Fisioterapia Natação FCMMG 2017 Oficial

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Faculdade de Ciências Médicas

Pós Graduação Esportiva 2017


Atuação Fisioterápica na Natação

Ricardo de Carvalho

Fisioterapeuta - UFMG

Especialização Esportes - UGFRJ

Acupunturista - EMAM

Seleção Brasileira de Voleibol - Categoria de Base - 1995...


Atuação Fisioterápica na Natação
Tópicos

 Conceito,
 Historia, Atualidades
 Características e perfis dos atletas,
 Amador e Profissional,
 Estilos Olímpicos,
 Condições da Piscina,
 Regras,
 Biomecânica de cada estilo,
 Comissão Técnica,
 Preparação Física, impacto da Lesão
Atuação Fisioterápica na Natação
Tópicos
 Ombro do Nadador,
 Joelho, Coluna, Pé Tornozelo, Cotovelo, Punho e Mão,
 Base da Prevenção
 Atuação preventiva na Natação,
 Acompanhamento no treino e competição,
 Emergência,
 Recuperação
Centro Olímpico UFMG
Centro Olímpico UFMG
Centro Olímpico UFMG
Prática
Equipe Juvenil do Minas Tênis Clube
Técnico André Cordeiro (Técnico, Prof Educação
Física, Fisioterapeuta, Atleta Olímpico de Natação)

Acompanhar o Treinamento
conduta do Técnico, gesto desportivo,
equipamentos utilizados, condição da piscina/ambiente,
Esplanação do André Cordeiro: perfil ideal do Nadador,
captação de nadadores, condução Técnica, Tática,
Ciclo de treinamento, Peparação Física,
Fisioterapia, Equipe multidisciplinar,
período pré Temporada, Periodo de Treinamento,
Polimento, Período competitivo
NATAÇÃO
Lazer
Performance
Competitiva
Ápice e Alto
Rendimento
Afastamento
do esporte
Nadar
 Arma p/ sobreviver
 Pinturas Rupestres cerca de 7.000 anos ac
 Registros escritos 2000 anos ac(biblia, etc)
 Os gregos “culto a beleza física”
 Nadadores eram homenageados c/ estátuas
 Treinos dos guerreiros
 Desapareceu com Império Romano, epidemias
 Piscinas de 100x25
 1538, Alemão “O diálogo a Arte de nadar”
 Voltou - Londres 1837
 Fez parte dos 1os Jogos Olimpicos da era moderna 1896
 Brasil 1897
 1939 Recorde Mundial - Maria Lenk 200 e 400 peito
Maria Lenk
 Maria Lenk faleceu aos 92
anos de idade, por parada
cardiorespiratória, após
exercitar-se na piscina do
Flamengo no dia 16/04/2007
 Primeira Sulamericana a ir a
Olimpíadas
 Aprendeu a nadar e
treinava no rio Tietê
 Primeira Brasileira Hall da
Fama 1988 - FINA
Comparativo em numero de piscinas
dados referentes a 2003

Brasil
2º lugar em maior número de piscinas no mundo, com aproximadamente
1,5 milhões de piscinas instaladas.

Estados Unidos
Perto dos 9 milhões de piscinas, detêm o 1º lugar no ranking
mundial.
NATAÇÃO
Ranking Nacional CBDA
1-E C Pinheiros SP
2-Minas Tênis Clube MG
3-Corinthians SP
4-Botafogo RJ
5-Curitibano PR
6-Santa Cecília Unisanta Santos SP
7-Fluminense RJ
8-Flamengo RJ
9-Praia Clube MG
10-Mackenzie MG
11-Paineiras SP
Novidades na Rio 2016
Produzido na Austrália e nos Estados Unidos, o Re-timer, óculos p/ combater distúrbios e
regular o sono, utilizado por profissionais que trocam horário de dormir, será usado para
melhorar o desempenho esportivo. Foram importadas 31 peças dos óculos, US$ 300 cada.

Assim que saem da piscina após o treino, os nadadores usam uma espécie de
luva térmica regulada a 3 graus - o objetivo é diminuir em 1 grau a temperatura
corporal do atleta, para que organismo desaqueça e descanse mais rápido.

Um contador eletrônico é instalado debaixo d’água na raia de cada nadador


para registrar o número de voltas nas provas longas de 800 e 1.500 metros nado
livre. Fica próximo da virada dos dois lados da piscina, a cerca de 10 metros da
borda. “Assim que ele vira já vê quantos metros percorreu”.
Natação
 Formação da personalidade e inteligência das crianças,
atividades lúdicas;
 Objetivo de melhorar o condicionamento físico,
cardiovascular, capacidade respiratória, melhorar a força
muscular, controle do peso corporal;
 Há praticantes que realizam
no final de um dia desgastante
no trabalho para redução do
stress e revigorar sua energia;
 Esporte individual
personalidade introvertida;
Aspectos Positivos
Alto nível cultural
Competição é uma semana
Índice baixo de lesões
Não necessita de
equipamentos/acessórios caros
A pressão da água sobre o corpo facilita a
percepção corporal
Sem prejuízos pela força gravitacional
Estimula autocontrole e superação de
limite
Não tem idade para começar ou
terminar
Aspectos negativos
 Valorização ainda em crescimento
 Atividade que exige muita
repetição
 Maior exposição ao sol ou cloro
 Treino com seu adversário
 Um técnico para muitos atletas
 Tendência a desmotivação
 Cobrança interna
 Cobrança externa
 Pouco desenvolvido no Brasil
 Over-training
Natação Amador/Profissional
 “Há muitos casos de amadores que se cobram
excessivamente, quando deveriam pensar mais em saúde do
que em pódium”
 “O amador não tem histórico esportivo mais sai do zero e
com 1 ano de treino já quer competir
 “As vezes o atleta Amador é mais dedicado e fanático do que
o atleta de Elite”
 “Os esportes profissionais tem se tornado cada vez mais
agressivos para os atletas”
 A busca em reduzir o tempo faz o atleta trabalhar
sempre no limite ou acima dele
 Alguns nadadores são flagrados com o uso de
substâncias – questionáveis – para obter melhores
desempenhos nas atividades
 Esporte só faz bem dentro de seus fatores limitantes:
bem empregado, bem trabalhado e sob uma
supervisão profissional competente.
Esporte e Saúde
 Nem todos que
praticam a natação em
alto rendimento são
saudáveis.
 Serão na medida em
que o treinamento lhes  Ultrapassar
provocar bem-estar
demasiadamente
físico e uma boa
relação para com os limites pode levar a
outros. prejuízos
Caminho do atleta
na NATAÇÃO
 Sobrevivência
 Lazer
 Melhora da habilidade
técnica
 Biotipo Físico
 Preparação Física
 Performance competitiva
 Índice de Competições
Nacionais e Internacionais
 Recordes
 Ápice desportivo e alto
rendimento
 Retorno Financeiro
 …
 Perda de performance
 Frustrações, derrotas
 Afastamento do esporte
 Traumas psíquicos
Natação
 Jogos Olímpicos: Livre em 50, 100, 200,
400, 800m (mulheres) e 1500m
(homens).
 100 e 200m , Costas, Peito e Golfinho;
 Medley individual 200 e 400m,
Borboleta, Costas, Peito e Crawl;
 Revezamento 4 x 100 e 4 x200
(homens) livre;
 Provas extra Olímpicas: Livre 1500m
mulheres, Revezamento 4x200 e 800m
homens.
 Revezamento Medley, cada nadador
executa um estilo a cada 100m: Costas,
Peito, Borboleta e Crawl.
Natação
 Piscina olímpica 50 x 25 m e
tem profundidade 1,98m.
 10 raias, 2,5 m de largura.
 Melhores tempos– raias
centrais.
 Juízes verificam os estilos, se
as viradas são corretas e
contam número de voltas.
 Tempo é eletrônico. Começa ao
disparo do juiz, tempo
decorrido e parciais.
Benefícios com a Natação
-todas as idades, adapta o esforço a
capacidade do praticantes.
-Força gravitacional é quase nula;
impedindo ações violentas e favorecendo
movimentos amplos e prolongados.
-A pressão da água sobre o corpo facilita a
percepção corporal.
- Termo-regulação provoca aceleração da
respiração e circulação, maior oxigenação,
nutrição tecidual e estimula sistema
nervoso.
-equilibrio, flexibilidade, elasticidade,
resistência muscular, força, velocidade,
coordenação, resistência aeróbia,
anaeróbia e relaxamento.
TALENTOS

