Senai-BA - Eletricidade e Eletrônica Veícular

Fazer download em ppt, pdf ou txt
Fazer download em ppt, pdf ou txt
Você está na página 1de 101

Fundamentos eletroeletrônicos

Automotivos.

1
ESTRUTURA DA MATÉRIA

Matéria - É toda a substância, sólida, líquida ou gasosa


que ocupa lugar no espaço.

Molécula - É a menor partícula, a qual pode dividir uma


matéria, sem que esta perca suas propriedades básicas.

Átomo - São as partículas que constituem a molécula.


Podemos assim afirmar que um conjunto de átomos
constitui uma molécula, que determina uma parte da
matéria.

2
ÁTOMO

PRÓTONS - Carga positiva


ELÉTRONS - Carga negativa
Núcleo - Parte central

Eletrosfera – Órbitas

E o nêutron

3
Eletricidade Estática

É o tipo de eletricidade que envolve cargas elétricas


paradas. É gerada por atrito, pela perda de elétrons
durante o friccionamento. Por exemplo, um bastão de
vidro e lã de carneiro, choque ao descer de um veículo,
etc.

1 - Haste de vidro.
2 - Falta de elétrons.
3 - Pano de lã.
4 - Excesso de elétrons.

4
Eletricidade Dinâmica ou
Corrente Elétrica

É o fluxo de cargas elétricas que se desloca através de um


condutor. Desta forma como a eletricidade se apresenta é que
nos interessa estudar. E para que este fenômeno ocorra é
necessário, no mínimo, uma fonte de energia, um consumidor e
condutores fechando o circuito.
FONTE

CONDUTORES

CONSUMIDOR

5
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Tensão elétrica - é a diferença de potencial existente entre dois
pontos distintos no circuito. Pode ser definida também como a força
impulsora ou pressão, que força a passagem da corrente elétrica nos
condutores.
Símbolos – U,E, Diferença de potencial(D.D.P.).
Unidade de medida – Volt ( V ).
Exemplo: U = 12V(Significa que a tensão elétrica é igual a 12 volts).

1- Haste de plástico.
2- Falta de elétrons.
3- Pano de lã.
4- Excesso de elétrons.

6
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Voltímetro - Instrumento de medição de tensão elétrica.


Ligação – Ligado em paralelo com o circuito a ser medido.

Símbolo

Voltímetro

7
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Corrente elétrica - é a quantidade de cargas elétricas que flui


através de um condutor num determinado intervalo de tempo, ou ainda,
a tendência para restaurar o equilíbrio elétrico num circuito onde exista
diferença de potencial (d.d.p.).
Como a quantidade de elétrons é sempre muito grande, criou-se a
unidade de carga elétrica, o Coulomb (C).
1 C =6,28x1018 elétrons. E 1C/s = 1 A.
Símbolos – I.
Unidade de medida – Ampère ( A ).
Exemplo: I = 5 A (Significa que a corrente elétrica é igual a 5 ampères).

8
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Amperímetro - Instrumento de medição de tensão elétrica.


Ligação – Ligado em série com o circuito a ser medido.

A AMPERÍMETRO

Símbolo

9
GRANDEZAS ELÉTRICAS
A corrente elétrica assim como a tensão elétrica, pode ser de
dois tipos: Contínua ou alternada.

Tensão alternada - Varia periodicamente sua


polaridade. Invertendo o sentido da corrente
elétrica ao longo do tempo. Exemplo: tensão
residencial.

TENSÃO ALTERNADA

Tensão contínua - Não sofre


variação de polaridade ao longo do
tempo. Exemplo: Pilha e bateria de
automóvel. TENSÃO CONTÍNUA
10
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Resistência Elétrica - A oposição que um condutor elétrico oferece à


passagem da corrente elétrica é o que denominamos resistência elétrica.
O valor da resistência elétrica está diretamente ligado a combinação de
quatro fatores:

Material que constitui o condutor (resistividade).


Comprimento do condutor.
Área da seção transversal.
Temperatura de trabalho do condutor.

