Prova 4
Prova 4
Prova 4
Escoliose Neuromuscular
Etiol:desconhecida(redução da força ou controle muscular; redução da sensibilidade e propriocepção)
Patol: O colapso a pressão aumentada sobre o lado côncavo faz ocorrer - crescimento nessa área e achatamento vertebral
Classificação: Neuropática; neuronio motor superior( PC, Tu de medula, TRM, Degeneração espinocerebelar) neuronio motor inferior
( poliomielite); Miopática: (artrogripose, distrofia de Duchenne)
Características: deformidade baixa progridem além da maturidade; São curvas em ‘C” que inclui o sacro e com obliquidade pélvica (origem
quadrill ou MMII); necessidade de incluir na artrodese mais níveis e a pelve; início + precoce; maior risco de progressão; baixa eficácia com
uso de órteses
Tto: Observação: < 20º; curvas maiores em pac. c/ retardo mental grave. Órtese: se progressão pequena em curvas pequenas
cirúrgia: o objetivo da cirúrgia é a artrodese sólida. estender acima de T4(tendência de progressão superior, se não for realizada) ; o
sacro não deve ser incluído se: deambulador; sem obliquidade pélvica 10-15º.
pré-op: alto índice de complicações(alterações cardiacas); diminuição da reserva funcional
fusão ant+post= correção da hipocifose grave, obliquidade pélvica grave, evitar virabriquim, escolioses graves e rígida que não pode
ser corrigida para < 60º
Escoliose idiopática
Etiol: é uma deformidade da coluna certebral tridimensional , é de 3 tipos: infantil, juvenil e adolescente. Pela localização da curvaCer vical: C2-C6
Cervicotorácica: C7-T1 Torácica: T2-T11 Toracolombar: T12-L1 Lombar: L2-L4 Lombossacra: abaixo de L5
Patogenia: Desbalanço musculoesquelético produzindo um desvio da linha média no plano frontal sem causa definida
Clínica: Inspeçao da pele Avaliar dismetrias /Exame neurológico/Teste de Adams/Testar equilíbrio. Deformidade
Exames: RX AP+ P com inclinações Ângulo de Cobb/Risser/Cartilagem trirradiada, RNM: Quando houver déficit neurológico/ Para excluir mal formações/ Na
programaçao de cirurgia/ CINTILO: excluir TU e infecções/ US:excluir mal formações genitourinárias. Ângulo de Mehta(serve para infantil, <20º , 83%, não
progridem; >20º, 84 progridem)
Classificação: King e Moe; Lenke, Nash e Moe(para rotação vertebral) = grau0=(sem rotação); grau 1= pediculo desaparecendo; grau 2= pediculo
desaparecido; grau 3= pedículo centralizado; grau 4= pedículo ultrapassa a linha média.
Infantil: 0-3 anos, + comum em meninos com a principal curva a esquerda, presença de malformações associadas(cardiacas retardo mental, DDQ,
plagiocefalia); dividida em 2 tipos: progressivas e regressivos ( 70-90% dos casos), impotância do ângulo de Mehta.
tto: para o progressivo deve ser imediato: Ortese ou gesso de Risser( no cc, troca a cada 2-3 meses, até poder usar orteses), após 3 anos o uso de gesso de
Milwaukee até curva ficar estável. Se curva grave(60-90º) ou aumento apesar da órtese, estabilização CX. Deve impedir a progressão e permitir o
desenvolvimento pulmonar( os alvéolos crescem 10X da latência, até 4 anos); artrodese anterior e posterior para evitar o efeito virabriquim.
tto: para regressivo: são a maioria, geralmente corrigem no 1º ano, Rx a cada 4 meses.
Juvenil: 4-10 anos/Meninas são + acometidoas,Cuvas para dir e esquerda semelhantes abaixo de 6 anos e predominam curvas a dir acima desta
idade/Curvas acima de 30 são progressivas. Pior prognóstico pior que a infantil. 67% o risco de progressão.
tto: < 20º: observação+ Rx de 6/6 meses; se progredir 5º em 6 meses(esta é a definição de progressão), deve usar colete, se não houver progressão,
observar até maturidade; > 25º: Milwaukee ou órtese toracolombosacra. > 40º tto Cx
Adolescente: > 10 anos, + comuns em meninas. Fatores de risco para progressão: meninas, Risser 0, curva torácica, dupla curva, curvas graves e pré
menarca (Risser 3 progressão em 10%/ Risser 0-1 progressão em 60-70%) (>40ºRisser 5, chance de progressão de 1 º/ano)
Adultos: curva < 30º não progridem; curva entre 50-75, progressão de 1º ao ano/Pacientes tem risco de morte 2 x maior por problemas
cardiopulmonares/Podem evoluir com dor.
