Seminário - Segundo Tratado - John Locke

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Biografia de John Locke

Filsofo Ingls (1632-1704);


Estudou Filosofia, Cincias Naturais e Medicina;
Lecionou Filosofia, Retrica e Grego em Oxford;
Um dos principais expoentes do empirismo,
liberalismo e iluminismo;
Defendia o direito a vida, liberdade e
propriedade;
Era contra o Absolutismo na Inglaterra;
Defendeu a democracia liberal e a monarquia
constitucional e representativa.
Principais Obras:
Cartas Sobre a Tolerncia (1689);
Dois Tratados Sobre o Governo Civil (1689);
Ensaio Acerca do Entendimento Humano (1690);
Pensamentos Sobre a Educao (1693).
Captulo I: Ensaio sobre a Origem, os Limites e os
Fins Verdadeiros do Governo Civil
Crticas ao Inatismo de Sir. Robert Filmer;
Conceito de Poder Poltico.
Captulo II: Do Estado de Natureza
Definio;
O direito de reparao por parte do lesado;
Crtica de punio ao estrangeiro;
Qual a extenso do perdo, conferido pelo
magistrado?
A renncia da reparao do dano;
A Lei de Talio;
A necessidade do homem viver em sociedade.
Captulo III: Do Estado de Guerra
Definio;
Prioridade na preservao da espcie;
Domnio = Estado de guerra;
Estado de Natureza x Estado de Guerra, outra
definio;
A importncia da Lei e dos Juzes competentes na
propositura da Paz.
Captulo IV: Da Escravido
Definio;
A liberdade como regra comum a todos;
A limitao do poder;
O direito do escravo buscar a morte.
Captulo V: Da Propriedade
Definio;
A origem da propriedade;
O lema do MST;
O Capitalismo e o acmulo de bens;
O dinheiro como um instrumento durvel.
Captulo VI: Do Poder Paterno
Definio;
Sua origem;
Razo : o guia do homem;
O Poder paterno, o cuidado, a educao e a
hieraquia.
Captulo VII: Da Sociedade Poltica e Civil
Definio;
Razo : o guia do homem;
O surgimento da Sociedade Poltica;
Crtica a monarquia absolutista quem vai julgar
o prncipe?
Estado de Natureza VS Sociedade Civil.
Captulo VIII: Do incio das Sociedades Polticas
Se todos os homens so, como se tem dito, livres, iguais e
independentes por natureza, ningum pode ser retirado deste estado
e se sujeitar ao poder poltico de outro sem o prprio consentimento;
O ponto de partida e a verdadeira constituio de qualquer
sociedade poltica no nada mais que o consentimento de um
nmero qualquer de homens livres, cuja maioria capaz de se unir e
se incorporar em uma tal sociedade. Esta a nica origem possvel
de todos os governos legais do mundo;
Se nos reportarmos o mais longe que os registros nos permitam
encontrar um relato do povoamento do mundo e da histria das
naes, veremos que em geral o governo est nas mos de um s
homem;
Figura do Pai.
Captulo IX: Dos fins da Sociedade Poltica e do
Governo
O objetivo capital e principal da unio dos homens em comunidades
sociais e de sua submisso a governos a preservao de sua
propriedade; O estado de natureza carente de muitas condies;
Carece de uma lei estabelecida, de um juiz conhecido e imparcial e
de poder para apoiar e manter sentenas;
Assim, apesar de todos os privilgios do estado de natureza, a
humanidade desfruta de uma condio ruim enquanto nele
permanece, procurando rapidamente entrar em sociedade.


Captulo X: Das formas da Comunidade Civil

Democracia perfeita;
Oligarquia;
Monarquia;
Monarquia hereditria;
Monarquia eletiva;
A partir desses elementos, a comunidade pode combinar e misturar
formas de governo como melhor lhe parecer.
Captulo XI: Da extenso do Poder Legislativo
O grande objetivo dos homens quando entram em sociedade
desfrutar de sua propriedade pacificamente e sem riscos, e o
principal instrumento e os meios de que se servem so as leis
estabelecidas nesta sociedade; a primeira lei positiva fundamental de
todas as comunidades polticas o estabelecimento do poder
legislativo;
O legislativo no o nico poder supremo da comunidade social,
mas ele permanece sagrado e inaltervel nas mos em que a
comunidade um dia o colocou;
O poder legislativo no pode transferir para quaisquer outras mos
o poder de legislar; ele detm apenas um poder que o povo lhe
delegou e no pode transmiti-lo para outros;
leis s devem ter uma finalidade: o bem do povo.


