Esquema Evolutivo Da Aprendizagem
Esquema Evolutivo Da Aprendizagem
Esquema Evolutivo Da Aprendizagem
APRENDIZAGEM: CONSTRUÇÃO
APRENDIZAGEM:
INTRAPSÍQUICA, COM
CONTINUIDADE GENÉTICA E
DIFERENÇAS EVOLUTIVAS RESULTANTES
DAS PRECONDIÇÕES ENERGÉTICO -
ESTRUTURAIS DO INDIVÍDUO E AS
CIRCUNSTÂNCIAS DO MEIO
Nível Intelectual
INTELIGÊNCIA:
INTELIGÊNCIA RESULTADO DE 1a . CONSTRUÇÃO
DEVIDO A INTERAÇÃO DAS PRÉ - CONDIÇÕES DO SUJEITO E ÀS
CIRCUNSTÂNCIAS DO MEIO SOCIAL.
O quociente de inteligência QI é um índice calculado a partir da
pontuação obtida em testes nos quais especialistas incluem as
habilidades que julgam compreender as habilidades conhecidas pelo
termo inteligência. É uma quantidade multidimensional - um amálgama
de diferentes tipos de habilidades, sendo que a proporção de cada uma
delas muda de acordo com o teste aplicado. A dimensionalidade dos
escores de QI pode ser estudada pela análise fatorial, que revela um
fator dominante único no qual se baseia os escores em todos os
possíveis testes de QI. Este fator, que é uma construção hipotética, é
chamado g
Nível Cognitivo
PERÍODO SENSÓRIO-MOTOR 0 a 18-24 meses
1 - SENSÓRIO-MOTOR: do nascimento até 18 ou 24 meses. Caracteriza-se
pela ação da criança. É uma inteligência prática, a percepção é sem pensamento
ou representação. Não há linguagem, portanto ainda não existem conceitos. A
inteligência apóia-se nas percepções e na ação.
As experiências dessa fase são indissociáveis, não há diferenciação entre o eu
e o não-eu. Pouco a pouco, o que é interno e externo se opõem e, dessa maneira,
começam a se diferenciar. A lógica é da ação e a criança encontra-se centrada no
seu próprio corpo. Para Piaget, este período é chamado de sensório-motor porque
não há função simbólica, não há pensamentos que permitam evocar objetos
ausentes.
É nesse período que, através da construção da permanência do objeto, a
criança reconhece uma certa estabilidade, organiza a realidade, constrói um
espaço prático e percebe-se inserida nesse espaço, estabelece relações de
causalidade para os acontecimentos e objetiva as séries temporais.
Características:
• percepção e motricidade
• inteligência prática
• movimentos de casuais a propositais
• causalidade única:
• sua própria ação.
PERÍODO PRÉ-LÓGICO
2 a 6-7 anos Pode ser dividido em sub-períodos: SIMBÓLICO,
INTUITIVO GLOBAL E INTUITIVO ARTICULADO.
A - SIMBÓLICO: dos 2 aos 4 anos. É a função de poder
representar alguma coisa, seja um objeto, uma ação ou um
conceito, dando-lhe um significado qualquer. O pensamento dirige
e dá sentido à percepção.
Com a lógica da representação surgem mais ou menos
simultaneamente cinco condutas: a imitação diferida, o jogo, o
desenho, a imagem mental e a linguagem, que supõem a
evocação de um objeto ou acontecimento.
O pensamento é figurativo e falta-lhe transitividade como, por
exemplo, se A.> B > C, então A > C.
A criança é egocêntrica, ou seja, não consegue se colocar do
ponto de vista do outro. O pensamento é determinado pela
percepção. No final desse período, a criança começa a articular
com a lógica do pensamento operatório, propiciando assim, uma
maior descentração.
B - INTUITIVO GLOBAL: de 4 aos 5 ou 6 anos. A criança só percebe
globalidades de quantidades, influenciada pela percepção.
C - INTUITIVO ARTICULADO: A partir dos 5 ou 6 anos até os 7 anos. Há uma
semi-lógica. A criança faz correspondência termo a termo, pareando objetos.
