Introdução Ao Programa Saúde Da Família

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SAÚDE DA FAMÍLIA

Atenção Básica
• A Atenção Básica constitui um nível(o primeiro)
hierárquico da atenção à saúde no SUS, devendo
estar organizado em todos os municípios do
país.

• Compreende um conjunto de ações de caráter


individual e coletivo, que englobam:

promoção da saúde-prevenção de agravos- diagnóstico,


tratamento, reabilitação e manutenção da saúde.
Atenção Básica
Deve:
Ser baseada na realidade local;
Considerar os sujeitos em sua singularidade,
complexidade, integridade e inserção sócio-cultural.
Orienta-se:
 Pelos princípios do SUS: universalidade, equidade,
integralidade, controle social, hierarquização;
 Pelos princípios próprios: acessibilidade, vínculo,
coordenação, continuidade do cuidado,
territorialização e adscrição de clientela,
responsabilização, humanização.
ATENÇÃO BÁSICA
Atenção básica é:
• Serviço de alta qualidade e
resolutividade;
• Valorização da promoção e
proteção da saúde;
• Parte de um sistema
Atenção básica não é: hierarquizado.
• Saúde pobre, para pobres;
• Sinal de baixa resolutividade;
• Lugar para profissionais com
baixa qualificação profissional.
A Atenção Básica tem a Saúde da
Família como estratégia
prioritária para sua organização
de acordo com os preceitos do
SUS.
Trajetória do Programa
• Década de 80 - início da experiência de Agentes Comunitários e Saúde pelo
Ministério da Saúde.
• 1991 – Criação oficial do PACS pelo Ministério da Saúde
• 1994 – Realização do estudo “Avaliação Qualitativa do PACS”; criação do
Programa Saúde da Família; primeiro documento oficial “Programa Saúde da
Família: dentro de casa”;
• 1998 — O PSF passa a ser considerado estratégia estruturante da organização
do SUS;
• 2006 — Considerando a expansão do PSF, que se consolidou como estratégia
prioritária para reorganização da atenção básica no Brasil e primeiro nível da
atenção à saúde no SUS, o Ministério da Saúde publicou a Portaria Nº 648, de
28 de Março de 2006.
• 2011 - É realizada a revisão de diretrizes e normas para a organização da
Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de
Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
SAÚDE DA FAMÍLIA

• Estratégia que o MS escolheu para reorientar o


modelo assistencial do SUS a partir da atenção
básica.
SAÚDE DA FAMÍLIA

• De acordo com o MS, uma unidade de saúde da


família se destina a:

“ realizar atenção contínua nas especialidades básicas, com


uma equipe multiprofissional habilitada para desenvolver
as atividades de promoção, proteção e recuperação da
saúde, características do nível primário de atenção.”
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
SAÚDE DA FAMÍLIA

• Representa “porta de entrada”;


• É o primeiro contato com os serviços de saúde;
• Devem ser capaz de resolver 85% dos problemas de
saúde em suas comunidades;
• Organiza referência e contra-referência;
• Finalidade: atendimento de qualidade, evitando
internações desnecessárias e melhorando a qualidade
de vida da população.
Programa Saúde da Família – PSF
• OBJETIVO:
promover a saúde e prevenir as doenças,
contando com a participação da comunidade,
onde cada pessoa recebe assistência antes
que os problemas de saúde se agravem, ou
antes mesmo que apareçam, portanto as
atividades ligadas a promoção da saúde são
essenciais para caracterização dessa proposta.
Portaria nº 648, de 28 de março de 2006
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a
revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica
para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes
Comunitários de Saúde (PACS).

Portaria n o 650, de 28 de março de 2006


Define valores de financiamento do PAB fixo e variável mediante a
revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para
a estratégia de Saúde da Família e para o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde, instituídos pela
Política Nacional de Atenção Básica.
Portaria nº 648, de 28 de março de 2006

 Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de


diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa
Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde
(PACS).
 Revisa toda a regulamentação da Atenção Básica.
 Revoga 27 Portarias, reunindo em um único documento a regulamentação
em vigor.