11
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Material que constitui o condutor (resistividade) - O que determina


a resistividade do material () a ser utilizado em condutores é a quantidade
de elétrons livres. Os metais são os melhores condutores de corrente elétrica,
destacando o cobre, o alumínio e a prata

Resistividade (a 20º C)

Cobre 1,77 x10-8 Ωm


Alumínio 2,83 x10-8Ωm
Bismuto 119 x10-8Ωm
Prata 1,63 x10-8Ωm
Níquel 7,77 x10-8Ωm

12
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Comprimento do condutor - O comprimento de um condutor também
interfere diretamente no valor da resistência. Quanto maior o comprimento do
condutor, maior a oposição(resistência) à passagem de corrente elétrica..

13
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Área da seção transversal - A área da seção transversal ou o


diâmetro do condutor também altera o valor da resistência do condutor.
Quanto maior o diâmetro menor oposição (resistência) à passagem de
corrente elétrica.

14
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Temperatura de trabalho do condutor - O aumento da temperatura causa um
aumento da resistência do condutor. Um exemplo prático seria o cabo que alimenta o
motor de partida do veículo. Como podemos observar ele oferece menor resistência
a circulação de alta corrente consumida pelo motor de partida, por possuir pequeno
comprimento e maior bitola ( diâmetro ).

Matematicamente, a resistência pode ser expressa na seguinte fórmula :

R = ρ.L /A

Onde: R = resistência elétrica da matéria (Ω).


L = comprimento do condutor ( m).
A = área da seção transversal (m²).
ρ = resistividade específica (Ω.m).
15
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Símbolos – R.
Unidade de medida – Ohm ( Ω ).
Exemplo: R = 5 Ω (Significa que a resistência elétrica é igual a 5 ohms).

Ohmímetro - Instrumento de medição de tensão elétrica.


Ligação – Ligado em paralelo com o circuito a ser medido,
desde que este se encontre desenergisado .
Ω Símbolo

1-Consumidor ou resistência elétrica.


2-Interruptor e fios(resistência elétrica).
3-Ohmímetro.

16
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Resistor - Componentes que são utilizados nos circuitos com o


objetivo de oferecerem uma determinada resistência à passagem de
corrente elétrica.

Símbolo

17
GRANDEZAS ELÉTRICAS

TIPOS DE RESISTORES MAIS COMUMENTES


USADOS

Resistores fixos (cuja resistência não pode ser alterada).

Resistores variáveis.

Resistores ajustáveis.

18
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Resistores fixos

Resistor de enrolamento de fio .

Resistores de película de carbono.

Resistores de óxidos metálicos

Resistores de película metálica

Resistor de montagem superficial

19
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Resistores variáveis :

Os resistores variáveis (reguláveis) são normalmente chamados de


potenciômetros.

20
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Os resistores variáveis têm as seguintes utilizações nos automóveis:

- Resistor variável do sensor do tanque de combustível (nível combustível).


- Resistor variável da iluminação do painel de instrumentos .
- Resistor variável do intervalo de funcionamento do limpador de pára-brisas.

Potenciômetro da bóia de combustível

21
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Sensor de posição de borboleta de aceleração
Sensor aceleração no pedal do acelerador

22
GRANDEZAS ELÉTRICAS
Resistor Ajustável Trimpot - Ajusta-se com uma chave de fenda para um
determinado valor que permanece constante ao longo do seu funcionamento. No
entanto, com o decorrer do tempo o valor se altera e, a regulagem pode ser
novamente efetuada.

23
GRANDEZAS ELÉTRICAS

Resistores não lineares (não ôhmicos) - Tratam-se de resistores


variáveis, cuja variação não acontece, por meios mecânicos, mas sim por
meio de alteração da temperatura, da tensão aplicada ou da incidência
de luz.

TERMISTORES NTC (Coeficiente de temperatura negativa ).


TERMISTORES PTC (Coeficiente de temperatura Positiva).
Resistores dependentes de tensão ( VDR).
Resistores sensíveis à luz ( LDR ).

24
GRANDEZAS ELÉTRICAS

TERMISTORES NTC (Coeficiente de temperatura negativa ).

Quando estes resistores são aquecidos, a sua resistência diminui. NTC (do
Inglê "Negative Temperature Coefficient": coeficiente de temperatura tura
negativo).

Aplicação em automóveis:
Sensor da temperatura do liquido
de arrefecimento.