Complicações: lombalgia(mesmos indices da população em geral), disfuxção pulmonar(> 60º), motalidade, curva >100º(Cor Pulmonale)
Orteses: curvas de 25-30 /Limite superior de 45/Risser inferior a 3/Em curvas menores que 30º com rápida progressão/Resultado final é a manutenção da
curva/Base ciêntifica não muito convincente.
Indicações cirurgicas : 40 no adolescente, 50º no adulto, com progressão, estética, progressão apesar da órtese,lordose torácica.
Curiosidades: 1= crescimento vertebral de 2cm ano até 5 anos, 5-10 0,9 cm/ano, até puberdade 1,8cm/ano. 2= Uso de haste de hassington(subcutânea),
falha c/ quebra e soltura em 50%. 3= Conceito de balanço digital(odontoide- ate S1, + se anterior, - se posterior. Uso de OTLS, com apice abaixo de T7; 4=
Obliquidade pélvica: (eliminada com adução e abdução do quadril era por contratura da musculatura pelvicafemoral; se não corrigir é por deformidade
espinopelvica= normal de 10-15º); 5= alteração do reflexo abdominal pode ser a única alteração neurológica encontrada. 6= para alguns autores a
avaiação da velocidade máxima da altura é o melhor método para avaliar a maturidade( calcula-se o crescimento em cm anual, com mediçoes seriadas)
Escoliose idiopática
Infantil Juvenil Adolescente
80%
Idade 0-3 anos 4-10 anos 10 até maturidade
♂:♀: 2:1 1:3-6 1:6
Lado da curva Esquerda Direita Direita
Achados Retardo mental,
associados plagiocefalia, defeitos Nenhum Nenhum
cardiovasculares
Risco de
alteração
Alto Intermediário Baixo
cardiorrespirat
ória
Risco de < 6 meses: baixo
67% 23%
progressão > 1 ano: alto
Progressão Progressão na
Gradual: 2-3º / ano puberdade: 6º 1-2º durante a
Maligna: 10º / ano /ano puberdade
Maligna: 10º ano
Resolução < 1 ano: 90%
20% Raro
> 1 ano: 20%
Magnitude da Progressão na
curva na Gradual: 70-90º puberdade: 50-
> 90º raro
maturidade Maligna: > 90º 90º
Maligna: > 90º
Tratamento Reduz taxa de
Controle eficaz <
conservador Reduz taxa de progressão progressão até a
40º (sucesso de
Progressão sempre ocorre puberdade (falha
80%)
de 30-80%)
Cirúrgico < 8 anos: instrumentação sem fusão Artrodese
> 8 anos: artrodese anterior e posterior posterior com
- evitar cranckshaft “virabriquim” instrumentação
> 11 anos: artrodese posterior < 11 anos:
artrodese anterior
se cartilagem
trirradiada aberta
Risco de
Alto Baixo
Cranckshaft
Torcicolo muscular congênito
Def: malformação congênita, com contratura do ECM.
Epi: Causa mais comum de torcicolo no bebê, 75% D
Etiol: prováveis: hemorraria intramuscular no parto organização contratura fibrosa, síndrome
intracompartimental intra útero, Neurogênica, Céls. Mesenquimais.
Fatores de risco: Primiparidade, nádegas e parto laborioso
Clínica: massa palpável não dolorosa descoberta nos 1º meses de vida, maior até 4 sem/ se diag em
6-12 meses , só contratura.
Doenças associadas: 20% tem DDQ todas devem ser examinadas, Plagiocefalia posicional
(provalvelmente pela posição viciosa ao dormir)
Imagens: Rx: normais , importante p/ dg ≠al, RM: fibrose sem tumor
Diag ≠al: neoplasias, neurológico, 2ª a malformações ósseas;
História natural: Não tratado com persistência da deformidade, Deformação na face e crânio nos
primeiros anos de vida.
