Ufcd 0363

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Técnico Comercial EFA

Nº do Projeto: POCH-03-5470-FSE-001002

Formadora: Manuela Cunha


UFCD 0363 - Equipamentos e sistemas
aplicados à atividade comercial
Objetivos

Utilizar a telemática na ótica do utilizador no ponto

de venda, assim como operar com os sistemas de


proteção de bens.
Contéudos
Equipamentos e aplicações mais frequentes no ponto

de venda
Pagamentos eletrónicos

Leitura e gestão por código de barras

Sistemas de proteção de produtos

Outros

Sistemas anti-roubo
Quais os benefícios de uma tecnologia
de informação bem estruturada

Os benefícios de uma tecnologia de informação bem estruturada são, a única


maneira de fazer determinado trabalho, melhorar processos internos, aplicar
controlos melhores, reduzir custos, melhorar a qualidade e disponibilidade
das informações importantes interna e externa à organização e agregar valor
aos serviços e produtos dados por uma organização.
O principal benefício que a tecnologia da informação traz para as estruturas é
a sua capacidade de melhorar a qualidade e a disponibilidade de informações
e conhecimentos importantes para a empresa ou organização, seus clientes e
fornecedores. Os sistemas de informação mais modernos oferecem às
empresas oportunidades sem antecedentes para a melhoria dos processos
internos e dos serviços prestados ao consumidor final.
Equipamentos e aplicações mais
frequentes no ponto de venda

Nos últimos anos, a evolução das ferramentas

digitais e a globalização do acesso à Internet


permitiu-nos otimizar o nosso tempo e executar
tarefas remotamente sem necessidade de nos
deslocarmos fisicamente a um espaço.
Uma das áreas onde esta tendência é mais notória é

no comércio online. De facto, em países mais


desenvolvidos onde esta oferta tem mais variedade e
está mais apurada a nível de opções e escolhas, os
clientes são expostos a experiências de compra mais
ricas, onde podem ver imagens e vídeos do produto,
comparar características, escolher cores, decidir meios
de pagamento e entrega, tornando todo o processo
mais agradável e cómodo.
Em alguns minutos é possível aceder a várias lojas

em partes diferentes do mundo e ter acesso a


produtos que não estão disponíveis nas lojas
físicas da nossa zona, comprar e recebê-los
comodamente em casa, tudo sem sair do nosso
sofá.
Métodos de pagamento disponíveis no Comércio
Eletrónico Português

Existem vários meios de pagamento que um cliente

pode escolher no momento de pagar a sua encomenda


online, desde a utilização do cartão de crédito,
pagamento à cobrança, transferência bancária,
referências multibanco, serviços de pagamento
online como o Paypal ou até o envio de cheque por
correio.
Como no mundo da Internet tudo se desenrola a

grande velocidade, o cliente de uma loja online


espera que todo o sistema de compra seja
processado de forma rápida e simples.
É fulcral para o sucesso de uma loja virtual

disponibilizar meios de pagamento acessíveis,


seguros e familiares aos seus clientes para que
confiem no site e não abandonem os seus produtos
no carrinho.
Referências Multibanco

Como já analisamos, as referências multibanco são

um método muito popular para o pagamento de


compras online, em Portugal. De facto, os
portugueses estão muito familiarizados com este
meio que utilizam diariamente para pagar todo o tipo
de serviços e despesas domésticas.
As referências multibanco são consideradas como

um método de pagamento seguro e de confiança,


principalmente junto de cibernautas avessos a revelar
os seus dados bancários online por receio de uso
fraudulento ou risco de exposição. 
Através deste método, as encomendas pagas são

automaticamente processadas e a confirmação do


pagamento prontamente enviada às entidades
comerciais, minorando os riscos.
Um cliente que deseja pagar por referências

multibanco tem várias alternativas ao seu dispor -


pode pagar através de um terminal
Multibanco, Home-Banking, MB Spot, Telemóvel ou
TPA - bastando para isso ter apenas os dados
disponibilizados pela entidade comercial no
momento da sua encomenda.
Vantagens da Utilização de
Referências Multibanco
Pagar através de referências multibanco tem

várias vantagens para os clientes do comércio


eletrónico, nomeadamente:
 Pagamento fácil e simples;

 Método de pagamento seguro e de confiança, com

que o utilizador está familiarizado; 


 Pagamento pode ser realizado em qualquer terminal
Multibanco, Telemóvel ou TPA, Home-Banking, MB Spot; 
 Pagamento pode ser realizado 24 horas por dia; 

 Pagamento é efetuado diretamente da conta bancária do

utilizador;
 Vendedor recebe notificações dos pagamentos, em tempo

real; 
 Dados do utilizador estão protegidos. Não há
necessidade de introduzir dados bancários online;

 Os custos para o vendedor não sofrem alterações,

independentemente da escolha do canal/forma de


pagamento; 
 Prazos de pagamento mais reduzidos e cobranças

mais eficazes , com menos custos e burocracias;

 Check out nas lojas online é processado no site do

vendedor, sem necessidade de recorrer a outros sites.


