O capítulo descreve as culturas africanas, suas tradições artísticas como máscaras, esculturas e música, e como essas culturas se desenvolveram no Brasil após a escravidão, dando origem a expressões culturais como a capoeira e o samba.
O capítulo descreve as culturas africanas, suas tradições artísticas como máscaras, esculturas e música, e como essas culturas se desenvolveram no Brasil após a escravidão, dando origem a expressões culturais como a capoeira e o samba.
O capítulo descreve as culturas africanas, suas tradições artísticas como máscaras, esculturas e música, e como essas culturas se desenvolveram no Brasil após a escravidão, dando origem a expressões culturais como a capoeira e o samba.
O capítulo descreve as culturas africanas, suas tradições artísticas como máscaras, esculturas e música, e como essas culturas se desenvolveram no Brasil após a escravidão, dando origem a expressões culturais como a capoeira e o samba.
• Máscaras e rituais, esculturas de madeira, música, pintura, arte afro-brasileira, dança, afro-brasilidade.
Festa do orixá Xangô em Ifanhin, Benin, c. 1950. Fotografia de Pierre Verger.
PERCURSOS DA ARTE | Volume 1 – 3º Bimestre
CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• Entre os séculos XVI e XIX africanos de diferentes
culturas e regiões foram escravizados no Brasil.
• Os grupos eram separados uns dos outros,
dificultando a consolidação de laços culturais.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• Falando línguas diferentes, oprimidos pela violência e forçados ao
trabalho excessivos, por meio de várias estratégias os povos conseguiram manter a suas tradições e culturas, em um processo de mestiçagem que constitui a cultura brasileira.
• As religiões afrodescendentes, assim como os orixás, tambores, colares e
búzios surgem em diversas expressões artísticas brasileiras.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• Os africanos e afrodescendentes escravizados no
Brasil foram vistos como seres desprovidos de vida sensível e intelectual.
• O fim da escravidão ainda manteve os negros
marginalizados, sofrendo perseguições e tratamento preconceituoso, que recebem até hoje.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• Os objetos mais conhecidos da cultura africana são as
máscaras usadas em rituais.
• O uso da máscara permite a quem a estiver usando a
manifestação de entidades do mundo espiritual.
• A máscara pode ser engraçada e provocar riso ou
assustadora e provocar medo.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• As esculturas em madeira também são tradicionais na cultura africana.
• Entre os Iorubá, é bem conhecida a escultura que representa o Ibêji (gêmeos). Por razões genéticas a incidência de gêmeos nesse grupo é a maior do mundo.
• A homenagem aos gêmeos traz fortuna à família.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• A técnica de estamparia em tecidos é destaque nas
culturas tradicionais africanas, sendo introduzida pelo akan no século XVI.
• Esse povo deu origem aos adinkras, conjunto de
símbolos aplicados a panos de algodão por meio de carimbos feitos com cascas de cabaça.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• A relação entre a cultura afrodescendente no
Brasil e a cultura africana tradicional é o tema de produções artísticas, debates na sociedade e estudos de acadêmicos e pensadores.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• A dança tem grande importância nas culturas africanas, e não há uma
dança africana única.
• O profano e o sagrado estão intimamente ligados às danças africanas.
• Com a escravização, os africanos ficaram impossibilitados de trazer pertences e objetos, portanto a identidade de seu grupo étnico está no corpo, sendo ele protagonista.
• As manifestações afro-brasileiras são resultado da miscigenação dos
povos africanos e as diversas influências com os povos indígenas e portuguesas, por exemplo: a capoeira, o coco, o maracatu, o tambor de crioula, etc.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• A roda de jongo é animada pelo pontos (canções),
com toques de tambores e dança; as memórias da África se mantiveram vivas no corpo e na voz dos jongueiros.
• O jongo influenciou a formação do samba no Rio
de Janeiro.
• Foi considerado Patrimônio Imaterial Brasileiro
pelo Iphan em 2005.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• O tambor de crioula é o mais importante legado da
cultura africana no Maranhão. • Organizada ao ar livre, a roda começa pelos coureiros (tocadores) e seus tambores, aí entram os cantadores e as crioulas. Delfim Martins/Pulsar Imagens
Preparação dos tambores junto à fogueira.
Grupo Folclórico Tambor de Crioula de Leonardo, de São Luís, Maranhão, 2007.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• As danças afro-brasileiras são manifestações inspiradas nas
tradições que os africanos trouxeram para o continente americano.
• A dança afro-brasileira está ligada à vinda da dançarina
norte-americana Katherine Dunham ( 1909 - 2006) em 1949.
• Mercedes Baptista, então a primeira mulher negra a compor
o grupo de baile do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• A técnica de Mercedes Baptista era baseada nos rituais religiosos de matriz
africana e nos movimentos e gestuais dos orixás, candomblé, etc.
• As danças afro-brasileiras estruturam-se na mistura de estilos e em elementos
africanos de variadas origens, reelaborados no Brasil e transmitidos de forma oral, não escrita, dando margem a releituras e adaptações.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• No Brasil colonial, as formas de expressão artística dos africanos e seus
descendentes, muitas vezes, tinha um olhar preconceituoso.
• Porém, com o movimento Modernista, o componente africano e a
miscigenação começou a ser retratado como algo positivo. Com artistas modernos reconhecendo a cultura popular e a cultura afrodescendente como formadoras da nação brasileira.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• O fotógrafo francês, Pierre Verger
(1902-1996), viveu na Bahia e documentou os rituais feitos para os orixás, revelando as práticas religiosas de negros da África, Cuba e Brasil.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• No Brasil, a música sempre foi lugar de destaque para os artistas
afrodescendentes, porém, na televisão, os atores e atrizes sempre tiveram papéis secundários, de subalternos, empregados, etc. O protagonismo desses artistas na televisão e no teatro iniciou-se no século XXI.
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CAPÍTULO 2 – AS CULTURAS AFRICANAS
• Outras referências de trabalhos no Brasil e no mundo com o protagonismo de artistas afrodescendentes: