Logística Mod. 1

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LOGÍSTICA

Prof. Leandro Martinelli


2021/02
O QUE É LOGÍSTICA?

Como devemos conceituar logística?

Qual sua importâ ncia?

O que devemos considerar como logística?


O que é logística?

Council of Supply Chain Management Professionals


apud Novaes (2001): Logística é o processo de
planejar, implementar e controlar de maneira
eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem
como os serviços e informações associados, cobrindo
desde o ponto de origem até o ponto de consumo,
com o objetivo de atender aos requisitos do
consumidor (2001, p.36).
O Futuro da Atividade Logística

Globalização;

O Produto Organizacional;

A logística Reversa;

A Gestão da Informação, e;

Os Canais Flexíveis da Distribuição.


1910 -1970
As organizações formulavam e implementavam suas

estratégias operacionais com foco na “oferta”.

A logística de funcionamento da empresa era:

“produzir volume maior pois demanda existe”.


1980
Os anos 80 marcaram uma nova era (new age), onde as
“verdades” passadas, foram postas em cheque.
STP – (Sistema Toyota de Produção) – nova
estratégia; carros com uma qualidade intrínseca maior,
a um preço de venda, menor. Não era mais suficiente
apenas produzir, tinha que produzir bem!
Século XX
A velocidade de mudança torna o STP insuficiente
para sustentar uma posição estratégica.

“variáveis influenciadoras “estavam cada vez mais


mutáveis e essa mudança acontecendo a uma
velocidade cada vez maior.
5 pontos que mudaram a tendência
que a logística está assumindo
Globalização: era necessário que “o que fazer e como
fazer” fosse ajustada ao desejo e necessidades do
consumidor final.

A primeira pergunta passou a ser: O que os


consumidores querem consumir?
Globalização
Fragmentação da Produção – exemplo: Fábricas foram
transformadas em montadoras.
As cadeias produtivas buscavam reestruturar seus
fluxos produtivos de forma cada vez mais eficiente.

“Não basta produzir um bom produto, é preciso,


além disso, produzir de forma rápida, customizada,
e com custos competitivos” (VIEIRA, 2006).
Globalização
“Fazer melhor” – com a globalização as empresas
precisavam melhorar continuamente o que já estavam
fazendo, para serem mais competitivas.

“(sistemas de produção mais enxutos, reengenharia de


processos, melhoria contínua...)” já tinham otimizado
os processos internos, criando barreiras de entradas.

Onde mudar?
Globalização
É exigido assim, novas soluções: é preciso que a
cadeia tenha uma estratégia “Logística”.

O “fazer melhor” se deslocou para a cadeia de


suprimentos – (supply chain)
Com isso, não só a preocupação com a logística,
mais a estratégia logística ganhou mais espaço na
formatação das estratégias corporativas.
Globalização
Com isso, foi necessário que os gestores desenvolvessem
habilidades de “olhar para fora dos muros
organizacionais” , de entender o ambiente (e a cadeia)
onde a empresa está inserida e de desenvolver estratégias
conjuntas com as demais organizações que fazem parte da
cadeia.

Assim surgem os Clusters , “arranjos produtivos” começam


a ser incluído nas análises e planejamentos setoriais
Globalização
A complexidade das relações externas foi esgotando o

poder de explicação do conceito de “cadeia” (conjunto


de elos ligados de forma linear) e hoje já se fala em
“rede” (Bovet e Martha, 2001). Com isso a arquitetura
logística pode ser melhor mapeada e entendida.
Globalização
Com isso os estrategistas organizacionais começaram a
desenvolver estratégias logísticas cada vez mais
eficazes (para fazer frente a concorrência) e cada vez
mais complexas (com ligações em todas as direções e
com uma diversidade maior de parceiros).

Desta forma, a Globalização dos anos 90 produziu


modificações estruturais nas estratégias empresariais
e a estratégia logística apareceu “com muita força” e
como condição necessária de competitividade.
O Produto Organizacional
Durante o período Fordista, que se esgotou na década

de 70-80 como referência para organizar a produção as


empresas tinham sua atuação claramente voltadas para
o PRODUTO (quando era tangível ) ou SERVIÇO
(quando era intangível).
O Produto Organizacional
A estrutura e dinâmica da competição mudaram!

Ninguém mais sobrevive se apenas “produzir um bom


produto”.
Não adianta nada produzir um produto excelente com

funções e desempenhos maravilhosos, se esse produto


levar 2 meses para ir da loja ou fábrica até o
consumidor final.
O Produto Organizacional
Por outro lado, as organizações, ou melhor, as cadeias

produtivas (“redes”), não podem se dar ao luxo de


ficar esperando o consumidor com o produto estocado.

Se é preciso entregar com rapidez, mas não se pode

estocar, como fazer?