Sensor de temperatura do ar(IAT),


etc.
Sensor de temperatura do
liquido de arrefecimento (ECT)
25
GRANDEZAS ELÉTRICAS

TERMISTORES PTC (Coeficiente de temperatura positiva ).

Quando são aquecidos a sua resistência aumenta. PTC (do Inglês


"Positive Temperature Coefficient": coeficiente de temperatura positiva).

26
GRANDEZAS ELÉTRICAS
RESISTORES DEPENDENTES DA TENSÃO

(VDR)-Varistores ou VDR (do Inglês "Voltage Dependent Resistor“.


A partir de uma determinada tensão (o valor depende do tipo de resistor),
a resistência diminui .

27
GRANDEZAS ELÉTRICAS

RESISTORES SENSÍVEIS A LUZ (LDR)

A luz que incide nos materiais semicondutores provoca o aumento do


número de elétrons livres, reduzindo consequentemente a sua resistência.
LDR (do Inglês "Light Dependent Resistor": resistência dependente da luz).

Aplicação em automóveis:
 Medição da intensidade da luz - como
luxímetro, durante a regulagem dos faróis.
 Sensor solar em sistemas de ar
condicionado .

28
LEI DE OHM
A lei fundamental da eletricidade dinâmica é a lei de Ohm. Ela relaciona:
Tensão (V), Corrente (I) e Resistência (R); de maneira bastante simples
A lei fundamental da eletricidade dinâmica é a lei de Ohm. Ela
relaciona: Tensão (V), Corrente (I) e Resistência (R); de maneira
bastante simples.

29
LEI DE OHM
Vejamos alguns exemplos

 Para exemplificar qual seria a corrente consumida pela lâmpada no circuito


abaixo ?

30
LEI DE OHM

 Qual o valor da tensão da bateria no circuito abaixo ?

31
LEI DE OHM

 Qual seria o valor da resistência equivalente do circuito abaixo?

32
Circuitos Elétricos

33
SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA

Convencional –A corrente flui do pólo positivo para o pólo negativo.

Real – A corrente flui do pólo negativo para o pólo positivo.

Nos veículos automotivos o negativo da bateria e consequentemente


do alternador flui para os consumidores através do chassi e a carroceria
que servem como massa (terra) para os consumidores.

Sentido convencional

34
MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS

35
Configuração dos Circuitos

As diversas cargas dos circuitos elétricos podem estar associadas


entre si de três formas diferentes:

Série.
Paralelo.
Misto(série e paralelo).

36
Configuração dos Circuitos
CIRCUITO SÉRIE

È um circuito que uma carga(consumidor) depende da outra para funcionar,e


a corrente elétrica é a mesma em qualquer ponto do circuito.

37
Configuração dos Circuitos
CIRCUITO SÉRIE

Corrente em um circuito série - é a mesma em todos os pontos do


circuito, independente do valor de resistência dos componentes do circuito.

It =I1= I2=I3=I4=.....=In

38
Configuração dos Circuitos
CIRCUITO SÉRIE

A tensão em um circuito série - A soma das quedas de tensão


em cada componente do circuito é igual à tensão da fonte (bateria).

Ut = U1+U2+U3+....+Un

39
Configuração dos Circuitos
CIRCUITO SÉRIE

Resistência em um circuito série - No caso do circuito série a


resistência equivalente do circuito é a soma das resistências de cada
componente.

Req = R1+R2+R3+...+RN

40
Configuração dos Circuitos
CIRCUITO PARALELO

O que caracteriza um circuito paralelo é a ligação de seus componentes de


tal forma que exista mais de um caminho para a passagem de corrente .

41
Configuração dos Circuitos
CIRCUITO PARALELO

A corrente em um circuito paralelo - A corrente total fornecida


pela fonte (bateria) é igual à soma das correntes em cada ramo do
circuito. Podemos explicar como: mais vias de passagem possibilitam
mais passagem de corrente.

It = I1+I2+I3=.....+In

42
Configuração dos Circuitos
CIRCUITO PARALELO
A tensão em um circuito paralelo - A diferença de potencial em cada
componente do circuito paralelo é a mesma da fonte (bateria).
Normalmente, as lâmpadas são ligadas em paralelo, a fim de que cada uma
produza sua luminosidade nominal e mesmo que uma delas queime as outras
continuarão acesas.
EX: lâmpadas do farol e outros circuitos automotivos.