Tratamento: Conservador:1º ano de vida: alongamento do ECM, Rotação do queixo para o mesmo
ombro com inclinação da cabeça contra-lateral. Alongamento(90% sucesso)/ Observação
Cirúrgico: Entre 1 e 3 anos, (sem melhora, assimetria facial e déficit de ADM de 30º); são (5-10%)
Liberação unipolar: logo acima da clavícula ou distal;
Liberação bipolar: proximal no processo mastoídeo e distal na clavícula, ambas c/ ou s/ zetaplastia
Prognóstico: bom com tratamento adequado, Maioria resolve até 12 meses de idade
Complicações: Risco de lesão do nervo auricular (logo abaixo do processo mastoídeo); Risco de
lesão do nervo espinal acessório, veia jugular anterior e externa, bainha carotídea e vasos
carotídeos
Síndrome do Impacto
• 2 Grupos de pacientesJovens-Trauma repetitivo/Desbalanço / despreparo muscular
• Instabilidade gleno-umeral/Contraturas capsulares
– Adultos e IdososDegeneração tendinosa 1ª/Anormalidades morfológicas do arco córaco-
acromial
- S. do Impacto-Compressão da superfície dos tendões do manguito rotador contra a face ântero-
inferior do acrômio e ligamento córaco-acromial/Degeneração tendínea
• Hipovasculrização (“zona crítica de Codman”)
• 3 Estágios de Neer-Estágio I: Edema e hemorragia (< 25 anos)
• Estágio II: Fibrose e tendinite (24 – 40 anos)
• Estágio III: Ruptura parcial ou total ( > 40 anos)
• Mulher/ > 40 anos/78% membro dominante/Dor de início insidioso/Face antero lateral do braço
• Agravada por movimentos de elevação e rotação interna/Perda de força (ruptura)
• RX:AP + AP em RI e RE + Axilar + P escápula/Sinais de Impacto (esclerose sub-acromial e da grande
tuberosidade – “lesão em espelho”)/Altura da cabeça umeral/Tipo de acrômio-(class-
Bigliani)Osteófitos sub-acromiais e acrômio-claviculares
• Artrografia/USG/RNM/ARTROSCOPIA
• Fase I:Alívio da sintomatologia dolorosa (gelo, repouso, AINEs)/Fortalecimento de rotadores
internos e externos e do bíceps-braquial
• Fase II:/Conservador X Cirúrgico ?/Acromioplastia
• Fase III:Cirúrgico (videoartroscópico ou aberto)Acromioplastia
– Reparo do manguito rotadorTendão – TendãoTendão – Osso (sutura trans-óssea ou c/ âncoras)
Lesão Muscular
É a lesao mais comum no esporte. Músculo - Células altamente organizadas, formado por moléculas de colágeno, elastina e
moléculas específicas .A a tividade metabólica elevada é sustentado pelos vasos sanguíneos, a matriz é permeada por uma rede
complexa de nervos que inerva todas as células do músculo. Seu funcionamento depende da célula, dos vasos e da inervação.
MECANISMO DE TRAUMA: Direta – contusões. Indireta – por contração excêntrica ou concêntrica. As lesões musculares
indiretas: mais freqüentes no esporte .
FISIOPATOLOGIA: Fibras Tipo II (Força e Velocidade) Fibras Tipo I (Resistência). Músculos Predominam as Fibras Tipo
II: Mais Comumente Afetados.Local Mais Comum de Lesão: junçao mio-tendinea. Antes que um Estiramento Muscular Ocorra, a
Fibra Muscular pode alongar de 75% a 225% do seu comprimento inicial.Microscopicamente: desarranjo da unidade de contração
muscular (actina e miosina). Fibra Muscular Lesada Perda do Equilíbrio da Concentração de Cálcio Progressivamente com a
Ruptura da Membrana Celular. Destruição da Membrana Plasmática e da Membrana Basal Transporte do Cálcio Extracelular
para o Interior da Célula, entao as Miofibrilas sofrem Necrose por Autólise.(Mediada por Enzimas Proteolíticas). Formam-se
Rapidamente, Edema e Hematoma, Associados à Degeneração Muscular. Fases de Reparação da Lesão: Necrose, Degeneração,
Inflamação, Reparo e Fibrose .
EXAME FISICO: Inspeção, Palpação Análise Funcional da Lesão.
CLASSIFICAÇAO: TRAUMÁTICAS: Estiramento, Contusão e Laceração (Ruptura Parcial ou Total)
ATRAUMÁTICAS: Câimbra, Dor Muscular Tardia (36 a 72 h Após um Evento Esportivo)
ESTIRAMENTO: ( Afeta o Número e Extensão das Fibras Lesadas . Divididos em Três Estágios)
Estagio I: Dor, Dano Estrutural Mínimo, Hemorragia Pequena, Edema discreto, Resolução é Rápida, em 1 Semana.