• Estruturação da PNAB
CapítuloI–Da Atenção Básica
CapítuloII–Das Especificidades de Saúde da Família
CapítuloIII–Do Financiamento da Atenção Básica
Anexos
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Áreas Estratégicas para Atuação
em todo o Território NacionaL:

eliminação da hanseníase,
 controle da tuberculose,
 controle da hipertensão arterial,
 controle do diabetes mellitus,
 eliminação da desnutrição infantil,

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Áreas Estratégicas para Atuação
em todo o Território NacionaL:

saúde da criança,
 saúde da mulher,
 saúde do idoso,
 saúde bucal e
 promoção da saúde.

14
ABS organizada pela estratégia

SAÚDE DA FAMÍLIA

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Princípios da estratégia de
Saúde da Família
ADSCRIÇÃO DA CLIENTELA
(CADASTRAMENTO)
Definição precisa do território de atuação.

TERRITORIALIZAÇÃO
Mapeamento da área, compreendendo
segmento populacional determinado.
Área geográfica delimitada- território definido

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Princípios da estratégia de
Saúde da Família

DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA


POPULAÇÃO
Cadastramento das famílias e dos indivíduos,
gerando dados que possibilitem a análise da
situação de saúde do território.
PLANEJAMENTO BASEADO NA REALIDADE
LOCAL
Programação das atividades segundo critérios de
risco à saúde, priorizando solução dos problemas.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
DE SAÚDE DA POPULAÇÃO
• O diagnóstico de comunidade é fundamental para o
planejamento das ações nos serviços de saúde.
• A ESF inicia o diagnóstico a partir do cadastro das famílias, por
meio de visitas aos domicílios, pelos ACS.
• O diagnóstico deve conter dados sobre as atividades diárias e
aspectos da família(escolaridade, situação conjugal, ocupação),
condições de moradia, saneamento e ambiente, fatores de risco
à saúde e aspectos familiares.
• Favorecer o diagnóstico das condições de vida da população
residente, permitindo estabelecer correlações entre estas e os
determinantes dos problemas de saúde identificados.

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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
DE SAÚDE DA POPULAÇÃO
• Busca-se nas Visitas:
- Dados demográficos
- Dados econômicos
- Dados culturais

• Análise dos dados:


Através do diagnóstico, a ESF poderá, junto com a
comunidade de sua área de abrangência, realizar o
planejamento de trabalho, dando maior ênfase às áreas
de risco e aos aspectos do ciclo de vida.
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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO
DE SAÚDE DA POPULAÇÃO

O resultado da coleta dos dados trará:


• A distribuição da população por faixa etária e por sexo;
•As condições de moradia, inclusive os aspectos ligados ao
saneamento básico;
•O grau de escolaridade e o tipo de ocupação dos
membros da área;
•A situação de saúde dos membros da família;

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Da infra-estrutura e dos recursos
necessários
Itens necessários à realização das ações de AB:
• UBS disponibilizem:
- Equipe multiprofissional;
- Consultório de enfermagem, médico, odontológico;
- área de recepção, local p arquivos e registros, sala de
cuidados básicos de enfermagem, sala de vacina e
sanitários;
- Equipamentos e materiais adequados;
- Garantir fluxo de referência e contra-referência;
- Estoque de insumos necessários ao funcionamento das UB;
21
SAÚDE DA FAMÍLIA
Composição Básica:
• Médico
• Enfermeiro
• Auxiliares de enfermagem
• Agentes comunitários de saúde
• Cirurgião-Dentista
• Auxiliar de consultório dentário
e/ou
• Técnico de higiene dental
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Da infra-estrutura e dos recursos
necessários
Itens necessários à implantação das ESF:
I -Equipe multiprofissional responsável por no máximo, 4.000 habitantes, sendo
a média de 3.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas semanais
para todos os seus integrantes e composta por:
Mínimo: um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem ou técnico de
enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde;
Ampliada: um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em
higiene dental.

