04 - Introdução Ao Transporte Ferroviário
04 - Introdução Ao Transporte Ferroviário
04 - Introdução Ao Transporte Ferroviário
Características do Transporte
Ferroviário
Características do Transporte
Ferroviário
Comparativo entre cargas (modo
ferroviário vs modo rodoviário)
Grandes Volumes
Transporte Urbano
Metropolitano
Menores distâncias
Alta capacidade
60.000 pass/h
Características da Ferrovia
Contato metal-metal
Grande desgaste dos materiais
Baixo coeficiente de aderências
Características da Ferrovia
Eixos guiados
Características da Ferrovia
Bitola
Brasil 82% com bitola
de 1,0m e o restante com
bitola de 1,6m
Características dos Veículos
Roda solidária ao eixo
Não permite movimento
relativo
Aparece escorregamento entre
as rodas e os trilhos
Características dos Veículos
Existência de frisos nas rodas
Mantêm o trem sobre os trilhos
Características dos Veículos
Conicidade das
rodas
Centraliza o veículo
nos trilhos
Diminui o efeito do
escorregamento das
rodas nas curvas
Características dos Veículos
Paralelismo dos eixos
Características dos Veículos
Cargas dispostas nas pontas dos eixos
Evita o escorregamento lateral nos trilhos
Características dos Veículos
Roda dentro do gabarito da caixa
Evita o escorregamento lateral nos trilhos
Geometria da via permanente
Concordância em
Planta
PC: ponto de curva
PI: ponto de
intersecção
PT: ponto de
tangência
AC: ângulo central
I: ângulo de
deflexão AC=I
PC-PI = PI-PT
tangentes externas
Geometria da via permanente
Concordância em
Planta
Grau da curva
Geometria da via permanente
Concordância em
Planta
Deflexão
Geometria da via permanente
Concordância em Planta
Tangentes externas
Geometria da via permanente
Concordância em Planta
Raio da Curva
Raio mínimo é definido por norma
Geometria da via permanente
Concordância em Planta
Desenvolvimento
Geometria da via permanente
Superelevação
Consiste em elevar o nível do trilho externo em
uma curva
Menor desconforto na curva
Menor desgaste no contato metal-metal
Menor risco de tombamento para o lado externo da
curva
Geometria da via permanente
Superelevação Máxima
Não provoca o tombamento do trem para o
lado interno da curva quando este está parado
sobre ela.
Geometria da via permanente
Implantação da superelevação
Geometria da via permanente
Velocidade limite
Máxima velocidade com que um trem pode percorrer uma curva que tenha
superelevação máxima
Geometria da via permanente
Concordância em planta com curva de transição
Curvatura: inverso do raio (c=1/R)
Variação brusca da curvatura repercute sobre os passageiros, cargas, vias e
veículo
Geometria da via permanente
Concordância em planta com curva de transição
Curva de transição: variação contínua do raio de 0 a R
Evita o desconforto; custos de construção e riscos de acidente
Geometria da via permanente
Instalação da curva de transição
Geometria da via permanente
Superlargura
Alargamento da bitola nas curvas ~ (1 a 2 cm)
Facilita a inscrição dos truques
Reduz o escorregamento das rodas
O deslocamento é dado no trilho interno, pois o externo guia a roda
Distribuição da superlargura é dada antes da curva circular ou durante a
curva de transição
Geometria da via permanente
Concordância vertical
Geometria da via permanente
Concordância vertical
Curvas: circulares, parabólicas ou elípticas
Circulares: quanto maior o raio, maior o conforto e o custo
Europa: 5000 a 10000 m
Brasil: 1500 m
Parabólicas: mais empregadas no Brasil e EUA.
Elementos da Via Permanente
Trilhos
Trilhos - Função
Elementos da via
permanente que guiam o
veículo no trajeto
Dão sustentação ao
veículo
Funcionam como viga
contínua, transferindo as São designados pelo peso que
apresentam por metro linear
solicitações para os
Ex.: TR-37, 45, 50, 57, 68
dormentes
Trilhos - Conformação
Boleto
Alma
Patim
Trilhos - Boleto
Boleto
Deve ser “massudo”
para que o desgaste
não afete o
Momento de Inércia
da seção
Trilhos - Alma
Alma
Deve possuir altura
suficiente para resistir
à flexão
Deve possuir uma
espessura mínima para
garantir adequada
resistência e rigidez
transversal (devendo
levar em conta o
desgaste provocado
OBS.: quanto maior a alma, maior a distância do
pela corrosão boleto e do patim com relação à linha neutra da
atmosférica seção. Conseqüentemente, maior será o momento de
inércia.