Estagio II: Mesmos Achados. Quadro Clínico Maior, Dor. Moderada Hemorragia. Processo Inflamatório Local
Exuberante. Diminuição Maior da Função,. Resolução Mais Lenta, 2 - 3 Semanas para Retornar às Atividades Esportivas
Estagio III: Ruptura Total ou Completa do Músculo. Importante Perda de Função . Presença de Defeito Palpável.
CONTUSÃO: Também Muito Freqüente (Esportes de Contato). Lesão por Trauma Direto Dependendo da Energia
(Danos Musculares Graves). Extensas Áreas de Sangramento (Dentro/Fora - Compartimento Muscular).
DIAGNÓSTICO: clinico e imagem – USG E RMN. DIAG. DIFERENCIAL: Síndrome Compartimental Crônica(Tratamento Cirúrgico),
Lesões Ortopédicas Tumorais e ou Lesões Vasculares
TRATAMENTO: Conservador: Analgésicos e Antiinflamatórios. Imobilização.Gelo. Muletas Exercícios . Fisioterapia.
Cirurgico: nos Casos de Desinserções e Avulsões ósseas, ou Lesões na Estrutura Tendinosa
Fraturas de clavícula
• 80% ocorrem no terço médio
• Anatomia=Primeiro a se ossificar, ultimo a se fechar(esterno clavicular-22 a 25 anos), porção distal contem os ligamentos
coraco claviculares(conoide e trapezóide) = estabilidade vertical, no terço proximal protege o plexo braquial, vasos
subclávios e axilares, e o pulmão superior
• Mecanismo de trauma= queda sobre o ombro, impacto direto e queda com a mão estendida , pode ocorrer secundário a
contração muscular,devido a mecanismos patológicos ou fratura de estresse, mas é raro
• Avaliação clinica= neurovascular, integridade da pele, ausculta pulmonar comparada
• Lesões associadas= Mais comum é fratura das costelas, lesões do plexo braquial nas fraturas do terço proximal
• Avaliação radiográfica= AP, apical obliqua,CT para terço proximal
• Classificação da Allman
– Grupo I – terço médio(80%)
– Grupo II – terço lateral(15%)
– Grupo III – terço proximal(5%)
• Classificação de Neer para fraturas do terço lateral
– Tipo I – sem desvio, ligamentos intactos, fratura entre o conoide e trapezóide, ou entre os acromioclaviculares e os
coracoclaviculares
– Tipo II – desvio secundário a fratura medial aos ligamentos coracoclaviculares, alto índice de não união
• A= conoide e trapezóide íntegros, presos ao fragmento distal
• B=conoide roto preso ao fragmento proximal, trapezóide integro preso ao fragmento distal
– Fratura da superfície articular da acrômio clavicular, sem lesão ligamentar
• Terço proximal tratamento cirúrgico somente no desvio posterior com ameaça a estruturas neurovasculares
• Terço distal
– Tipo I e III conservador, tipo III está associado a artrose pos traumática
– Tipo II associado a não consolidação, tratamento cirúrgico na maioria dos casos
• Terço médio- indicações absolutas para tratamento cirúrgico são fratura exposta, encurtamento maior que 2 cm, lesão
vascular, déficit neurológico progressivo, iminência de ruptura da pele, dissociação escapulo torácica, fratura patológica
desviada associada a paralisia do trapézio
• Complicações= Comprometimento da pele e tecidos moles, comprometimento neurovascular, refratura, consolidação
viciosa, artrose, não consolidação
Fratura Olécrano
INCIDENCIA: Mais frequentes fraturas do cotovelo
ANATOMIA: Articulação = fornece movimento de flexo- extensão da articulação. Eminência curva larga compreendendo porção
proximal e posterior da ulna. Posição subcutânea. Incisura sigmóide maior: processo coronóide e olécrano – articula-se com a tróclea
Tendão do tríceps – inserção no olécrano. Nervo ulnar – túnel cubital, atrás do epicôndilo medial do úmero.
MECANISMO DE TRAUMA: trauma direto - queda ou golpe direto. trauma indireto - queda com mão estendida e cotovelo em flexão
com contração do tríceps. traumas combinados
EXAME FISICO: geralmente derrame articular com arco doloroso e limitado!! Incapacidade de extensão - lesão triciptal!
Avaliar lesão ulnar sempre!!