O comércio eletrónico em Portugal está a

crescer. Os internautas portugueses compram cada


vez mais online, mas demonstram muitas
preocupações com a sua segurança já que fazer
compras online implica o envio de dados
bancários pessoais.
As referências multibanco são, aliás, muito populares

entre os portugueses, já que são um meio com que estão


muito familiarizados e consideram seguro e de confiança.
Percebemos que com o crescimento do uso de home
banking e mobile banking, as referências se tornaram uma
forma prática de pagar as compras online já que
oferecem várias vantagens
Existem vários tipos de sistemas de pagamento por

referências multibanco a funcionar em Portugal que,


embora muito semelhantes nos serviços que
oferecem, cobram valores bastante diferentes uns
dos outros, operando através da cobrança de taxas
fixas ou variáveis, por vezes com mensalidades e
taxas de adesão.
É necessário escolher a melhor opção tendo em

conta alguns fatores como o volume de vendas


mensal da loja, o período de fidelização mais
conveniente ou a compatibilidade com a plataforma
de softwaree-commerce.
Leitura e gestão por código de
barras
As empresas da indústria e da distribuição

relacionam-se de forma contínua, estabelecendo


comunicações entre si, que se reflectem numa série
de documentos, tais como, pedidos, facturas,
recibos, etc., mas sem utilizar até este momento,
uma "linguagem comum".
A racionalização de todas as operações
administrativas relativas ao fluxo de mercadorias
existentes entre Industria – Distribuição - Consumo,
facilita o controle e a gestão de stocks dos produtos,
e traduz-se em benefícios decorrentes da melhoria
dessas funções.
 Uma codificação uniforme, normalizada e
homologada internacionalmente, aceite por todas as
partes, permite um mais correcto controle, e melhor
planificação e administração de todos os produtos.
Por outro lado, a necessidade de uma recolha

racional de dados sobre os produtos no ponto de


venda, suscitou o desenvolvimento de novas
técnicas, tanto na etiquetagem dos produtos como
nas caixas de saída, de forma a que o produto possa
ser identificado automaticamente no momento da
sua passagem pela caixa.
Às caixas registadoras ligam-se leitores ópticos

(scanners, lápis, pistolas, etc.) que em comunicação


directa com um computador, permitem o
processamento imediato dos dados recolhidos.
É necessário um acordo entre todos os interessados

– Industriais – Distribuidores - sobre uma


codificação de produtos única e normalizada e
respectiva tradução em símbolos capazes de serem
lidos por meios óticos.
Um sistema com tais características, facilita não só

a gestão de stocks e a racionalização do fluxo de


mercadorias como cria novas formas de
entendimento entre Industriais e Distribuidores para
o intercâmbio de informações.
 Código de barras (em inglês: barcode) é uma
representação gráfica de dados numéricos ou
alfanuméricos. A descodificação (leitura) dos dados é
realizada por um tipo de scanner - o leitor de código
de barras -, que emite um raio vermelho que percorre
todas as barras. Onde a barra for escura, a luz é
absorvida; onde a barra for clara (espaços), a luz é
refletida novamente para o leitor. 
Os dados capturados nessa leitura óptica são
compreendidos pelo computador, que por sua vez
converte-os em letras ou números humano-legíveis.
A utilização é muito comum em diversas áreas,
desde a indústria e largamente utilizado no
comércio e serviços.
Código de Barras para produtos
Os códigos de barras EAN-13 servem como identificação

de seu produto no sistema de Ponto de Vendas dos


lojistas. Qualquer produto, como por exemplo produtos
alimentícios, CDs e DVDs, produtos naturais, verduras e
legumes, roupas e vestuários, sapatos, entre outros
utilizam códigos de barras EAN-13. As únicas exceções
são livros (veja código ISBN) e medicamentos
controlados.
Codificar produtos é uma forma de aumentar o

nível de acurácia uma vez que a partir da codificação


o stock não poderá ter duplicidade de produtos, a
localização dos itens se torna mais fácil, os riscos de
compra ou venda errada são menores, a praticidade
de manuseio por meio de quem trabalha com os
itens é maior.
No código de barras, a barra preta significa 1 e a

branca, 0. O número 10100001101, na base 2 é um


código de barras simplificado. 
Os preços dos produtos no comércio mostrados em

código de barras são mais complexos, porém


podemos estabelecer o código de barras abaixo na
base 10.

