Amônia < 0,4 ppm NH3
• Fundo
Tem a função de reduzir a quantidade de sólidos e sais que se
depositam. Recomenda-se realizar a purga de fundo com a caldeira
operando em baixa carga ou fora de operação, a fim de se evitar
problemas na circulação da água
• Forçada - Na circulação forçada o fluxo é obtido por meio de uma bomba e é aplicada
a caldeiras que operam em condições críticas ou subcríticas, onde a pequena diferença
de densidade entre a água líquida e o vapor saturado torna impraticável a circulação
natural. A circulação forçada é utilizada em caldeiras que operam á pressões maiores
que 140 kgf/cm².
• Mista
Excesso de ar – Quanto maior for o excesso de ar, maior será a temperatura do
vapor nos superaquecedores de convecção, pois o excesso de ar reduz o calor e
aumenta a velocidade dos gases na fornalha. Isto diminui a vaporização e
conseqüentemente aumenta o calor disponível por unidade de massa de vapor no
superaquecedor de convecção. Nos superaquecedores de radiação, há diminuição
na temperatura do vapor devido à menor temperatura da chama provocada pelo
excesso de ar.
Temperatura da água de alimentação – O aumento da temperatura da água de
alimentação diminui o grau de superaquecimento porque o combustível diminuirá,
diminuindo o tamanho da chama e a vazão de vapor.
O controle da temperatura do vapor pode ser feito pelo lado dos gases ou pelo lado do vapor.
O controle pelo lado dos gases pode ser feito através de posição dos maçaricos ou pela recirculação ou desvio
dos gases.
Pelo lado do vapor o controle de temperatura pode ser feito através de injeção de água. Pode ser feito com água
de alimentação ou com vapor saturado condensado. Pode ainda ser feito entre estágios do superaquecedor ou
na saída de vapor da caldeira.
A utilização de vapor saturado condensado tem a vantagem de não adicionar contaminantes ao vapor (sílica) e a
utilização do controle entre estágios do superaquecedor traz a vantagem de evitar o arraste de água em razão da
necessidade da passagem do vapor pelo segundo estágio.
O equipamento utilizado para controle de temperatura neste caso é chamado de desuperaquecedor ou
atemperador
Os dispositivos de controle objetivam manter o queimador sob condições ideais de operação,
regulando pressão e vazão do combustível e do ar de combustão.
Quando o sistema opera com varias caldeiras por pressão é possível estabelecer qual caldeira
ira responder mais rapidamente a uma variação na pressão.
As caldeiras de queima mista normalmente têm um arranjo que permite a queima prioritária
de um dos combustíveis.
Cinzas
As cinzas são formadas pelos resíduos inorgânicos deixados na queima completa
do combustível. Os seguintes óxidos componentes das cinzas: SiO2, Al2O3
Fe2O3, CaO, MgO, Na2O, K2O, TiO2, SO3, P2O6
Estes instrumentos medem a opacidade dos gases que saem pela chaminé e
funcionam da seguinte forma:
Um feixe de luz cruza os gases da chaminé e é detectado do outro lado por um
sensor. A corrente gerada no detector é proporcional a luz visível transmitida
através dos gases. Estes aparelhos devem ser protegidos contra a deposição de
partículas e da condensação de gases ácidos através de ar de limpeza injetado
continuamente nos dutos da instalação da fonte e do sensor .
Combustão do Carvão
A utilização de carvão mineral como energético em caldeiras apresenta uma série de problemas devido ao
seu alto teor de cinza.
Os principais são:
Partículas em suspensão nos gases emitidos pela chaminé (material particulado)
Abrasividade do carvão e suas cinzas
Combustão de Óleo
A queima de óleo requer cuidados e equipamentos adequados para tal. Os principais requisitos
operacionais são:
Queimadores limpos e atomização adequada - o conjunto lança, bico e pastilha deve estar devidamente
limpo e a pressão de atomização devidamente ajustada para que se tenha um perfeito desempenho do
queimador ( mais rendimento e menos fuligem ).
2- O2 (Oxigênio Gasoso)
Deve-se procurar operar com os valores de O2 o mais próximo possível dos valores de
referência do projetista, levando-se em conta para isso também os valores de CO e
Opacidade.
O valor do O2 está diretamente ligado ao excesso de ar. Quanto mais o teor de O2
estiver acima do valor de referência, mais a queima se tornará antieconômica. Se estiver
abaixo poderá causar combustão incompleta e surgimento de CO.
