Transtorno Obsessivo Compulsivo 3

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TRANSTORNO OBSESSIVO

COMPULSIVO

T.O.C.

O
O homem
homem deve
deve saber
saber que
que de
de nenhum
nenhum outro
outro lugar,
lugar,
mas
mas do
do encfalo,
encfalo, vem
vem a
a alegria,
alegria, o
o prazer,
prazer, o
o riso
riso e
e a
a
diverso,
diverso, o
o pesar,o
pesar,o ressentimento,
ressentimento, o
o desnimo
desnimo e
e a
a
lamentao.
lamentao. E
E por
por isso,
isso, de
de uma
uma maneira
maneira especial,
especial,
adquirimos
sabedoria
e
conhecimento...
adquirimos
sabedoria
e
conhecimento...
(...
(... )E
)E pelo
pelo mesmo
mesmo rgo
rgo tornamo-nos
tornamo-nos loucos
loucos e
e
delirantes,
delirantes, e
e medos
medos e
e terrores
terrores nos
nos assombram...
assombram... Todas
Todas
estas
estas coisas
coisas suportamos
suportamos do
do encfalo,
encfalo, quando
quando no
no esta
esta
sadio...
sadio...
Hipcrates,
Hipcrates, Acerca
Acerca das
das Doenas
Doenas Sagradas
Sagradas

O QUE O T.O.C.
O transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
caracterizado pela presena de obsesses e/ou
de compulses, no qual o individuo tem
comportamentos considerados estranhos.
Normalmente trata-se de ideias irracionais e
exageradas de sade, higiene, organizao e
simetria, perfeio ou manias e rituais que so
incontrolveis ou dificilmente controlveis.

T.O.C.

DIAGNOSTICO DO DSM- IV

DIAGNOSTICO CID-10

Compulses ou obsesses esto presentes na maioria dos


dias, por um perodo de pelo menos duas semanas.
So reconhecidas como originando-se da mente do paciente
e no impostas por pessoas ou influncias externas;
So repetitivas e desagradveis devendo estar presente
pelo menos uma obsesso ou compulso reconhecida como
excessiva e irracional;
O paciente tenta resistir a elas, mesmo que minimamente,
existindo pelo menos uma obsesso ou compulso qual
resiste sem sucesso;
A vivncia das obsesses ou a realizao dos atos
compulsivos no so prazerosos (distinguir do alvio de
ansiedade).
Causam angstia ou interferem no funcionamento social ou
individual usualmente pela perda de tempo.
No so o resultado de outros transtornos mentais.

DIAGNOSTICO CID-10

A CID-10 distingue diferentes formas de TOC


(F42)
predominantemente
pensamentos
obsessivos ou ruminaes (F42.0);

predominantemente atos compulsivos ou


rituais (F42.1);

pensamentos e atos obsessivos mistos


(F42.2);
Outros transtornos obsessivos (F42.8);

Transtorno obsessivo compulsivo no


especificado (F42.9)

NEUROANATOMIA DO T.O.C.

H uma atividade metablica anormal:


* No crtex-rbito-frontal responsvel
pela filtragem, priorizao de
informaes, tomada de decises,
priorizao baseada em lgica.

NEUROANATOMIA DO T.O.C.

H uma atividade metablica anormal:


*Poro anterior do
giro cngulo Lmbico

*Ncleo caudado e
putmen
Comportamento

NEUROANATOMIA DO T.O.C.
*Ganglios da Base no filtram
adequadamente os impulsos corticais.

NEUROFISIOLOGIA DO T.O.C.

Podemos observar problemas na via


Crtico-Estriado-Tlamo-Cortical

Imaginem
essa via como um
circuito eltrico fechado:
Nessa ideia, o ncleo caudado
deveria funcionar como um disjuntor
eltrico e interromper o circuito toda
vez que este apresentasse uma
"sobrecarga". Contudo, teramos uma
falha desse disjuntor, que no
interrompendo o circuito, deixaria o
comportamento acontecendo sem
parar.

O CETC COMPREENDE DUAS VIAS


1)Uma via excitatria glutamatrgica (direta) que
conecta o crtex ao estriado (formado pelo ncleo
caudado e o putmen), ao globo plido parte
interna/substncia negra reticulada (GPi/SNr), a
seguir ao tlamo e retorna novamente para o
crtex;
2) E uma via indireta gabargica, inibitria, que
conecta o estriado ao globo plido parte externa
(GPe), ao ncleo subtalmico (STN), aos ncleos
de sada - globo plido parte interna/substncia
negra reticulada (GPi/SNr) e novamente ao tlamo
e ao crtex

FISIOPATOLOGIA DO T.O.C.
O
transtorno
obsessivo
compulsivo
(TOC)
era
considerado raro e de m resposta ao tratamento
medicamentoso at menos de 20 anos.
A utilizao de antidepressivos que aumentam a
transmisso serotoninrgica modificou esse quadro, e
atualmente cerca de 60% dos pacientes apresentam
melhora
significativa,
embora
raramente
fiquem
assintomticos.
Entre as hipteses mais aventadas para a fisiopatologia
do TOC, est a de que a neurotransmisso serotoninrgica
est envolvida pelo menos na expresso dos sintomas. Esta
se origina principalmente da observao de que
antidepressivos que aumentam a funo serotonrgica,
sejam eles seletivos ou no, como os inibidores de
recaptao de serotonina, melhoram os sintomas