Talentos não são gênios. São


apenas pessoas comuns, dotadas
das mesmas ferramentas físicas e
mentais, porém com algo mais, que
é quase intangível (Eugenio Mussak)
Mussak

Denominação dada a uma pessoa, que em


determinada fase de desenvolvimento mostra
condições corporais e psicológicas, as quais com
grande probabilidade podem levar posteriormente a
um alto desempenho esportivo
TALENTO

A detecção de Talento depende também em


observar aquelas crianças diferentes que estão
realmente dispostas a participar do programa
Natacão é um dos esportes com maior númeo de
desistentes. 
Os Campeões não chegam ao topo apenas pelo
talento mas pela busca incessante da
performance.
TALENTO

Artigos mostram que o Alto Rendimento


só será alcançado com muito esforço e
repetição
 Phelps no seu auge buscava a perfeição
nas suas braçadas.
 Em Olimpíadas no dia seguinte a
competição, estrelas da natação acordam
cedo e vão para piscina fazer sua rotina de
treino antes de retornar ao seu país.
Provas Olímpicas de Natação

Nado Livre
50m, 100m, 200m, 400m Masculino/Feminino
Nado Livre
800m Feminino
Nado Livre
1500m Masculino
Nado Costas
100m e 200m Masculino/Feminino
Nado Borboleta
100m e 200m Masculino/Feminino
Nado Peito
100m e 200m Masculino/Feminino
Medley
200m e 400m Masculino/Feminino
Revezamento Nado Livre
4x100m e 4x200m Masculino/Feminino
Revezamento quatro
4x100m Masculino/Feminino
estilos
Terminologia na Natação
 Pullboy -  Flutuador.
 Glide – Deslize.
 Intervalo da série ou
treinamento.
 Pernada
 Parcial
 Palmares
 Série de braçada.
 Recovery – Recuperação,
biomecânica do nado e física
 Intervalo de descanso.
Terminologia na Natação
 Snorkel -  Aparelho respiratório de
mergulho
 Tiros de velocidade.
 Stroke Rate – Índice de
freqüência de braçada
 Streamline– Posição de
alongamento para saída e
viradas.
 Polimento.
 Volume – Distância total
percorrida
 Soltura – Recuperação nadando
 Balisamento
 Velo, meio-fundo e fundo
Michael PHELPS 23 anos, recebeu US$ 50 milhões
com o êxito das olimpíadas de Pequim

27 Recordes Mundiais
...2008
4 recordes olímpicos
17x Campeão Mundial
8 Ouros em Pequim

...2012 6 medalhas em Londres


22 maior no medalhas
Olímpicas
...RIO 2016

aos 31 anos...
5 medalhas de ouro e 1 de prata
no Rio
Total 28 - maior no medalhas
Olímpicas
23 ouros, 3 pratas e 2 bronzes
PHELPS
- Na juventude tinha
Transtorno do déficit de
atenção com hiperatividade,
começou com 7 anos, aos 15
anos se classificou para
Sydney.
- Tronco longo para a altura
de 1,93, pernas curtas,
grande envergadura, 2,01
metros e pés grandes
número 48.
- Alimenta 12 000 kcal por
dia, equivalente a cinco vezes
a de um homem adulto médio
Rio 2016
Custo na candidatura – R$
28,8 bilhões (em valores da
época)
EUA 596 atletas,
US$ 600 milhões
Custa da Copa de 2014 – R$ que o Comitê
27,1 bilhões Olímpico recebem a
cada quatro anos
sem falar no
Brasil 277 atletas investimento com
2005 a 2008, o COB investiu R$ 160 milhões para educação e a
iniciativa privada
Pequim, contra R$ 90 milhões em Atenas para Londres
foram R$ 180 milhões, porém liberados só em 2011
 Que culpa tem os atletas???
 Investimentos para esportes infantis
escolares, municipais...? 
 Leis de incentivos ao esporte superfaturados
e captado de impostos que deveriam ser
pagos...
 A Rio 2016 custou R$39,1 bilhões...
Nado Livre ou Crawl

•Livre é qualquer estilo,


•Um braço é estendido
enquanto o outro dá impulso
•Os pés batem
alternadamente.
Nado Livre ou Crawl
 Os rotadores externos e p. longa do biceps - papel
estabilização.

 O serrátil evita a impactação do supra-espinhoso

 Na fase de recuperação o trapézio, elevadores da


escápula, deltóide anterior e serrátil anterior devem ter
uma interação.
Nado Livre ou Crawl

 Na fase de impulxo, o peitoral importante


papel, ele é um rotator interno
 rotadores externos, redondo menor e
infraespinhoso são sinergistas
 O subescapular ajuda grande dorsal na
metade da puxada.

 O deltóide posterior inicia depois do


grande dorsal.

 A rotação do tronco è fundamental para


evitar sobrecarga na porção longa do
Bíceps
Crawl
Borboleta
 Os braços devem ser levados juntos à frente por sobre a
água e trazidos para trás simultaneamente.
 Os movimentos dos pernas devem ser simultânea.
O toque na virada deve ser efetuado com as ambas as
mãos.
Borboleta
 Na puxada, o peitoral e grande dorsal agem
como no crawl porém esta ação é bilateral.
Borboleta
 Fase de recuperação é
realizada com os dois braços,
maior risco de agressão nos
ombros.
 Não existe rotação do tronco
Borboleta
Peito
peito
A primeira braçada após a saída e após cada virada, o
sempre sobre a água

Todos os movimentos dos braços devem ser simultâneos


abaixo
As mãos devem estar juntas . Os cotovelos deverão estar
da água exceto para a última braçada. As mãos
deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da
superfície da água.

plano
Os movimentos das pernas devem ser simultâneos e no
horizontal
Peito
 Os pés virados para fora durante a fase da
pernada.
 Na virada e chegada da prova, o toque deve ser
feito com as duas mãos. Os ombros no plano
horizontal até que o toque seja efetuado.
 Em cada ciclo de uma braçada e pernada, nesta
ordem, parte da cabeça do nadador deve
quebrar a superfície da água.
Peito
 Os rotadores internos, adutores e extensores
do ombro são responsáveis pela braçada
 A fase de recuperação ocorre dentro d’água
com o movimento de flexão partindo dos
membros junto ao tronco.
 Neste momento ação do deltóide anterior e
tríceps
Peito
característica
A pernada de peito é
somente
deste estilo.

joelhos
A rotação externa dos
para posicionar perna
em uma maior área de contato
provoca a necessidade boa
ADM em rotação externa e boa
força de rotadores internos e
adutores evitando lesões nos
tecidos mediais do joelho
Peito
Peito
Peito
Costas
Os competidores com as mãos
no suporte. Os pés, inclusive os
dedos, devem ficar sob a
superfície da água.
A posição normal de costas
pode incluir um movimento
rotacional do corpo mas não
ultrapassar os 90 graus.
Costas
O nadador pode estar
completamente submerso durante
a virada e por uma distância não
maior que 15 metros após a saída
e em cada virada.

Quando executar a volta, tem que


haver o toque na parede com
alguma parte do corpo do
nadador.
Costas
 Grande Dorsal tem uma participação
ainda mais intensa já que o movimento
é de adução com o ombro estendido.
 Ao final da braçada o peitoral termina
o movimento.
 A porção longa do bíceps age evitando
o deslocamento anterior do ombro.
 A recuperação, movimento de flexão
do ombro fora dágua porém com
rotação interna do ombro.
 O equilíbrio da função escapular é
fundamental.
Costas
Nado Medley 
Nas provas de Medley
individual, o nadador nada os
quatro nados na seguinte
ordem: borboleta, costas,
peito e livre.

Nas provas de revezamento


Medley, os nadadores nadam
os quatro nados na seguinte
ordem: costas, peito,
borboleta e livre.

Cada estilo deve terminar


com a regra aplicada à ele.
Nado Medley 
Na Natação o que é mais
importante???
Talento
Biotipo
Superação no treino
Superação na competição
Condição Física
Saúde
Capacidade Psicológica
Aspecto Nutricional
Equipamento de competição
Fisioterapia funciona?

