2º Curso de Compliance Empresarial - Pga Assessoria

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2º Curso de Compliance Empresarial

PGA Assessoria Ltda. 

Prof. Fábio Galvão, M.Sc.


Galvão Advocacia Empresarial
[email protected]

14 de setembro de 2015.
Responsabilização de pessoas jurídicas
por atos de corrupção e a Lei nº 12.846/2013

o Prioridade na responsabilização da pessoa jurídica

 Responsabilidade da PJ é dita objetiva


 Depende exclusivamente da comprovação de um ato de corrupção
 Responsabilidade dos dirigentes e dos colaboradores é subjetiva
 Depende da comprovação do envolvimento da pessoa física
 Tem que se aferir a medida do dolo ou culpa do agente

o Foco no viés econômico e financeiro da corrupção

 A Nova Lei está mais dirigida para punir de acordo com os ganhos
 O grau de lesão e a situação econômica do infrator também contam
Responsabilização de pessoas jurídicas
por atos de corrupção e a Lei nº 12.846/2013

o Estado e setor privado juntos contra a corrupção

 A ideia da Nova Lei é criar um ambiente de probidade empresarial


 As relações de negócios entre governo e setor privado serão auto-
reguladas, podendo as empresas aplicar sanções próprias
 A existência de um programa de compliance interno e sua aplicação efetiva
serão consideradas para prevenir as empresas de sofrerem punições

o Programas de integridade corporativa:

 Necessidade de ser confiável e efetivo


 Ser aplicável a todos os empregados, terceiros e subcontratados
 Prever mecanismos para denúncia de atos de corrupção
 Incentivar o treinamento dos colaboradores para conhecerem e
observarem as regras do código de ética e de conduta empresarial
Panorama das possibilidades de punição após a Lei
nº 12.846/2013

o Antes, a Lei brasileira tinha foco na responsabilização da


pessoa física e tinha lacunas para se poder punir a PJ

o A Nova Lei integrou o sistema de responsabilização, passando


a ter o foco na PJ e na possibilidade de punir atos de
corrupção, mesmo praticados fora do Brasil

o Atualmente, as esferas de responsabilização são muito mais


amplas, podendo trazer como consequência a instauração de
processos administrativos e cíveis

o Mas a Nova Lei não restringe a possibilidade de


responsabilização criminal para quem praticar atos de
corrupção
Panorama das possibilidades de punição após a Lei
nº 12.846/2013

o Esfera Penal
 Código Penal (arts. 312 a 337-D)
 Lei 8.666/93 (Licitações) e Lei 12.462/2011 (RDC)
 Lei 9.613/98 (Lavagem de Dinheiro)
 Lei 12.850/13 (Organização Criminosa)

o Esferas Cível e Administrativa


 Lei 4.717/65 (Ação Popular)
 Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público)
 Lei 8.429/92 (Enriquecimento ilícito de agentes públicos)
 Lei 12.527/11 (Acesso à Informação)
 Lei 12.813/13 (Conflito de Interesses)
 Lei 12.846/13 (Anticorrupção)
Responsabilidade por atos de corrupção

o O que é corrupção? Que formas assume?

“Corrupção” ocorre quando uma pessoa solicita, recebe ou aceita uma


vantagem indevida ou recompensa ilícita em virtude de sua posição,
cargo ou função.

Como regra geral, uma vantagem é considerada indevida se puder


influenciar a capacidade da pessoa corrompida de tomar decisões de
negócios corretas e objetivas.

Exemplos de “vantagens indevidas” incluem dinheiro, presentes caros e


viagens.

Outros exemplos são mais indiretos, como empréstimos a juros baixos,


programas de estudo e ofertas de trabalho.
Responsabilidade por atos de corrupção

o Como são praticados atos de corrupção?

Tanto a pessoa que fornece como a pessoa que recebe vantagem indevida
são passíveis de punição por atos de corrupção.

Além disso, não há nenhuma condição para que a vantagem indevida


realmente faça o recebedor agir de determinada maneira, pois, para permitir a
punição, é necessário apenas que, em tese, o presente recebido possa
influenciar o recebedor.

Em outras palavras, só é exigido que exista um vínculo entre a vantagem


indevida recebida e a função ou trabalho do recebedor.