Ut = U1=U2=U3=....=Un

43
Configuração dos Circuitos
CIRCUITO PARALELO

A resistência equivalente em um circuito paralelo - Para se calcular a


resistência equivalente que causaria o mesmo efeito de um conjunto de
resistências ligadas em paralelo devemos:

Req = R1.R2/R1+R2 Apenas para 02 resistores.

Re q 
1

1

1
R1 R 2 R3
 ..... 
1
Rn Para todos resistores.

R1
Re q 
n Com vários ( n ) resistores iguais.

44
Configuração dos Circuitos
CIRCUITO MISTO

Chama-se circuito misto, o circuito formado pela combinação de


componentes em série e paralelo.
O comportamento da corrente e tensão em um circuito misto obedecem às
regras do circuito série e do circuito paralelo, quando analisado por partes.

45
Trabalho elétrico(consumo)

46
Potência Elétrica
A potência elétrica expressa a relação entre o trabalho realizado e o
tempo gasto para realizá-lo, ou ainda, é a rapidez com que se produz
trabalho ou a rapidez com que se gasta energia. sua unidade de medida no
SI é o watt (W) e seu símbolo (P).

Por exemplo, considere dois aquecedores de água. O aquecedor "A" aquece 1


litro d'água em uma hora, enquanto que, no mesmo tempo de uma hora, o
aquecedor "B” aquece dois litros d'água.
O aquecedor "B" é mais potente, pois realiza mais trabalho que o outro, no mesmo
tempo.

Aquecedor “A” Aquecedor “B”


47
POTÊNCIA ELÉTRICA
A potência é obtida através do produto da tensão pela corrente
elétrica

P = U x I.

Existem outras maneiras de realizar o cálculo da potência, usando o


parâmetro resistência elétrica.

U2
P= R x I2 P
R

48
FUSÍVEL

Os fusíveis são dispositivos que protegem os circuitos elétricos contra danos


causados por sobrecargas de corrente, que podem provocar até incêndios,
explosões e eletrocutamentos. Quando a corrente atinge a intensidade máxima
tolerável, o calor gerado não se dissipa com rapidez suficiente, derretendo um
componente e interrompendo o circuito.

49
CAPACITOR

É um componente que armazena cargas elétricas.


Sua função é armazenar energia, e ele se compõe de duas placas condutoras
separadas por um dielétrico (isolante).

Construção básica de um capacitor

1 – Material isolador.
2 – Terminais.
3 – Placas metálicas.

SÍMBOLO :

50
CAPACITOR

Carregamento das placas metálicas.

1 – Fonte de tensão.
2 – Interruptor.
3 – Placas de metal.
4 – Placa isoladora.
IL – Corrente de carga
IE – Corrente de descarga.

51
CAPACITOR
CAPACITÂNCIA

É a capacidade que um capacitor possui de armazenar cargas


elétricas. Sua unidade no SI é o farad ( F ).No entanto, esta unidade é
grande para os valores que ocorrem nas utilizações práticas, e
normalmente usam-se as seguintes unidades:

1 microfarad (μF) = 0,000001F


1 nanofarad (nF) = 0,000000001F
1 picofarad (pF) = 0,000000000001F

52
CAPACITOR

Fatores que interferem na capacitância.

Onde:
C  A
d ε = Permissividade do material ( Fm).
A = Área das placas (m2).
d = Distância entre as placas(m).
C = capacitância (F).
Carga armazenada

Q=CXV
Onde: Q = Carga elétrica (C).
C = Capacitância (F).
V = Diferença de potencial entre as placas (v).

53
CAPACITOR

Tipos de capacitores

PLÁSTICO CERÂMICA ELETROLÍTICO

54
MAGNETISMO
Chamamos de magnetismo a propriedade que certas substâncias
possuem de atrair corpos de ferro, níquel ou cobalto. A estas
substâncias denominamos ímãs.

Os imãs possuem sempre dois pólos magnéticos onde


estão concentradas as forças de atuação .

55
MAGNETISMO

Por convenção, as linhas de força partem do pólo norte, por fora do Imã, e
penetram no pólo sul, mantendo um campo de atração chamado "campo
magnético".