 Sim ou Não? Dr Sérgio Teixeira Fonseca UFMG 2016

 Qual a evidência, é conclusiva?


 Avaliando a literatura?
 Avaliar os resultados da clínica?
O que diz os estudos sobre a evidência
das intervenções de Fisioterapia

• Resultados não são conclusivos, mas oferecem grandes


contribuições para avaliarmos nossos resultados e explicar
sucessos e insucessos.
• Infelizmente, a forma como ela é buscada é logicamente
falha e deve ser consumida com cuidado

• Pergunta clínica guia a evidência, mas as perguntas são classicamente


mal formuladas
Evidências
•EVIDENCE-BASED MANAGEMENT OF ACUTE
MUSCULOSKELETAL PAIN
• Australian Acute Musculoskeletal Pain Guidelines Group
• March L, Brooks P, Bogduk N, Bellamy N, Spearing N, Fraser M, Trevena L, French S,
Rebbeck T, Blyth F, Coghlan R, Penney N, Bagga H, Yelland M, Charlton K, Jull G,
Bolton P, Giles P, Barnsley L, King W, Buchbinder R, Green S, Masters S, Pollard H,
Nash P, Bell S, Vivian D, Cowan S, Crossley K, Coolican M, Burke M, Clark R, Bolton P,
Cohen M, Glasziou P, Harris N, Lucas R, MacIsaac P, Murtagh J, Penney N

• Dor anterior do joelho,


dor lombar aguda e
dor aguda no ombro
Evidência na dor anterior do joelho
Evidência de Benefício
• Manter-se ativo
• Órteses para o pé (Palmilhas)
• Infiltração
• Exercícios Terapêuticos (fortalecimento com mobilização
patelar)
Evidências Conflitantes (evidência é inconclusiva)
• Órteses para o joelho

Evidência Insuficiente (uso não pode ser suportado)


• Acupuntura
• Analgésicos (simples e opióides)
• Estimulação elétrica
• Anti-inflamatório não esteroide
• Taping patelar
• Brace patelar
• Ultrassom
Evidência de nenhum benefício
• Laser
• O consenso sugere que os pacientes sejam aconselhados
a se manterem ativos
• Medidas conservadoras como palmilhas, exercícios para melhorar a
função muscular e mobilização patelar para reduzir tensão retinacular
parecem ser efetivas e relativamente simples e baratas para o
administrador
• Outras formas de intervenção ou agentes terapêuticos não possuem
evidência suficiente que comprovem suas indicações para a resolução
do problema
Evidência na dor aguda do ombro
Evidência de Benefício
• Infiltração com corticoesteróides
• Exercícios
• Anti-inflamatório não esteroides
• Ultrassom (em tendinopatias calcificantes)
Evidências Conflitantes (evidência é inconclusiva)
• Acupuntura
Evidência Insuficiente
• Analgésicos (simples e opióides)
• Terapia Manual (quando utilizada isoladamente)
• TENS (pior que ultrassom)
• Shock Wave Therapy
• Cirurgia
• Bloqueio nervoso
• Corticoesteróides orais
• O consenso sugere que os pacientes sejam tratados
com anti-inflamatórios e exercícios simples
• Ultrassom pode fornecer um alívio temporário da
dor, principalmente em tendinopatias degenerativas
• Outras formas de intervenção ou agentes
terapêuticos não possuem evidência suficiente que
comprovem suas indicações para a resolução do
problema
Evidência na dor lombar aguda
Evidência de Benefício
• Manter-se ativo
• Informação para os pacientes (impressa)
• Evidências Conflitantes
• Relaxantes musculares
• Anti-inflamatório não esteroides
• Manipulação (melhor que placebo mas não é melhor ou
pior do que outras formas de intervenção)
Evidência Insuficiente
• Acupuntura
• Analgésicos (simples e opióides)
• Exercícios (inclui alongamentos, exercícios de flexão ou
extensão, Makenzie, exercícios gerais de fortalecimento
ou de resistência)
• Back School
• Biofeedback
• Massagem
• Tração ou Suporte lombar
• TENS

• O consenso sugere que os pacientes sejam aconselhados a se manterem suas atividades


usuais e que recebam informações sobre como cuidar da coluna
• Exercícios de qualquer natureza (preferencialmente de baixo custo) podem ser aplicados
como uma primeira linha de cuidado
• Outras formas de intervenção ou agentes terapêuticos não possuem evidência suficiente
que comprovem suas indicações para a resolução do problema
Evidência na Fisioterapia

•Diversas formas de intervenção na


fisioterapia não possuem evidência suficiente
que comprovem suas indicações
O que está errado com esta situação?

Alguma Fisioterapia funciona!!!


Natureza do Problema
• Fisioterapia é uma profissão e não uma
intervenção
• Ela consiste em um conjunto de intervenções
direcionadas ao cliente e não a doença
Avaliação
“Os conceitos básicos de uma profissão devem estar
refletidos nos testes e medidas utilizados em sua prática”
Nedra Gillette (1991)

• É um processo complexo e específico de um indivíduo, onde


se coleta informação necessária para se identificar áreas de
alterações, de dificuldades e de habilidades do indivíduo.
• A interpretação desta informação visa o planejamento de
um programa efetivo de ação, com objetivos definidos..
• Este processo inclui ainda a documentação dos resultados e
recomendações para possíveis mudanças na intervenção.
Raciocínio Clínico
• Existe sempre uma relação entre o diagnóstico e a etiologia
• Etiologias não são condições médicas, mas fatores que os
fisioterapeutas podem influenciar para promover uma mudança no
Problema do Cliente
• requer a identificação multifatoriais e análise dos dados colhidos em uma
situação clínica específica.
• Avaliação fisioterápica, intervenções e desfechos fornecem o vocabulário
básico para um bom raciocínio clinico.
• Estes passos são essenciais para direcionar o foco da avaliação
(referencial clínico e teórico), o estado atual do cliente (com referência à
história), o desfecho desejável pelo cliente e pelo terapeuta e os testes
para determinar se o desfecho foi alcançado
•AVALIAÇÃO é peça básica para o raciocínio clínico
• Diagnóstico da Doença não informa estratégia de
tratamento (trate o paciente e não a doença).
• Avaliação deve fundamentar abordagem terapêutica de
acordo com objetivos estabelecidos
• Sucesso da intervenção é definido de acordo com
desfecho relevante para o cliente e profissão
Perfil do Fisioterapeuta
Esportivo???

X
Fisioterapia em Alto Rendimento
 Fisioterapeuta presente
 Conhecedor das características do
esporte
 Prevenção
 Avaliação detalhada
 Confiança do atleta
 Auxílio de exames de imagem
 Interação com médico
 Interação com equipe multidisciplinar
 Reabilitação acelerada
 Mantendo o atleta ativo
 Recursos terapêuticos modernos
 Retorno ao esporte
 Atendimento emergencial
 Organização, planejamento, registros
 Diante dos traumas físicos e
psicológicos, aos quais o
atleta de alto rendimento está
sujeito, será que o a Natação é
capaz de promover favoráveis
padrões de saúde???
lesões na Natação

-índice baixo
-pouca ação excêntrica
-excesso de repetição
-over-training
-gesto técnico
-o estilo pode aumentar o risco de lesão
-atletas apresentam lacidão ligamentar
-alterações posturais
-muitas vezes se machucam em outra atividade
esportiva
Lesões na natação

-A extrema ADM do ombro,


instabilidade, torna-o suscetível
a uma variedade de lesões,
-Os microtraumatismos envolvem forças que
ultrapassam as propriedades dos tecidos,
-Síndrome do Impacto - Resulta de microtraumas
de repetição no tendão do supraespinhoso abaixo
do acrômio.
-Tendão normalmente mal vascularizado.
-pode chegar a degeneração, necrose,
calcificação ou ruptura.
Lesões na natação
Etiologia das Lesões
Alt.biomecânicas
Idade
Sexo
Condição física
História pregressa
Psicológico
Desconhecer limites articulares
Patologias orgânicas
Coordenação
Déficit gesto técnico
Lesões na natação
 Etiologia das Lesões
 Exigência do treinamento
 Postura
 Equipamentos de preparação
 Exigência competitiva
 Aquecimento inadequado
 Aspecto sócio-econômico
 Super-motivação
 Over-traning
 Organização esportiva e pais
Lesões - MMSS do nadador
• Síndrome do Impacto, tendinite de
supraespinhoso
• Tendinite da porção longa do Bíceps
• Tendinite Peitoral Maior
• Distensão de Rot Externos
• Disfunção escápulo-umeral
• Inflamação Acrômio Clavicular
• Traumas nos dedos das mãos
• Epicondilite medial
• Distensão de Deltóide
• Luxação ou subluxação de ombro
Ombro do nadador

