Aula 6

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EE –05

Princípios de Telecomunicações

AULA 6
Modulação em Ângulo
Definição
 Neste tipo de modulação o ângulo da
portadora varia de acordo com o sinal em
banda base.
s( t )  A c cos[i ( t )]
 Neste tipo de modulação temos:
a) Modulação em freqüência (FM);
b) Modulação em fase (PM);
Definições
 Modulação em fase: O ângulo da portadora
varia linearmente com o sinal de mensagem
m(t).
s( t )  A c cos[2f c t  k p m( t )]

 fc é a freqüência da portadora não modulada;


 kp é a sensibilidade do modulador em rad/V;
Definições
 Modulação em freqüência: A freqüencia
instantânea varia linearmente com a
portadora.
f i ( t )  f c  k f m( t )

 fc é a freqüência da portadora não modulada;


 kf é a sensibilidade do modulador (Hz/V)
Modulação FM
 A freqüência instantânea de um sinal é dada
por: 1 d
fi 
2 dt
Onde  é a fase do sinal em radianos.
Assim, se a partir da freqüência, quisermos
obter a fase tem-se que:
  2  f i .dt
Modulação FM
 Assim, se quisermos obter um sinal FM,
tem-se que: s( t )  A cos[ ( t )] 1
c i

f i ( t )  f c  k f m( t ) (2)
i  2  f i .dt (3)

 Substituindo (2) em (3), tem-se que:


i  2f c t  2k f  m( t )dt

 Finalmente, tem-se o sinal FM, dado por:

s( t )  A c cos[2f c t  2k f  m( t )dt ]


Relação entre modulação FM e modulação PM.
(a) Esquema de geração de FM usando um
modulador de fase. (b) Esquema de geração de
PM usando um modulador de freqüência.
Modulação FM
 Observa-se que o processo de modulação
FM é um processo não linear, pois o sinal
s(t) é uma função não linear do sinal de
mensagem m(t).

 Isto dificulta sobremaneira a análise


espectral do sinal, ao contrário do sistema
de modulação em amplitude.
Modulação FM
 Consideremos um sinal senoidal como sinal
modulador. Assim, tem-se que:

m( t )  A m cos(2f m t )
 Assim, a freqüência do sinal modulado pode ser
escrita como:
f i  f c  k f A m cos(2f m t ) 
 f c  f . cos(2f m t )
 Onde f =kf.Am é chamado de desvio de freqüência.
Modulação FM
 Assim sendo, o sinal FM pode ser escrito como:
s( t )  A c cos[i ( t )]
f i  f c  f . cos(2f m t )
t
f
i ( t )  2 f i ()d 2f c t  . sen(2f m t ) 
0
fm
 2f c t  . sen(2f m t )
 =f/fm é chamado de índice de modulação do
sinal FM.
Modulação FM
 O sinal FM pode então ser escrito como:
s( t )  A c cos[2f c t   sen(2f m t )]

 Se  for pequeno comparado a 1 rad, tem-se a


modulação FM faixa estreita (Narrowband FM);
 Se  for grande comparado a 1 rad, tem-se a
modulação FM faixa larga (Wideband FM);
Modulação FM Faixa Estreita
 Através da relação anterior tem-se que:
s( t )  A c cos[2f c t   sen(2f m t )] 
A c cos(2f c t ). cos[ sen(2f m t )]  A csin (2f c t ).sin[ sen(2f m t )]
 Considerando <<1, tem-se que:
cos[. sen(2f m t )]  1;
sin[. sen(2f m t )]  . sen(2f m t )

 E o sinal FM fica assim:


s( t )  A c cos(2f c t )  .A c sen(2f c t ). sen(2f m t )
Diagrama de blocos de um método de
geração de FM faixa estreita.
s( t )  A c cos(2f c t )  .A c sen(2f c t ). sen(2f m t )
 O sinal FM faixa estreita fica assim
1
s( t )  A c cos(2f c t )  A c {cos[2(f c  f m ) t  cos[2(f c  f m ) t ]}
2
 Comparemos com o sinal AM
1
s AM ( t )  A c cos(2f c t )  A c {cos[2(f c  f m ) t  cos[2(f c  f m ) t ]}
2
 Vejamos o diagrama fasorial
Modulação FM-Faixa larga
 O sinal FM pode ser escrito como:
s( t )  Re[A c e j2 f c t .e jsin ( 2 f m t )) ] 
~
 Re[s( t )e j2 f c t ]
~
 s( t ) é chamado de envelope complexo do sinal
FM ~
s( t )  A c e j sen( 2 f m t )
 Observar que este sinal é periódico, portanto é
possível determinar a sua série de Fourier
Complexa.
Modulação Faixa Larga
 Determinemos os coeficientes da série de
Fourier complexa.
~ 
s( t )   c n e j2 nf m t

 Onde os coeficientes são calculados da
seguinte forma:
T
2~
c n  f m  s( t )e  j2 nf m t dt 
T

2
T
2
 f m A c  e j sen( 2 f m t )  j2 nf m t dt
T

2
Modulação Faixa Larga
 O resultado desta integral não é analítico,
assim, tem-se como resultado as funções de
Bessel, tal que:
cn  AcJ n ( )
 Substituindo-se na representação inicial do
sinal, tem-se que:
s( t )  A c  J n (  ) cos[2 (f c  nf m ) t ]

 Cuja transformada de Fourier é:

Ac
S(f ) 
2
 J n (  )[ (f  f c  nf m )   (f  f c  nf m )]

Modulação Faixa Larga

Ac
S(f ) 
2
 J n (  )[ (f  f c  nf m )   (f  f c  nf m )]

Largura de Faixa para
transmissão FM
 Regra de Carson’s (Empírica)
1
BT  2 f (1  )

 Outra maneira é tomar uma largura de faixa


cuja componente tem valor inferior a 1% da
portadora não modulada, ou seja:

| J n (  ) | 0,01
Modulação Faixa Larga
Exemplo
 Nos Estados Unidos, o máximo valor do
desvio de freqüência f é 75 kHz para FM
comercial. Se a largura em banda base é de
15 kHz, que é tipicamente a máxima
freqüência de aúdio de interesse, qual é
largura de faixa requerida.
Exemplo
 O índice de modulação é dado pela razão
entre o desvio máximo de freqüência e a
máxima freqüência do sinal de modulação,
ou seja:
 f 75 kHz
  5
f m 15 kHz

 De acordo com o critério da regra de


Carson B  2(75  75 )  160 kHz
T
15
Exemplo
 De acordo com o critério de 1%,
analisando-se o gráfico dado anteriormente,
tem-se que:
BT  3.2f  3.2(75)  240 kHz

 Na prática é alocada para cada rádio FM


uma largura de faixa de 200 kHz
Diagrama de blocos da geração indireta
do sinal de FM – Método de Armstrong
Diagrama de blocos de um multiplicador
de freqüência
Demodulação FM

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