Portanto, todas as decisões de negócios devem ser tomadas de forma


independente e nunca influenciadas por benefício ou vantagem pessoal.
Responsabilidade por atos de corrupção

o Por que a ICCILA deve combater atos de corrupção?


A Nova Lei anticorrupção se aplica à empresa e a todas pessoas físicas que
agem em nome da ICCILA, não importando se são dirigentes ou apenas
colaboradores (funcionários ou terceirizados).

Como empresa, a ICCILA pode ser processada por administrativa e civilmente


com base na Lei 12.846/2013, ainda que nenhuma pessoa física seja punida
pelo crime de corrupção.

Outras consequências para a ICCILA podem ser a perda de negócios, ter a


sua reputação empresarial arruinada, além da própria suspensão de suas
atividades e até a dissolução compulsória da sociedade.

Também devemos ser cautelosos para garantir que nossos parceiros de


negócios nunca ofereçam ou recebam vantagem indevida ao agir em nome da
ICCILA.
Responsabilidade por atos de corrupção

o Quais são os atos de corrupção mais comuns?

 prometer, oferecer ou dar vantagem indevida a agente público, ou a


terceira pessoa a ele relacionada
 financiar, custear, patrocinar ou subvencionar a prática de atos
ilícitos, de qualquer forma
 utilizar interposta pessoa (“laranja”) para ocultar ou dissimular seus
reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados
 fraudar licitação pública ou oferecer vantagem a outro licitante
 Fraudar contrato público ou obter vantagem indevida com
modificações ou prorrogações de contratos celebrados com a
administração pública
 manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos
celebrados com a administração pública
 dificultar a atividade de fiscalização dos órgãos públicos
Responsabilidade por atos de suborno

o O que é suborno? Que formas assume?

Em geral, atos de suborno são vistos como uma forma de corrupção e as


legislações de diversos países proíbem a prática de suborno em
transações comerciais, tanto com o governo quanto com o setor privado.

“Suborno” ocorre quando uma pessoa ou empresa dá, oferece ou


promete qualquer coisa de valor visando a obtenção de uma vantagem
comercial indevida.

As desculpas mais comuns para justificar atos de suborno são aquelas


que tentam simular um objetivo de negócios legítimo por trás de acordos
que podem influenciar uma futura decisão comercial ou decisão de
concessão de licenças para a empresa.
Responsabilidade por atos de suborno

o O suborno pode ser pago de diversas formas:

a) Emprego de parentes
b) Oferecimento de benefícios e privilégios
c) Compensações financeiras
d) Pagamentos facilitadores
e) Presentes e entretenimento
f) Hospitalidade
g) Doações políticas
h) Contribuições de caridade
i) Concessão de bônus
j) Ajudas em espécie
l) Participação em projetos de treinamento e educação
m) Outros
Responsabilidade por atos de suborno

o Por que a ICCILA deve combater atos de suborno?

A ICCILA pode ser processada por ato de suborno realizado por


dirigente ou colaborador da empresa, se ela for a PJ causadora do dano
à Administração Pública, diretamente.

Pode ser responsabilizada inclusive por ato de terceiro se ela for a PJ


obrigada a indenizar, mesmo se a empresa não tiver conhecimento do
ilícito, pois a responsabilização é objetiva.

Nesse caso, a responsabilização depende apenas da comprovação do


prejuízo (lesão) à Administração Pública, da autoria e do nexo causal.
Responsabilidade por atos de suborno

o Como são praticados os atos de suborno mais comuns?

a) Emprego de parentes

Algumas empresas oferecem empregos a parentes de ocupantes de cargos ou


funções estratégicas no Poder Público, como forma de obterem uma vantagem
comercial indevida ou aprovação de licenças governamentais.

Pode ser permitido o trabalho de profissionais que tenham relação de parentesco com
autoridades do governo, desde que as contratações sejam precedidas de processo de
seleção e avaliação especializada, de maneira a assegurar a equidade, a isenção e a
transparência nos processos de captação de profissionais para atuarem na empresa.

b) Oferecimento de benefícios e privilégios


c) Compensações financeiras
Responsabilidade por atos de suborno

o Como são praticados os atos de suborno mais comuns?

d) Pagamentos facilitadores

Pagamentos facilitadores são pequenas quantias habituais pagas aos


funcionários do governo para desembaraçar ações rotineiras escriturárias
ou administrativas como a liberação de licenças.