Ora conserva quantidades, ora não.
Características:
• vontade própria
• auto-centrado
• pré-lógico
• birra
• age sobre os objetos
• percepção de apenas uma dimensão
• não compensa pelo raciocínio
PERÍODO LÓGICO-CONCRETO
7 a 11-12 anos
Nessa fase, a criança sente necessidade de explicação lógica e não aceita mais
contradições entre ação e pensamento. O pensamento adquire mobilidade lógica que se
caracteriza pela reversibilidade: pode anular uma ação em pensamento. Esta ação pode
ser no sentido inverso: a bolinha de massa transformada em salsicha voltar a ser uma
bolinha ou então, por uma ação recíproca: a salsicha é mais fina mas é mais comprida
do que a bolinha.
No período operatório concreto, o pensamento lógico repousa em invariantes que
são os esquemas de conservação. A representação das ações encontra-se
internalizada, não importando mais as transformações perceptivas de forma e espaço
dos objetos.
A criança é capaz de antecipar mentalmente uma ação, de planejar e de ter um
pensamento reversível: pode anular ou compensar uma ação somente através do
pensamento, pois as ações são internalizadas.
Há um declínio da linguagem egocêntrica, que passa para uma linguagem
socializada. A criança passa a entender e é capaz de aceitar as regras dos jogos, vai de
um estado de indiferenciação, de autocentração, de desorganização, para um estado de
compreensão lógica, de descentração e de organização, onde se coloca como um
sujeito entre outros.
As conservações são adquiridas, construídas e constituem um conjunto de
esquemas que dependem do real e do concreto.
Neste período, a criança elabora, ao mesmo tempo, as noções de
conservação e as relações lógico-matemáticas de classe e de número.
As conservações podem ser numéricas: de pequenos conjuntos; físicas:
de substância, peso e volume; espaciais: de comprimento, superfície e volume
espacial.
O objetivo das provas piagetianas é colocar em evidência a conservação
numérica, da quantidade de substância, do espaço, qualquer que seja a
modificação realizada.
A criança conservadora pode justificar as transformações de três maneiras,
que comprovam e demonstram seu pensamento operatório concreto:
Por identidade, quando a criança constata que é a mesma coisa, tem a mesma
quantidade, pois não foi acrescentado nem tirado nada.
Por compensação, quando ela percebe que a salsicha é mais fina mas é mais
comprida do que a bolinha, portanto, tem a mesma quantidade de massa.
Por reversibilidade quando a criança argumenta que se voltar a fazer a bola
esta ficará com a mesma quantidade: a ação nula.
Outros domínios observados com as provas piagetianas são os espaciais que
pode ser uni, bi ou tridimensional; o domínio da seriação onde constata-se a
capacidade da criança de seriar, ordenar os objetos; o domínio das
classificações envolve a dicotomia, a inclusão em classes, a intersecção de
classes, a combinação e a permutação de fichas e a predição.
Características:
• Compensa as mudanças
perceptuais pelo raciocínio.
• Necessita do objeto concreto.
• Apresenta raciocínios de:
• inversão
• identidade
• compensação
PERÍODO OPERATÓRIO FORMAL
12 a 15 anos em diante
Neste período, a apreensão do real liberta-se do concreto para
transformações possíveis.
É a idade das construções teóricas, de grandes ideais. A característica da
lógica desta fase é o pensamento hipotético dedutivo. O sujeito faz
operações combinatórias, é capaz de pensar sobre o infinito. A hipótese
provém do possível.
No período formal, os esquemas conceituais são abstratos, as operações
mentais seguem princípios da lógica formal. O pensamento é mais flexível
buscando propriedades gerais.
Nessa etapa é possível a formulação de hipóteses e raciocínio sobre
proposições sem necessidade de constatação no concreto; é a
capacidade de projetar as conseqüências. Há uma inversão de sentido
entre o possível e o real.
