MÓDULO DE FLEXÃO HIPERESTÁTICA II - Ex Naaman - 2017

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Departamento de Engenharia Civil e Ambiental

Faculdade de Tecnologia
Universidade de Brasília

MÓDULO DE FLEXÃO
HIPERESTÁTICA - II

EXEMPLO 10.15 - Naaman


VIGA DE DOIS VÃOS

Prof. Dr. PAULO CHAVES de Rezende Martins


[email protected] cel.: xx.55.61.8175-6668

PCRM2017 – CP - GRAD 1
Determinar a cablagem necessária para o tabuleiro de ponte
de dois vãos iguais e seção caixão descrito na figura 1.
Dados geométricps da seção corrente:
Ac = 2,788 m2 ; v’ = - v = 76 cm ; Ws = Wi = 1310,6 m3 ; Ic = 3276,6 m4 ; ρ.v = ρ.v’ = 43,688 cm

Propriedades do concreto e tensões-limite: fck = 40 MPa ; [f’ci = 33 Mpa]

Propriedades do aço de protensão


= 1248 MPa ;
= 1000 MPa ;

Cargas : permanente g = 65,7 kN/m ; acidental p = 47,3 kN/m


Excentricidade limite na seção: (e0)lim = 66 cm

36,576 m 36,576 m

5,49 m

0,152
0,23
1,524 m 0,23 0,23 0,23

0,152

1,524 m 1,524 m 1,524 m

Figura 1 – Esquema estático, vãos e seção transversal da ponte

PCRM2017 – CP - GRAD 2
•Determinar um perfil de cabo concordante:

Envoltória de Momentos:
Momentos de carga permanente = g.l 2.(1/2).(x/l).(3/4 – x/l) = g.l2.(fator)

Momentos devidos à carga secundária w (aplicada em 0,2.l ao redor do apoio central B):
x/l  0,8: M(x) = RA.x = -0,0038(x/l).w.l2
x/l  0,8: M(x) = RA.x + (w/2).(x-0,8.l)2 =[-0,0038.(x/l) + (1/2).(x/l – 0,8)2].w.l2

As duas expressões acima se calculam pela multiplicação de (w.l 2) por um fator.

A escolha do valor de w deve ser tal que arredonde o diagrama, sobre e ao redor do apoio B,
o suficiente para gerar um perfil de L.P. e cabo possíveis.

Podem ser necessárias algumas interações para obter o valor conveniente de w.

Neste exemplo adotou-se w = 145,9 kN/m.

Seção D Seção B
Abscissa (m) 13,72 36,576
Momento de Carga Permanente g (kNm) 6.178,2 -10.983,6
Momento de Max 5.931,1 0,0
Carga Acidental
p (kNm) Min -1483,1 -7.908,2

Mmin 4.695,1 -10.983,6


Mmax 12.109,1 -18.891,8

Abscisa relativa x/l 0,1 0,2 0,3 0,375 0,4


Fator F 0,0325 0,055 0,0675 0,0703 0,070
Carga g
Mg = F.g.l2 (kNm) 2.856 4.833 5.931 6.164 6.151
Fator F -3,8 -7,6 -11,4 -15,2 -15,2
Carga w
Mp = F.w.l (kNm)
2
-74,2 -148,3 -222,7 -296,8 -296,8
Momento resultante = Mg + Mw (kNm) 2.781 4.685 5.708 5.867 5.854
e0(x) = M(x) / K onde K = 118,43 23,5 39,6 48,2 49,5 49,4

Abscisa relativa x/l 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0


Fator F 0,0625 0,045 0,0175 -0,02 -0,0675 -0,125
Carga g
Mg = F.g.l2 (kNm) 5.492 3.954 1.538 -1.757 -5.931 -10.984
Fator F -19 -22,8 -26,6 -30,4 15,8 162
Carga w
Mp = F.w.l (kNm)
2
-371 -445,2 -519,3 -593,7 -308,5 -3.163,3
Momento resultante = Mg + Mw (kNm) 5.121 3.509 1.019 -2.351 -5.623 -7.821
e0(x) = M(x) / K onde K = 118,43 43,2 29,6 8,6 -19,9 -47,5 -66

