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    Coisa Amar

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    Carolina Direito
    O poema descreve a vontade de contar as experiências perigosas do mar e do amor ardente. Fala do desejo de partilhar longamente as coisas misteriosas do verbo amar e navegar, bem como a dor da separação após desembarcar em ilhas desconhecidas.

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    O poema descreve a vontade de contar as experiências perigosas do mar e do amor ardente. Fala do desejo de partilhar longamente as coisas misteriosas do verbo amar e navegar, bem como a dor da separação após desembarcar em ilhas desconhecidas.

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    O poema descreve a vontade de contar as experiências perigosas do mar e do amor ardente. Fala do desejo de partilhar longamente as coisas misteriosas do verbo amar e navegar, bem como a dor da separação após desembarcar em ilhas desconhecidas.

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    Coisa Amar

    Manuel Alegre
    Coisa Amar
    (esquema interpretativo)

    Coisa Amar
    Contar-te longamente as perigosas
    coisas do mar. Contar-te o amor ardente
    e as ilhas que só há no verbo amar.
    Contar-te longamente longamente.

    Amor ardente. Amor ardente. E mar.


    Contar-te longamente as misteriosas
    maravilhas do verbo navegar.
    E mar. Amar: as coisas perigosas.

    Contar-te longamente que já foi


    num tempo doce coisa amar. E mar.
    Contar-te longamente como doi

    desembarcar nas ilhas misteriosas.


    Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
    E longamente as coisas perigosas.
    Manuel Alegre
    Coisa Amar
    (esquema interpretativo)

    “Contar-te”

    Tradição literária:
    Desejo de partilha: • De sentimentos
    • Os Lusíadas – viagem marítima
    • De experiências

    • Lírica camoniana – tema “amor ardente”


    • Perigos do mar Intensidade de
    • Perigos do amor uns e de outros • Poesia trovadoresca
    ex.: “Ondas do mar de Vigo”
    (Natureza como confidente do “eu”)

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