DIAGONSTICO: rx ap + perfil verdadeiro
CLASSIFICAÇAO: Colton AO = 21B1 e Mayo
I - fraturas sem desvio. II - fraturas com desvio
A -fraturas por avulsão
B - fraturas oblíquas e transversa
C - fraturas cominutivas
D - fraturas-luxações
Critérios de desvio:
1 - desvio menor que 2mm
2 - nenhum aumento desse desvio com cotovelo em 90°
3- capacidade extensão cotovelo contra gravidade
TRATAMENTO: Conservador: Sem desvio / estável = desvio < 2 mm e não exibir alteração de posicionamento com flexão suave 90° e
com extensão ativa contra gravidade. Imobilização gessada 3-6 semanas
Cirurgico: RAFI: Banda de tensão = transversas simples .Parafuso interfragmentar = oblíquas + banda ou placa DCP/reconstrução ou
1/3 tubular. Placa DCP/ reconstrução = fraturas cominutivas.POS-OP: tala analgesica e após mobilidade precoce.
COMPLICAÇOES: Infecção. Diminuição da mobilidade do cotovelo. Consolidação viciosa. Artrose pós traumática. Pseudoartrose
Neuropraxia do ulnar
Pseudoartrose Escafoide
CAUSAS: Falta de diagnostico 40%, Tratamento incorreto, Imobilizacao insuficiente, instabilidade, Traco obliquo longo, Energia do
Trauma. Aspectos anatomicos e do osso (cartilagem/solicitacao mecanica).
INCIDENCIA: 5 a 10% na evolução das fraturas do escafóide
ANATOMIA: Pouca vascularizacao- 80% cartilagem – Retrograda. 2 vias – dorsal (80%) . Volar – limitada ao tuberculo – 20%.
Ramo da arteria radial. Suprartinacular 1,2. Funciona como uma ponte entre 1 e a 2 fileira no lado radial.
FRATURAS EM RISCO: Jovens : 18 – 28 anos , Com desvio, Obliquas verticais, Diagnostico tardio (> 6 semanas) – 88%, Alta energia
CLASSIFICAÇÃO: HERBERT. Tb as LICHTMANN E ALNOT ( serve para mostrar evolução da artrose)
Pseudoartrose fibrosa (sem deformidade)
Pseudoartrose (deformidade precoce)
Pseudoartrose esclerótica (deformidade avançada)
Pseudoartrose avascular (pólo proximal fragmentado)
QUADRO CLINICO: queda com a mão espalmada 90%. Sintomas podem ser minimos .Dor na tabaqueira anatômica .Dor à
compressão axial.Edema face radial do punho
DIAGNOSTICO: clinica + radiografias
TRATAMENTO: Objetivo: instabilizar o carpo e evitar a artrose. Reconstrucao da forma,comprimento, rotacao e alinhamento.
TECNICAS: Não vascularizados:
Russe: corticoesponjoso em forma de cruz- dorsal
Mati-Russe: esponjoso e após fixa-se - volar
Fernandes: para escafoide em corcunda, é corticoesponjoso - volar
Vascularizados: Mathoulin- volar (n necessita de correçao ossea). Zaidemberg: para escafoide em corcunda –dorsal
Þ COLAPSO AVANÇADO POR PSEUDOATROSE DO ESCAFOIDE - SNAC
ESTÁGO I alterações degenerativas no estilóide radial => complementar com estiloidectomia radial
ESTÁGIO II articulação rádio escafóide acometida => ressecçao do polo distal do escafoide
ESTÁGIO III médio cárpica( escafo-capitato e semiluno-capitato) = > artodese 4 cantos
ESTÁGIO IV alterações generalizadas, poupando a rádio-semilunar => artrodese punho
Critérios de consolidação: Ausência de dor,.Evidência radiográfica.Desaparecimento das linhas de
osteotomia nas radiografias convencionais. Sem sinais de soltura do material sintese.
