Aula Funcão 1º Grau
Aula Funcão 1º Grau
Aula Funcão 1º Grau
Aleida N. Soares
Produto
Cartesiano
2.1 Introdução
Quando os conjuntos A e B são numéricos,
as relações são formadas de pares ordenados de
números.
Produto cartesiano:
A x B = {(x, y)| x A e y B}
Exemplo:
A x B = {(2, 1), (2, 3), (2, 5), (3, 1), (3, 3), (3, 5)}
y
(2, 5) (3, 5)
5
4
Elementos do
conjunto B
(2, 3) (3, 3)
3
(2, 1)
1 (3, 1)
0 1 2 3 x
Elementos do
conjunto A
2.1 Introdução
x é a variável independente
y é a variável dependente
2.2 Estudo de Funções
Exemplo 2.1: Sejam A={1,2,3} e B={2,3,4,5}, e
considere A RELAÇÃO que y=x+1.
A = {2, 3, 4} e B = {2, 4, 5, 6, 7, 8, 9}
A = {1, 3, 4, 7} e B = {2, 3, 5, 9}
A = {1, 3, 4, 7} e B = {2, 3, 5, 8}
• 3 • 3
• 4 • 5
• 7 • 8
A = {1, 3, 4, 7} e B = {2, 3, 5, 9}
9
8
7
Elementos do conjunto B 6
5
4
(4, 3)
3
(3, 2)
2
1
0 1 2 3 4 5 6 7 x
Elementos do conjunto A
Definição:
f: A → B lê-se: f é função de A em B.
Exemplos:
A B
a) R1 R1 é uma função de A em B, pois
cada elemento do conj. A
• 1 • 2 corresponde a um único elemento
do conj. B.
• 3 • 3
• 4 • 5
A B
b) R2 R2 é uma função de A em
• 1 • 2 B, pois cada elemento do
• 3
conj. A corresponde a um
• 3
único elemento do conj.
• 4 • 5 B.
A B
c) R3 R3 não é uma função de A
• 1 • 2 em B, pois o elemento 3
• 3
do conj. A corresponde a
• 3
dois elementos do conj. B.
• 5
A B
d) R4 R4 não é uma função de A
• 2 em B, pois o elemento 3
• 3
do conj. A corresponde a
• 3
três elementos do conj. B.
• 5
A B
e) R5 R3 não é uma função de A
• 1 • 2 em B, pois o elemento 4
• 3
do conj. A não
• 3
corresponde a um
• 4
• 5 elemento do conj. B.
Quais diagramas representam funções?
A B A B A B
a) b) c)
•8 •9 • –1
•1
•7 •8 •2 •3
•3 •3
•6 •7 •4
Sim Não Sim
A B A B A B
d) e) f)
•4 • –2
• –12 •8 • –3 •. 2
•6 •7
• 12 •3 • –1
•2 •0
Não Sim •0 Não
Sejam os conjuntos:
A= {–1, 0, 1, 2, 3} e B= {–3, –2, –1, 0, 1, 2} e a relação
• 3 • 3 CD(f) = {2, 3, 5}
• 4 • 5 Im(f) = {2, 3}
f:(3) = –2.32 –3
–2 = –2.9 –3 = –18 –3 = –21
F: (-1)= –2.(–1)
– 2
–3 = –2.1 –3 = –2 –3 = –5
a é a taxa de variação
Onde:
b é a coeficiente linear ou b é o termo independente
Diretamente inversamente
proporcional proporcional
Função afim ou função linear
y = ax + b
ALGEBRICAMENTE
É o valor de x que torna y igual a zero
Zero ou Raiz de uma função:
GEOMETRICAMENTE (GRAFICAMENTE)
É a interseção da reta com o eixo x
RAIZ (OU ZERO) DA FUNÇÃO
Dada a função de f: lR lR, definida: f(x) = 2x + 8, Calcule o zero da função:
Fazer os cálculos 2x = - 8
Determinado o valor de x x = -4
-4 x
Estudo do sinal de uma função
se
a>0 a<0
(y > 0) (y > 0)
+ +
x x
(y < 0) - raiz raiz -
(y < 0)
y = 0 se x = ......(raiz) y = 0 se x = ......(raiz)
(0, 8) 8 = a.0 + b b= 8
(4, 0)
(4, 0) 0 = a.4 + 8 a= -2
4 x
Substituindo
a e b, temos:
y = - 2x + 8
t(min) 0 1 2 3 4 5
T(oC) 30 40 50 60 70 80
T = 30 + 10.t
② Sua temperatura varia com o tempo de maneira
uniforme, diminuindo 10 ºC por minuto.