Para ficar caracterizado como pagamento facilitador, o pagamento deve


ser insignificante comparado à economia local e oferecido para um serviço
de rotina que o recebedor é obrigado a executar.

Além disso, o pagamento não deve ter a intenção de influenciar o resultado


da ação da autoridade, mas apenas garantir que a ação seja realizada em
tempo hábil. Tais pagamentos também são chamados de “caixinha”.
Responsabilidade por atos de suborno

o Como são praticados os atos de suborno mais comuns?

d) Pagamentos facilitadores

A rigor, os pagamentos facilitadores são uma forma de corrupção, mas em


algumas situações a empresa pode ser solicitada a fazer pagamentos
facilitadores sob pena de inviabilizar negócios cruciais.

Nestas situações, a empresa pode fazer pagamentos facilitadores quando


permitido pela lei local ou, em último caso, desde que todos os outros meios
tenham sido explorados para evitar o pagamento.

Quando isso ocorrer, a empresa deve documentar que explorou todos os


meios possíveis para evitar o pagamento facilitador, não restando alternativa
para concretização do negócio.
Responsabilidade por atos de suborno

o Como são praticados os atos de suborno mais comuns?

e) Presentes e entretenimento

A troca de presentes e entretenimento com clientes e parceiros de negócios


pode gerar um bom relacionamento empresarial, sendo um aspecto legítimo
na maneira como algumas empresas fazem negócios.

No entanto, alguns presentes e entretenimento podem criar uma influência


inadequada na tomada de decisões negociais. As cortesias de negócios
podem até mesmo serem vistas como suborno, atingindo a reputação da
empresa ou representando violação à Lei.

Portanto, a ICCILA devemos sempre ter cautela e seguir políticas rígidas para
concessão ou recebimento presentes e entretenimento.
Responsabilidade por atos de suborno

o Como são praticados os atos de suborno mais comuns?

e) Presentes e entretenimento

Algumas regras devem ser observadas ao dar ou receber presentes e


entretenimento quando a negócios em nome da empresa:
• O recebimento ou entrega de presente ou entretenimento deve ser informado
ao gestor ou superior imediato
• Com a exceção de refeições ou recepções, o registro da entrega ou
recebimento deve incluir um elemento de informação para caracterizar a
situação em que o presente ou entretenimento foi aceito ou oferecido
• Não deve ser excessivo e deve refletir limites de valores estabelecidos pela
ICCILA, de acordo com o objetivo de negócios e a ocasião
• Deve ser evitado durante negociações, licitação ou processo de concorrência
com o Poder Público
Responsabilidade por atos de suborno

o Como são praticados os atos de suborno mais comuns?

g) Doações políticas

A maioria das empresas reconhece a importância de fazer com que suas


posições sejam conhecidas em assuntos que afetam seus interesses e
valores.

A ICCILA ou qualquer empresa tem o direito de utilizar lobistas para


agirem em nome de assuntos que a afetem como partes interessada.

Entretanto, os lobistas precisam seguir diretrizes rígidas para apoiar as


causas da empresa, respeitando todas as leis e regulamentos vigentes
que regem as atividades de lobby.
Responsabilidade por atos de suborno

o Como são praticados os atos de suborno mais comuns?

g) Doações políticas

Ao fazer doações políticas, a empresa deve garantir que as atividades de


lobby não criem conflitos de interesses potenciais e estejam em
conformidade com as leis vigentes que regem atividades e contribuições
políticas.

A empresa nunca deve contribuir diretamente a nenhum partido político, nem


a nenhum indivíduo que tenha ou esteja se candidatando a um cargo público.

Entretanto, as atividades políticas pessoais podem ser realizadas em tempo


particular e com recursos próprios.
Princípios que devem reger as relações entre a
empresa e seus contratantes
o Obrigatoriedade de adesão à Política de Compliance da
empresa por parte dos colaboradores e parceiros de
negócios

Para fins de atendimento ao art. 7º, VIII, da Lei 12.846, de 2013, todos os
funcionários, não funcionários contratados, parceiros de negócios,
terceiros e subcontratados deverão confirmar por escrito que observarão a
Política de Compliance da ICCILA e completar o programa de treinamento
anticorrupção da empresa.

