O documento discute a importância da Palavra de Deus para a vida eclesial e a pastoral. Ele recomenda que a pastoral bíblica anime toda a pastoral da Igreja, apresentando a Palavra de Deus como capaz de dialogar com os problemas diários das pessoas. O documento também fornece breves resumos sobre os livros do Antigo e Novo Testamento.
O documento discute a importância da Palavra de Deus para a vida eclesial e a pastoral. Ele recomenda que a pastoral bíblica anime toda a pastoral da Igreja, apresentando a Palavra de Deus como capaz de dialogar com os problemas diários das pessoas. O documento também fornece breves resumos sobre os livros do Antigo e Novo Testamento.
O documento discute a importância da Palavra de Deus para a vida eclesial e a pastoral. Ele recomenda que a pastoral bíblica anime toda a pastoral da Igreja, apresentando a Palavra de Deus como capaz de dialogar com os problemas diários das pessoas. O documento também fornece breves resumos sobre os livros do Antigo e Novo Testamento.
O documento discute a importância da Palavra de Deus para a vida eclesial e a pastoral. Ele recomenda que a pastoral bíblica anime toda a pastoral da Igreja, apresentando a Palavra de Deus como capaz de dialogar com os problemas diários das pessoas. O documento também fornece breves resumos sobre os livros do Antigo e Novo Testamento.
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A animação bíblica da pastoral
“O Sínodo convidou a um esforço pastoral particular para ressaltar
o lugar central da Palavra de Deus na vida eclesial, recomendando incrementar a “pastoral bíblica”, não em justaposição com outras formas de pastoral, mas como animação bíblica de toda a pastoral” (n. 73). Pastoral, Palavra de Deus e diálogo “É decisivo, do ponto de vista da pastoral apresentar a Palavra de Deus na sua capacidade de dialogar com os problemas que o homem deve enfrentar na vida diária. A pastoral da Igreja deve saber mostrar que Deus escuta a necessidade do homem e o seu apelo” (n. 23). A Bíblia está dividida em duas grandes partes: O Antigo Testamento e o Novo Testamento. O Antigo (ou primeiro) Testamento nos conta a experiência de Um povo com o seu Deus. MMMMM • O Antigo Testamento foi escrito em: Papiro, placas de argila ou em couro de animais. • Levou pelo menos 1000 anos para ser escrito. • A língua do A.T. é o Hebraico Torah/Pentateuco Um pouco sobre a origem
• O nome “Pentateuco” (do grego “cinco rolos” ou
“livros”) designa os primeiros cinco livros da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
• À primeira vista parece apresentar a história da
humanidade desde a criação do mundo até à morte de Moisés (Dt 34). Mas olhando de perto constata- se, que ele acentua os princípio normativo, leis e costumes de Israel, codificados a partir de Moisés. Um pouco sobre a origem
• A autoria do Pentateuco foi atribuída pela tradição
judaica a Moisés.
• Mas um exame aprofundado mostra que no
Pentateuco estão recolhidas tradições narrativas e legislativas que vão desde a época dos patriarcas (1800-1500 aC) até o tempo de Esdras (c. 450 aC). - No Pentateuco, Israel olha para seu passado e descobre Deus como alguém que o elege, protege e conduz; vive com ele e age em seu favor mesmo quando há quebra da Aliança.