Trilhos - Patim
Patim
Deve garantir que a
alma permaneça
perpendicular ao
dormente (sem
deformação) durante
solicitação transversal
Sua espessura deve
prever a ação da
corrosão
É a parte do trilho que
fica em contato direto
com o dormente (ou
com a placa de apoio)
Trilhos - Patim
Patim
Patim com espessura inadequada para suportar as
solicitações transversais
Aço do trilho
Fatores da
utilização do aço
Elevada tensão de
escoamento a
ruptura
Composição
química uniforme
Isenção de vazios e
trincas térmicas
Aço do trilho
Tipos
Comum / carbono (impurezas
pode deixar quebradiço)
Tratado termicamente (mais
dureza superficial)
Consiste num resfriamento
rápido do trilho, que é
reaquecido pelo calor interno,
esfriando lentamente depois
Liga (mais resistência e
dureza)
combinação, em geral do
ferro com Vanádio (V),
Cromo (Cr), Molibdênio
(Mo), Titânio (Ti), Nióbio
(Nb), entre outros
Talas de Junção
São elementos que atuam na emenda
mecânica dos trilhos.
A junta é feita por duas talas de junção
justapostas, montadas na alma do trilho.
São apertadas com quatro ou seis parafusos
de alta resistência com um torque pré-
estabelecido.
São peças que introduzem grandes esforços
adicionais (vibração, solicitações dinâmicas)
e defeitos nas extremidades dos trilhos.
Os furos são ovais para permitir
dilatação das extremidades e melhor
ajuste do material
Talas de Junção
Talas de Junção
Com relação aos dormentes as talas podem ser apoiadas ou em balanço.
Podendo serem dispostos de forma coincidente ou alternadas nos dois trilhos
Soldagem
Concreto
Aço
Fibrocimento, Polímeros
Dormentes de Madeira
Durabilidade em anos
No Brasil
Madeira de lei tratada 15 / 20
Madeira de lei não tratada 10
Madeira mole tratada 5 / 6
Madeira mole não tratada 2
Monobloco
Bibloco
Dormentes de Metal
Maior custo
Dormentes - Comparação
Tração a vapor
Tração ferroviária
Motor Diesel
Locomotivas diesel-elétricas
Tração Elétrica
Neste caso o esforço mecânico necessário ao deslocamento dos trens é
obtido mediante motores elétricos de tração, acoplados aos eixos, os
quais recebem a energia distribuída pelas subestações de tração através
da linha de contato (alimentação por fontes externas).
Monofásica;
Comparativamente tem-se:
Assim, teremos:
a) Resistência normais – permanentes, próprias dos veículos
em reta e nível.
b) Resistência acidentais
- em virtude de alteração da via: resistência de curva
(atritos) e resistência de rampa (gravidade);
- em virtude de alteração do estado de repouso ou
movimento: inicial (para vencer a inércia do veículo em
repouso) e para aumentar a velocidade (acelerar).
Resistência dos veículos rebocados:
a) Resistência normais
- De atrito
1. nas mangas dos eixos;
2. no cubo das rodas;
3. nos frisos das rodas.
- De gravidade
4. devido ao rolamento (depressão na linha)
- Do meio
5. pela pressão frontal;
6. pelo atrito superficial
7. pelo turbilhonamento sob o veículo;
8. pela sucção, na parte traseira;
9. pelas correntes atmosféricas
b) Resistência acidentais
-De inércia
10. no início do movimento (para adquirir velocidade)
11. para aumentar a velocidade (acelerar)
- De atrito (curvas)
12. escorregamento dos aros das rodas sobre os trilhos;
13. escorregamento dos frisos das rodas sobre os trilhos.;
- De gravidade (rampas)
14. elevação do centro de gravidade dos veículos ao subir
as rampas.
Resistência dos veículos tratores
Resistências comuns, idênticas às dos veículos rebocados;
Resistências especiais, próprias dos trabalhos dos
mecanismos
Determinação das Resistências
Carros de passageiros
2
R n 1,74 0,0069 V 0,000313 V
Locomotivas elétricas
2
0,0369 V
R n 1,72 0,0084 V
W
FÓRMULA DE DAVIS para locomotivas
Fórmulas Empíricas obtidas por
Experiência
Resistência de inércia:
2
' V
R 4
l
'
sendo R Resistência unitária, em kg/t; V = velocidade a ser
alcançada depois de percorrer l km.
Fórmulas Empíricas obtidas por
Experiência
i
tg (rampa em porcentagem)
100
RG 1000 P tg (P em toneladas)
i
RG 1000 tg 1000 (P 1t)
100
RG 10 i (kg/t)
i em %
Fórmulas Empíricas obtidas por
Experiência
Resistência de curva
800
RC ou RC k G
R
onde: RC = resistência da curva em kg/t
R = raio de curva em metros
k = constante
G = ângulo interno para corda de 20 m = 1146 / R
Valores de k Bitola
0,54 1,00
0,62 1,44
0,65 1,60
Fórmulas Empíricas obtidas por
Experiência
Resistência em Túnel
Linha simples RT = 2 (kg/t)
Linha dupla RT = 1 (kg/t)
Cálculo da Lotação de um Trem
F u = FR – R l
CONCLUSÃO:
Ar comprimido composição longos e pesados
Problemas a serem vencidos no
transporte ferroviário brasileiro
Fonte : Curtis-Engineering
(2007)
Desafios para os próximos anos