Serão levados em consideração na aplicação das sanções: VIII – “A


existência de mecanismos e procedimentos internos de integridade,
auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de
códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica.”
Princípios que devem reger as relações entre a
empresa e seus contratantes
o Cuidado especial deve ser tomado ao se fazer negócios com
empresas públicas e governamentais.
Antes de enviar uma proposta ao governo, a empresa deve revisar todas as
exigências aplicáveis e apenas aceitar os termos que possa cumprir.

A empresa não deve aceitar informações sobre a proposta de um concorrente,


a menos que o responsável pela licitação do governo tenha autorizado de
modo específico e lícito a sua divulgação.

Nunca discutir com funcionários do governo sobre perspectivas de empregos


para não funcionários da empresa, já que isso pode, em tese, influenciar a
tomada de decisões.
o Um banco de dados de conflitos de interesse será criado pela
ICCILA para monitorar as relações com seus contratantes.
Princípios que devem reger as relações entre a
empresa e seus contratantes
o Todas as contratações de terceiros deverão observar a
Política de Compliance da ICCILA.

o Todos os relacionamentos com terceiros deverão ser


submetidos a análise de risco e auditoria adequada.

o Todos os terceiros e subcontratados, bem como os parceiros


de negócios, deverão se comprometer contratualmente ao
cumprimento da Política de Compliance da ICCILA através da
assinatura de contrato que preverá diversas cláusulas
anticorrupção, no modelo adotado e proposto pela CCI –
Câmara de Comércio Internacional, e outras cláusulas
elaboradas especificamente para respaldar as relações de
negócio da ICCILA com seus parceiros e contratantes.
Relações entre Governança Corporativa, Gestão de
Risco e Compliance

Governança Corporativa

oEstratégias de negócio
oDefinição das diretrizes gerais e limites de exposição a riscos
corporativos
oDefinição de boas práticas de conduta a serem adotadas
oCriação de comitês de auditoria, comitê de ética, comitê de
conduta, comitê de sustentabilidade, comitê de prevenção à
lavagem de dinheiro, auditoria interna, ouvidoria, canal de
denúncias, etc.
oCriação da área de GRC – Governança, Riscos e
Compliance
Relações entre Governança Corporativa, Gestão de
Risco e Compliance

Gestão de Risco

oPolítica de gestão de riscos corporativos


oMatriz de riscos corporativos
oIndicadores-chave de riscos
oIntensificação das ações preventivas e redução de riscos
corporativos
oIntensificação do apoio às questões regulatórias e do
relacionamento com órgãos reguladores/fiscalizadores
oSegregação de funções
oPrograma de autoavaliação de riscos e controles
oComunicação de resultados à Alta Administração
Relações entre Governança Corporativa, Gestão de
Risco e Compliance

Compliance

oReforço a controles internos


oCompliance e cumprimento de políticas
oPrevenção e resposta a fraudes (enforcement com
investigações céleres e isentas)
oProgramas de Compliance
oCompliance Anti-Corrupção e Suborno
oCompliance Prevenção à Lavagem de dinheiro
oTreinamentos a funcionários e autoinstrução (manualização de
normas e procedimentos)
oCanal de denúncias
GRC - Integração da Governança Corporativa,
Gestão de Riscos e Compliance

oMapeamento dos macroprocessos da empresa (1)


oMapeamento dos processos estratégicos (2)
oNova Matriz de Risco = Risk Assessment (1 + 2)
oDefinição de procedimentos detalhados dos processos
estratégicos
oDefinição das políticas estruturadoras e de conformidade
oAções de garantia de compliance em todas as fases dos
processos e na execução dos procedimentos
oGerenciamento de Riscos/ERM = Enterprise Risk
Management
oImplantar a “Cultura de Compliance” (Culture of Integrity)
ERM – Enterprise Risk Management

Riscos Estratégicos
oRiscos de recursos humanos
oRiscos de estratégias comerciais
oRiscos de expansão (comoditização)
oRiscos de qualidade
oRiscos de inovação
oRiscos de projeto de produtos
oRiscos de alianças estratégicas

Meta
oFazer o certo
ERM – Enterprise Risk Management

Riscos funcionais
oRiscos de controle corporativo
oRiscos de operações
oRiscos de vendas
oRiscos financeiros
oRiscos regulatórios e de conformidade
oRiscos de tecnologia da informação