Fraturas expostas
Avaliar : tamanho da exposição, Grau de desvitalização, Energia cinética, Contaminação
Toda fratura exposta é contaminada
Checar vacinação para tétano e co-morbidades
Risco de infecção: I – 2%, II-10%, IIIA- 18%IIIB/C- 56%
Antibiótico:Pedir ajuda da CCIH; I/II : cefalosporina; III: cefalosporina + aminoglicosideo; Anaeróbio = metronidazol (em areas
rurais);
Tempo de ATB: I /II = 48 horas; III = 72 horas; Inicio do ATB : se em menos de 6 horas após o trauma reduz os índices de infecção ;
ATB local(cimento) : só tem vantagens no grau III(com ATB local 6% de infecção, sem ATB local 20% de infecção)
Lavagem: Povidine tem ação citotóxica sobre osso e o osteoblasto; Solução com antibiótico : sem vantagens, altera a cicatrização;
Lavagem pulsátil com alta pressão : provocou semeadura da bactéria no canal, lesão significativa da arquitetura óssea; Melhor é a
lavagem manual com solução fisiológica
Desbridamento: Retirar contaminações; Músculo=Avaliado pelos 4 Cs, o melhor é a contratilidade e a capacidade de sangrar
Fechamento imediato da ferida: Tratamento < 12 horas; Sem ferida cutânea; Baixa contaminação; Desbridamento satisfatório; Sem
dano vascular
Fixador externo em fixação interna: Ideal em menos de 2 semanas e sem infecção no trajeto dos pinos
MESS: lesão óssea e tecidos moles; isquemia do membro; idade do paciente; choque. > 7= amputaçao
GUSTILLO –ANDERSON:
Tipo I: Tipo II Tipo III III A: com cobertura de partes moles
Tamanho: <1 cm 1-10 cm > 10 cm III B: cobertura inadequada
Contaminaçao: Limpa Moderada Contaminada IIIC: Lesão arterial importante, requerendo reparo
Parte moles: Minima Moderada Grave
Fratura: Simples + ou - Fragmentaçao
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Epifisiólise do Fêmur Proximal
DEFINIÇAO:: Escorregamento da episifise em relação colo femur. Na região hipertrófica da fise.
ETIOLOGIA: multifatorial; trauma, fatores mecânicos(assiciados a fadiga da fise) Fatores inflamatórios ,
que enfraquecem a fise, sinovite é quase universal.
PATOLOGIA: alteração da placa fisária, enfraquecimento da fise
EPIDEMIOLOGOA: Mais comum em homem, negros 13-15 anos, obeso. Em mul. 11-13
Associado a distúrbios endócrinos metabólicos: hipotireoidismo. 25% bilateral, ocorre em até 18 meses.
Sazonal, verão. Lado esq. Mais afetado.
ClINICA: Dor no quadril, ꜜ ADM, dor no joelho, claudicação,
Sinal de tretowan, Linha de Klein, Ângulo de Southwick no perfil, Sinal de Steel
RX: Rx AP e Lauenstein é suficiente para o diagnóstico. RNM T1 aumento fise; T2 edema ósseo e sinovite. Precoce, não deve ser
rotina.
CLASSIFICAÇAO: Loder: Instável/Estável, capacidade de deambulação
Agudo/Crônico/Crônico agudizado (> 3 semanas – crônico);
Southwick : Leve, mod, grave (30, 30-60º, > 60º) ângulo epifisiodiafisario
% Escorregamento (0, 1, 2 e 3 - 1/3, metade e mais da metade);
TRATAMENTO Fixação in situ para as leves e moderadas,1 parafuso canulado 7,5 mm, centeralmente
Evitar região antero lateral, na fixação; Redução aumenta índices de osteonecrose
Osteotomia para as graves, corrigindo deformidades, e diminuindo o risco da evolução para artrose
Pode ser subcapital= Dunn; basocervical= Kramer; intertrocantericas= bombelli, southwick; quanto mais distal menor o risco de
osteonecrose, Fixação contralateral profilática, risco social, distúrbios metabólicos
COMPLICAÇOES : Risco de NACF, 10-15%, com melhores conhecimentos 0-5%. Condrólise, 16-20% , dissolução aguda da
cartilagem, associada a rigidez progressiva, ocorre até 1 ano. Após ≠al, infecção. A teoria atual é distúbio imunológico, auto imune.
HISTORIA NATURAL : artrose
Osteoartrose do Joelho
DEFINIÇÃO:doença degenerativo que provoca destruição da cartilagem e leva a deformidade articular (IMAGEM ESPELHO)
EPIDEMIOLOGIA: 28% da população com idade acima dos 60 anos.( desses 46 % tem artrose). Maior em caucasianos
Biotipo: Obeso. Sexo: há predomínio no sexo feminino, provavelmente devido à osteoporose pós-menopausa e ao menor
nível de atividade física .Morfotipo: 70% com varismo e 30% com valgismo de joelho
ETIOLOGIA: primaria e ou secundaria.
ETIOPATOGENIA: cartilagem é avascular, com 80% água, e dos 20% restantes 60% é colágeno tipo II e 40% são proteoglicanos.
Há uma desagregaçõo desse equilíbrio e a desestruturaçao da cartilagem ocorre pela sua fragmentação, que resulta na
liberação de enzimas degradadoras da matriz pelos condrócitos.