Na fase do operatório concreto, o possível se manifestava no real. Na fase
do pensamento formal, o real é subordinado ao possível. Existem provas
que permitem a avaliação deste estágio de conservações: de volume;
espacial: espaço tridimensional e de classificação, entre as quais a prova
de predição.
Características:
• Distinção entre o real e o possível
• Raciocínio hipotético-dedutivo
• Pensamento abstrato
• Raciocínio científico
NIVEL EMOCIONAL
Etapas as evolução psicossexual
Características da sexualidade infantil
A sexualidade infantil não tem nada a ver com a sexualidade
adulta, esta
sim, é uma continuação direta daquela.
Esta sexualidade infantil está ligada a carinho, a modalidade
de afeto,
significações; enquanto a sexualidade adulta é
predominantemente genital,
a infantil é desorganizada.
Estágio oral – 1º período, onde a fonte corporal das excitações pulsionais
se dá predominantemente na zona oral (ou qualquer outro estímulo que se
assemelhe).
O objeto da etapa oral é o seio e tudo aquilo que a ele se assemelhe ou
substitua. O seio é o substituto do cordão umbilical, a diferença é q
enquanto este é uma conexão contínua, aquele é descontínua.
a finalidade pulsional é dupla: a incorporação do sustento biológico
(auto-conservação) e a satisfação pela incorporação do leite que produz um
excesso de energia que acompanha a pulsão (sexual) oral.
A consciência neuro-fisiológica que o neném tem nesta etapa divide o mundo
em tenso e sem prazer ou em relaxado e prazeroso.
Um fato importante é que o sujeito independente e autônomo do futuro
levará para sempre a marca indelével da dependência inicial que lhe foi
necessária para sobreviver.
Estágio anal – ocorre no 2/3 ano, quando a criança já possui uma série de
funções que lhe permitem um afastamento progressivo e relativamente
autônomo de seus objetos primários (mãe/pai). Estas funções são
engatinhar, andar, falar, o progressivo aprendizado de comer sozinho e o
controle esfincteriano.
Neste período a atenção (libido) da criança está voltada para a região
anal, isto porque o ato da defecação ocupa lugar importante no
desenvolvimento psicossexual da criança, que não se resume ao controle
esfincteriano, mas às sensações de domínio.
A etapa anal tem características próprias, mas não é possível estudá-la
sem levar em conta os antecedentes históricos. Daí, para a criança, “mãe”
será tudo aquilo que tentar manipulá-la e que ela também manipulará, tendo
como modelo o controle das fezes.
O ruminar obsessivo de um pensador tem sua origem e modelo na capacidade
de controlar o esfíncter.
O bolo fecal passa a ser o 3º elemento, onde só haviam dois (mãe e filho),
é um herdeiro do objeto-peito e um antecessor do pênis.
O valor de “troca” que as fezes adquirem com o mundo explica a
equivalência descrita por Freud entre aquela e o dinheiro.
Erotismo e agressividade são encontrados nas duas fases da analidade: na
primeira, há uma tendência a destruir o objeto exterior (expulsão); na
segunda, conservá-lo com a finalidade de controlá-lo (retenção). Ambas as
tendências são igualmente fonte de prazer.
O movimento nesta fase é centrípeto, enquanto na fase oral era de
centrifugação.
Estágio fálico – os órgãos genitais passam a ser
alvo da concentração
pulsional, é importante destacar que ainda não se trata
da genitalização
verdadeira. Ainda não existe uma conscientização da
diferença sexual, o
que importa é o órgão anatômico masculino que é o
único que possui valor
de existência, tanto para o menino que o possui, quanto
para a menina que
dele carece.
Foi destacada por Fenichel a subetapa do erotismo
uretra, que se encontra
entre o anal e o fálico propriamente dito.
A repressão à masturbação pelos adultos deve-se a dois
fatores: a criança,
ao se proporcionar prazer, exclui o adulto que, com isso
revive primitivos
sentimentos de exclusão e também porque ao
comtemplar a ação auto-erótica
da criança os adultos lembram sua própria atividade
masturbatória
recalcada.