Captulo XII: Dos poderes Legislativo, Executivo e
Federativo da Comunidade Civil
O poder legislativo aquele que tem competncia para prescrever segundo que
procedimentos a fora da comunidade civil deve ser empregada para preservar a
comunidade e seus membros.
Estes dois poderes, executivo e federativo, embora sejam realmente distintos em
si, o primeiro compreendendo a execuo das leis internas da sociedade sobre
todos aqueles que dela fazem parte, e o segundo implicando na administrao da
segurana e do interesse do pblico externo, com todos aqueles que podem lhe
trazer benefcios ou prejuzos, esto quase sempre unidos.
Os poderes executivo e federativo de cada comunidade dificilmente devem ser
separados e colocados ao mesmo tempo nas mos de pessoas distintas; pois isto
equivaleria a submeter a fora pblica a comandos diferentes e resultaria, um dia
ou outro, em desordem e runa.

Captulo XIII: Da hierarquia dos poderes da
Comunidade Civil
Em uma sociedade poltica organizada, que se apresenta como um
conjunto independente e que age segundo sua prpria natureza, ou
seja, que age para a preservao da comunidade, s pode existir um
poder supremo, que o legislativo, ao qual todos os outros esto e
devem estar subordinados;
No necessrio nem mesmo conveniente, que o poder legislativo
seja permanente. Mas a existncia do poder executivo
absolutamente necessria, pois nem sempre h a necessidade de
serem feitas novas leis, mas sempre necessria a aplicao das leis
existentes;
O mesmo ocorre com o poder federativo, que, juntamente com o
executivo, auxiliar e subordinado ao legislativo;
Captulo XIV: Da Prerrogativa
Da prerrogativa: poder de agir
discricionariamente em vista do bem pblico na
ausncia de uma lei (dispositivo legal) e as vezes
mesmo contra ele.
Poucas leis estabelecidas, o discernimento e a
cautela do governante supriam os resto.
Abusos: prejudica o bem pblico.
Submisso confiada ao governo, esse pode
agradar o povo sem seguir a lei a ponto de no
delimitarem a prerrogativa.

Captulo XV: Do Poder Paterno, Poltico e Desptico
considerados em conjunto
Poder paterno: do pai para com o filho, para que
esses sejam governados visando o seu bem, at que
atinjam o uso da razo.
Poder poltico: o poder que todos tem em seu estado
de natureza e abre mo em favor da sociedade.
Poder etregue a um governante que o usa para o
bem do povo e a preservao de sua propriedade.
Poder desptico: absoluto e arbitrrio que um
homem exerce sobre o outro o poder de tirar-lhe a
vida.
Captulo XVI: Da Conquista
Da conquista: No uma origem de governo, mas
muitos o confunde. Causada pela fora.
O conquistador fora a submisso com o poder da
espada. Sua dominao no se estende a quem o
ajudou, mas s aos dominados que lutou contra sua
conquista, assim no atingindo os herdeiros ou a
mulher desse dominado, isso caso esses no tenham
lutado. Porm esse poder desptico.
No pode se apropriar do bens da esposa e dos
filhos. Porem seguindo o critrio que o mais forte
impe a lei sobre fora bruta esse pode se apossar
do que quiser.
Captulo XVII: Da Usurpao
Usurpao: espcie de conquista domstica onde
a lei no est do seu lado, pois este toma posso
daquilo que pertence por direito a outra pessoa.
Caso venha a estender seu poder alm daquele
por direito pertencente aos governantes se torna
tirania com usurpao.
S ter um titulo caso o povo venha consentir
em reconhece-l.
Captulo XVIII: Da Tirania
Da tirania: exercer um poder alm do direito
legtimo. Acontece quando algum faz uso do poder
que detm no para o bem daquele sobre os quais
ele exerce (para o prprio bem).
Rei James: um rei faz das leis o limite de seu poder e
o bem pblico o objetivo de seu governo e um
tirano subordina tudo a sua vontade.
Pode encontrar resistncia.
No se deve opor a fora se no a fora injusta e
ilegal. Uso de fora coloca em estado de guerra e
torna legal quem resiste a ela (em estado de guerra
ou protegido pela lei).

Captulo XIX: Da Dissoluo do Governo
Da dissoluo do governo: Atravs da conquista,
corta os governos pela base (obedincia e
proteo tem seu fim). Quando o legislativo
alterado ( dissoluo interna).
O prncipe estabelece vontade arbitrria
introduzindo ou subvertendo leis antigas. Probe
o legislativo de se reunir ou agir livremente em
busca dos objetivos aos quais foi constitudo.
Muda a designao dos eleitores ou modo de
eleio sem consentimento do povo. Ou quando
liberam o povo de um poder estrangeiro.

Quando quem tem o poder executivo supremo
negligencia ou abandona o seu cargo.
Quando o prncipe ou o legislativo age em
desacordo com a confiana nele depositada.
Revolues: O povo pode restaurar a sua
segurana.
Barclay: A rebelio deve ser exercida com respeito
e no se pode ser acompanhada de sanes ou de
punies pois um inferior no pode punir um
superior.
Quando o rei destrona a si mesmo.

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