Então:
"Campo magnético é a região do espaço onde se manifesta a força magnética”.

56
MAGNETISMO

Como as linhas de força partem sempre do pólo norte para o pólo sul, então
pólos de mesmo nome se repelem e pólos de nomes diferentes se atraem .

57
MAGNETISMO
Quanto as características magnéticas os materiais se classificam
em:

Ferromagnéticos – Aumentam a intensidade do campo


magnético em que são colocados, pois imantam-se no
mesmo sentido do campo. Ex. ferro,níquel,aço etc.

Paramagnéticos – Se colocados em um campo


magnético,praticamente não interferem no valor desse
campo, pois se imantam de forma pouco intensa.Ex.
alumínio,ar,cromo etc.

Diamagnéticos – Enfraquecem o campo magnético no


qual são colocados.Ex. chumbo,cobre,ouro,água etc.

58
ELETROMAGNETISMO
Além dos ímãs, também a corrente elétrica pode produzir um campo
magnético.
Em 1820, Hans Christian Oersted descobriu que um condutor sendo,
percorrido por uma corrente elétrica cria ao redor de si um campo magnético
capaz de alterar a direção de uma agulha imantada

Por isso nunca


esqueça:

Todo condutor quando


percorrido por uma
corrente elétrica, gera
em torno do mesmo
um campo
eletromagnético.

59
ELETROMAGNETISMO

As linhas de força do campo magnético gerada pela corrente em um


condutor retilíneo têm a forma de círculos concêntricos em torno do
condutor.

60
ELETROMAGNETISMO
Assim, se o condutor for
enrolado na forma de uma bobina e
receber uma pequena corrente
elétrica, obtém-se um forte campo
magnético, devido à interação
(soma) das linhas de força.

Para se conseguir uma maior intensidade do campo magnético deve-se:

A) Aumentar o número de voltas do condutor (espiras);


B) Aumentar a corrente elétrica que circula;
C) Introduzir no interior da bobina um núcleo de ferro, que diminua a dispersão do
campo magnético

61
ELETROMAGNETISMO
Relé – é um dispositivo que têm a função de fazer o
chaveamento entre o interruptor e o consumidor. Na
verdade ele funciona como um interruptor auxiliar,
onde, através de um circuito de baixa corrente faz-se
uma ponte com um circuito de alta corrente, através de
um eletroímã.
Ex. Circuito dos faróis.

1 – Braço de contato com contato elétrico.


2 – Bobina com núcleo de ferro.
3 – Mola de retorno.
4 – Ligação à fonte de tensão.
IS – Circuito de controle (comando).
IL – Circuito de potência (carga).
62
ELETROMAGNETISMO
Os relés podem ser:

NA – Normal Aberto: Alimenta a carga (fecha o contato) quando é energizado.


NF – Normal Fechado: Tira a alimentação da carga quando energizado.

85 e 86 – Circuito de Controle (comando).


30 e 87 – Circuito de Potência (carga).

63
GERAÇÃO DE UMA TENSÃO
ALTERNADA SENOIDAL

Michael Faraday descobriu que quando um condutor é colocado na


presença de um campo magnético variável, cria-se nos terminais deste
condutor uma diferença de potencial(TENSÃO ELÉTRICA) .

1 – Movimento.
2 – Enrolamento condutor de fio de cobre.
3 – Imã permanente.
4 – Campo magnético.

64
GERAÇÃO DE UMA TENSÃO
ALTERNADA SENOIDAL

CICLO – é a parte da forma de onda que se repete em intervalos iguais de tempo.


PERÍODO – É o tempo gasto pela onda para completar um ciclo.
FREQUENCIA – É o número de ciclos realizados em determinado tempo.

Alteração da tensão representada em onda senoidal

1 – Amplitude
2 – 1 oscilação total = 1ciclo =T
U – Tensão em volts
t – Tempo em segundos

A unidade da frequência é o Hertz (Hz)


1
f 
T
65
GERAÇÃO DE UMA TENSÃO
ALTERNADA SENOIDAL

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DO GERADOR

Tal como acontece com a geração de tensão alternada unifásica, a


tensão alternada trifásica é gerada em combinação com um
movimento rotativo.