Sobrecarga funcionais e o volume de


treinamento
Média de 65 a 85% de atletas de natação
perdem treinos com dores nos ombros (Dr.
Jame Miller, Depart de Medicina Esportiva da
USA Swimming)
alt FORÇA + REPETIÇÃO + alt
BIOMECÂNICA + AUSÊNCIA DE REPOUSO
Erros repetidos da técnica, leva a uma
exagerada rotação interna do ombro
favoráveis microtraumas
Lesões no Cotovelo
 As lesões do músculos e
ligamentos na face interna
do cotovelo

 Osteoartrite do cotovelo

 Lesões cartilagenosas e
osteocondrais da cabeça
do rádio
.
Lesões no Punho e Mão
Lesões do disco do carpo e da
articulação rádio-cubital distal:

Tenosinovite traumática: a hiper-


fricção dos tendões pode
provocar uma inflamação.

Lesão do ligamento colateral


radial da articulação metacarpo-
falângiana acontecendo sempre
no ponto proximal da fixação do
ligamento.
Lesões - Joelho do nadador
 elevação das forças de
tensão no ligamento
colateral medial durante
a flexão, extensão,
rotação do joelho e
valgismo no PEITO
 fases da pernada do
PEITO, pode gerar
PUBALGIA
 Saída do bloco ou da
virada olímpica impacto
concentrico patelar
 condromalácia e sinovite
Lesões na natação
Joelho do nadador

• Tendinopatia quadricipital
• Lesões colateral medial
• Lesões de menisco
• Distensões musculares
Lesões - tornozelos e pés

 Distensão de Tibial
anterior
 Tendinite de
extesores dos
artehos ou tibial ant
 Entorses de
tornozelo
 Tendinite de Aquiles
Lesões na natação
Coluna do nadador
 Referidas à região lombar e
relacionadas com a técnica de
Borboleta
 A cervical sofre acometimento no
Crawl
 Musculatura intercostal trabalhando
na respiração e na estabilização da
coluna
 Impacto da impulsão na saída do
bloco ou virada olímpica
 Limitação de articulações vizinhas
exigindo compensações na coluna
 Desleixo postural comum nos
nadadores
Exames complementares
Exames complementares
Natação - Formas de controle

 Reduzir a distância de nado.


 Evitar as técnicas de nado que
exacerbam a dor
 Incrementar o "treino de pernas" em
detrimento do "treino de braços", nas
fases agudas.
 Manter a condição física através de
outro tipo de atividade que não a
natação convencional
 Registro das queixas dos atletas em
relação a dores ou desconforto e sua
evolução em relação a periodização,
tempo de treinamento total, distância,
tipo de treinamento, ciclos de MMSS e
MMII
Relacionamento
interdisciplinar
 É prioritário na área  A Lesão é MULTIFATORIAL
esportiva  Condutas podem ser melhor
 Melhora as condições de indicadas com a boa
melhora de performance, interdisciplinaridade
prevenção de lesões e
resultados.
 Melhora nosso
conhecimento geral
 Nos Fortalece e aumenta a
confiança do Atleta
A Equipe
Intermultidisciplinar
 Técnico
 Assistente Técnico
 Preparador Físico
 Fisioterapeuta
 Fisiologista
 Biomecânico
 Psicólogo
 Médico
 Nutricionista
 Massagista
QUAL O OBJETIVO
DA PREPARAÇÃO
FÍSICA?
Dar a possibilidade aos atletas de
alcançar ou permanecer no ápice de
sua condicão física, em uma
determinada competição estipulada
pela comissão técnica.

Quinan,2016
Prep. Físico Natação
Como fazer isso?
Ganhando massa muscular?

Ganhando força?
Ganhando potência?

Ganhando resistência?

Ganhando força específica?


PERIODIZAÇÃO
Preparar o atleta para atingir seus melhores
resultados no momento esperado no ano em
curso e nos seguintes.

Unidade de treino (um dia), um


microciclo (uma semana), mesociclo
(um mês), até a estrutura maior, o
macrociclo (um ano ou menos conforme
a periodização adotada).
adotada)
PERIODIZAÇÃO
MATVEEV
SISTEMA TRADICIONAL

-Longos períodos de treinamento geral.


-Preparação para uma competição no ano.

 Período de Base
 Período Pré-competitivo
 Período Competitivo
 Período de Transição

- Suas características o têm tornado incompatível com as


exigências do desporto moderno (PORTMANN, 1986;
GAMBETTA, 1990 apud GARCIA et al., 1996,p.114;
VERKHOSHANSKY, 1990).
AROSIEV
-TEORIA DO PÊNDULO

-Possibilidade de participar de mais competições durante o


ano.
-Diminuição do treinamento geral.
VERKOSHANSKI
-TREINAMENTO EM BLOCOS

-Voltado para esportes de força e potência.


-Treinamento muito específico. (atletas de alto nível)
-Primeiro Bloco: Trabalho das capacidades física (força)
-Segundo Bloco: Trabalho técnico e tático.
-Terceiro Bloco: Período competitivo.
Atuação
Específica (objetivos)

Não específica
FORÇA MÁXIMA
REPETICÕES: 1 - 3
SÉRIES: 3 - 6
PAUSA: > 6’
CARGA: 90 - 100%
HIPERTROFIA: +
ATIVAÇÃO MUSCULAR: + + +
FORÇA MÁXIMA: + +
FORÇA EXPLOSIVA: + + +
HIPERTROFIA
REPETICÕES: 6 - 20
SÉRIES: 5 - 6
PAUSA: 2’ a 3’
CARGA: 60 - 85%
VELOCIDADE: LENTA
HIPERTROFIA: + + +
ATIVAÇÃO MUSCULAR: +
FORÇA EXPLOSIVA: +
RESISTÊNCIA DE FORÇA
REPETICÕES: 20 - 40
SÉRIES: 6 - 8
PAUSA: 30” a 60”
CARGA: 50 - 60%
VELOCIDADE: LENTA (MÁX. 2’ EXECUÇÃO)
HIPERTROFIA: + +
RESISTÊNCIA NEURAL A FADIGA: + +
PERIODIZAÇÃO
• Treinamento organizado (planejado)
 Número de Picos durante Temporada
 Principais Objetivos
 Individuais
 Equipe
 Especificidade
 Fundista, Velocista, Peitista
 Disponibilidade dos Atletas
 Horários
 Dias
Plurianual fora d’agua
Thiago Pereira
Pré-Mirim

Mirim I

Mirim II

Petiz I

Petiz II

Infantil

Juvenil

Junior

Senior
O aumento da força é específico da
velocidade que se treina. Se alguém
treinar em uma velocidade lenta,
tende a aumentar a força nessa
velocidade, e a força em alta
velocidade, muito comum no esporte,
não é afetada.
Treinamento de forca para o esporte
William Kraemer
Keijo Hakkinen
Complex Training

Complex training has a training strategy


combining weight training and plyometric
training.
William P. Ebben (2002)

O que caracteriza um exercício pliométrico


é a existência de uma contração excêntrica
imediatamente antes da contração
concêntrica.
Nélio Alfano Moura(USP)
Complex Training
Complex Training
Integrado
Integrado
Específico
Ikkos Training
 Aprendizagem técnica de
movimentos corretos com
mais rapidez e precisão do
que os métodos tradicionais
de ensinamento.
 Teoria da neuroplastia para acelerar
 IKKOS tem a capacidade de
o processo de aprendizagem.
ensinar qualquer movimento
 Movimento físico desejado
físico, seja ele relacionado conectado ao cérebro aos musculos
ao esporte ou não, de forma específico diretamente ligado ao
eficaz, rápida e segura gesto ensinado
Dia-dia da Fisioterapia na
Natação
 Avaliações, Reavaliações relatórios
estatísticos
 Tratamento, Alta e retorno a piscina
 Prevenção: Alongamento,
fortalecimento específico, circuitos
preventivos, orientações, palestras,
atividades de Recuperação,
 Acompanhar Preparação Física e
Treinamento
 Acompanhar Competição
 Atendimento Emergenciais
 Acompanhar Viagens
 Atividades extra-Fisioterápicas
Os desafios da Natação
Um Nadador em uma época de
Dor no ombro é uma queixa
treino pesado chega a nadar comum entre os nadadores,
60.000 metros semanais acontecendo em mais de 60% dos
competidores de elite.