Formadora: Elisabete Serapicos


 A utilização de códigos de barras na logística das

organizações suscita por vezes algumas dúvidas.


Este artigo pretende reunir alguma informação para
esclarecimentos quanto a este tema, nomeadamente a
utilização de códigos de barras para utilização
interna, e códigos de barras atribuídos pelas
organizações responsáveis.
A utilização de códigos de barras para utilização

interna dentro de uma organização, por exemplo


para a identificação de produtos que são produzidos
pela própria empresa e são vendidos por essa mesma
organização, directamente ao consumidor final, ou
produtos que por alguma razão não estão
codificados…..
…não obedece a nenhuma regra especifica quanto à

constituição da estrutura do código, desde que


cumpra com o número de dígitos da norma utilizada,
como por exemplo códigos formados pela norma
EAN-13:

Formadora: Elisabete Serapicos


 1111111111116

 9999999999994

 5600000000007

 2222222222222

 1234567890005
Já quando uma determinada empresa produtora deseja

colocar os seus produtos no mercado, seja ele interno


ou para exportação, terá de codificar os seus
produtos segundo as normas da GS1 Portugal
(Codipor-Associação Portuguesa de Identificação e
Codificação de Produtos). Não sendo uma obrigação
legal, é uma obrigação do mercado. 
Este organismo gere e regula a atribuição dos

códigos de barras em Portugal. Cada fornecedor tem


um código de barras atribuído pela GS1 e desta
forma não existe a possibilidade de existirem 2
produtos com o mesmo código de barras em
circulação em toda a cadeia de abastecimento, quer
em Portugal quer no resto do mundo.
O registo nesta entidade é de resto uma das

condições exigidas por parte de muitos operadores


económicos, nomeadamente grupos de distribuição e
retalho.
Exemplo da constituição de um código EAN13

(European Article Numbering):


560 significa produto português? 

 Um dos mitos que rodeiam o 560 é o de que a sua

presença num código de barras significa que o produto


tem origem nacional. Mas será realmente assim?
O 560 é o prefixo atribuído à GS1 Portugal

CODIPOR, identificando-a como Organização


Membro GS1. Todas as 110 Organizações Membro
GS1, que prestam serviços a 150 países, detêm o
seu próprio prefixo.
 O 560 também integra uma outra estrutura

numérica que se designa por CEP – Código de


Empresa Portuguesa, que contém entre 7 a 10
dígitos, a partir dos quais são construídos os
códigos de barras.
O “560” e o “código 560” são marcas registadas pela

GS1 Portugal CODIPOR, e só pode ser atribuído por


esta Associação. 
O CEP é atribuído à entidade proprietária de uma

marca, seja esta nacional ou estrangeira, desde que


associada da GS1 Portugal CODIPOR. Alguns
exemplos de situações em que é possível obter um
CEP: 
 Uma empresa estrangeira que constitua filial ou sucursal

em Portugal, ou tenha um registo comercial português; 


– Uma empresa nacional que importe produtos fabricados
fora do país e os coloque no mercado português com marca
própria; 
 – Uma empresa portuguesa exportadora, já que os códigos

GS1 são reconhecidos em qualquer ponto de venda do


mundo. O Sistema de Normas GS1 é global.
 O oposto também é possível. Um produto produzido em

Portugal, ou com forte componente de fabrico nacional,


pode obter o prefixo de outra Organização Membro GS1.
Basta para isso que a empresa detentora da unidade de
produção, mesmo situada em espaço nacional, esteja
registada comercialmente noutro país. 
Sistemas de proteção de produtos

 Apesar do objetivo da segurança física estar focado em

evitar o acesso de pessoas indesejáveis a determinados


espaços físicos, documentos ou produtos, pode haver
diferentes formas de abordar este problema.
 Um sistema de segurança física eficaz utiliza um conceito

com vários “layers” interligados entre si. Nestes sistemas há


dois tipos de defesa implícita. Por um lado, falamos de defesa
passiva sempre que se pretende evitar ou atrasar as ações de
possíveis intrusos. No entanto, quando se deteta uma
intrusão e se dá início aos processos de resposta falamos de
defesa ativa.
 Quando se planeia um sistema de segurança física é

fundamental ter em conta que cada espaço que necessita


de proteção é um espaço único. Como tal, o sistema
mesmo que adote estratégias adaptadas noutros projetos,
deve ter em conta a singularidade do espaço protegido.
Etapas de Planeamento de um Sistema de Segurança