II - número de ACS suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com


um máximo de 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de Saúde da
Família;

III - existência de Unidade Básica de Saúde dentro da área para o


atendimento das Equipes de Saúde da Família;
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Da Infra-estrutura e dos recursos necessários

Possua minimamente:
- Consultório médico e de enfermagem para ESF;
- Área/sala de recepção, local para arquivos e registros, uma sala de cuidados básicos de enfermagem, uma sala de vacina e sanitários;
- equipamentos e materiais adequados para desenvolver as ações programadas;
- manutenção regular de estoque dos insumos necessários para o funcionamento da UBS.
- garantia de fluxos de referência e contra-referência;
Rede funcional de serviços municipais
a partir da Atenção Básica

Unidades
de Apoio
Unidades
de Urgência

Unidades do primeiro
nível de referência:
Pediatria, GO, Saúde
mental,reabilitação, Unidade de Saúde da Família Unidades de
Alta
pequena cirurgia, etc
Complexidade

Unidades de
Internação
Saúde da Família em números:

MARÇO 2006
Equipes de Saúde da Família
Cobertura de implantação: 5.028 municípios- 90,4%
População coberta: 80.348.973 de pessoas – 45,3%
Número de equipes :25.141
Agentes Comunitários
Número de Agentes Comunitários de Saúde: 210.657
População coberta: 103.520.586 - -58,4%
Evolução da Implantação de Equipes de Saúde da
Família - BRASIL, 1998/2005
1998 1999 2000 2001

2002 2003 2004 2005*

FONTE: SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica


0% 0 a 25% 25 a 50% 50 a 75% 75 a 100%
2006
Junho/2007
Situação de Implantação de Equipes de Saúde da
Família, Saúde Bucal e ACS
BRASIL - Julho/2007

Nº ESF – 27.454
Nº MUNICÍPIOS
5.131
Nº ACS – 221.381
Nº MUNICÍPIOS
5.313
Nº ESB – 15.934
Nº MUNICÍPIOS
4.418
FONTE: SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica
A Produção do Cuidado na SF

de para
1. Atenção centrada na doença 1. Atenção centrada na saúde

2. Atua sobre a demanda 2. Responde à demanda de


espontânea forma continuada e racional.

3. Ênfase na medicina curativa 3. Ênfase na integralidade da


assistência - Cuidado

4. Trata o indivíduo como 4. O indivíduo é sujeito,


objeto da ação integrado a família, ao
domicílio, à comunidade.
A Produção do Cuidado na SF

de para
5. Baixa capacidade de 5. Otimização da capacidade de
resolver problemas resolver problemas
6. Saber e poder centrado no 6. Saber e poder centrados na
profissional de saúde equipe e comunidade
7. Desvinculado da 7. Vinculado à comunidade
comunidade
8. Relação custo/benefício 8. Relação custo/benefício
desvantajosa otimizada
A implantação do PSF
Implantação do PSF

• 1º Passo: Vontade política ...é


importante compreender que o PSF é
uma estratégia de organização da
Atenção Básica.

• 2º Passo: CMS...controle social


Como elaborar a proposta de Implantação?

• A proposta deve prever: adequação física,


recursos humanos e os equipamentos
necessários para garantir a resposta aos
problemas de saúde das famílias.
Como elaborar a proposta de Implantação?

• A proposta de apontar: referência e contra-


referência dos usuários, apoio ao diagnóstico
laboratorial e de imagem(RX e US),
assistência farmacêutica e proposta de
gerenciamento do trabalho.
Elaborar a proposta é função do Município
com apoio da SES.
Processo de Trabalho da Saúde
da Família

I - manter atualizado o cadastramento


das famílias e dos indivíduos e utilizar,
de forma sistemática, os
dados(características da sociedade)
para a análise da situação de saúde;

36
Processo de Trabalho da Saúde
da Família

II -definição precisa do território de


atuação, mapeamento e
reconhecimento da área adscrita, que
compreenda o segmento populacional
determinado, com atualização
contínua;

37
Processo de Trabalho da Saúde
da Família

III - diagnóstico, programação e


implementação das atividades segundo
critérios de risco à saúde, priorizando
solução dos problemas de saúde mais
freqüentes;