Dispêndio calórico de natação 1 km é


cerca de 4 vezes maior que o de
correr e 8 vezes o de caminhar a
mesma distância
Temporada dura 10 meses no
ano, executa aproximadamente 4 Nadador comum, podemos afirmar
milhões de braçadas. Grande que em toda sua carreira permanece
sobrecarga no ombro, já que 4000 horas na água e percorre uma
distância proxima de 8000
90% da propulsão na natação é
quilometros.
realizada pelos braços
Atuação Preventiva na Natação
•Cada dia mais frequente nas equipes esportivas
•Fisioterapeuta cada vez mais próximo do Preparador
Físico
•A natação, no Minas Tênis Clube, foi o primeiro
esporte a incluir a PREVENÇÃO junto ao trabalho de
Preparação Física
•Uma parte do orçamento anual já é destinada a
compra de equipamentos preventivos
•Boa aceitação das equipes profissionais,
conscientização da importância
•Melhorando a capacidade física, orgânica e psiquica
•Atenção sempre a demanda imposta nos treinos e
competições
•A conscientização e amadurecimento do atleta é
fundamental para manter a boa concentração e evitar
overtraining.
COMO PREVENIR ?
MATURIDADE
CONSCIÊNCIA
PROFISSIONALISMO
COMUNICAÇÃO
AMBIENTE SAUDÁVEL
PENSAMENTO POSITIVO
RELACÃO INTERPESSOAL
CONFIANÇA
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
ATITUDE
Modelo de PREVENÇÃO
Atletas que nunca tiveram lesões
importantes ou tiveram afastamento do
esporte

At l eta a
d o ti c
I DADE p rá
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Melho A ex
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n tro
Co
Habilidades físicas da
PREVENÇÃO
Força Física
Resistência a fadiga
Comprimento das fibras musculares
Estabilidade articular ou co-contração
Coordenação
Capacidade anaeróbia
Correções biomecânica e equilíbrio de força
Recuperação Física
Bases da Prevenção - Natação
Capacidade x Demanda Gestos esportivos
Fisiopatologia das lesões Equipamentos e
Investigar os riscos de ambiente adequado
lesões (modelo multifatorial) Regeneração Física
Frequência de lesões
Participação
Fatores Etiológicos
Mutidisciplinar e
Conhecer o atleta
Interdisciplinar
Atividades Preventivas
 Relatório da avaliação
 Orientações individuais
 Palestras - saúde e limites articulares
 Preparador Físico/Fisioterapeuta/Médico
 Postura - concentração
 Musculação - correções biomecânica
 Circuito de proteção articular
 Exercícios de proteção articular
 equilíbrio, coordenação,
co-contração
 Medidas de Controle
 Atividades Regenerativas
Capacidade x Demanda
 Uma nova visão em
prevenção de lesões
 Capacidade do atleta só é
conhecida após a Avaliação
 Demanda pode ser controlada
com testes no momento das
Atividades

Ref:.Prevenção de Lesões no
Esporte,Relação entre Capacidade
e Demanda: Fonseca, ST, UFMG
2007
Atuação preventiva na natação
Treino de proteção articular

 Evitar a instabilidade articular


 Qualidade nos movimentos
 Aumentar a resistência à
perturbações articulares
 Proteção de cargas excessivas
Capacidade x Demanda
 Energia internamente gerada ou externamente
aplicada flui por toda cadeia cinética.
 Forças internas e externas devem
ser transferidas ou dissipadas, no
sentido de proteger os tecidos Energia

biológicos de lesões.

 Indivíduos com atributos físicos


e carga de trabalho semelhantes
apresentam desfechos diferentes
na ocorrência de lesão. Energia
Capacidade x Demanda
 Durante a saída a energia
gerada pela força de reação
do bloco flui por todo o corpo

 A propagação dessa energia pode (ou não) contribuir


para o surgimento de processos patológicos
Capacidade x Demanda
 A prevenção de lesões no esporte deve ser
dirigido em controlar demandas impostas
sobre a cadeia cinética e otimizar a
capacidade em responder a essas cargas.

 Músculos que entram em


fadiga podem não ser capazes
de gerar força durante uma
determinada atividade levando
a maior risco de lesão
Prevenção em Esportes de
Alto Rendimento
Comissão
Técnica
Capacidade Demanda
Física
Atuante exigida no
Orgânica Momento

Organização

Estrutura

Especificidade do Esporte
(Fonsec,S.)
Prevenir Lesão
Aume
ntar Com
Ca i
Técn ssão
pa
Físic cidade
a Or
gâni
ca Atua ica
nte Reduzir
Dem
a
exig nda
ida

Organização

Estrutura

Especificidade do Esporte
(Fonseca,S.)
Correção biomecânica

 Correção das alterações biomecânicas,


merece cuidados individuais
 Existe a técnica ideal porém ela pode ser
mudada repeitando individualidade de cada
atleta
 Evitar micro ou macrotraumas, perda da
congruência articular e ou excesso de força
em determinadas estruturas
 Modificar a técnica de nado de modo a manter
a eficiência biomecânica do gesto e diminuir
a ação microtraumática sobre as estruturas
lesadas.
Correção biomecânica

 Avaliação biomecânica deve ser detalhada,


favorece ao melhor conhecimento do atleta e as
atividades a serem tomadas prevenindo o
surgimento de lesões.
 Equipamentos de filmagem com software
específicos
 Avaliar relação de força agonista-antagonista
 Interferência da flexibilidade
 Dinamometria-goniometria
 Separação de grupos para
exercícios específicos e
melhor controle
Correções dos gestos
Correções dos gestos
Estabilidade articular

Grande êxito em diminuir


lesões
 Ligada ao aumento da congruência
articular
 Co-contração
 Força muscular
 Equilíbrio de forças
 Exercícios pliométricos que
simulam os gestos do esporte, com
riscos de torções ou lesões
articulares
Aquecimento

 Estimulam o aumento da
temperatura, melhora vascular,
aumenta a ADM, facilitam a
contração muscular e coaptação
articular
 Realizados com exercícios de
alongamentos e exercícios
balísticos, priorizando
movimentos do nado a ser
praticado
 Favorecem a conscientização do
membros, troncos e seus limites
articulares
Força x Flexibilidade

 Cuidados no trabalho
de força
 Fraqueza muscular
 Excesso de
flexibilidade Fabiana Sá 17/01/2002 __/__/__
teste teste
 Encurtamentos Força/Ombro
força força

musculares Movimentos D E D E
Rot Externa 4,0 8,4
Rot Interna 14,3 12,1
Flexão 9,7 10,4
Extensão 10,1 9,7
Abdução 8,1 11,1
Total 46,2 51,7
Controle do “Overtraining”

 Acúmulo de Stress provocado pelo


treinamento com queda da
performance
 Presença ou não de sintomas
fisiológicos e psicológicos
 Tolerância reduzida ao aumento da
carga
 Reaparecimento de erros já corrigidos
 Treino monótono, excesso de
competições, viagens, alimentação,
fatores ambientais, psíquicos e sociais
 Utilização de questionário POOMS para
diagnóstico de overtraining
 Escala de percepção de esforço - Borg
 Buscar a fase de descanso e
recuperação
Nome:___________________________________ Data:_____/_____/______

Responda em relação a esta Semana


1- Assinale o nível de seu entusiasmo antes
do treinamento???
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
2- Você se alimenta até 1 hora depois do término
do treinamento???
Sim Não
3- Quanto tempo em horas de sono noturno você tem???
4 5 6 7 8 9 10
4- Assinale com um círculo o nível de seu cansaço antes do treinamento e quadrado o cansaço
após treinamento???
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
5- Qual tempo em horas você necessita para se recuperar totalmente do último treinamento????
6 12 18 24 36 48

io
6- Quanto de líquido você ingere por dia???
Pouco Moderado Bastante
7- Assinale qual o nível de preocupações em sua mente nos últimos dias???