t(min) 0 1 2 3 4 5
T(oC) 30 20 10 0 –10 – 20
T = 30 – 10.t
Veja os gráficos cartesianos das duas funções
T(oC)
t(min) T(oC)
0 30
80
1 40
2 50 60
3 60
4 70 40
5 80
20
t(min)
T = 30 + 10.t 0 1 2 3 4 5
Veja os gráficos cartesianos das duas funções
T(oC)
60
t(min) T(oC)
0 30
40
1 20
2 10 20
3 0
t(min)
4 –10 0 1 2 3 4 5
5 –20
–20
T = 30 – 10.t –40
Função afim ou de 1º grau é toda função do
tipo
y = f(x) = ax + b
y = f(x) = –2x
y
a>0 y = 2x
5
y=x
4
3 y = x/2
2
1
x
–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5
–1
–2
–3
–4
–5
Exemplos
Veja o gráficos das funções y = –x; y = –2x e y = –x /2 em que
y
a<0
5
1
x
–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5
–1
–2
–3 y = –x/2
–4
–5 y = –x
y = –2x
A partir do gráfico da função linear y = ax,
podemos obter os gráficos de todas as
funções afins y = ax + b. Deslocamos o
gráfico da função y = ax para cima ou para
baixo, de acordo com o valor da constante b.
Veja o gráficos das funções y = x; y = x + 2 e y =
Exemplos
x – 3.
y
a>0 y=x+2
5
y=x
4
3 y=x–3
1
x
–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5
–1
–2
–3
–4
–5
Exemplos
Veja o gráficos das funções y = –2x; y = –2x – 3 e y = –2x + 4.
y
a<0
5
1
x
–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5
–1
–2
–3
–4
y = –2x + 4
–5
y = –2x
y = –2x – 3
A análise das duas últimas figuras nos sugere um
caso geral em relação a todas as funções afins do
tipo y = f(x) = ax + b.
y y = 2x + 3
3
x y = 2x + 3
2
0 y = 2.0 + 3 = 3
1
1 y = 2.1 + 3 = 5
x
–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5
–1
–2
–3
–4
–5
Construir o gráfico da função y = –2x – 2.
y
y = –2x – 2
5
3
x y = –2x – 2
2
0 y = –2.0 – 2 = –2
1
1 y = –2.1 – 2 = –4
x
–5 –4 –3 –2 –1 0 1 2 3 4 5
–1
–2
–3
–4
–5
Dois pontos determinam uma reta. Por
isso, se conhecermos dois de seus
pontos, podemos obter a função afim
que ela representa. Ou seja, podemos
obter os coeficientes a e b da função.
Exemplos
20
x
0 10 20 30 40 Produção (t)
Para o gráfico abaixo, obtenha a fórmula da função.
Exemplos
y A função é do tipo y = ax + b,
com a e b reais (a ≠ 0).
4 Para x = 0 ⇒ y = ⇒ b = 4.
4
Para x = 2 ⇒ y = 0, substituindo
em y = ax + b, temos
0 2 x
0 = a.2 + 4 ⇒ –2a = 4
⇒ a = –2
y = –2x + 4
Para o gráfico abaixo, obtenha a fórmula da função.
Exemplos
y A função é do tipo y = ax + b,
com a e b reais (a ≠ 0).
Para x = 0 ⇒ y = 1 ⇒ b = 1.
Para x = –2 ⇒ y = –1,
1 substituindo em y = ax + b,
–2 0 temos
x
–1 –1 = a.(–2) + 1 ⇒ 2a = 2
⇒ a=1
y=x+1
Raízes e sinal da
função afim
Nos gráficos das funções de 1º grau, a reta
sempre corta o eixo x. A abscissa do ponto
por onde o gráfico da função intercepta
esse eixo é chamada de zero ou raiz da
função.
f(x) = 0 ⇒ 3x – 6 = 0 ⇒ 3x = 6 ⇒ x = 2
y
Raiz:
y = 0 para x = –2
Sinais:
y
Raiz:
y = 0 para x = 1
Sinais:
+ + + + + x y < 0 para x > 1
0 1 –
– –
y > 0 para x < 1
Estudar o sinal de uma função é
determinar para que valores do
domínio (valores de x) a função é
positiva, negativa ou nula.
Estudar o sinal da função definida por f(x) = 3x – 6.
f(x) = 0 ⇒ 3x – 6 = 0 ⇒ 3x = 6 ⇒ x = 2
Portanto,
y = 0 para x = 2
+
2 x y > 0 para x > 2
–
y < 0 para x < 2
Exemplos
Estudar o sinal da função definida por g(x) = –2x + 2.
Portanto,
+ y = 0 para x = 1
1 – x
y > 0 para x < 1
y < 0 para x > 1
Exemplos
Aplicações da Função Polinomial do Primeiro
Grau
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
A raiz é 6, pois –50 x + 300 = 0, gera como resposta x = 6.
Essa raiz representa a quantidade de notas necessárias
para que o saldo se torne igual a ZERO.
APLICAÇÃO 3: Em um reservatório havia 50 litros de água
quando foi aberta uma torneira que despeja no reservatório 20
litros de água por minuto. A quantidade de água no tanque é
dada em função do número x de minutos em que a torneira
fica aberta.