38
Processo de Trabalho da Saúde
da Família

IV -prática do cuidado familiar ampliado,


efetivada por meio do conhecimento da
estrutura e da funcionalidade das
famílias que visa propor intervenções
que influenciem os processos de saúde-
doença dos indivíduos, das famílias e da
própria comunidade;
39
Processo de Trabalho da Saúde
da Família

V -trabalho interdisciplinar e em equipe,


integrando áreas técnicas e profissionais
de diferentes formações;
VII- valorização dos diversos saberes e
práticas, abordagem integral e
resolutiva, possibilitando a criação de
vínculos de confiança com ética,
compromisso e respeito;
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Da Capacitação e Educação
Permanente das Equipes
Recomenda-se;
I- Curso introdutório seja realizado em até
3meses após implantação da ESF;
II- responsabilidade de realizar o curso
introdutório ou EPermanente, em municípios
com população inferior a 100mil hab, seja da
SES em parceria com SMS;
III- responsabilidade de realizar o curso
introdutório ou EP, em municípios com
população superior a 100mil hab, seja da SMS
em parceria com SES; 41
Atribuições comuns a todos os
profissionais:

I- participar do processo de territorialização e


mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos
expostos a riscos;
II- realizar o cuidado em saúde da população
adscrita;
III- realizar ações de atenção integral conforme a
necessidade de saúde da população local;

42
Atribuições comuns a todos os
profissionais:

IV- realização de ações de promoção da saúde,


prevenção de agravos e curativas; e da garantia
de atendimento da demanda espontânea, da
realização das ações programáticas e de
vigilância à saúde;
V -realizar busca ativa e notificação de doenças e
agravos de notificação compulsória e de outros
agravos e situações de importância local;
43
Atribuições comuns a todos os
profissionais:
VI- atendimento humanizado e o
estabelecimento do vínculo;
VII- responsabilizar-se pela população
adscrita, mantendo a coordenação do cuidado
mesmo quando esta necessita de atenção em
outros serviços do sistema de saúde;
VIII- participar das atividades de
planejamento e avaliação das ações da equipe;

44
Atribuições comuns a todos os
profissionais:

IX- promover a mobilização e a


participação da comunidade, buscando
efetivar o controle social;
XII- participar das atividades de
educação permanente;
XV -desenvolver ações que busquem a
integração entre a equipe de saúde e a
população adscrita à UBS;

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Quem é o Agente Comunitário de Saúde

• ACS mora na comunidade e está vinculado à unidade/equipe


de Saúde da Família

• É escolhido na comunidade pela sua capacidade de liderança


e de comunicação com as pessoas ;

• Funciona como o elo entre a equipe e a comunidade e


está em contato permanente com as famílias;

• Facilita o trabalho de promoção e de vigilância à Saúde

• É um elo cultural que potencializa o trabalho educativo, ao


unir dois universos culturais distintos: do saber científico e o saber
popular;

• Trabalha nos domicílios de sua área de abrangência.


Atribuição Do Agente Comunitário de
Saúde:
I- desenvolver ações que busquem integração
entre equipe e população adscrita;
II -trabalhar com adscrição de famílias em
base geográfica definida, a microárea;
III -estar em contato permanente
com as famílias
desenvolvendo ações
educativas, visando à
promoção da saúde e a
prevenção das doenças; 47
Atribuição Do Agente Comunitário de Saúde:

IV- cadastrar todas as pessoas de sua microárea


e manter os cadastros atualizados;
V- orientar famílias quanto à utilização dos
serviços de saúde disponíveis;
VI- desenvolver atividades de promoção da saúde,
de prevenção das doenças e de agravos, e de
vigilância à saúde, por meio de visitas
domiciliares e de ações educativas individuais e
coletivas nos domicílios e na comunidade,
mantendo a equipe informada, principalmente a
respeito daquelas em situação de risco; 48
Atribuições Do Enfermeiro do PSF

I- realizar assistência integral aos indivíduos e


famílias na USF, no domicílio e/ou nos demais
espaços comunitários, em todas as fases do
desenvolvimento humano;
II- Conforme protocolos ou outras normativas
técnicas estabelecidas pelo gestor,observadas as
disposições da profissão,
realizar consulta de enfermagem,
solicitar exames complementares
e prescrever medicações;
49
Atribuições Do Enfermeiro do PSF

III- planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as


ações desenvolvidas pelos ACS;
IV- Supervisionar, coordenar e realizar atividades
de educação permanente dos ACS e da equipe;
VI- participar do gerenciamento dos insumos
necessários para o adequado funcionamento da
USF.