QUADRO CLINICO: Dor após esforços, que anteriormente não causavam dor, aumento de volume(aumento do liquido sinovial), dor
ao inicio do movimento, atitude em flexão e rotação interna do membro com a progressão da doença há piora dos sintomas,
desvio de eixo
RADIOGRAFIAS: AP monopodal a 0º, PA com apoio monopodal e 45º de flexão: ampola centrada no joelho com 10º de inclinação caudal
(Rosemberg), Perfil (com flexão do joelho de 30º), Axial de patela com joelho em 45º de flexão (*** COMPARATIVO)
Diminuição do espaço articular, com pinçamento e lesão em espelho. Alteração do eixo mecânico = varismo ou valgismo
(descompensação osteoligamentar). Osteófitos, esclerose subcondral e geodes. Corpos livres . Subluxações
CLASSIFICAÇAO:
DEJOUR
I: abrasão da cartilagem, hidrartrose, sinovite, lesão meniscal degenerativa, RX normal, 10 anos para evoluir II
II: artrose inicial, assintomático/levemente, RX pinçamento parcial(condensação subcondral, osteófitos), 8 anos
III: artrose e desequilíbrio, báscula, RX pinçamento total, varo + RI / valgo + RE, 1 a 2 anos
IV: artrose severa, lesão degenerativa do LCA e patela, indicação de cirurgia.
AHLBACK:
I: diminuiçao do espaço articular
II: obliteraçao do espaço articular
III: contato osseo menor que 5 mm
IV: contato osseo de 5-10 mm
V:subluxaçao
Osteoartrose do Joelho
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: Osteonecrose, Neoplasias, Osteoporose, Mieloma múltiplo ,Paget
TRATAMENTO
Conservador:Perda de peso,equilíbrio muscular, alongamento da musculatura flexora, fortalecimento do quadríceps, fraqueza do
quadríceps acelera a artrose, condroprotetor tem bons resultados, viscoprotetores tem resultados limitados.
Cirurgico: Menisectomia na artrose: Somente nos casos em que há sintomas mecânicos
Osteotomia para correção do valgo:Feita preferencialmente no fêmur, joga o eixo para o centro do joelho
Artroplastia parcial: Mesmas indicações das osteotomias, pacientes mais velhos que os da osteotomia,
maiores de 60 anos, suportam carga, Contra indicação: Obesidade, atividade física intensa, deformidade angular > 15º
Artroplastia total: indicaçoes: Desvios de eixo: Varo > 15° ; Valgo > 10 °, Subluxação femorotibial (Ap)
Anteriorização da tíbia em relação ao fêmur (perfil), Comprometimento dos compartimentos da articulação do joelho
Comprometimento grave de 2 dos 3 compartimentos. Idade do paciente: Acima de 60 anos.
Critérios para tto cx: Discrepância > 5mm com ou sem encurvamento, Ângulo articular radial>30°, Escorregamento do carpo >60%
Encurvamento do rádio
Fratura Subtrocanterica
INCIDENCIA: Aumento da incidência nos últimos anos devido a traumas de alta energia . Acidentes automobilísticos, quedas de
altura, FAF e atropelamentos.
ANATOMIA: Região Subtrocantérica: Extremidade distal do pequeno trocânter até cerca de 5-6cm distalmente. O fragmento
proximal fica fletido ( ilioppsoas ), abduzido ( glúteo médio ) e rodado externamente ( glúteo máximo ) e o fragmento distal
fica aduzido ( adutores ) e estendidos (glúteo Maximo e mínimo). Sempre considerar lesões de partes moles, apesar da
fratura de encontrar fechada. A proximidade de estruturas nobres, como artéria, veia e nervo femoral, assim como nervo c
ático, apresentam riscos maiores ainda quando há traumas penetrantes
MECANISMO DE TRAUMA: Jovem politraumatizado com trauma de alta energia ou idoso osteopenico, com trauma de baixa
energia, queda ao solo. Observar fraturas patológicas.
EXAME FISICO: MI encurtado e rodado externamente, podendo haver hemorragia importante
DIAGONSTICO: clinica + RX: RX em AP + P do fêmur. RX da pelve para descartar luxação do quadril ou fratura pélvica associada
CLASSIFICAÇAO: AO 32.1- A / B / C : 1 - 2 - 3
FIELDING – localização da linha principal de fratura em relação ao trocânter menor
Tipo I: no nível do trocânter menor
Tipo II: até 2,5 cm abaixo do trocânter menor
Tipo III: entre 2,5 e 5 cm abaixo do trocânter menor
SEINSHEIMER – número de fragmentos principais / localização e forma da linha de fratura
Tipo I: fratura sem desvio (até 2mm de afastamento entre os fragmentos )
Tipo II: fratura em 2 partes: A) transversa; B) obliqua com trocanter menor no fragmento proximal; C) obliqua com trocanter menor
no fragmento distal.