U Tensão em volts.
T Tempo em segundos.
1 Estator com enrolamentos.
2 Rotor com enrolamentos de excitação

66
TRANSFORMADOR

67
TRANSFORMADOR

Vp = Tensão do primário

Ip =Corrente do primário

Np = Número de espiras do primário.

Vs = Tensão no secundário.

Is = Corrente no secundário.

Ns = Número de espiras do secundário

68
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO

O multímetro é uma ferramenta indispensável ao eletricista, que o permite


diagnosticar defeitos de maneira direta. Ele reúne basicamente: um Voltímetro,
um Amperímetro e um Ohmímetro.

Existem multímetros convencionais (analógicos e digitais) e automotivos


(digitais).

69
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO

MULTÍMETROS CONVENCIONAIS DIGITAIS E ANALÓGICOS

Os convencionais podem ser utilizados na área


automotiva, porém precisam de uma atenção
especial nas medições de resistência elétrica
para que o mesmo não venha a queimar alguns
componentes elétricos automotivos, como por
exemplo, o módulo de injeção eletrônica.
Analógico

Digital

70
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO
Range – escolhe o
número de casas Visor(DISPLAY).
decimais para melhor
precisão na medição

Hold (congela a
medição executada). Resistência.

Milivolt contínuo. Diodo e


continuidade.

Tensão Miliampère
contínua. contínuo e
alternado.

Tensão
alternada. Corrente
contínua e
alternada.

Botão seletor.
Borne para ponta de prova
vermelha.
Borne para medição de corrente Utilizado para medição de
até 400mA ( 0,4A). tensão, corrente, diodo e
continuidade.

Borne para medição de Borne para conexão da


corrente até 10A. ponta de prova preta. 71
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO

Medindo Tensão Continua (DCV / V)

Selecione as funções do multímetro conforme desenho e coloque as pontas de prova em


paralelo com o componente a ser medido.

72
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO
~
Medição de Tensão Alternada ( ACV/V )

Selecione as funções do multímetro conforme desenho e coloque as pontas de prova em


paralelo com o componente a ser medido.

73
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO
~
Medindo Corrente Alternada (ACA/A)

Selecione o multímetro conforme desenho e coloque-o em série com o componente

Atenção! A colocação do amperímetro em paralelo com o componente


fará com que o fusível do multímetro se abra instantaneamente.

74
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO

Medindo Corrente Contínua ( DCA/A )


Selecione o multímetro conforme desenho e coloque-o em série com o componente

Atenção! A colocação do amperímetro em paralelo com o componente


fará com que o fusível do multímetro se abra instantaneamente.

75
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO

Medindo Resistência Elétrica (Ω/ohm)


Selecione conforme desenho e coloque as pontas de prova em paralelo
com o componente.

Atenção! O circuito deve estar desligado da fonte de tensão.

76
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO

Leitura da informação no display do multímetro

Tome cuidado com a leitura que está no display do aparelho de medição, ela pode
estar sendo em múltiplos e submúltiplos.

1KΩ = 1000Ω
1MΩ = 1000000
OL ou 1 Significa que a resistência é infinita.

1mV = 0,001V

77
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO
Cuidados especiais com o multímetro

Chave seletora de funções e pontas de prova.

Deve haver coerência entre a


função selecionada e a
instalação das pontas de prova.

Obs.: A posição da ponta de prova Vermelha na medição de corrente é


diferente da medição das outras funções.

78
MULTÍMETRO AUTOMOTIVO

Cuidado com os fusíveis e valores máximos de medição.

O multímetro possui fusíveis internos para proteção durante a leitura de


correntes elétricas, jamais os substituam por fusíveis que não tenham as
mesmas características, estes fusíveis são de ação rápida para se abrirem antes
dos componentes eletrônicos internos do multímetro.

Tome cuidado também com a capacidade máxima


de isolação dos componentes do multímetro.

79
SEMICONDUTORES

Os semicondutores são sólidos cujos átomos se encontram dispostos em


padrões regulares, ou seja,que possuem uma estrutura cristalina. Próximos do
zero absoluto (-273 °C), os semicondutores puros atuam como isoladores. No
entanto, à temperatura ambiente tomam-se condutores, ainda que em pequena
escala.
Em termos de condutividade, estes materiais encontram-se entre os metais e os
isolantes, e são denominados semicondutores.