Meta
oFazer do jeito certo
ERM – Enterprise Risk Management

Resultado desejado do ERM: reforçar as metas da empresa


dentro da Cultura de Compliance (Culture of Integrity)

Culture of Integrity – fazer o certo do jeito certo


oTodos os riscos avaliados em termos de probabilidade e
impacto do risco (matriz probabilidade x impacto do risco)
oMitigação de riscos, estratégias e planos operacionais
oImplementação de planos de contingência
oImplementação de sistemas de tecnologia da informação
voltados para segurança e indicadores da gestão de risco
oIdentificação dos administradores de risco e atividades
operacionais supervisionadas
ERM – Enterprise Risk Management

Culture of Integrity – fazer o certo do jeito certo


oReforçar as atividades de GRC
oIniciação de planos de ação, definição dos padrões de risco
operacional, coleta de dados, gerência do risco, monitoramento
e acompanhamento de incidentes
oDefinição dos planos de contingência para conformidade a leis,
regulamentos e normas
oImplementação de princípios éticos e normas de conduta
oManualização de normas e procedimentos
oDefinição e respeito a papéis e responsabilidades
oImplementação de procedimentos, controles, políticas e
normativos internos
Implantação do Programa de Compliance da
empresa

Etapas iniciais
oElaboração do Código de Conduta
oImplantação do Canal de Denúncias
oCriação do Comitê de Conduta

Metas da implantação
oSensibilização da Alta Administração e conscientização dos
funcionários/colaboradores
oMotivação e envolvimento dos gestores
oCapacitação de gestores e colaboradores
oDivulgação eficaz do programa
Implementação do Programa de Compliance
da empresa

Código de Ética e de Conduta Empresarial


oCompromisso público de cumprimento de padrões
éticos/culturais da empresa, incluindo práticas anticorrupção

Canal Aberto de Denúncias


oAcesso fácil e sem custos
oGarantia de anonimato e isenção no direcionamento da
denúncia (termo de confidencialidade quando colaborador)
oInteração entre o denunciante e a empresa
Implementação do Programa de Compliance
da empresa

Comitê de Ética e de Conduta Empresarial

Natureza
oÓrgão autônomo de assessoria à Presidência da empresa

Atribuições
oAcompanhar a apuração e deliberar sobre as ações de
enforcement a partir dos relatos e denúncias obtidos através
do Canal Aberto de Denúncias ou da área de compliance
oDisseminar os valores contidos no Código de Conduta
oExigir o cumprimento de regulamentos internos e externos
oMonitorar riscos de comportamentos ilegais
Implementação do Programa de Compliance
da empresa

Perfil do gestor de compliance e dos membros do comitê

oIntegridade
oAutoridade
oDiscrição
oReputação
oCoragem
oMotivação

E principalmente
oCompromisso com as boas práticas de conduta
Implementação do Programa de Compliance
da empresa

Boas práticas do Comitê de Conduta

oRequisitar informações mais concretas do relatante na fase


de investigação preliminar
oManter a estrita confidencialidade
oEnvolver, se possível, o menor número de pessoas na fase
pré-investigatória
oOuvir o denunciado somente após a obtenção de incídios
suficientes ou provas da autoria e da materialidade das
irregularidades
oFirmar termos de confidencialidade com os envolvidos na
apuração da denúncia, evitando danos (à empresa e ao
denunciado) decorrentes do vazamento de informações
Implementação do Programa de Compliance
da empresa

As metas para implantação do programa

oCumprir todas as leis, regulamentos e regras


oOrganizar atividades e documentos
oManter a exatidão dos registros contábeis
oProteger os interesses dos acionistas/cotistas da empresa
oLembrar do Código de Conduta
oInformar vedações e violações, quando identificadas
oAssegurar um ambiente de trabalho de integridade
oNegociar com boa conduta e ética
oCompetir com lealdade e honestidade
oEvitar conflitos de interesse
Funcionamento da estrutura de compliance e
aplicação de sanções

oAvalie seus riscos constantemente para determinar a


adequação do Programa, do Código de Conduta e das
normas e procedimentos internos
oSeja consistente com as ações de GRC
oNão se esqueça de contratar ou nomear um Compliance
Officer
oDefina medidas para investigar e corrigir não-conformidades
oTreine e capacite seu pessoal para a Cultura de Compliance
oMonitore os resultados do Programa de Compliance
oAplique medidas disciplinares, sempre que necessário
Consequências negativas a serem evitadas
pela integração de GRC