- Sente-se assim convidado a imitar a fidelidade ao
Deus das promessas a exemplo de Abraão, Isaac, Jacó e Moisés. Livros Históricos: LIVROS HISTÓRICOS
Na continuação do Pentateuco, encontram-se os
livros históricos. No cânon da Bíblia Hebraica, os seis livros de Josué, Juízes, 1Samuel, 2Samuel, 1Reis e 2Reis formam um conjunto que é denominado genericamente de Profetas anteriores. JOSUÉ
Josué se divide em duas grandes
seções, formadas respectivamente pelos Capítulos 1-12; 13-22 e uma menor que inclui os capitulos 23 e 24, em forma de conclusão. Juizes Textos Temas Temas Catequéticos 3.11,30; Fidelidade do povo Sob a liderança de um juiz que governa ou dirige, o povo se 5.31; 8.28. mantém fiel ao SENHOR e vive um período de paz e prosperidade 2.12-13; 3.7; 4, Infidelidade do povo Após a morte do juiz sobrevém um 1; 10.6; 13,1 período em que os israelitas afastaram-se do SENHOR 2.14,20-21; 3.8; Ira de Deus A infidelidade de Israel provoca a ira do 4.2; 10.7). SENHOR, que entrega o povo nas mãos dos seus inimigos 2,16; 3.9.11.15; Arrependimento de Israel Submetidos à opressão dos seus 4.3; 5.31; 6.6; vizinhos, os israelitas lamentam sua infidelidade a Deus . Arrependidos, 8.28 suplicam o seu auxílio Israel recupera a liberdade e vive em paz durante quarenta anos Livro de Rute
Naquela situação trágica, resolveu regressar a Belém; e
assim o fez, acompanhada da sua nora Rute, a qual, num gesto de extraordinária lealdade, lhe havia declarado: “O teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (1.16- 18). 1 SAMUEL
O livro de Samuel destaca a presença de
três nomes da história de Israel: Samuel, Saul e Davi, e a narrativa da integração das tribos israelitas em um corpo nacional governado por um único soberano. 2 SAMUEL O Segundo Livro de Samuel (= 2Sm) dá prosseguimento à narrativa do primeiro livro, pois, na realidade, formam apenas uma obra. Começa com o poema no qual Davi lamenta a morte de Saul e de Jônatas (Cap 1).
Depois, a narrativa concentra-se na história do
reinado de Davi, primeiro sobre a tribo de Judá (caps 2- 4) e em seguida, sobre todo o Israel (caps 5-24) 1 REIS Como introdução ao Primeiro Livro dos Reis (= 1Rs), o autor narra a última parte da história de Davi desde o ponto em que a havia deixado em 2Samuel
Assim, a história do povo de Israel entra numa nova fase, a da
sucessão monárquica, que cobre o período entre o início do reinado de Salomão (c. 970 A.C ) e a queda de Jerusalém no tempo de Zedequias (586 a.C.). 2 REIS
O Segundo Livro dos Reis (= 2Rs) continua a história
começada no primeiro (ver a Introdução a 1Reis), termina a narração da vida do profeta Elias e introduz alguns episódios da vida de Eliseu, o seu discípulo e sucessor. Apresenta a história dos dois reinos, até a queda de Samaria, capital do Reino do Norte, no ano de 721 a.C, e finalmente conta a última etapa da história do Reino do Sul e a destruição de Jerusalém 1 CRÔNICAS
A situação por essa época não era mais a
mesma que antes do cativeiro babilônico. A monarquia, inaugurada na segunda metade do séc XII a.C com a proclamação de Saul com rei, havia chegado ao seu fim com a destruição de Jerusalém (586 a.C) e as condições de vida dos judeus não eram agora as mesmas de antes do exílio. 2 CRÔNICAS O Segundo Livro das Crônicas (= 2Cr) começa com uma descrição do reinado de Salomão e depois relata a rebelião das tribos do Norte e a constituição de um reino independente da dinastia davídica.
A partir desse momento, a narração se concentra nos reis de
Judá, até a queda e destruição de Jerusalém (587 a.C ).
Finalmente, depois de uma breve descrição do exílio na
Babilônia, é mencionado o decreto de Ciro, que autorizou o regresso dos judeus a Jerusalém. ESDRAS
O rei persa Ciro, a quem Isaías se refere chamando-o
de “pastor” e “ungido” do SENHOR (Is 44.28; 45.1), promulgou no primeiro ano do seu reinado (538 a.C) um decreto, pelo qual os judeus exilados na Babilônia ficavam livres para regressar à sua pátria, levando consigo a tarefa de construir “a Casa do SENHOR, Deus de Israel... que habita em Jerusalém” (Ed 1.3) a.C. NEEMIAS O livro de Neemias (= Ne) contém as memórias de Neemias acerca da missão que lhe fora oficialmente encomendada pelo rei persa Artaxerxes I: viajar a Jerusalém (caps 1-2) e encarregar-se da restauração das muralhas da cidade (caps. 3- 7).