nár
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8- Você tem queixado alguma dor que prejudique sua performance???
Sim Não
9- Você tem feito gelo após o treinamento???
sempre as vezes raramente nunca

stio
Que
Treino de proteção articular

 Evitar a instabilidade
articular
 Qualidade nos
movimentos
 Aumentar a resistência
a perturbações
articulares
 Proteção de cargas
excessivas
Sugestão para o Projeto
“Prevenção na Natação”
Palestras
POOMS e Escala de Borg
Avaliação Inicial e Reavaliação Gráfica
Treino de proteção Registros p/ controle da prevenção
articular Teste de força e flexibilidade
Reuniões
multidisciplinares Fabiana Sá 17/01/2002 __/__/__ __/__/__
teste teste teste força
Força/Ombro
Avaliação força força
Biomecânica Movimentos D E D E D E
Rot Externa 4,0 8,4
Rot Interna 14,3 12,1
Flexão 9,7 10,4
Extensão 10,1 9,7
Abdução 8,1 11,1
Total 46,2 12,1
Será que estamos Prevenindo
Lesão???
 Multifatorial
 Toda a comissão técnica tem
responsabilidades
 Conscientização do atleta
 Conhecer e melhorar a capacidade física
 Cadeia cinética.
 Fadiga
Avaliação Fisioterápica
Hábitos
Hábitos
de vida
vida Dinamometria
Dinamometria
de
História
História Aval
Aval Gesto
Gesto
familiar
familiar

História
História Teste DartFish
pregressa
pregressa

Anamnese
Anamnese Atleta
Atleta Flexibilidade
Flexibilidade
clínica
clínica

Alterações
Alterações Força
Força
coluna
coluna
Alter. Alter.
Alter.
Alter. Alter.
Alter. ombro pés/tornoz
pés/tornoz
joelhos ombro
joelhos cotov/mão
cotov/mão
Avaliação
Fita métrica, goniômetro,
inclinômetro, paquímetro, caneta
dermatográfica, marcadores
adesivos, cinetrógrafo,

Máquina fotográfica, filmadora,


contador, cronômetro, termômetro,
célula de carga, foto-célula, softwares,
plataforma de força,

Bicicleta, esteira, aparelho PA,


frequencímetro, aparelho musculação,
cones, trena, fitas, medine ball,

RX, Cintilógrafo, Tomógrafo,


Ressonância, Biofeedback,
Eletromiógrafo, Isocinético,
Podoscan,
Avaliação Fisioterápica - Thiago Pereira
Momento da Avaliação
 Antes durante e
depois
 Vestimentas adequada
 Ambiente
 Ética
 Relação
Avaliador/Atleta
 Didática, Linguagem e
Organização
Avaliação Fisioterápica

Investigador abordar a saúde


Visão global
Quantificar
Evolução
Comissão técnica
Confiança do atleta
Flexibilidade
DARTHFISH
Rotação externa do Joelho

Atleta assentado com 2/3 da coxa


apoiado, com joelhos fixos realiza rotação
ext. de joelho. (MD / Peito);
Rotação Interna de Quadril

Atleta deitado em decúbito ventral (DV),


joelhos fixos, realiza Rot. Int. Quadril.
(MD/Peito);
Flexão Plantar

Atleta assentado, realiza flexão plantar com pés fora da


maca. (Encurtamento de tibial anterior) (MD/ Crawl/
Borbo/ Costas);
Flexibilidade de isquiotibiais

Atleta em DD, com avaliador ao lado posicionando o quadril a 90° do membro inferior a
ser medido, atleta realiza extensão de joelho. (Todos os nados, objetivos: melhorar
posicionamento de saída do bloco e ganhar ADM na pernada);
 
Encurtamento de reto femural e
iliopsoas

Atleta em DD com metade da pelve fora do banco, enquanto avaliador flete quadril e joelho contra-lateral, atleta
deixa o membro a ser medido pendente.
Extensão de quadril (passivo)
Atleta em DV, avaliador apóia sacrilíaca com uma mão e promove a extensão do quadril do atleta.
Todos os estilos (ondulação)
Rotação externa do ombro

Atleta em DD com 2/3 do braço apoiado na maca realiza rotação externa,  90°
de abdução de ombro e de flexão de cotovelo, este fica fora da maca enquanto
avaliador apoia levemente o ombro do atleta contra a maca. (Todos);
Rotação interna de ombro

Atleta em DD com 2/3 do braço apoiado na maca realiza rotação interna,  90°
de abdução de ombro e de flexão de cotovelo, este fica fora da maca enquanto
avaliador apoia levemente o ombro do atleta contra a maca. (Todos);
Abdução de ombro
Atleta assentado, avaliador apoia a região medial de antebraço proximal do atleta,
posicionando-o em abdução de ombro. ( MD/ Borbo/ Crawl);
 
Extensão de Tronco
Atleta em pé (ortostatismo) com calcanhares, espinha da escápula e linha occipital apoiados
na parede, avaliador mede com trena seguindo a maior distancia da coluna lombar à parede.
Todos os atletas (ondulação, saída de costas)
Flexão do ombro (streamline)

Atleta assentado apoiando região posterior torácica contra um bloco ou arquibancada


em posição de streamline (importante referência: orelhas em contato com
bíceps. (Todos).
Relatório Gráfico o
Alterações Biomecânicas
N Nome Alterações Biomecânicas
Coluna Joelho Ombro Pé Torn outras Total

01 Alessandra Sperb - 2 1 - - 3
02 Daniele Rodrigues 1 3 1 - - 4
03 Dayse Figueiredo - - - - - 0
04 Elizabeth Hintemann 4 2 2 1 - 9
05 Fabiana Claudino 3 2 2 1 - 8
06 Fernanda Alves 1 - 1 - - 2
07 Fernanda Grytzback 1 1 - - - 2
08 Joyce Gomes 1 4 1 1 - 7
09 Juliana Silva 2 1 1 - - 4
10 Lorraine Oliveira - 4 1 - - 5
11 Nicole Correa - 2 2 - - 4
12 Raquel Aline Santos 1 2 1 1 - 5
13 Raquele Lenantovic 2 - 1 - - 3
Percentual de atletas com história Total 16 23 14 4 -
pregressa de lesões,
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
ent.Torn. ent.Dedos ent.Joelh. tend. Pat. tend.Omb. dor Lomb.
Cuidados na Musculação
Seleção Brasileira infanto-juvenil 2001
o
Nome Cuidados na Musculação
Força de Ênfase Evitar Exercícios Força de Alongam de
paravert e alonga- exageros proteção manguito Sóleo
Postura mentos joelhos articular e evitar panturrilha
trab VMO geral exageros
1 Ana Cristina Vilela X
2 Ana Paula Santos X X Comparação atleta com o grupo em relação à média da
3 Adréia Sforcin X força
4 Cecília Menezes - X
5 Cláudia Carvalho X 3
6 Fabíola Almeida X 2,5 ANDRESSA
7 Flávia Fernanda X X MARTINS
2
8 Danielle Xavier X 1,5 GRUPO
9 Jaqueline Maria X
1
0 Juliana Borges - X
0,5
1 Juliana Costa X
0
2 Paula Barros X X mmss mmii abdom torác lomb
3 Paula Pequeno X X Grupos musculares
4 Sheila Tavares X -
5 Veridiana Mostaço X
6 Welissa Souza X
Total: 3 5 4 2 3 3

Comparação atleta com o grupo em relação à média da


flexibilidade

3
2,5 VERONICA
2 CAVALCANTI
1,5
GRUPO
1
0,5
0
IP RF IT AD PA PEI LOM
Grupos m usculares
Reavaliações
Controle da evolução capacidades físicas.
Avaliação Fisioterápica Seleção Infantojuvenil 2000
No Nome Flexibilidade total=21ptos
Início 24/01 Final 17/02
01 Alessandra Sperb 12 57,1% 15,5 73,8%
02 Camila Barreto 15 71,4% 18,5 88%
03 Cristiane Lima 16 76,1% 18,5 88%
04 Daniele Rodrigues 12 57,1%
05 Dayse Figueiredo 21 100% 21 100%
06 Elizabeth Hintemann 7 33,3% 12,5 59,5%
07 Fernanda Grytzback 11 52,3% 16,5 78,5%
08 Izabela Gualberto 12 57,1% 15,5 73,8%
09 Juliana Silva 6 28,5% 13,5 64,2%
10 Karina Ramos 18 85,7% 20 95,2%
11 Lorraine Oliveira 14 66,6% 18,5 88,0%
12 Manoela Veloso 10 47,6%
13 Nicole Correa 19 90,4% 20 95,2%
14 Patrícia Brasileiro 13 61.9%
15 Paula Cristina 13 61,9%
16 Raquele Lenantoviccz 14 66,6% 18 85,7%
17 Renata Cristina 11 52,3%
18 Tanielly Stosch 13 61,9% 13 61,9%
19 Thaís Julio 12 57,1% 15,5 73,8%
20 Thaizze Couto 21 100% 20,5 97,6%