O Produto Organizacional
A resposta é: Estratégia Logística . Dornier et al. (2000,

p. 41) destacam que a “logística – gestão de fluxos – é


primeiramente um fornecedor de serviços” sendo que o
planejamento, a coordenação e o controle existem entre
todas as partes envolvidas nas operações e na logística
dos materiais e das informações, são o que permite a
realização do serviço esperado pelo cliente.
O Produto Organizacional
Os produtos tangíveis, desta forma, passaram após os

anos 90, a contar, além do seu valor utilidade, com o


valor tempo, o valor localização e o valor
confiabilidade conferidos pelos serviços logísticos a
eles associados.
O Produto Organizacional
A criação de uma estratégia logística que ofereça

rapidez de entrega (valor tempo), que disponibilize o


produto no local certo (valor localização) e que
entregue o produto nas condições prometidas (prazo,
qualidade, entre outros) cria confiabilidade e produz
um diferencial entre concorrentes.
Logística Reversa
Leite (2003, p.16) define a logística reversa como “a
área da Logística Empresarial que planeja, opera e
controla o fluxo e as informações logísticas
correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e
de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo
produtivo, por meio dos canais de distribuição
reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas:
econômico, legal, logístico, de imagem corporativa,
entre outros”.
Logística Reversa na cadeia
produtiva
funcionários acionistas

Atender as
necessidades das fornecedores
Objetivos partes
estratégicos interessadas
(stakeholders)
governo

sociedade
clientes

Responsabilidade
socioambiental
Logística Reversa
A “LR” além da estratégia de bom relacionamento

com o mercado, pode significar “ganhos extras” para


as empresas, são incontáveis as vantagens econômicas
em alguns segmento.

Exemplo: conhece algum?


Logística Reversa
Alumínio:

Empresas brasileiras que utilizam o alumínio como


matéria-prima na fabricação de embalagens para
bebidas. Hoje são recolhidas mais de 85% das latas de
alumínio usadas, sendo processadas a um custo 4 vezes
menos que a partir no minério.
Logística Reversa
Para que isso aconteça, entretanto, é necessário

estruturar um ciclo reverso do produto, e muitas


empresas ainda não se deram conta de que, para
implantar com sucesso a LR e “ganhar mais dinheiro”,
precisam buscar estratégias diferentes do isolamento.
(Alianças estratégicas com outras empresas) (inclusive
concorrentes).
Gestão da Informação

O poder sofreu forte mudança na cadeia produtiva com

o advento do fluxo de informações, deslocando-se do


produtor primário para o consumidor final. Em outras
palavras, o fator que provocaram o deslocamento do
poder na cadeia (ou na rede) foram, basicamente, a
posse e o gerenciamento da informação.
Gestão da Informação

Na cadeia logística, a informação precisa fluir com

igual velocidade e densidade de informações tanto no


sentido direto (fornecedor – produto – consumidor)
como no sentido contrário. Tanto isso é verdade que
muitas empresas monitoram e reorientam suas
estratégias corporativas usando ferramentas do tipo
CRM (Customer Relationship Management).
Gestão da Informação

“a medida que a economia da era da internet evolui em

complexidade e penetra cada vez mais na assim


chamada Velha Economia, a necessidade de
administrar as parcerias cresce de importância
(GREENBERG, 2001, p.181).
Com o fluxo informacional no processo, a logística

passa a ser vista como estratégia.


Canais Flexíveis de Distribuição
Canais flexíveis são aqueles que não precisam
“necessariamente” passar por um ponto
predeterminado. Canais flexíveis são desenhados com
a intenção de customizar o produto do canal.

Exemplo: se um cliente desejar um banco de couro em


um carro popular, produto este fora do padrão; pode-se
ativar um fornecedor pré-selecionado, (que faça parte
da rede) para que esse banco seja incorporado sem que
o consumidor precise “esperar mais” em função disso.
Canais Flexíveis de Distribuição
Quando essa customização deixar de ser um caso

isolado e passa a fazer parte da rotina das empresas


que fazem parte da rede, tem-se uma arquitetura
flexível dos canais de distribuição.
Canais Flexíveis de Distribuição
Portanto logística hoje é muito mais que a ampliação

do conhecido “faço frete”. E mais do que transporte; é


mais que gestão dos materiais e mais do que
ferramenta de apoio ao marketing e à produção. A
logística é tudo isso ao mesmo tempo e ainda é uma
arma poderosa de competitividade para quem souber
usá-la!
Entendendo a cadeia de abastecimento
integrada
As empresas necessitam estar cada vez mais voltadas
para os clientes, se basearem em conhecimento e em
informação, investindo fortemente em processos
colaborativos.

Colaborar é um relacionamento e o começo sempre


gera desconfiança, a Nova Economia centrada no
conhecimento está relacionada a criação de idéias, à
inovação e a colocação dessas idéias em prática.
Entendendo a cadeia de abastecimento
integrada
Intuição, imaginação e inteligência são conceitos
mágicos para nossa era. Isto significa mudanças
frequentes e maior dinamismo.
Para inovar continuamente e desenvolver negócios
competitivos, as organizações precisam de líderes
intuitivos, humanos e visionários.