50
Atribuições Do Enfermeiro do PACS

•planejar,gerenciar,coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos


ACS.
•supervisionar, coordenar e realizar atividades de qualificação e
educação permanente dos ACS, com vistas ao desempenho de suas
funções.
•Realizar consultas e procedimentos de enfermagem na Unidade Básica
de Saúde e, quando necessário, no domicílio e na comunidade.
•Solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme
protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor
municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da
profissão.
•Organizar e coordenar grupos específicos de indivíduos e famílias em
situação de risco da área de atuação dos ACS.
51
Atribuições Do Médico

I- realizar assistência integral aos


indivíduos e famílias em todas as fases
do desenvolvimento humano;
II -realizar consultas clínicas
e procedimentos na USF e,
quando indicado ou necessário,
no domicílio e/ou nos demais
espaços;
52
Atribuições Do Médico

III -realizar atividades de demanda espontânea


e programada em clínica médica, pediatria,
gineco-obstetrícia, cirurgias ambulatoriais,
pequenas urgências clínico-cirúrgicas;
IV -encaminhar, quando necessário, usuários a
serviços de média e alta complexidade,
respeitando fluxos de referência e contra-
referência locais, mantendo sua
responsabilidade pelo acompanhamento do
plano terapêutico do usuário, proposto pela
referência;
53
Atribuições Do Médico

V -indicar a necessidade de internação


hospitalar ou domiciliar, mantendo a
responsabilização pelo acompanhamento
do usuário;

VI -contribuir e participar das atividades


de Educação Permanente dos ACS,
Auxiliares de Enfermagem, ACD e THD;

54
Atribuições Do Auxiliar e do Técnico de
Enfermagem:

I -participar das atividades de assistência


básica realizando procedimentos
regulamentados no exercício de sua
profissão na USF e, quando
indicado ou necessário,
no domicílio e/ou nos
demais espaços
Comunitários;
55
Atribuições Do Auxiliar e doTécnico de
Enfermagem:
II -realizar ações de educação em saúde a
grupos específicos e a famílias em
situação de risco, conforme
planejamento da equipe;

III -participar do gerenciamento dos


insumos necessários para o adequado
funcionamento da USF.

56
Atribuições Do Cirurgião Dentista

I -realizar diagnóstico com a finalidade de


obter o perfil epidemiológico para o
planejamento e a programação em saúde
bucal;

57
Atribuições Do Cirurgião Dentista

II -realizar os procedimentos clínicos da


Atenção Básica em saúde bucal,
incluindo atendimento das urgências e
pequenas cirurgias ambulatoriais;
III -realizar a atenção integral em saúde
bucal individual e coletiva a todas as
famílias, indivíduos e grupos específicos,
de acordo com planejamento local, com
resolubilidade;
58
Atribuições Do Cirurgião Dentista

IV- encaminhar e orientar usuários,


quando necessário, a outros níveis de
assistência, mantendo sua
responsabilização pelo acompanhamento
do usuário e o segmento do tratamento;
V- coordenar e participar de ações
coletivas voltadas à promoção da saúde
e à prevenção de doenças bucais;