SOLUÇÃO:
F(x) = 50 + 20x ou y = 20x + 50
b) Qual o aspecto gráfico dessa função?
SOLUÇÃO:
50
APLICAÇÃO 4: Os gastos de consumo (C) de uma família e sua
renda (r) são tais que: C = 2000 + 0,8 r. Ambas as variáveis
expressas em reais. Quanto aumenta o consumo dessa família, se a
renda aumenta 1000 reais?
SOLUÇÃO:
Como esses gastos de consumo têm uma parcela fixa (2000
reais), o aumento gerado será apenas da parcela variável. Como
tal parcela é 0,8 . r, tal acréscimo será de 0,8 x 1000 = 800 reais.
1800
a = tg =
300
1800 a=6
x (pares produzidos)
600 900
300
C = ax + b
Como já descobrimos o valor de a (a = 6), temos agora: C = 6x + b
Só nos falta determinar o valor de b. Isso poderá ser feito usando um
dos dois pontos conhecidos no gráfico. Vamos usar o ponto (600,
5600)
250
Sabemos que, para t = 5, V = 250,
5 t (anos) logo, teremos: 250 = 5a + 1000
Ou 5a = 250 – 1000 então
a = -750 / 5 = -150
CUSTO
RECEITA
LUCRO
A FUNÇÃO CUSTO TOTAL É
NORMALMENTE COMPOSTA POR DOIS
CUSTOS DISTINTOS DENOMINADOS:
CUSTOS FIXO
CUSTOS VARIÁVEIS
OS CUSTOS REPRESENTAM OS GASTOS,
AS DESPESAS
CUSTO TOTAL
Custo Total = Custo Fixo + Custo
Variável
CT = CF + CV
Onde,
CV = Custo Unitário Variável x
quantidade
Se,
CT = 10q + 50 , indica que, o custo
fixo é de $50 e o custo variável 10q,
sendo $10 o custo unitário variável.
Custo Fixo = 50
$ q 0
x y
0 50
CF
10 50
0 10 q
Custo Variável = 10q
$
CV
q CV
0 0
10 100
100
0 10 q
Custo Total = 50 + 10q
CT
$
q CT
0 50
150
10 150
50
0 10 q
CT
$
CV
150
100
CF
50
0 10 q
O CUSTO FIXO REPRESENTAM AS DESPESAS
FIXAS, AQUELAS QUE NÃO DEPENDEM DA
QUANTIDADE PRODUZIDA, OU SEJA SÃO
REPRESENTADAS PELO TERMO INDEPENDENTE DA
FUNÇÃO
RECEITA TOTAL
RECEITA TOTAL = PREÇO X QUANTIDADE
E REPRESENTA-SE POR:
RT = Pv x Q
SE UMA EMPRESA VENDE UM CERTO PRODUTO
POR $20,00 A UNIDADE TEREMOS:
RT = 20 x q = 20q
$
RT q RT
200 0 0
5 100
10 200
100
0 5 10 q
SOBREPONDO OS DOIS GRÁFICOS
PODEMOS VERIFICAR ....
RT
300-
CT
200-
150-
100-
PN
50-
5 15
.....QUE AS RETAS SE INTERCEPTAM OU
SEJA, POSSUI UM PONTO COMUM, PARA
UMA CERTA QUANTIDADE O VALOR DO
CUSTO E DA RECEITA SE IGUALAM.
PN q q LT
0 5 10
0 -50
5 0
-50 Se a quantidade estiver 10 50
entre 0 e 5 teremos
Prejuízo
FUNÇÃO OFERTA E DEMANDA
Exemplo:
O número de sorvetes (x) demandados por semana numa sorveteria
relaciona-se co o preço unitário (p) de acordo com a função de demanda p
= 10 – 0,002x.
Assim, se o preço por unidade for $ 4,00, a quantidade x demandada por
semana será dada por
4 = 10 – 0,002x,
0,002x = 6,
X = 3.000
O gráfico de p em função de x é o segmento de reta da Figura abaixo,
pois tanto p como x não podem ser negativos.
Analogamente, podemos explicar o conceito de função de oferta.
Por outro lado, se o preço for inferior a $3,00, a demanda será maior que
a oferta e esse excesso de demanda tende a fazer com que o preço suba
em direção ao preço de equilíbrio.
Exemplo 4
As funções de demanda e oferta de um produto são dadas por:
Demanda: p = 100 – 0,5x
Oferta: p = 10 0,5x
Qual o ponto de equilíbrio de mercado?
Se o governo cobrar, junto ao produtor, um imposto de $ 3,00 por
unidade vendida, qual o novo ponto de equilíbrio?
Resolução
100 – 0,5x = 10 + 0,5x,
-x = -90 x= 90
Consequentemente, p = 100 – 0,5 (90) = 55
Nesse caso, o custo de produção aumentará $ 3,00 por unidade.
Portanto, a nova curva de oferta será uma reta paralela à curva de oferta
anterior, situada 3 unidades acima.