Aula 1

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DESENHO TÉCNICO

Objetivos
 Conhecer os materiais e normas utilizadas em
desenho técnico;
 Compreender as vistas ortográficas, cortes e
secções de um objeto e sua representação em
perspectiva;
 Conhecer as normas para representação do
desenho técnico;
 Conhecer o método de projeções ortogonais
(representação no 1º diedro)
O QUE É O DESENHO TÉCNICO ?

 O desenho técnico é uma forma de expressão


gráfica que tem por finalidade a representação
de forma, dimensão e posição de objetos de
acordo com as diferentes necessidades
requeridas pelas diversas modalidades de
engenharia e também da arquitetura.
O QUE É O DESENHO TÉCNICO ?

 O desenho começou a ser usado como meio


preferencial de representação do projeto
arquitetônico a partir do Renascimento.
Apesar disso, ainda não havia
conhecimentos sistematizados de geometria
descritiva, o que tornava o processo mais
livre e sem nenhuma normatização.
O QUE É O DESENHO TÉCNICO ?

 O DESENHO TÉCNICO é um tipo de representação


gráfica rigorosa e tem como principal função ser o elo
de ligação entre o desenhador ou projectista e a
pessoa ou pessoas que vão executar o objecto.
O DESENHO TÉCNICO pode ser desenvolvido:

MANUALMENTE
Através de equipamentos e
instrumentos manuais
adequados

INFORMATICAMENTE
Através do computador e
programas específicos
EQUIPAMENTOS de DESENHO:

DESENHO TÉCNICO MANUAL


Porta-minas ou grafiteiro e Minas
de dureza média (HB)

Compasso Borracha

Régua
Grafite para desenho
 Lápis para desenho os grafites dos lápis para desenho
são identificados pelas séries H (mais duro) e B (mais
mole). No desenho técnico, as linhas finas são
executadas com grafite 2H, as linhas intermediárias
com grafite HB e as linhas grossas com grafite 2B. A
ponta do lápis deve estar sempre bem afiada com uma
lixa fina, para se obter um traço uniforme.
EQUIPAMENTOS de DESENHO:

DESENHO TÉCNICO MANUAL


Esquadro (60º)
Esquadro (45º)

Escalímetro Transferidor (180º)


Escalímetro
 O escalímetro é uma régua-escala de seção triangular
com 6 escalas gráficas em suas faces. Esse
instrumento evita os cálculos na conversão de medidas
para uma determinada escala, agilizando o processo de
desenho. Existem diferentes escalímetros com escalas
adequadas a cada tipo de representação gráfica. A
régua-escala que será utilizada no decorrer do curso é
o Escalímetro n° 1 com as escalas: 1/125; 1/100; 1/75;
1/50; 1/25 e 1/20.
EQUIPAMENTOS de DESENHO:

DESENHO TÉCNICO MANUAL


Estirador com Máquina
de Desenho

Estirador
EQUIPAMENTOS de DESENHO:

DESENHO TÉCNICO COMPUTACIONAL


Computador Computador
fixo, monitor, portátil
teclado e
mouse
Plotter
Impressora

Software específico
Caligrafia Técnica
 Os desenhos técnicos possuem escrita
padronizada. A caligrafia técnica ou letra
bastão deve ser legível e uniforme. A norma
NBR 8402:1994 apresenta algumas
convenções para escrita em desenho técnico.
Utilizaremos as seguintes convenções para
escrita:
NORMAS de DESENHO TÉCNICO

FORMATOS DE PAPEL
NORMAS de DESENHO
TÉCNICO
NORMAS de DESENHO
TÉCNICO
Margens
 As margens são utilizadas para limitar a área
do desenho (quadro) e como acabamento da
prancha.
Dobramento das folhas
 Neste curso, serão utilizados os formatos A3 e
A4. De acordo com a norma NBR 13142:1999,
o dobramento de cópia para formato A3 deve
ser feito conforme a Figura 1.13. O dobramento
é feito a partir da direita, em dobras verticais de
185 mm e dobras horizontais de 297 mm.
Recomenda-se marcar nas margens as
posições das dobras para facilitar o
dobramento.
Rótulo
 O rótulo (ou legenda) fornece informações
sobre o desenho, identificando o trabalho. Toda
prancha deve possuir um rótulo que uniformiza
as informações. Recomenda-se que sua
localização seja no canto inferior direito do
papel, facilitando sua visualização quando o
papel estiver dobrado.
 Outras informações como convenções gráficas
e legendas devem localizar-se próximas do
rótulo.
Rótulo
 Escola:
 Data: Planta:
 Professora:
 Aluno (a):
NORMAS de DESENHO TÉCNICO
DOBRAGEM do PAPEL
DOBRAGEM A3
NORMAS de DESENHO TÉCNICO
TIPOS DE LINHAS

Contínua Grossa Arestas e Contornos Visíveis

Linhas de Medida
Contínua Fina Tracejados
Linhas Auxiliares

Arestas e Linhas de
Traço
Contorno Encobertas
Interrompido

Traço Misto Fino Traços de Planos de Simetria


Projeção Ortogonal no 1º Diedro
 Diedros – são as regiões do espaço
compreendidas entre os semiplanos horizontal
e vertical (1°D; 2°D; 3°D e 4°D).
 Semiplanos – a interseção dos planos
horizontal e vertical, define 4 semiplanos:
• SPHA – semiplano horizontal anterior.
• SPHP – semiplano horizontal posterior.
• SPVS – semiplano vertical superior.
• SPVI – semiplano vertical inferior.
Projeção Ortogonal no 1º Diedro
O método das projeções consiste em
determinar duas projeções cilíndricas
ortogonais sobre dois planos perpendiculares,
considerando um horizontal (PH) e outro
vertical (PV), e fazer o rebatimento do plano
horizontal sobre o plano vertical.
Projeção Ortogonal no 1º Diedro
 No Brasil, assim como na Europa, Ásia e em
outros países usa-se da projeção no primeiro
diedro, e o 3º diedro é usado nos EUA e no
Canadá.
Projeção de vistas
 Objeto: dado  Projeção no primeiro
diedro
Projeção de vistas
 Projeção completa
Projeção completa
REPRESENTAÇÃO de VISTAS

