Este documento descreve vários tipos de experiências receptivas utilizando música na terapia, com objetivos como promover a receptividade, estimular respostas corporais, evocar estados emocionais e facilitar a memória. As experiências incluem escuta somática, relaxamento musical, escuta meditativa, escuta projetiva e escuta imagística.
Este documento descreve vários tipos de experiências receptivas utilizando música na terapia, com objetivos como promover a receptividade, estimular respostas corporais, evocar estados emocionais e facilitar a memória. As experiências incluem escuta somática, relaxamento musical, escuta meditativa, escuta projetiva e escuta imagística.
Este documento descreve vários tipos de experiências receptivas utilizando música na terapia, com objetivos como promover a receptividade, estimular respostas corporais, evocar estados emocionais e facilitar a memória. As experiências incluem escuta somática, relaxamento musical, escuta meditativa, escuta projetiva e escuta imagística.
Este documento descreve vários tipos de experiências receptivas utilizando música na terapia, com objetivos como promover a receptividade, estimular respostas corporais, evocar estados emocionais e facilitar a memória. As experiências incluem escuta somática, relaxamento musical, escuta meditativa, escuta projetiva e escuta imagística.
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33 EXPERIÊNCIAS RECEPTIVAS - BRUSCIA
Nas experiências receptivas, o cliente ouve
música e responde à experiência de forma silenciosa, verbalmente ou através de outra modalidade.
A experiência de ouvir pode enfocar os aspectos
físicos, emocionais, intelectuais, estéticos ou espirituais da música e as respostas do cliente são moduladas de acordo com o objetivo terapêutico da experiência. • Os principais objetivos terapêuticos são:
· Promover a receptividade
· Evocar respostas corporais específicas
· Estimular ou relaxar
· Desenvolver habilidades audio-motoras
· Evocar estados e experiências afetivas
· Explorar ideias e pensamentos
· Facilitar a memória, as reminiscências e as regressões
· Evocar fantasias e a imaginação
· Estabelecer uma conexão entre o ouvinte e o grupo comunitário ou sócio-cultural
· Estimular experiências espirituais
Escuta Somática: A utilização de vibrações, de sons e de música sob várias formas elementares e combinadas para influenciar diretamente o corpo do cliente e sua relação com as outras facetas do cliente. Os subtipos incluem:
Entrainment*: A utilização de vibrações, de sons e de
música sob várias formas elementares e combinadas para estabelecer sincronismo com as respostas corporais voluntárias ou autônomas: entre o cliente e a música, entre partes do corpo do cliente, e entre o cliente e outra pessoa.
* entrar em ressonância com o ritmo do outro
Ressonância: A utilização de vibrações, de sons e de música sob várias formas elementares e combinadas para fazer vibrar partes do corpo do cliente em várias frequências e padrões de frequência, e para estabelecer vibrações recíprocas entre o estímulo e o cliente.
Música Vibro-Acústica: A administração de frequências
vibratórias ao corpo do cliente enquanto ele ouve música; ou a aplicação de padrões vibratórios de música diretamente sobre o corpo do cliente. Biofeedback Musical: A utilização da música para fornecer feedback auditivo contínuo das funções corporais autônomas (por exemplo, pressão sanguínea, frequência cardíaca, níveis hormonais, secreção glandular etc.). Anestesia Musical: A utilização da escuta musical para aumentar os efeitos de drogas anestésicas e analgésicas, induzir insensibilidade à dor sem anestesia, reduzir ou controlar a dor, e reduzir a ansiedade associada à dor. Relaxamento Musical: A utilização da escuta musical para reduzir o stress e a tensão, reduzir a ansiedade ou aumentar o condicionamento contra a ansiedade, induzir relaxamento corporal, ou facilitar a entrada em estados alterados de consciência.
Escuta Meditativa: A utilização da música para
acompanhar a meditação ou contemplação de uma ideia em particular. A música pode ser gravada ou criada ao vivo pelo cliente e/ou terapeuta, e pode ser utilizada em primeiro plano ou como pano de fundo da experiência. Escuta Subliminar: A utilização de sons ou de música para mascarar a difusão de sugestões ou de mensagens verbais subliminares para a parte inconsciente da mente.
Escuta para a Estimulação: A utilização da escuta
musical para estimular os sentidos, despertar a atenção, estabelecer contato com a realidade ou com o ambiente, aumentar o nível de energia, evocar atividade sensório-motora, aumentar as percepções sensoriais, ou elevar o humor. Escuta Eurrítmica: A utilização da música para organizar ritmicamente e monitorar os comportamentos motores do cliente, inclusive da fala, da respiração, das sequencias de movimentos grossos e de movimentos finos, dos exercícios corporais, e de passos formais de dança.