A amnésia infantil (anterior aos 6/7 anos) refere-se
direta ou
indiretamente às fantasias masturbatórias.
O período e descoberta da diferença sexual é onde
surge a descoberta da
desigualdade da constituição humana, daí em diante,
tanto menino quanto
menina farão perguntas inquisidoras aos adultos
quanto às diferenças
(grande/pequeno; rico/pobre; etc.).
Nesta ordem de curiosidade surgirão perguntas sobre
diferenças e funções
anatômicas. Se tornará conhecido o sentido da união
sexual de seus pais e
tudo o que isso envolve.
Neste momento a criança passa a querer ter filhos,
desejo fadado ao
fracasso, daí que, para a criança, tal descoberta
sexual começa com a
negação e culmina com a estruturação o Édipo.
Quanto à Cena Primária existem 3 mecanismos:
> a identificação com os dois membros ou com um deles, geralmente
o mais
passivo;
> a projeção de raiva e cólera para a fantasia, o que faz com que ela
seja
sentida como sádica;
> o sentimento de exclusão pela posição de terceiro excluído.
A escopofilia ou voyerismo surge no desejo da criança de fazer parte da
Cena Primária, de deixar de ser o terceiro excluído.
O falo é uma fantasia que condensa a posse de uma unidade e de
uma
potência do ser.
Este é o período da negação da descoberta da diferença anatômica;
o menino
rejeita a castração pelo medo de perder o pênis e a menina quer
acreditar
que também possui um pênis não desenvolvido. Resulta disso a
angústia de
castração; o menino pode reagir a isso como fóbico e a menina como
melancólica.
Estágio genital – o Édipo é uma estrutura, uma organização central e
alicerçadora da personalidade humana.
Não há nada fora do Édipo, durante toda a vida a pessoa viverá essa peça
teatral onde só os personagens mudam.
Segundo Strauss a proibição do incesto é a condição mínima e universal
para que “cultura” se distingua de “natureza”.
O incesto é o gozo maior. Algo totalmente proibido. Assim o função da mãe
é dupla: biológica e erógena.
A idéia da existência de um único sexo é o suporte narcísico, o último
baluarte do narcisismo primitivo.
O ciúmes da menina pela mãe tem um argumento: uma vez descoberta a
inferioridade genital, a menina fantasia que a mãe gosta mais de outra
criança, supondo que a esta ofereceu o que não lhe deu. Quando a menina
decide abandonar o objeto materno, passa a tentar conseguir que o pai lhe
dê o que a mãe lhe rejeitou dar.
Para a menina a resolução dessa problemática se dá quando comprova a
existência de um sexo diferente do seu.
E Édipo só terá sua resolução na puberdade e adolescência, quando o
sujeito tem a possibilidade de pôr a prova a sua genitalidade, que foi
impedida nos 5/6 anos. Facilmente se compreende que os objetos do
adolescente “lembrarão” os pais.
No final do Complexo se instala o período de latência, durante o qual uma
parte da energia é colocada a serviço do desenvolvimento de funções
intelectuais.
O Ego, o Superego e o Ideal de Ego
São fundamentalmente três as instâncias psíquicas que
compõem o aparelho
psíquico: Ego, Superego e Id. Considera-se o Superego
dividido em Superego
propriamente dito e Ideal do Ego.
O Id tem sua origem no campo biológico e é de onde
nasce a energia dos
instintos e pulsões.
A identificação é um processo de ordem psicológica
mediante o qual o
sujeito se constitui. Com efeito, o sujeito humano só
pode ser
psicologicamente constituído por outro humano. Esta
Identificação está
relacionada com o Narcisismo. As instâncias Ego e
Superego são basicamente
constituídas pela identificação, correspondendo aos
restos
representacionais do que era um relacionamento
objetal externo.
Conhecemos, na psicanálise, a Identificação Primária e
a Secundária.
A Identificação Primária é anterior a toda carga objetal. Podemos
Identificação Primária
dizer
que nesta fase ou não existe objeto, ou ser o objeto e constituí-lo
são a
mesma coisa.