OBJECTO a DESENHAR DENTRO do CUBO

ABRIR as FACES DO CUBO


REPRESENTAÇÃO de VISTAS

ÀS PROJECÕES chamamos VISTA de Inferior

VISTAS
VISTA de DIREIRA VISTA de ESQUERDA

VISTA de Frontal

VISTA de Posterior
Vista
superior
Observação
 Representar as arestas visíveis do objeto em
suas vistas ortográficas por linhas contínuas
e as não visíveis por linhas tracejadas.
EXERCITAR
Exercício
Unidades de medida

Quilômetro Hectômetr Decâmetro Metro Decímetro Centímetro Milímetro


o
km hm dam m dm cm mm
1000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m

÷
Exemplo:
1º) Transforme:
a) 10 cm para m

10 cm para m: Tem que andar 2 casas decimais da D/E


ou seja: 10 ÷ 100 = 0,1 m

b) 35 Km para m

35 km para m: Tem que andar 3 casas decimais da E/D


ou seja: 35 × 1000 = 35 000 m
Escalas
Considerações Iniciais

O desenho de um objeto, por diversas razões, nem


sempre poderá ser executado com as dimensões reais
das mesmas.
Tratando-se de um objeto grande (ou pequeno)
temos que desenhá-lo em tamanho reduzido (ou
ampliado), conservando sua proporção, com igual
redução (ou ampliação) em todas as suas medidas.
Conceito de escala

É a forma de representação que mantém as


proporções das medidas dos objetos representados.
A escala indica a relação de cada medida linear do
desenho (d) com a sua respectiva medida real do objeto
(R).

d
E
R
Escalas Numérica e Gráfica

Conceito: Relaciona cada medida linear do desenho (d) e a


sua respectiva medida real no objeto (R).

d
R

E = d/R

Medida linear, de modo geral, é um comprimento, podendo


ser largura, altura, profundidade, raio, etc.
Exemplo:

Ampliada
Normal

Reduzida

Figura 2
Figura 1

Figura 3
Tipos de escalas

a) Escala natural:
Indica que o objeto foi desenhado com suas
medidas iguais as suas medidas reais.

1
E
1

Obs.: Escala 1:1 (lê-se, escala um para um).

Obs.: Como d = R, o objeto ou elemento é


representado em sua verdadeira grandeza.
Escala natural:

Figura 1 Figura 2
b) Escala de redução:

Escala expressa na forma 1:X, onde os desenhos


são feitos em tamanho reduzido.

1
E
X
Exemplos: 1:2; 1:5; 1:10; 1:20; 1:50; 1:100; 1:200; 1:500; 1:1000, etc.
(NBR 8196 – ABNT, 1992).

Obs.: Como d = R/X, o objeto ou elemento é representado menor


que sua verdadeira grandeza.
c) Escala de ampliação:

Escala expressa na forma X:1, onde os desenhos


são feitos em tamanho ampliado.

X M
E 
1 1

Exemplos: 2:1; 5:1; 10:1; 20:1; 50:1; 100:1; 200:1; 500:1; 1000:1, etc.
(NBR 8196 – ABNT, 1992).

Obs.: Como d = R.X, o objeto ou elemento é representado maior


que sua verdadeira grandeza.
Leitura da escala

d
E
R
Escalas mais recomendadas no desenho arquitetônico

Quadro 1. Escalas mais recomendadas

Escala Uso
1:10; 1:20 e 1:25 Desenho de detalhes
1:50 e 1:100 Plantas, cortes e fachadas
1:200, 1:250 e 1:500 Planta de localização
1:200, 1:500, 1:1000 e 1:2000 Planta de situação

Escalas mais recomendadas no desenho topográfico:


1:1000, 1:2000, 1:3000 e 1:5000.
Exemplo de obtenção da escala de um desenho:

O comprimento de um canal de irrigação é 100 m (R) e


no desenho esta medida deverá ser representada por 40
cm (d). Qual deve ser a escala do desenho?
R = 100 m
d = 40 cm = 0,40 m
100 m
E = d/R E = 0,4 m /100 m

d = 40 cm
E = 1/250

A escala é 1:250 (sendo o módulo da escala igual a 250)


Exercício
1º) Transforme:
a) 15 m para cm
b) 60 m para mm
c) 1000 km para m

2º) O comprimento canal de irrigação é 200 m (R), e no


desenho esta medida deverá ser representada por 20
cm (d). Qual deve ser a escala do desenho?

3º) O comprimento canal de irrigação é 600 m (R), e no


desenho esta medida deverá ser representada por 30
cm (d). Qual deve ser a escala do desenho?
NORMAS de DESENHO TÉCNICO
COTAGEM
ELEMENTOS DE COTAGEM
LINHA de CHAMADA

COTA

LINHA de COTA

SETA
PERSPETIVAS

Entende-se por PERSPECTIVA desenhar objectos

3 DIMENSÕES
ISOMÉTRICA

a
30 º a a 30 º
PERSPETIVAS

CAVALEIRA

a
45 º
a a/2

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