GENTICA NO T.O.C.
As evidncias de uma base gentica para o TOC advm
da constatao de um risco aumentado para o
desenvolvimento do transtorno em familiares de
indivduos com TOC e, sobretudo, em gmeos
monozigticos. Esforos enormes tem sido feitos, na
identificao de genes candidatos, no estabelecimento
do modelo de herdabilidade e na identificao de
endofentipos ou fentipos intermedirios, com
resultados um tanto decepcionantes.
Na verdade as bases biolgicas do TOC so em grande
parte
ainda
desconhecidas,
fato
que
tem
impossibilitando a pesquisa gentica mais focada
numa rota metablica em particular (Nestadt,2010).

DISFUNES NEUROPSICOLGICAS

As pesquisas tem procurado verificar


se processos cognitivos como a
capacidade de planejamento, memria
em geral e memria de trabalho,
tomada de deciso, inibio motora e
cognitiva,
flexibilidade
mental,
capacidade de mudana afetiva, esto
ou no comprometidos no TOC.

TRATAMENTO PARA O T.O.C.


Os tratamentos mais efetivos que se
tem para o TOC so medicamentos
inicialmente utilizados no tratamento
da depresso, que posteriormente se
descobriu serem efetivos tambm no
TOC,
e
a
terapia
cognitivocomportamental
(TCC)
que
inclui
exerccios de exposio e absteno de
executar
rituais
(preveno
da
resposta).

MEDICAMENTOS EFICAZES:

Clomipramina
Inibidores seletivos de recaptao da
serotonina (ISRS)
Fluoxetina;
Fluvoxamina;
Paroxetina;
Sertralina;
Citalopram;
*Na imagem onde tem derotonina Serotonina

TERAPIA COMPORTAMENTAL
A teraputica comportamental do transtorno
obsessivo-compulsivo
(TOC)
oferece,
ao
portador e a seus familiares, uma proposta
eficaz,
experimentalmente
embasada,
de
atendimento individual ou em grupo.
A anlise funcional do comportamento
relaciona o contexto que antecede as obsesses
s suas respectivas consequncias.

TERAPIA COMPORTAMENTAL
Por exemplo: os pensamentos de um paciente (sobre
a segurana dos filhos) e seu comportamento de
assegurar que tudo estivesse bem, aumentavam
significativamente de frequncia nas semanas que
antecediam a negociao de seu aluguel residencial
(que subia em descompasso com suas posses e
rendimentos).
Para outra pessoa, o contato fsico ou visual com
palmeiras ou rvores similares produzia obsesses
(sobre morte ou enfermidades), forando o cliente a
repetir qualquer ao que estivesse desempenhando
durante seu contato com a rvore, mas, dessa vez,
"tendo a certeza de pensar em algo bom para
neutralizar o perigo".

TERAPIA COMPORTAMENTAL

Para ambos os clientes, um relativo alvio sucedia


aos rituais, que se mantinham em altas taxas,
caracterizando uma contingncia de reforamento
negativo de respostas de fuga e esquiva. Os
intervalos progressivamente menores de bemestar e um crescente desconforto os conduziam
de volta a rituais ou esquivas mais elaborados
(vigiar mais vezes as crianas, esquivar-se de
locais onde j soubesse existir palmeiras).
Demonstrando-se a ruptura entre o custo do ritual
e o benefcio supostamente obtido, o momento
de propor ao paciente caminhos para tratamento
do TOC e dos demais aspectos que se mostrarem
necessrios.

O tratamento norteado pela ideia de que ele precisar


correr os riscos potenciais que evita ao emitir esquivas e
rituais. O subproduto direto desta exposio uma ntida
ativao emocional (gerada pela forma no obsessiva de
contato com o mundo). O paciente no ser impedido de
"pensar o que pensa e de sentir o que sente", mas precisa
ser levado a "viver o que evita sentir" enquanto se expe
(geralmente ele supe que sentir nveis insuportveis de
medo, desconforto fsico, sensao de incompletude,
imperfeio, perigo ou ameaa).
Ao terapeuta cabe criar meios para o portador de TOC
"pensar propositadamente no que evita pensar, fazer
deliberadamente o que tende a evitar e, por fim, renunciar
aos recursos que usa para se sentir bem". Com os progressos
da exposio, poder descobrir que o forte sofrimento
desaparece lentamente, mesmo sem a emisso de rituais.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151644462000000600005
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S002175572004000300006&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151644462001000600009&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151644462001000600011&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151644462001000600015&script=sci_arttext
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151644462001000600018
http://pt.slideshare.net/Rodriguescfa/toc-22507493
http://www.ufrgs.br/toc/images/profissional/material_didatico/as_bases_biologi
cas_do_TOC.pdf

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