Transtorno Esquizoafetivo

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UNESA

2019

Transtorno
Esquizoafetivo
O que é?
• O transtorno esquizoafetivo pode ser definido
como um transtorno mental no qual há uma
combinação de sintomas associados
à esquizofrenia, como alucinações e delírios, e
relacionados ao transtorno de humor, seja
maníaco ou depressivo.
• Os episódios recorrentes de humor elevado ou
deprimido podem ocorrer de modo simultâneo
ou alternando com as distorções de percepção.
História
• 1933 – Jacob Kasanin – Transtorno Esquizoafetivo

• 1933 – 1970 – Pacientes classificados como T.


Esquizoafetivo,
• Esquizofrenia atípica, de bom prognóstico, em remissão,
psicose ciclóide
Sintomas de início súbito, freqüentemente na
adolescência, com um bom nível e funcionamento pré-
mórbido.
• Apresentavam história familiar para transtorno de humor
e o início do episódio estava ligado a um estressor
específico.
Aspectos Neurobiológicos
• Não há estudos suficientes para o TEA, estando
sempre associado ao ESQ e THB.
• Genética
– Herdabilidade para esquizofrenia de 60 a 85% e para
transtorno de humor bipolar 40 a 70%
• Funcionamento Neurocognitivo
– Alterações de memória
– Prejuízo no desempenho cognitivo verbal
– Não há destaque em relação aos pacientes com
esquizofrenia ou transtorno de humor
• Neuroimagem
– Há relativamente poucos estudos de neuroimagem
especificamente dirigidos ao TEA.
– No cérebro ESQ há o alargamento dos ventrículos laterais e
terceiro, redução volumétrica de lobos temporais e estruturas
límbicas, e redução no volume de estruturas subcorticais, como
tálamo e caudado, em pacientes de primeiro episódio não
medicados.
– Com relação ao transtorno bipolar, as alterações mais
especificamente relacionadas são redução de substância
cinzenta (SC) em região frontal e córtex préfrontal e aumento no
volume de córtex cingulado anterior à direita, além de alterações
no padrão de giros cerebrais.
– Algumas alterações estruturais são comuns a ambas as
condições, ESQ e TB: alargamento ventricular, redução de
substância branca (SB), assimetria do complexo amígdala-
hipocampo e aumento na densidade de receptores
Características Clínicas e
Diagnósticas
• É um diagnóstico difícil e complicado. De acordo com CID-10, requer a presença de
sintomas de psicose que preencham os critérios de sintomas para esquizofrenia e,
adicionalmente, sintomas de humor (mania, depressão ou misto) com gravidade e
tempo suficientes para o diagnóstico de transtorno de humor, ambos evoluindo de
forma episódica. Pelo DSM - V, considera contínuo sintomas tanto de esquizofrenia
quanto de humor proeminentes dentro do mesmo episódio da doença e com
predomínio claro de sintomas psicóticos semelhantes aos de esquizofrenia ao longo
do curso da doença.
• Sintomas físicos • Sintomas cognitivos
– Transtornos do sono. – Delírios.
– Mudanças nos hábitos – Alucinações. Exemplo: ver coisas
alimentares. que não existem ou que não são
reais no momento ou escutar
– Aumento ou perda de peso. vozes.
– Falta de higiene. – Sintomas depressivos como
– Mudanças no aspecto físico e tristeza profunda ou se sentir
descuidado com a própria imagem. vazio ou inútil.
• Sintomas comportamentais – Pensamento rápido ou acelerado
– Deficiências no desempenho e desordenado.
social, acadêmico e ocupacional. – Dificuldade para se concentrar.
– Comunicação difícil ou nula. – Problemas na percepção.
Exemplo: não responder ao que foi – Paranoia.
perguntado ou responder a uma – Problemas de memória.
pergunta de maneira parcial.
– Comportamentos desordenados.
– Isolamento. • Sintomas psicossociais
– Alternância de movimentos rápidos – Episódios depressivos.
e lentos. – Episódios maníacos.
– Tentativas de autoflagelação. – Ansiedade elevada ou excessiva.
– Pensamentos suicidas. – Alternância de autoestima muito
– Ausência de vontade e mobilidade. alta e excessivamente baixa
Tratamento
• Farmacológico
– Antidepressivos: medicamentos que ajudam a pessoa com o transtorno a lidar
com a tristeza, a angústia, a insônia e as dificuldades para se concentrar.
– Antipsicóticos: esses fármacos, como é o caso do antipsicótico atípico
paliperidona, modificam algumas substâncias naturais no cérebro e permitem
diminuir os sintomas da esquizofrenia.
– Estabilizadores de humor: remédios que ajudam a estabilizar, como o próprio
nome diz, o estado de ânimo e de humor do paciente e a reduzir os episódios
maníacos, eufóricos ou depressivos.
• Psicológico
– O mais adequado e eficiente é a terapia cognitivo-comportamental, sendo os
principais objetivos:
• Ajudar a pessoa que sofre do transtorno a identificar todos os sintomas depressivos
e/ou maníacos para que estes possam ser melhor trabalhados.
• Ajudar essa pessoa a esclarecer de que maneira a sua realidade é construída e como
ela dá significado as suas experiências a partir dos erros cognitivos que comete e de
sua história pessoal.
• Melhorar a comunicação e a interação social do paciente.
• Desenvolver novas habilidades pessoais e sociais.

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