Átomo de Silício

1 Primeira órbita - 2 elétrons.


2 Segunda órbita - 8 elétrons.
3 Terceira órbita - 4 elétrons(de 18 possíveis).
4 Núcleo.

80
SEMICONDUTORES

Para explicar a forma como os componentes do semicondutor funciona,


utilizaremos o silício.

Na órbita mais externa do átomo de silício


encontram-se quatro elétrons aos quais se dá o
nome de elétrons de valência. Cada elétron de
valência pertence ao seu próprio átomo e ao
átomo mais próximo, o que liga os átomos entre
si (ligação de par eletrônico).

Si átomo de silício
1 Elétron de valência
2 Ligação de par eletrônico.
3 Representação simplificada

81
SEMICONDUTORES

DOPAGEM DE SEMICONDUTOR

Semicondutor tipo N
Se introduzirmos um átomo estranho com cinco
elétrons de valência na rede cristalina do silício
(quatro na órbita externa), apenas quatro dos
elétrons de valência podem ser combinados.
O quinto é utilizado para a condução de carga.
Dado que neste caso o transporte de carga se faz
através de transportadores de carga negativa
(elétrons), dá-se a estes semicondutores o nome de
condutores N.
Si Átomo de silício ( 4 elétrons de valência)
Sb Antimônio (5 elétrons de valência)
1 elétrons condutores

82
SEMICONDUTORES

DOPAGEM DE SEMICONDUTOR

Semicondutor tipo P

Quando se introduz um átomo com três


elétrons de valência no cristal de silício,
os três elétrons são combinados, mas um
encontra-se ausente da rede cristalina,
surgindo uma lacuna.
Pode acontecer que, um elétron de
valência de um átomo vizinho salte para
esta lacuna na rede cristalina, criando
outra lacuna.
Neste caso, o transporte da corrente é Si Átomo de silício( 4 elétrons de valência)
In Átomo de índio (3 elétrons de valência)
feito por meio de transportadores de
1 Elétron
carga positiva; por esse motivo este 2 Lacuna
semicondutor é designado de condutor P.
83
SEMICONDUTORES
DIODOS SEMICONDUTORES
Se juntarmos um semicondutor P a um N, cria-se a denominada
junção PN. Esta junção forma um componente eletrônico: o diodo.

Anôdo Catôdo

5 -Símbolo Diodo
1 Condutor N
2 Junção PN
3 Condutor P
4 Elétrons
5 Camada de Junção
6 Lacunas
84
SEMICONDUTORES

POLARIZAÇÃO DE DIODO

Polarização Direta – O diodo funciona como uma chave fechada(conduz corrente elétrica).

1 Condutor N
2 Junção PN
3 Condutor P
4 Elétrons
5 Símbolo do diodo
6 lacunas
I Fluxo da corrente

Positivo ligado no Anôdo(+) e negativo no Catôdo (-) .

85
SEMICONDUTORES

POLARIZAÇÃO DE DIODO
Polarização Inversa - O diodo funciona como uma chave aberta(não
conduz corrente elétrica).

1 Condutor P
2 Junção P
3 Condutor N
4 Elétrons
5 Símbolo do diodo.
6 Lacunas
7 Camada da junção

Negativo ligado no Anôdo (+) e positivo no Catôdo (-).


86
SEMICONDUTORES

TIPOS DE DIODOS

1 Diodo retificador
2 Diodo Led
3 Fotodiodo
4 Diodo Zener

87
SEMICONDUTORES

DIODO RETIFICADOR

Funciona como direcionador de corrente, permitindo ou


não a condução da corrente.Transforma uma corrente
alternada(AC) em corrente contínua (DC).

CURVA CARACTERÍSTICA DO DIODO

UR Tensão reversa
UF Tensão direta
IR Corrente reversa
IF Corrente direta
Us Tensão limiar
UD Tensão de ruptura
Si Curva característica do silício
Ge Curva característica do
germânio

88
SEMICONDUTORES

DIODO LED ( DIODO EMISSOR DE LUZ)


Quando polarizado diretamente emite uma
luminosidade.Utilizado para informar anomalias no painel
de instrumentos.