59
Atribuições Do Cirurgião Dentista

VI- acompanhar, apoiar e desenvolver


atividades referentes à saúde bucal com os
demais membros da Equipe de Saúde da
Família;
VII -contribuir e participar das atividades de
Educação Permanente do THD, ACD e ESF;
VIII -realizar supervisão técnica do THD e
ACD;
IX -participar do gerenciamento dos insumos
necessários para o adequado funcionamento
da USF.
60
Atribuições Do Técnico em Higiene Dental
(THD):
I -realizar a atenção integral em saúde
bucal (promoção, prevenção, assistência
e reabilitação) individual e coletiva a
todas as famílias, a indivíduos
e a grupos específicos,
segundo programação e
de acordo com suas
competências
técnicas e legais;
61
Atribuições do THD
II -coordenar e realizar a manutenção e a
conservação dos equipamentos odontológicos;
III -acompanhar, apoiar e desenvolver
atividades referentes à saúde bucal com os
demais membros da equipe de Saúde da
Família;
IV -apoiar as atividades dos ACD e dos ACS
nas ações de prevenção e promoção da saúde
bucal; e
V -participar do gerenciamento dos insumos
necessários para o adequado funcionamento
da USF.
62
Atribuições Do auxiliar de Consultório Dentário (ACD):

I -realizar ações de promoção e prevenção em


saúde bucal para as famílias, grupos e
indivíduos, mediante
planejamento local e
protocolos de atenção
à saúde;
II- proceder à desinfecção
e à esterilização
de materiais e
instrumentos utilizados;
63
Atribuições Do auxiliar de Consultório Dentário (ACD):

III- preparar e organizar instrumental e


materiais necessários;
IV- instrumentalizar e auxiliar o cirurgião
dentista e/ou o THD nos procedimentos clínicos;
V- cuidar da manutenção e conservação dos
equipamentos odontológicos;
VI- organizar a agenda clínica;
VIII- participar do gerenciamento dos insumos
necessários para o adequado funcionamento da
USF.
64
Financiamento da Atenção Básica
• PAB fixo: destinado a todos os municípios,
calculada pela multiplicação de um valor per capita
pela população do município, definida pelo IBGE;

• PAB variável: destinados a estimular a implantação


de estratégias nacionais de reorganização do
modelo de atenção à saúde: Saúde da Família(SF),
ACS, SB,através dos dados de alimentação do SIAB;

valores a repassar: definidos em portaria pelo MS.


Repassados em conta específica: FMS.
Recursos
• Para recebimento dos recursos, a equipe deve está
registrada no cadastro de equipes e profissionais do
SIAB;
• O número máximo de ESF que podem fazer jus ao
recebimento de recursos financeiros será calculado:
população
2400
• O número máximo de ACS que podem fazer jus ao
recebimento de recursos será calculado:
População do IBGE
400
Correção do PAB fixo anual
Para cumprimento de metas:
Define indicadores de acompanhamento do Pacto da Atenção
Básica de 2006:
• Média anual de consultas médicas por habitantes nas
especialidades básicas.
• Proporção de nascidos vivos de mães com quatro ou mais
consultas de pré-natal.
• Razão entre exames citopatológico cérvico-vaginais em mulheres
entre 25 e 59 anos e a população feminina nessa faixa etária.
• Cobertura vacinal da terceira dose de tetravalente em menores
de um ano de idade maior ou igual a 95%;
Da suspensão do repasse de recursos do PAB

• O MS suspenderá o recurso do PAB aos municípios e


DF,quando:
 Não houver alimentação regular dos bancos de dados
nacionais de informação: SIAB(caso seja implantado
ACS e/ou ESF e/ou ESB), SIA, SIM, SINASC, SISVAN,
SINAN, SIS- PNI.
 Ausência de envio de informações por 2 meses
consecutivos ou 3 meses alternados no período de um
ano.
 Detectados por meio de auditoria, desvio de recursos
para outra finalidade.
Da suspensão do repasse de recursos do PAB
variável

• Será suspenso o que for constatado por meio de


monitoramento e/ou supervisão do MS, SES algumas
situações:
 inexistir US cadastrada para trabalho das equipes;
 ausência de qualquer profissional da equipe por período
superior a 90 dias;
 Descumprimento da carga horária para os profissionais;
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
• MODELO QUE PRIVILEGIA:
 ser humano em relação a doença;
 comunidade em relação ao individual;

• UTILIZA TECNOLOGIA:
 Alta complexidade(muito conhecimento);
 Baixa densidade(equipamentos reduzidos
com máxima resolutividade).
OBRIGADA!

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