As tarefas de Neemias se desenvolvem de acordo com um
grande projeto de reconstrução da cidade e de reforma religiosa e moral do povo, cuja fé e costumes haviam estado expostos, durante os longos anos do exílio, a influências externas que muitas vezes haviam desviado o povo da reta obediência à Lei de Deus. TOBIAS- JUDITE, ESTER e 1 e 2 Macabeus- Deutero-Canônicos.
Vem logo após o históricos e foram livros escritos
na lingua grega. Tobias, Judite e Ester são considerados Novelas Bíblicas. Na tradução da Vulgata (LXX) – Tradução Latina- São Jerônimo eles são considerados históricos. TOBIAS- JUDITE, ESTER e 1 e 2 Macabeus- Deutero-Canônicos.
Trazem algo em comum que a luta e
resistência do povo em fidelidade ao Deus da Aliança Livros Proféticos LITERATURA PROFÉTICA O conjunto dos posteriores é formado por Isaías, Jeremias, Ezequiel e os Doze profetas menores, assim nomeados não porque o seu conteúdo seja de menor importância, mas porque são notavelmente menores que os escritos dos “três grandes profetas”. Profeta Maior
Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.
Profeta Menor
Amós, Oséias, Miquéias, Sofonias,
Naum, Habacuc, Ageu, Zacarias, Malaquias, Abdias, Joel e Jonas. A atuação profética em Israel é fator determinante para a retomada da Aliança.
Eles dirigem ao povo a Palavra
de Deus, segundo falou Moisés, dizendo que Deus suscitaria profetas para orientar Israel (Dt 18,15). A atuação profética em Israel é fator determinante para a retomada da Aliança.
Eles dirigem ao povo a Palavra
de Deus, segundo falou Moisés, dizendo que Deus suscitaria profetas para orientar Israel (Dt 18,15). Na Tradição Bíblica
O PROFETA é uma pessoa escolhida por
Deus para transmitir a mensagem de esperança. - é o porta-voz da aliança. - Faz a memória dos eventos de salvação e dos tempos de fidelidade. Portanto, o profeta é:
- Pessoa de oração, que reza a vida e
seus acontecimentos. - Alguém que vive uma profunda experiência pessoal de Deus; é o seu testemunho. Livros Sapienciais O conceito SABEDORIA da raiz hebraica [HOKMÂ] do grego [SOPHIA] é um termo amplo. Designando a habilidade de um artesão (Êx 36, 8); julgamento real (1 Rs 3, 28), regras de conduta (Pr 2, 1-22), piedade (Pr 9, 10; Jó 1, 1) A SABEDORIA representa todo um esforço em descobrir as leis escondidas que regem a natureza e a vida.
Ela tem por objetivo primeiro
conhecer e defender a vida. Nasce do desafio dos problemas cotidianos de maneira sábia procura conviver e buscar respostas.... LIVRO DE JÓ AUTOR E ÉPOCA
Grande parte dos biblistas
afirma que o autor deste livro é desconhecido. Nada sabemos da autoria desta bela obra literária. AUTOR E ÉPOCA LIVRO DE JÓ É unânime entre os estudiosos em datar o livro de Jó entre 450-350 a. C. Época de grande crise do povo. Dominação dos Persas.
Uma época difícil, as aldeias da Judeia
enfretam problemas econômicos, sociais, políticos, e religiosos da dominição imperialista Persa. ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SalMOS
O livro dos Salmos é uma
composição de 150 textos poéticos de diferentes gêneros, origens e épocas. A palavra Salmo provém do termo grego [Psalmoi] Psalmoi, que foi utilizado pelos tradutores da Versão da LXX. Psalmoi é a tradução hebraica [rwmzM] Mizmor: falar cantando/ tocar um instrumento. Os Judeus dividiram os Samos em cinco Secções que correspondem aos cincos Livros da TORAH.
1ª Salmos 1-41 Gênesis
2ª Salmos 42-72 Êxodo
3ª Salmos 73-89 Levítico
4ª Salmos 90-106 Números
5ª Salmos 107-150 Deuteronômio
Provérbios O grande prólogo dos Provérbios apresenta a Sabedoria como uma Senhora que exorta e convida as pessoas escutar seus conselhos e se afastar dos conselhos dos insensatos. (Pr 1-7) ECLESIASTES ou QOHELET Eclesiastes. Significa também “uma comunidade que fala”. Este porta voz da comunidade identifica-se com o rei Salomão (1,1). ECLESIASTES ou QOHELET Data: é consenso entre os biblistas que QOHELET tenha sido escrito por volta do ano 250 a. C. O livro seria a primeira manifestação da comunidade judaica sob a administração dos Ptolomeus do Egito.