Cálculo auxiliar : K = MB / (e0)lim = -7.821 / -66 = 118,43


PCRM2017 – CP - GRAD 3
0,66m
13,716m

Concordante
0,50m
- 0,66m

Não-Concordante

B) Determinar a força P assumindo que o traçado concordante será o de projeto:


Seção de Apoio B:

Seção do vão D:

PCRM2017 – CP - GRAD 4
Diagrama - domínios de existência da protensão para as duas
seções críticas da viga – apoio B e vão D.

Seção de
apoio B

76,2
(e0)lim
66

50,8
c’ ou - c

25,4
(não-concordante)

(concordante)
(5,72) (7,31) 1/P0

2,25 4,5 (5,18) 6,75x10-5


c’ ou – c

22,1
25,4

50,8

(e0)lim
66

76,2

Seção D

PCRM2017 – CP - GRAD 5
Como a força necessária para a seção B é maior do que a da seção D, é a primeira
que comanda o cálculo, resultando que o ponto solução é o ponto Q no diagrama.
Os valores, assim derivados, são obtidos igualando a equação (IV) com a
excentricidade limite para a seção B:

1/P0 = 5,18x10-5 ou P0 = 19.305 kN donde P = 0,8.P0 = 15.444 kN.

Protensão corrida –
excentricidade na seção D pode variar entre -22,1cm e -66cm.

C) Determinar a força de protensão assumindo um traçado não-


concordante:

Assumidas as excentricidades máximas em B e D (e 0 = ± 66 cm)

e0I

Adota-se β = 0; β1 = -1; α = 0,375; α1 = 0,15


A excentricidade na seção (I), para assegurar a tangência entre as parábolas
(continuidade do cabo) é dada pela expressão da figura 10.25 do livro de
A.Naaman, reproduzida a seguir.

PCRM2017 – CP - GRAD 6
O valor do momento no apoio central é: MprotB = -1,168.P.e0B
O momento isostático é MisoB = -P.e0B
O hiperestático é, portanto: MhipB = -0,168.P.e0B

O centro de pressão da L.P. é, pois:


(e0c)B = MprotB / P = -1,168.e0B = -1,168*0,66 = 0,771m

A força de protensão decorrente é obtida introduzindo o


valor acima na equação (IV) da seção B:
77,1 = -43,688 + 2.117.592*(1/P0) => (1/P0) = 5,7x10-5 kN-1

PCRM2017 – CP - GRAD 7
D) e E) são aplicações do método das cargas equivalentes

F) Determinar o fuso de passagem da Linha de protensão:

PCRM2017 – CP - GRAD 8
Construindo o fuso de passagem da L.P.

C’-
seção Mmax Mmin Mmax/Po Mmin/P0 Mmax/Po -c-
o o Mmin/P0

0 0 0 0 0 0 0

1 2057 2856 0,188 0,209 0,391 -0,773

2 3480 4833 0,318 0,353 0,261 -0,917

3 4271 5931 0,391 0,434 0,188 -0,998

3,75 4451 6164 0,407 0,451 0,172 -1,015

4 4429 6151 0,405 0,450 0,174 -1,014

5 3955 5492 0,361 0,401 0,218 -0,965

6 2847 3954 0,260 0,289 0,319 -0,853

7 1107 1538 0,101 0,112 0,478 -0,676

8 -1266 -1757 -0,116 -0,128 0,695 -0,436

9 -4271 -5931 -0,390 -0,434 0,969 -0,130

10 -7910 -10984 -0,723 -0,803 1,302 0,239

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Desenhando o Fuso de Passagem.
Determinando a L.P. possível e desejável
Determinando o traçado do cabo não concordante
derivado da L.P. fixada.

O cabo resultante obtido deve ser, agora,


desmembrado nos cabos individuais determinados
nos cálculos.

PCRM2017 – CP - GRAD 10

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