Podem ocorrer desvios no teor de oxigênio dos gases, principalmente quando há
alteração de carga da caldeira ou durante as manobras operacionais. Nestes casos
deve-se atuar no controle de vazão de ar, alterando a razão ar/combustível se a caldeira
estiver em automático ou diretamente no controle dos ventiladores aumentando ou
reduzindo a vazão de ar para combustão se estiver em manual.
Este composto está sempre presente na combustão completa, porém não é utilizado
como parâmetro operacional. Sendo assim, não foram estabelecidos limites para a
concentração de CO2 ainda. Pode ser obtido pela análise dos gases (Orsat) caso não
tenha analisadores.
Proteções
Esteira alimentadora:
Sensor de deslocamento do eixo da esteira (deslocamento radial).
Alarme e TRIP;
Sensor de deslocamento axial do acionador da esteira. Alarme e TRIP
Torque alto do motor acionador da esteira. Alarme e TRIP.
Raspador:
Sensor de deslocamento do eixo do raspador (deslocamento radial).
Sensor taquimétrico (sensor de rotação baixa);
Torque alto do motor acionador do raspador;
Temperatura alta: 45ºC
·Pressão e temperatura
O ar primário chega aos moinhos por dois ramais, um diretamente dos ventiladores e o
outro passando pelo regenerativo para ser aquecido.
No moinho se ajusta a temperatura e pressão de descarga entre 65 e 75 °C e entre 200 e
500 mm H2O respectivamente, de forma que o carvão pulverizado chegue à fornalha nas
condições ideais para queima.
·Batimento dos rolos
Quando o moinho estiver com carga, os três rolos devem apresentar batimentos visíveis
externamente pela haste de ajuste da pressão da mola que atua sobre os rolos.
Caso um ou mais rolos não apresente batimento, a mecânica deve ser acionada para
fazer uma avaliação.
·Quantidade e qualidade da pirita ( FeS2 )
Quando o moinho apresentar carvão pelo rejeito em excesso, deve-se providenciar
regulagem dos rolos, e quando apresentar pirita incandescente deve-se providenciar
inspeção dos raspadores.
Em ambos os casos, a primeira ação deve ser a de reduzir a carga do moinho no sentido
de se gerar o mínimo de pirita possível e se evitar danos maiores aos raspadores.
A perfeita operação dos moinhos (rolos bem regulados) é necessária à minimização dos
rejeitos e ao melhor aproveitamento do carvão moído (menos perda pelo rejeito).
Intertravamentos do Moinho
Condicões de abertura
Purga completa.
Não existir nenhuma das condições de fechamento da válvula shut-off
Acionamento da chave de abertuta da shut-off
Satisfeitas estas 3 condições a válvula solenóide é energizada,
enviando um sinal pneumático para abertura da válvula shut-off
OCORRENCIA
ROMPIMENTO DE UM TUBO DA
PAREDE DE ÁGUA, CAUSANDO
SÚBITA DESPRESSURIZAÇÃO.
ID: 69,2
t: 4,73
ID: 64,5
t: 5,61
CARATERÍSTICAS DO MATERIAL
SENTIDO DO FLUXO
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
46 GV 02
ANÁLISE FALHA DE TUBO DA PAREDE DE ÁGUA
Ovalização de 4,7 mm no
segmento após a fratura
SENTIDO DO FLUXO
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
46 GV 02
ANÁLISE FALHA DE TUBO DA PAREDE DE ÁGUA
A
C
SENTIDO DO FLUXO
Trinca
SENTIDO DO FLUXO
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
46 GV 02
ANÁLISE FALHA DE TUBO DA PAREDE DE ÁGUA
1000X 1000X
SENTIDO DO FLUXO
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
46 GV 02
ANÁLISE FALHA DE TUBO DA PAREDE DE ÁGUA
1000X 1000X
SENTIDO DO FLUXO
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
46 GV 02
ANÁLISE FALHA DE TUBO DA PAREDE DE ÁGUA
CONCLUSÕES
Acendimento da Caldeira
Riscos de Explosões
A utilização de caldeiras implica a existência de riscos de natureza
diversificada, tais como: de explosões, incêndios, choques
elétricos, intoxicações, quedas, ferimentos diversos etc
Incrustações
Principais causas:
• Choque elétrico
• Queimaduras
• Quedas
• Desconforto Térmico
• Radiação Infravermelha