Escuta Perceptiva: A utilização de exercícios de escuta
musical para melhorar as habilidades da atenção, da percepção, da discriminação e da conservação auditivas e para melhorar a relação entre a audição e as outras modalidades sensoriais. Escuta para a Ação: A utilização de canções e de marcações musicais para evocar respostas comportamentais específicas (por exemplo, movimentos motores, atividades da vida diária, respostas verbais).
Escuta Contingente: A utilização da escuta musical
como um reforço eventual da mudança comportamental. Escuta Mediativa: A utilização da música como uma estratégia de mediação no aprendizado ou na memorização de informações. A música é pareada com vários tipos de informações ou com uma experiência em particular para torná-los mais concretos, mais memoráveis e mais fáceis de serem evocados.
Atividades de Apreciação Musical: O terapeuta
apresenta experiências de escuta musical que auxiliarão o cliente a compreender ou apreciar a estrutura, o estilo, o significado histórico e valor estético da música. Reminiscência (Musical) com Canções: A utilização da escuta musical para evocar a lembrança de experiências e eventos passados da vida do cliente. Após escutar (ou apresentar) a música, o cliente e o terapeuta conversam sobre o passado do cliente.
Regressão (Musical) com Canções: O terapeuta escolhe
músicas que irão ajudar o cliente a re-experienciar o passado, não como uma reminiscência dele no presente, mas como se estivesse revivendo o passado no passado. Em geral, o cliente ouve a música em um estado relaxado e tranquilo. Lembranças (Musicais) Induzidas com Canções: Quando, de forma conscientemente induzida, o terapeuta pergunta ao cliente que canção (ou música) vem à sua mente com referência a um ponto, uma questão ou evento em particular do processo terapêutico em andamento; quando, de forma inconscientemente induzida, uma canção (ou peça musical) surge espontânea e inesperadamente na mente do cliente ou do terapeuta como resposta a um ponto, questão ou evento em particular. Comunicação (Musical) com Canções: O terapeuta pede ao cliente para escolher ou trazer uma canção gravada (ou outra peça musical) que expresse ou revele algo sobre o cliente que seja relevante para a terapia; ou, o terapeuta seleciona uma gravação que comunique algo relevante para o cliente. Em seguida, ambas as partes ouvem e exploram o que a música comunica sobre o cliente, sobre a vida do cliente, ou sobre questões terapêuticas. Discussão de Canções: O terapeuta apresenta uma canção que serve como trampolim para a discussão de questões de relevância terapêutica para o cliente. Após ouvir a música, o cliente é solicitado a analisar o significado da letra e a examinar (dialogando com o terapeuta ou com outro cliente) sua relevância para si e para sua vida. Escuta Projetiva: O terapeuta apresenta sons e/ou música e solicita ao cliente que os identifique, descreva, interprete e/ou faça associação livre com eles por meios verbais ou não-verbais. As técnicas de escuta projetiva incluem: Identificação Sonora Projetiva: O cliente ouve sons ambíguos e identifica o que são.
Associação Livre: O cliente ouve os sons ou a música e
fala ou escreve o que vier à sua mente sem dar importância à sua coesão ou significado.
Contar Histórias Projetivas: O cliente ouve os sons
e/ou a música e constrói uma história de acordo com a música, que é escrita ou contada oralmente. Dramatização Musical: O cliente representa o que ouve na música.
Escolha de Canções: O cliente escolhe e ouve suas
canções favoritas ou preferidas, ou canções com as quais tenha forte identificação ou vínculo.
Movimento Projetivo com Música: O cliente ouve a
música e improvisa movimentos expressivos de acordo com a música. Desenho Projetivo com Música: O cliente desenha enquanto ouve música.
ESCUTA IMAGÍSTICA: A utilização da escuta
musical para evocar e apoiar processos imagísticos ou experiências internas com o cliente em estado alterado de consciência. Os tipos específicos incluem: Imagem Musical Dirigida: O cliente cria uma imagem sobre o que é apresentado pelo terapeuta, enquanto ouve música, geralmente em um estado alterado da consciência. A imagem pode ser escolhida pelo terapeuta ou pelo cliente, e pode ser de natureza física ou mental. A imagem pode ser específica, personalizada ou geral e o direcionamento do terapeuta pode ser espaçado em intervalos variados.
Imagem Musical não Dirigida: O cliente cria livremente
uma imagem enquanto ouve música em um estado alterado de consciência, sem direcionamento e sem dialogar com o terapeuta. Com ou sem foco, a música geralmente é curta. Imagem Musical Guiada: O cliente em estado alterado de consciência cria livremente uma imagem ouvindo música e dialogando com o terapeuta.
Imagem Musical Guiada Interativa: O cliente cria
imagens juntamente com outros clientes sob a direção do terapeuta.
Auto-Escuta: O cliente ouve uma gravação de sua
própria improvisação, apresentação ou composição para refletir sobre si e sobre a experiência.