1 Diodo LED
2 Símbolo

89
SEMICONDUTORES

DIODO ZENER
Polarizado inversamente , funciona como um regulador de tensão.

Campos de aplicação no
automóvel: no módulo de controle
eletrônico do motor, para
estabilização da tensão de
1 Símbolo alimentação de 5 V fornecida aos
sensores.

EU Tensão de alimentação (por exemplo, 8-14V)


UV Tensão de alimentação estabilizada (por exemplo, 5V)
1 Resistência.

90
SEMICONDUTORES
RETEFICAÇÃO AC/DC
Retificação de meia onda

U ~ Tensão alternada UETensão de alimentação


L1 Enrolamento primário t Tempo
L2 Enrolamento secundário 1 Tensão de saída na resistência
D1 Diodo de Carga R1
R1 resistência de carga (Consumidor) 91
SEMICONDUTORES
RETEFICAÇÃO AC/DC

Retificação de onda completa

U ~ Tensão alternada
EU Tensão de alimentação
L1 Enrolamento primário
T Tempo
L2 Enrolamento secundário
1 Tensaõ de saída na resistência de carga R1
D1-4 Diodo
R1 resistência de carga (consumidor) 92
SEMICONDUTORES
RETEFICAÇÃO AC/DC
Retificação de onda completa com filtro capacitivo

+
C

U ~ Tensão alternada Circuito de filtragem com capacitor


L1 Enrolamento primário U Tensão de alimentação na Resistência de
L2 Enrolamento secundário carga R1.
D1-4 Diodo T Tempo.
R1 resistência de carga ( Consumidor)
C Capacitor 93
SEMICONDUTORES
TRANSISTOR

Os transistores, são componentes primariamente projetados para


serem utilizados como amplificadores, ou seja controla correntes
grandes apartir de correntes pequenas. Esta operação é denominada
amplificação.
Também são utilizados como interruptores eletrônicos para permitir ou
bloquear a passagem de correntes sem ação mecânica.
O transistor é constituído por três camadas semicondutoras. Nos
transistores NPN, as duas camadas exteriores são condutores N, sendo a
camada central um condutor P. O transistor possui, assim, duas junções
PN, nas quais se formam camadas de junção.
À primeira destas camadas dá-se o nome de emissor, dado que emite
(envia) portadores de carga. À camada central dá-se o nome de base.
Esta controla a emissão de portadores de carga. À última camada dá-se o
nome de coletor, pois reúne portadores de carga. 94
SEMICONDUTORES
TRANSISTOR

1 Representação do transistor NPN


2 Símbolo do circuito do transistor NPN
E Emissor
B Base
C Coletor 95
SEMICONDUTORES
TRANSISTOR
Analogia do transistor com o relé

Um transistor se parece muito como um relé numa forma eletrônica. Os


relés são utilizados sempre que uma corrente precisar ser transferida por
uma fonte remota. Um transistor pode executar esta função com maior
velocidade e maior confiabilidade. Para explicar melhor como um transistor
funciona, iremos comparar sua função àquela de um relé executando a
mesma tarefa.

96
SEMICONDUTORES

TRANSISTOR
Analogia do transistor com o relé

97
SEMICONDUTORES

TRANSISTOR
Alguns formatos de transistores

Baixa potência Fototransistor

Alta potência
98
SINAIS ELETRÔNICOS

Existem dois tipos de sinais elétricos utilizados nos sistemas


controlados eletronicamente

As entradas e as saídas se comunicam e funcionam utilizando ambos


os tipos de sinais elétricos.

DIGITAL

ANALÒGICO

99
SINAIS ELETRÔNICOS

SINAIS DIGITAIS

Um sinal digital está LIGADO ou DESLIGADO. Quando visto com um


osciloscópio, um sinal digital gera um padrão de onda quadrado quando
ativado repetidamente.

Os sinais digitais são produzidos por :

- Interruptores LIGA/DESLIGA;
- Sensores de efeito hall;
- sensores óticos.

100
SINAIS ELETRÔNICOS

SINAIS ANALÓGICOS

Um sinal analógico é variável. A tensão varia dentro de uma certa faixa


com o tempo. Quando visto com um osciloscópio,os sinais analógicos
podem ser AC ou DC.

101

Você também pode gostar