Não existe aí o mundo exterior, pois a todo momento o sujeito é
esse
outro. Por isso expressões como “estágio de identificação entre o
self e o
objeto”, “estágio de narcisismo primário”, etc...
Se o sujeito nasce dependente, se psicologicamente ele é o outro
desde o
início, significa que ele é passivo, sofre as ações que os outros
determinam. Ele é identificado. Isto quer dizer que não existe
diferença
entre Ego e objeto. O único diferencial é que o sujeito sente prazer e
desprazer, e será neste ponto que o Ego e derivados começarão a
ser
constituídos.
Nesta primeira etapa o ego primitivo tende a ficar com o que dá
prazer e
rejeitar o que causa desprazer.
A Identificação Secundária surge depois que a anterior formou o solo do
Identificação Secundária
aparelho psíquico, sendo uma continuação. Nesta fase o sujeito enfrenta o
mundo sem “ser” este. Coincide com a fase do Édipo.
Esta identificação secundária constituirá o Superego, por isso este é mais
rígido do que a realidade exterior que lhe deu origem: porque teve origem
numa rejeição de um desejo sexual-genital.
O ego adulto está constituído no traço chamado Fixação objetal à mãe.
Se identificar é ocupar um lugar e esse lugar se refere a uma pessoa que
cumpre uma função determinada para o sujeito. Captando um atributo de
outra pessoa o sujeito a ele se assemelha.
Genética e Dialética das Identificações
Identificação Primária, Narcísica e Edípica
“É fácil enunciar numa fórmula a distinção entra a identificação com o pai
e a escolha deste como objeto. No primeiro caso, o pai é o que
gostaríamos
de ser, no segundo, o que gostaríamos de ter.”
No Édipo objetos, catexias e identificações ocupam seus respectivos
lugares.
O conceito de narcisismo é uma forma de trabalhar como operador,
provocando a ruptura de identificação e polarizando identificação e
catexia.
No Édipo a catexia em direção ao pai exclui a identificação com ele:
quando o sujeito está identificado com a mãe, a catexia do objeto
escolherá o pai e vice-versa.
A “identificação histérica” é um tipo especial de identificação de efeito
limitado e restrita a determinados aspectos.
As Instâncias do Ideal do Ego e do Superego
Como estrutura pulsional o Édipo é “superado”, dando lugar a duas
instâncias representativas de sua estrutura:
- Ideal do Ego > herdeiro do narcisismo primitivo. Leva o sujeito a se
igualar com os pais. “Faça isso!” “Pense como seu pai!”
- Superego > herdeiro do Édipo, é uma instância tardia, é a conseqüência
(representação) de uma perda, de uma recusa de objetos em satisfazer o
desejo incestuoso do sujeito.
A função do superego é solidária com uma identificação, esta fecha o
“telhado” psíquico.
Na realidade o objeto apenas muda de lugar, antes eram procurados
objetos
exteriores “pais reais”, agora a pulsão os encontra (os pais idealizados)
introjetados como superego.
As perdas reais da criança são: útero, peito e fezes.
O fator desencadeante do superego é a perda de uma grande ilusão: a
fusão
narcísica e total com os pais.
O superego se manifesta em forma de impedimentos.
Funções do Ego, do Superego e do Ideal de Ego
a) As funções do Ego vinculam-se a lugar do compromisso entre as
instâncias permissivas que requerem satisfação e as restritivas que a
impedem. É um mediador entre as pulsões do Id e as condições da realidade
externa que impedem tais pulsões.
b) As funções superegóicas são críticas que produzem efeito de dominação
sobre o Ego (“sentimento inconsciente de culpa”).
c) O Ideal do Ego leva o sujeito a se conduzir segundo os padrões
aprendidos na convivência primitiva com os pais.
A auto-estima e a confiança do sujeito dependerão de um permanente ajuste
entre Superego e Ideal do Ego, da aprovação ou rejeição que o sujeito
sinta pelos pais internalizados.