oMultas por falhas de compliance


oEscândalos éticos como resultado de conduta inadequada dos
colaboradores e executivos
oSurpresas nos resultados econômicos e financeiros da
empresa, prejudicando a sua reputação e patrimônio (marca)
oAumento do custo de capital e limitação ao crédito
oIneficiência operacional e alto custo da produção
oCustos adicionais de compliance derivados de duplicações de
controles
oProblemas regulatórios com órgãos de fiscalização e controle
Vantagens da integração de GRC

oHabilidade para otimizar o desempenho da empresa com


base no balanceamento entre os objetivos do negócio e a
mitigação do apetite por risco
oMelhor alocação dos recursos corporativos e eficiência dos
processos, reduzindo custos
oMelhor ambiente de controles internos e capacidade de gerir
os riscos da empresa
oRelação mais clara entre conformidade e desempenho
oMaior consciência em relação às responsabilidades da
governança, da gestão de riscos e do compliance
oIndicadores-chave utilizados como ferramentas de tomada
de decisão
oRacionalização de processos, evitando duplicidades
Compliance em números

o78% das empresas, em 17 países, acreditam que


compliance agrega valor (Fonte: PwC)

oCada US$ 1,00 em compliance significa economia de US$


5,00 gastos em processos judiciais, danos à reputação e
perda de produtividade (Arnold Shilder)

oAlém de contribuir decisivamente para a sobrevivência do


negócio, 70% do empresariado, em vários países, acredita
que uma empresa ética e responsável obtém mais sucesso
no longo prazo (Journal of Compliance)
Outros diferenciais de uma estrutura de
compliance bem sucedida

oBase de uma cultura ética a prevenção de fraudes

oOtimiza a relação com auditores internos e externos

oOtimiza a relação com órgãos reguladores e fiscalizadores

oTraz vantagem competitiva para a empresa

oTorna colaboradores mais satisfeitos e comprometidos

oAceleraas interpretações regulatórias, evitando problemas jurídicos e


sanções à empresa
Cuidados principais do compliance em
relação aos aspectos legais

oImprobidade administrativa: art. 10 da Lei nº 8.429/92


(Atos que causam prejuízo ao Erário)
oCumprimento da legislação de licitações e contratos (Lei nº
8.666/93)
o Responsabilidade na prevenção e combate à lavagem de
dinheiro: art. 9º da Lei nº 9.613/98
(amplo rol do art. 9º + casos de co-autoria e partícipe do art. 1º
com a nova redação dada pela Lei nº 12.683/2012)
oArt. 6º, inciso II, da Lei nº 12.813/2013
(casos de conflito de interesse, no prazo de 6 meses após
exoneração de servidor público)
oLei nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção)
(controle interno para evitar a responsabilização objetiva)
Recomendações de complicance após a Lei
Anticorrupção

oCapacitação da equipe de vendas sobre os cuidados necessários a


partir das mudanças introduzidas pela Lei
oReforço das cláusulas de compliance nos contratos com
distribuidores, representantes comerciais e principais fornecedores
oCentralização das vendas públicas com a equipe comercial interna
para minimizar riscos
oDue diligence para investigar a idoneidade dos parceiros comerciais
oDivulgação do Canal Aberto de Denúncias e do Código de Conduta
nos processos de integração, com registro individual da ciência e
participação pelo colaborador no momento da contratação
Recomendações de complicance após a Lei
Anticorrupção

oElaboração de Manual Anticorrupção


oElaboração de um guia de boas práticas anticorrupção sob a
ótica da Lei nº 12.846/2013
oDivulgação do manual e guia de práticas anticorrupção aos
fornecedores, distribuidores e representantes comerciais
oPareceres de negócios
oCriação e manutenção de listas restritivas e impeditivas, bem
como aplicação de sanções comerciais
oInvestimento na estruturação da área de compliance, com
recursos destinados ao trabalho de inteligência e detecção de
casos de corrupção passiva e ativa
oTermos de compromisso com funcionários e colaboradores que
se comprometam a fornecer informações nas apurações

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