Abaixo de 60%
Entre 60 e 70%
Acima de 70%
ALONGAMENTOS
EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Cadeia anterior decúbito ventral

Alongamento de tibial anterior


EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Isquiotibial e panturrilha

Isquiotibial
EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Isquiotibial (ERRADO)

Isquiotibial (CORRETO)
EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Cadeia anterior (flexores)

Rotadores Externos (quadril)


EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Rot. Internos do joelho


EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Rot. Externos 2 em 1
EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Rot. Externa (rot. Internos) Rot. Interna (rot. Externos)


EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Glúteo (piriforme) Iliopsoas


EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Reto , Iliopsoas e Tibial Anterior

Iliopsoas
EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Grande Dorsal e Depressores de


Escápula Abdominal e Peitoral
EXERCICIOS A SEREM TRABALHADOS PARA
EVOLUÇÃO NO (FLEX SWIM TEST)

Grande Dorsal e Depressores de Escápula

Grande Dorsal e Depressores de Escápula


o
Conscientização
 modelos anatômicos, folhetos
com dicas
 Orientações posturais, Prevenção de Lesões NATAÇÃO

Flexibilidade, Força, Causas e 5- concentração melhora a


qualidade e a técnica do
treinamento evitando lesões;
12- distensões musculares,
ligamentares ou tendinites
são rupturas causadas pela

prevenção de lesões, Nutrição,


incapacidade de suportar a
carga nas ações do treino

13- boa força de abdômen e


“As maiores causas de lesão na lombar previne dores na coluna
Natação estão relacionadas ao

Hidratação, Recuperação,
desequilíbrio de força muscular e a 14- A rotação do tronco é
repetição excessiva dos movimentos”
fundamental na prevenção de
1-flexibilidade é uma 6- gelo reduz a inflamação, alivia dores na porção longa do
característica dos músculos e a dor, acelera a recuperação da bíceps;
ligamentos que permite o stress lesão aguda e ajuda na

Concentração e motivação
ou deformação sem ruptura; recuperação de músculos
sobrecarregados

7- compressa quente melhora o


fluxo de sangue, a nutrição,
relaxa a musculatura e contribui
na organização da lesão crônica 15- fortalecer musc escápular e
manguito rotador previne

 Assuntos não relacionados ao


8-boa alimentação e hidratação tendinites ou instabilidades
2- melhore a flexibilidade deixam os tendões, ligamentos e
melhorando a qualidade dos músculos bem nutridos e 16-cotovelo semifletido iniciando
gestos do seu nado – atenção, o resistentes a lesões braçada evita lesões de cotovelo
excesso gera instabilidades;

esporte
3- fortalecimento na musculação
melhora o desempenho e
previne lesões;

4- evite ultrapassar seus limites,


melhore sua capacidade física,
esta é a única forma de superar 17-carboidrato ingerido durante
a demanda exigida no esporte 9- descanso é permitir os o treino ou até 1 hora após
músculos relaxarem, contribui na reposição energética
recuperando os glicogênios para o treino seguinte
gastos durante o treino;
18- a água é responsável pelo
10- ter sempre pensamento transporte de nutrientes,
positivo com profissionalismo oxigênio, regular a temperatura
evitando levar problemas corporal e manter funções gerais
externos para o treinamento; do organismo e em muitos casos
é a diferença do campeão para o
11- procure ter atenção a vice-campeão.
Ricardo de Carvalho
postura, evite ficar muito tempo Fisioterapeuta
sentado e apoiado sobre o sacro
Circuito de Proteção Articular 10
2
1

9
3 5

4 6 8
Registro de lesões na temporada 2007
Relação de Lesões por Hora de Treinamento/Competição, 2007
Treinamento/Competição
Periodo Dias Sessões Horas totais Atv recuperação Queixas totais Queixa/hora 2007 2006 2005 2004 2003 2002
16-21abril 6 11 19 1 0 0,00 0,069 0,066 0,073 0,097 0,11
23-26 abril 4 7 14 2 1 0,071
30-05 maio 6 12 24 0 1 0,042
7-10 maio 4 7 14 0 1 0,071
14-19 maio 6 11 23,5 0 3 0,128
21-24 maio 4 7 14,5 0 1 0,069
28-2 junho 6 11 23,5 1 1 0,043
4-8 junho 5 9 17 1 0 0,00
11-16 junho 6 10 20 0 1 0,050
18-23 junho 6 10 18,5 0 2 0,108
25-30 junho 6 10 19 1 1 0,053
2-7 julho 6 10 20 0 1 0,050
9-14 julho 2 4 7 1 0 0,00
16-21 julho 6 11 21 0 0 0,00
23-28 julho 3 5 10 1 1 0,100
30-4 agosto 6 10 18 0 2 0,111
6-11 agosto 6 8 12 0 2 0,167
total 88 153 295 8 18 0,061
Acompanhamento Competitivo
•Hora do Show
•Concentração
•Pre-preparação
•Materiais e equipamentos sempre em mãos
•Discurso otimista e positivo
•Pontualidade
•Avaliar as condições da piscina
•Vibração e torcer na dose certa
•Pronto para atender também o atleta
adversário
•Espírito “Fairplay”
Acompanhamento Competitivo
 Responsabilidade em viagens
 Kit de emergência
 Massagista
 Rotina de Competição
 Ética
 Solidariedade
 Preparação,
recuperação,
tratamento,
proteção
 Psicológico
Caixa de Primeiros socorros
 Gerais
· luvas descartáveis· soro fisiológico - água boricada -
éter, sabão, algodão e álcool - gaze - atadura de
crepom - espuma protetora - toalha- atadura elástica
- U - palmilha - emplastro - esparadrapo –
Kinesiotape - tesoura - agulha descartável -
absorvente feminino - saco plástico - rolo PVC -
termômetro - estetoscópio - esfingnomanômetro -
pomada analgésica, antibiótica - benjoim -
descongestionantes nasais - colírio - band-aid -
antisséptico - antitérmico, antinflamatório, analgésico,
relaxante muscular, antiespasmódico, antiácido,
antitulssígeno, antibiótico, antigases,
broncodilatador, sal, glicose, antialérgico, antigripais -
 Material de Apoio
· Colar cervical - tipóia - estabilizador clavicular -talas
de dedo - gesso - cintas lombares - coxal -
tornozeleiras - panturrilheiras - joelheiras -
cotoveleiras - munhequeiras - Imobilizadores para
fratura -máscara facial para RCP - Lanterna pequena
- palitos sublinguais - seringas - Criospray -
Equipamentos de Eletroterapia - Termoterapia -
Laserterapia - Fonoterapia - Goniômetro - Fita
métrica e outros
EMERGÊNCIAS
 Considerações a idade e categoria
 Indisciplina
 Saúde do atleta
 Super-motivação
 Falta de concentração
 Condições técnicas de equipamentos
 Frouxidão ligamentar e capsular
 Gesto técnico incorreto
 Tempestade, raios
 Over training
 Distúrbio hidroeletrolítico, cãimbras
 Temperaturas inadequadas
 Acidentes fora d’água
5/9/2007
Atendendo uma emergência
Estado de Consciência
(ABCD)
Chamar ajuda
Entender a ocorrência
Estabilizar o quadro
(recursos possíveis
seguros e bom senso)
Segurança para o atleta
Afastar curiosos
Conforto e transporte
Enfermaria, SAMU
Comunicar a família
Afogamento  Considerando o tempo
 2010, 2ª causa morte de 5 a 9 de exposição, tem 200x
anos, 3ª causa de 10 a 19 anos mais risco de óbtos do
e 5ª causa de 20 a 29 anos que acidentes de
 6590 brasileiros morreram transporte
afogados, 2010
 Piscinas, 1,3 milhoes Brasil, 9
milhões EUA.
 11 mihões, 63.627 federados na
 de 1979-2007
CBDA,
CBDA,
houve uma
redução 33% em
óbitos no Brasil
Recuperação Física
•Ainda não está definido de quem a responsabilidade
deste trabalho.
•Na Nataçao é fundamental estas ações
•Em alguns clubes se vê preparadores físicos ou
Fisioterapeutas, massagistas ou assistentes técnicos
desenvolvendo este papel.
•Independente da categoria a recuperação física pode
ter até mesmo mais importância do que a preparação
física, o treinamento ou trabalho preventivo.
•Bolsas de gelo, trabalho de massagem, banho de
crioterapia, Medida de Lactato, Glicose, alimentação
de qualidade até 1 hora do término da última
atividade, trabalho de relaxamento, período de
descanso e sem treinamento
Recuperação Física
 lesões relacionada AUSÊNCIA DE REPOUSO
 Recuperação igual importância do Treinamento
 Natação depende de um bom trabalho de
recuperação
 Executar uma dura sessão de treinamento e
terminar exausto faz parte do trabalho
 Devemos ter sempre uma visão global
do atleta
 Trabalhar a recuperação do atleta pode
contribuir muito na prevenção
 Será sempre multifatorial e multidisciplinar
 Existe várias formas de acelerar a recuperação
física
Recuperação Física