Desde o ano 360a.C o Egito e a
Palestina fazem parte de um novo império grego. CÂNTICOS DOS CÂNTICOS É consenso na atual pesquisa que Ct é uma Coletânia de Cânticos de amor. Para os judeus, o Cântico é tão importante, que sua leitura oficial se faz no dia da Páscoa. Assim, através do uso litúrgico, o Cântico é associado à ação libertadora de Deus no Êxodo.
Desde os primeiros séculos, porém, tanto entre os
judeus como entre os cristãos, houve problemas com relação e este livro. Alguns não queriam que fosse incluído na lista dos livros inspirados. De um lado, entusiasmo que acolhe e aprecia, de outro, desconfiança que reside e relativiza. Até hoje, estas mesmas reações aparecem nos leitores/as do Cântico dos Cânticos. LIVRO DA SABEDORIA
Provavelmente, o livro de Sabedoria,
redigido em grego, é o escrito judaico mais novo incluido no Cânon grego do Primeiro Testamento. Segundo a tradição, ele é transmitido sob o título de “Sabedoria de Salomão”.
A atribuição a Salomão se aplica pelo fato de
que no bloco central do livro fala o lendário rei Salomão, considerado na tradição Israelite como patrono da Sabedoria e da Literatura Sapiencial. Livro de Eclesiático ou Sirácida
TITULO
Desde o século III da Era Cristã este livro é
chamado de “Eclesiástico”, ou seja, o livro da Igreja. Isto porque era muito comum usado nas comunidades na catequese. Nele os fiéis buscavam normas práticas para a vida de fé. Para não haver confusão entre Esclesiático e o Eclesiástes foi adota o título “Sirácida”. Este titulo é tirado do próprio autor do livro: Jesus Ben Sirac ( Eclo 50, 27). Livro de Eclesiático ou Sirácida Contexto Histórico
Os Selêucidas de Antioquia exigiram que
as populações das terras conquistadas adotassem os uso e costumes gregos, inclusive religiosa. Era a politica chamada de “helenização”.
Sob a liderança do sumo sacerdote Simão II,
os judeus garatiram seus direitos e privilégios religiosos pondo-se ao lado dos selêucidas e auxiliando na conquista da Palestina. O NT possui 27 livros pode ser dividido em 2 partes:
1° Evangelhos e Atos dos Apóstolos:
A Mensagem de Jesus e o nascimento da Igreja. 2° As Cartas de Paulo,as Cartas Católicas e o Apocalipse São escritos circunstanciais,ou seja, foram escritos para “resolver” determinadas situações de suas comunidades destinatárias. Evangelhos Sinóticos • Se colocados em colunas podem ser encontrados diversos Textos semelhantes. • O primeiro a ser escrito foi o Evangelho de Marcos. Este foi usado como fonte para Mt e Lc. • Outra fonte seria uma coleção dos ditos de Jesus, hoje denominada de fonte Q. • Apesar das semelhanças cada Evangelhos foi escrito para uma comunidade específica com problemas muito urgentes. O Evangelho de João • No Evangelho João faz uma profunda reflexão teológica dos acontecimentos da vida de Jesus.
• Provavelmente data do fim do séc. I d.C
As Cartas de Paulo • São 14 cartas para diversas comunidades • São escritos circunstanciais • São divididas em: • Maiores:Rm,1 e 2Cor e Gl; • Cativeiro: Ef,Fl,Cl • Pastorais:1 e 2Tm,Tt, e Fm(cativeiro) • Hebreus: Nem é carta e nem é de Paulo. Cartas Católicas
• São as de Tiago, 2 de Pedro, 3 de João e uma
de Judas. • São chamadas assim por que são universais,ou seja, são orientações para toda a Igreja. E no fim... ...O Apocalipse • Quer dizer Revelação. • Foi escrito num tempo de grande tribulação. • Quer dar esperança ao povo de Deus que sofre com a perseguição. • Data provável entre 81 a 96 d.C • É um livro profundamente simbólico.