Os caminhos são incertos, como prever mudanças


cíclicas e radicais na economia e outras forças que
afetam e transformam a organização?
Entendendo a cadeia de abastecimento
integrada

A cadeia de abastecimento integrada está vinculada a

variáveis internas e externas que afetam a organização


e os diferentes modelos de negócio estabelecidos para
os seguimentos industriais ou para as empresas de
serviços.
Entendendo a cadeia de abastecimento
integrada

A cadeia de abastecimento corresponde ao conjunto de

processos requeridos para obter materiais, agregar-lhes


valor de acordo com a concepção dos clientes e
consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar
(onde) e para a data (quando) os clientes e
consumidores desejarem.
Cadeia de Suprimentos

Bond (2002) define cadeia de suprimentos como sendo

uma metodologia criada para alinhar todas as


atividades de produção, armazenamento e transporte
de forma sincronizada visando a obtenção na redução
de custos, minimizar ciclos e maximizar o valor
percebido pelo usuário final em busca de resultados
superiores.
Supply Chain Management

A cadeia de abastecimento integrada está vinculada a

variáveis internas e externas que afetam a organização


e os diferentes modelos de negócio estabelecidos para
os segmentos industriais ou para as empresas de
serviços.
Supply Chain Management

A cadeia de abastecimento corresponde ao conjunto de

processos requeridos para obter materiais, agregar-lhes


valor de acordo com a concepção de clientes e
consumidores e disponibilizar os produtos para o lugar
(onde) e para a data (quando) que os clientes e
consumidores o desejarem.
Supply Chain Management
A cadeia de abastecimento integrada apresenta uma visão

mais ampla do que conhecemos como cadeia


logística,está mais limitada à obtenção e movimentação
de materiais e à distribuição física de produtos.
A tecnologia da informação e a inovação tecnológica

tornam possível um futuro no qual a cadeia de


abastecimento possa ser realmente integrada.
Supply Chain Management

O gerenciamento efetivo e apropriado da cadeia de

abastecimento , deve considerar todos os aspectos


relevantes e as peças fundamentais do processo, de tal
forma que seja o mais ágil possível sem comprometer
a qualidade ou a satisfação do cliente. (mantendo um
custo total competitivo)
Supply Chain Management

É na cadeia de abastecimento, que vai identificar as

atividades físicas e os procedimentos que agregam


importância aos processos, contribuindo para a
redução de custos e, para o aumento da velocidade da
cadeia , desde a obtenção de material até a compra do
produto pelo consumidor.
Supply Chain Management
As decisões estratégicas são orientadas tanto para o curto

prazo, como para o longo prazo. As decisões estratégicas


envolvem, principalmente, as políticas corporativas da
empresa ou das empresas participantes do processo.
Devem existir um alinhamento entre as decisões

operacionais e aquelas que estrategicamente a


organização persegue a médio e longo prazo.
Distribuição Física

Produtos e materiais são movimentados ao longo da

cadeia de abastecimento, fluindo dos fornecedores para


as plantas, delas para o centro de distribuição e daí
para os clientes, dependendo do modelo estabelecido
pela empresa. (controle da eficiência é importante
do fornecedor ao consumidor)
Administração dos Estoques
Deve receber atenção especial, uma vez que podem ser

armazenados em diferentes etapas do processo,


apresentando características diversas. (matéria-prima,
produto semi-acabado, produto-acabado ou produto
com valor agregado para o cliente e consumidor.
Desta forma o controle do estoque é fundamental

para a redução do nível de capital investido.


Modo de Transporte

A forma como o material ou o produto será

transportado depende das vantagens e desvantagens


relacionadas à infra-estrutura de transporte, ao volume
a ser transportado, aos canais logísticos existentes, aos
custos de movimentação e etc.
Fluxo de Informação
O fluxo de informação está extremamente ligado ao

movimento físico de produtos e materiais. Por esta


razão a tecnologia da informação desempenha um
papel fundamental, proporcionando maior
confiabilidade ao processo. (informações erradas
levam a movimentações erradas).
Estimativas / Previsões
As previsões são elementos fundamentais na cadeia de

abastecimento integrada. As organizações investem em


tecnologia avançada e melhorias de processos a fim de
obter melhores resultados de suas previsões.
Quanto melhor o planejamento, melhor e mais

eficazmente a cadeia de abastecimento responderá.


Relationships / Relacionamentos

A cadeia de abastecimento é composta por diferentes

organizações externas e internas. Todas elas


demandam forte relacionamento. (fornecedores de
materiais e serviços, distribuidores, clientes e etc.
envolvem fluxo de produtos , materiais e
informações)

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