Tipo III: fratura em 3 partes A) trocanter menor destacado do fragmento proximal; B) terceiro fragmento em cunha que não é o
pequeno trocanter. Tipo IV: fratura cominutiva em 4 ou mais fragmentos. Tipo V: fraturas inter-subtrocanterianas
RUSSELL – TAYLOR: em relaçao fossa piriforme
TRATAMENTO: cirurgico: com hastes, placas, dcs invertido (MS q resista ao apoio precoce)POS-OP: apoio precoce
COMPLICAÇOES: Pseudoatrose, concolidaçao viciosa (osso cortical, com vascularização menos abundante que em osso
esponjoso,), infecçao, falha MS. Soltura material. quanto mais longe do trocânter menor, maior a incidência de consolidação
retardada, pseudoartrose e falha do implante.
Fratura Supracondiliana do Úmero Infantil
• Típicas da idade escolar, 75% das fraturas do cotovelo em crianças, 70% das vezes
causadas por QPA, Pico precoce: ao redor dos 5 - 8 anos de idade, + freqüente em
meninos 3:2, Mais comum durante o verão, Lado esq. é + acometido (não dominante),
Pode haver fratura do punho, úmero proximal, entre outras lesões associadas
• Irrigação:Rede anastomótica que forma um suprimento extra-ósseo e intra-ósseo. A
superfície de articulação do capítulo com a tróclea projeta-se distalmente e
anteriormente num ângulo de aproximadamente 30-45º. Há uma rotação horizontal dos
côndilos umerais em relação à diáfise, com o côndilo lateral rodado 5º medialmente. O
cotovelo é responsável por cerca de 20% do crescimento longitudinal do MS. Na idade
de acometimento mais comum, o osso em remodelação causa um decrescimento no
diâmetro AP da região supracondiliana, fazendo desta área um região susceptível à lesão
• Classificação Gartland: Tipo I: s/ desvio ou c/ desvio mínimo; Tipo II: com desvio mas
ainda com contato em entre os fragmentos (divididas entre impactadas em varo ou
valgo); Tipo III: com desvio e s/ contato entre os fragmentos (divididas entre desvio
póstero medial e póstero lateral)
• RX: Deve conter ao menos a incidência em AP e P do cotovelo; Especiais: Jones e
oblíquas; Contralateral. No AP: Ângulo de Baumann: linha fisária do côndilo lateral em
relação ao eixo do úmero. Normal é de 15-20º e semelhante ao lado oposto; Ângulo de
carregamento: Linha médio-diafisária do úmero em relação à linha médio diafisária da
ulna. Discretamente aumentada em meninas; Ângulo metafisio-diafisário:Formada pela
intersecção do eixo longo do úmero com uma linha que liga os dois pontos mais largos
da metáfise; No Perfil: Linha umeral anterior; Linha médiodiafisária do rádio; Linha do
coronóide
• Tratamento: Tipo I: conservador com tala ou gesso 3 semanas. Tipo II: Conservador ou
cirúrgico, dependendo da estabilidade. Tipo 3 cirúrgico
• FK cruzado é o biomecanicamente mais estável
• Lesão do radial no desvio póstero-medial, lesão do mediano no desvio póstero lateral e
lesão do ulnar em flexão e iatrogênica
• Complicações: Síndrome de compartimento, lesão vascular, lesão neurológica, cúbito
varo (mais comum), cúbito valgo
Fratura de Galeazzi
• Fratura do 1/3 médio ou distal do rádio associada a
luxação da ARUD
• Mais comum em homens
• Classificação AO: 23 A2.3 e 23 B2.3
• ARUD classificada em estável, parcialmente estável e
instável
• Irredutibilidade da ARUD pode estar associada a
interposição de extensores
• Tratamento com RAFI (sempre), associada ou não a
exploração da ARUD, se esta estiver instável
• Sinal de luxação da ARUD: # base estilóide,
encurtamento maior que 5mm, ulna luxada para dorsal
no perfil
• Complicações: Pseudartrose (raro), consolidação viciosa
(raro), infecção (3% - # exp), lesão neurovascular
(rara- atualmente se explora durante a RAFI), síndrome
de compartimento e Sinostose radioulnar