 Objetivo: Acelerar o processo de


recuperação metabólico pós treinamento
ou competição.
 Promover o relaxamento, alívio de dores,
Descanso psicológico e evitar a síndrome
de over-training
 Solturas, Massagens, Alongamentos,
Banhos de imersão água gelada, banho
de água quente, reposição energética,
roupas especiais e tornar a medir o
lactato ou Glicose.
 Conscientização em benefício da saúde
sempre gera melhora da performance.
Termografia
 Diagnostico de lesões
em atletas, todos
trabalhos, concluíram, a
eficácia da termografia  Universidad Politécnica de Madrid. Foi o
como método rápido, primeiro a utilizar a termografia para
seguro, não invasivo e de prevenção de lesões no esporte.
 Informação sobre o estado do
baixo custo para esportista, sua assimilação física e
acompanhamento de riscos de lesões.
lesões e prevenção  Correto acompanhamento preventivo.
(Specchiulli et al. 1991).
Psicologia na NATAÇÃO

- Sonho
- Concentração
- Vitória ou Derrota
- Superação
- Capacidade
- Talento
CONCENTRAÇÃO
VITÓRIA OU DERROTA
TREINAMENTO
 Pessoas envolvidas :
equipe multidisciplinar
e interdisciplinar
 Carga de treinamento
 Abdicação
 Stress
 Lesão
FAMÍLIA
 INTERFERÊNCIA DE PAI E MÃE

Positivo

Negativo
CLUBE
- ESTRUTURA
- COBRANÇA
DESTREINAMENTO

 É o momento crucial que o atleta


entende a sua limitação.
 FÍSICO
 METABOLISMO
Destreinamento
 Tristeza
 Vazio
 Frustração
 Raiva

Situação que pode levar ao


desenvolvimento de doenças psíquicas,
cardiopatias e doenças psicossomáticas.
Alto Rendimento
 Não podemos dizer que o esporte de
alto-rendimento seja fonte de saúde,
os nosso sonhos, nossos objetivos,
podem ultrapassar o limite humano.
 Porém, diante do esporte que é
imposto a esse “ser” o privilégio de se
tornar uma pessoa integra, respeitosa,
rica em cultura.
A Arte de ser Fisioterapeuta

Segundo Hipócrates a arte da Medicina está


em observar.
Na Fisioterapia também é assim. Apenas
quando se aprende a observar e conversar
com o paciente, a ouvir o coração, os
medos, as angústias e os desejos, um
Fisioterapeuta pode inspirar a confiança,
conhecer o problema, entender as reais
necessidades daqueles que precisam de sua
ajuda.
Na Fisioterapia Esportiva só podemos
desenvolver um bom trabalho se existir a
confiança entre o Atleta e o Fisioterapeuta.
O fracasso na relação começa quando se
valoriza mais os exames, os testes e
desconsidera o ser humano, suas emoções,
seu passado, seu dia-dia e sua personalidade.
Exames são necessários e devem ser
realizados complementando uma avaliação
bem feita.
O corpo e a alma do Atleta não desejam
apenas testes, exames, equipamentos e
exercícios como uma receita de bolo.
A Arte da Fisioterapia Esportiva é mais
que tudo um exercício da dedicação.
Tratamos de seres humanos que
possuem sentimentos, emoções e não de
exames.
Ricardo de Carvalho (inspirado no texto “A Arte da Medicina”
do autor Médico Alexandre Barra).
Busque ser um profissional
responsável e criativo. Rótulos,
protocolos ou receitas de bolo só
darão certo, contando com muita
sorte.
Estude nos livros,
artigos, aprenda com
os professores mas
nunca se satisfaça
somente com teorias.
Some tudo a sua prática e
construa novas
experiências mantendo a
segurança do bom senso.
Considere o Atleta como um indivíduo
frágil que passou por muito
sofrimento e abdicação. Sinta
realmente o que o organismo e ele
estão te dizendo. Só assim você
poderá ajudá-lo.
Referências Bibliográficas:

Agradecimentos
- 1) Kennedy, JC, Hawkins, RJ: Swimmers
shoulder. Physician Sports Med 2: 34-38, 1974.
- 2) Scovazzo, ML, Browne, A, Pink, M: The
painful shoulder during freestyle swimming. Am
J Sports Med 19: 577-582, 1991.
- 3) McMaster, WC, Troup, T: A survey of
interfering shoulder pain in the United States
competitive swimmers. Am J Sports Med 21: 67-
70, 1993.
- 4)Cohen M, Abdalla RJ, Ejnisma B, Schubert S,
Lopes AD, Mano KS. Incidência de dor no ombro
em nadadores brasileiros de elite. Rev Bras Ortop
33(12):930-2, 1998.
Agradecimentos
- 5)Pink, M, Perry, J, Jobe, FW, Scovazzo, ML:The normal
shoulder during freestyle swimming: An ENMG and
cinematographic analisys of twelve muscles. Am J Sports
Med 19: 569-575, 1991.
- 6)Allegrucci, M, Whitney, SL, Irrgang, JJ: Clinical
implications of secondary impingement of the shoulder in
freestyle swimmers. J Orthop Sports Phys Ther 9: 307-318,
1994.

- 7)Pink MM, Tibone JE. The painful shoulder in the


swimming athlete. Orthop Clin North Am 31(2):247-261,
2000.
- 9)Wilson FD, Linseth RE. The adolescent swimmwer
Agradecimentos
´s back. Am J Sports Med 10:174-9, 1982.
- 10)Tansoline PA. Chronic adductor tendinitis in a
female swimmer. J Orthop Sports Phys Ther
18(5):629-33, 1993.
- 11)Kenal KA, Knapp LD. Rehabilitation of injuries in
competitive swimmers. Sports Med 22(5):337-47, 1996.
- 12)Colville JM, Markman BS. Competitive water
polo. Clin in Sports Med 18(2):305-312, 1999.
- 13)Brooks JM. Injuries in water polo. Clin in Sports
Med 18(2):312-319, 1999.
- 14)Viedt DT, Lantieri La, Loy SM. Wrist and hand
injuries in plataform diving. J Hand Surg(Am)
18(5):876-08, 1993.
Dr. Benno Ejnisman/Dr. Gustavo Monteiro* Médico-
assistente do CETE/Unifesp
Referência Bibliográfica Principal:

Agradecimentos
Fisiologia Articular, Kapandji, I, A.
Athletic Injuries and Rehabilitation,
Zachazewski, J E, Magee, D J, Quilen, W S
SBV para Provedores de Saúde, American
Heart Association
Escola de Natação: Montagem e Administração
Organização... - Célia Regina Corrêa e Marcelo
Garcia Massaud
Ensino da Natação, O G. GAROFF R.
CATTEAU
Ensinando Natação - William Urizzi de Lima -

br i a
São Paulo/SP - Phorte Editora
g d o ! !!
Mu i t o O

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