 Dissuasão

 Deteção

 Alarme

 Retardamento

 Resposta
Pilares de um Sistema de Segurança

 Normalmente, são três os principais pilares nos quais

assenta qualquer sistema de segurança:


 Pessoas

 Tecnologias

 Processos
Pilares de um Sistema de Segurança

Neste equilíbrio, e além do papel desempenhado pelas


tecnologias ao dispor, é o papel da intervenção humana
aquele que assume maior importância. A incapacidade da
tecnologia para desempenhar tarefas que podem ser tão
simples como identificar a presença de um indivíduo ou as
intenções deste continuam a fazer do fator humano um
componente indispensável em qualquer sistema de
segurança física.
 A presença humana é também importante porque este é o

último garante do sistema quando a tecnologia falha.


 No entanto, e apesar da importância que assume nos sistemas

de segurança, o fator humano está também sujeito a


falhar. Isto pode acontecer por variadas razões, desde
distrações a excesso de confiança nas tecnologias utilizadas.
 Possíveis falhas humanas:

 Permissão de acessos não autorizados

 Partilha de códigos de segurança

 Revelação de informação importante sobre os sistemas


Sistemas anti-roubo

 A segurança perimetral diz respeito a todos os meios

físicos, eletrónicos e humanos utilizados para garantir


que o perímetro de um edifício ou área tem protecção
contra potenciais ameaças e acessos não autorizados.
Além de ser muito importante adequar estes sistemas

aos espaços protegido, é conveniente que se pensem os


sistemas em conformidade com os recursos financeiros
disponíveis. Os custos de aquisição podem ser muito
elevados, mas a estes é necessário acrescentar as despesas
de manutenção que são essenciais para garantir o correto
funcionamento do sistema.
 Como os sistemas de detecção perimetral fazem parte dos

sistemas de segurança física, estes são também


constituídos por vários “layers” aos quais, normalmente,
corresponde o uso de diferentes tecnologias. O facto dos
diferentes “layers” estarem interligados dificulta a ação
do intruso, que assim tem de lidar com vários
mecanismos de proteção ao mesmo tempo.
 Resumidamente algumas das tecnologias mais utilizadas

nestes sistemas são:


 Barreiras de deteção:

 Barreiras de infravermelhos;

 Barreiras de Microondas;

 Barreiras de dupla tecnologia;


 Linhas enterradas ou associadas a uma vedação:

 Sensores sísmicos ou de pressão que respondem a

distúrbios no solo associados ao impacto da deslocação;


 Sensores de campo eletromagnético que respondem à

alteração no campo electromagnético causado pela


movimentação de material metálico, ideais para a deteção
de veículos ou armas.
 Deteção por cabo coaxial – Mede a alterações de

condutividade
 Deteção por fibra ótica – Mede a variação de

intensidade e difracção de luz resultantes da deformação


a que a fibra for sujeita.
 Cabo sensor – Deteta movimentos ou choque provocado

por um indivíduo em contacto com a vedação.


 As novas tecnologia de análise inteligente de vídeo

permitem também definir no sistema de videovigilância


vedações virtuais em torno da área a proteger
constituindo-se assim como alternativa ou
complemento da deteção convencional.
 Espaços onde se recomenda a instalação destes

sistemas:
 Propriedades Privadas Rodeadas de Espaços Abertos

 Empresas

 Armazéns e Espaços Comerciais

 Recintos Vedados
Método Comum de Conceção:

Vedação que protege contra atos de vandalismo e

circulação de animais;
Uma ou duas barreiras de sensores;

Estrutura de paredes massiva em instalações de alto risco;


Sistemas de protecção de produtos utilizados nas
actividades comerciais. Alguns exemplos

Sistema anti-furto EAS, O mais avançado sistema de


vigilância electrónica anti-furto (EAS), desenhado
exclusivamente para o mercado retalhista europeu.
Etiquetas adesivas anti-furto, Protecção discreta e eficaz. Forma simples,
económica e eficaz de proteger praticamente todos os artigos da sua loja.
 

Etiquetas adesivas anti-furto, Protecção discreta e eficaz.


Forma simples, económica e eficaz de proteger praticamente
todos os artigos da sua loja.
 
Etiquetas anti-furto adesivas de tecnológica acústico-
magnética,
A MiniUltrastrip é uma etiqueta adesiva, que pode ou não ser
reactivável, ideal para a protecção de todo o tipo de artigos. 

InVue PODs, Solução ideal para proteger todo o tipo de


gadgets existentes dentro da sua loja: telemóveis a PDAs,
mp3, iPods, GPSs, etc.
MUITO OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO!! 

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