1) O documento descreve a metodologia Kaizen de melhoria contínua e sua aplicação na empresa Bunge Brasil para reduzir o consumo de energia elétrica na unidade de Rondonópolis.
2) A equipe Kaizen definiu o tema de redução de energia elétrica e reuniu dados históricos para estabelecer metas e desafios.
3) Uma equipe foi formada com líderes técnicos e motivadores para implementar as melhorias por meio da metodologia Kaizen.
1) O documento descreve a metodologia Kaizen de melhoria contínua e sua aplicação na empresa Bunge Brasil para reduzir o consumo de energia elétrica na unidade de Rondonópolis.
2) A equipe Kaizen definiu o tema de redução de energia elétrica e reuniu dados históricos para estabelecer metas e desafios.
3) Uma equipe foi formada com líderes técnicos e motivadores para implementar as melhorias por meio da metodologia Kaizen.
1) O documento descreve a metodologia Kaizen de melhoria contínua e sua aplicação na empresa Bunge Brasil para reduzir o consumo de energia elétrica na unidade de Rondonópolis.
2) A equipe Kaizen definiu o tema de redução de energia elétrica e reuniu dados históricos para estabelecer metas e desafios.
3) Uma equipe foi formada com líderes técnicos e motivadores para implementar as melhorias por meio da metodologia Kaizen.
1) O documento descreve a metodologia Kaizen de melhoria contínua e sua aplicação na empresa Bunge Brasil para reduzir o consumo de energia elétrica na unidade de Rondonópolis.
2) A equipe Kaizen definiu o tema de redução de energia elétrica e reuniu dados históricos para estabelecer metas e desafios.
3) Uma equipe foi formada com líderes técnicos e motivadores para implementar as melhorias por meio da metodologia Kaizen.
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Universidade Federal do Par
Faculdade de Engenharia Mecnica
Gerncia de Manuteno
Prof. MSC. Wassin Raja El Banna Tucuru 2014 19/05/2014
1 Discentes:
Adelcia Santos de Souza 10133002618 Alessandro Campelo Carvalho 10133002518 Cleyton Fernando Lira Lima 10133002718 Fausto Filipe Teixeira de Toledo 10133001218 Thales de Souza Teixeira 10133002218 19/05/2014
2 Tema: 19/05/2014
3 Metodologia KAIZEN Mtodo de melhoria contnua 1. INTRODUO 19/05/2014
4 Os sistemas e as teorias de melhoria na produo comearam a surgir, em sua maioria, aps a Segunda Guerra Mundial, perodo marcado pela reconstruo da economia mundial e na qual a populao em sua grande parte, passou a exigir mais ateno aos seus direitos, tanto no que diz respeito a sua posio de consumidor de bens e servios, quanto no papel de produtor desses mesmos bens e servios. 1. INTRODUO 19/05/2014
5 Nesse perodo, os japoneses tiveram contato com os processos de gesto pela qualidade total das indstrias norte-americanas, famosas pelo seu modelo de produo em massa. Eles analisaram e copiaram os produtos daquelas empresas e, por meio destas observaes, aperfeioaram os seus prprios, para, em seguida, reestruturarem os seus processos. 1. INTRODUO 19/05/2014
6 Com essa reavaliao, os japoneses implementaram uma viso administrativa diferente das demais e deram maior nfase participao de seus colaboradores nas responsabilidades empresariais, principalmente ao trabalho em equipe, para que, desta forma, eles compreendessem os processos produtivos e administrativos como um todo e se tornassem parte da tomada de deciso. Dentre as filosofias e processos desenvolvidos neste perodo do ps-guerra, est o KAIZEN. 2. CONCEITO 19/05/2014
7 A palavra kaizen, de origem japonesa, significa um contnuo melhoramento, envolvendo todos, inclusive gerentes e operrios. Este mtodo consiste em uma estratgia organizacional mediante a qual se criam grupos multifuncionais de diversos nveis hierrquicos, com o objetivo de eliminar desperdcios, aumentar a flexibilidade da rea de manufatura e reorganizar processos produtivos. 2. CONCEITO 19/05/2014
8 A filosofia do kaizen afirma que o modo de vida de qualquer pessoa - seja no trabalho, na sociedade ou em casa - merece ser constantemente melhorado. Ela se baseia na eliminao de desperdcios por meio
de solues baratas e baseadas na motivao e na criatividade dos colaboradores em melhorar seus processos empresariais, buscando a melhoria contnua. 3. TIPOS DE KAIZEN 28/07/2014 9 Kaizen para administrao A administrao deve introduzir a disciplina. Se as pessoas no so capazes de seguir o padro, devem ser oferecidos os treinamento ou revisar o padro para que as pessoas possam segui-los.
Kaizen para o grupo Os grupos de kaizen devem ser formados por pessoas de todas as reas afetadas e correlatas, com o intuito de aprender a utilizar as tcnicas nas solues dos problemas. Como em todas as reas da empresa existe um coordenador, deve ser eleito um que ter o papel de informar a todos do grupo o que esta acontecendo e canalizar todas as informaes transformando-as em ao.
Kaizen voltado para pessoas Ocorre na forma de sugestes, fazendo com que as pessoas tenham mais empenho em realizar as suas tarefas. Esse sistema deve ser bem dinmico e funcional, servindo de avaliao de desempenho do supervisor dos operrios.
4. OS DEZ MANDAMENTOS DO KAIZEN 19/05/2014
10 A metodologia Kaizen regida por dez mandamentos:
1. A busca pela melhoria deve ser constante;
2. Todo desperdcio deve ser eliminado;
3. Todos os colaboradores devem se engajar no processo de melhoria;
4. O aumento da produtividade deve ser baseado em aes que no demandem investimento financeiro alto;
5. Deve ser aplicado em qualquer local/empresa; 4. OS DEZ MANDAMENTOS DO KAIZEN 19/05/2014
11 6. As melhorias obtidas devem ser divulgadas, como forma de se ter uma comunicao transparente;
7. As aes devem ser focadas no local de maior necessidade;
8. O Kaizen deve ser direcionado de forma que seu objetivo seja unicamente a melhoria dos processos;
9. A priorizao na melhoria das pessoas deve ser mais importante;
10. O foco do Kaizen Aprender na Prtica. 5. MELHORIA DA QUALIDADE 28/07/2014 12 A melhoria da qualidade a abordagem sistemtica, coordenada e baseada em prioridades relacionadas melhoria das normas de desempenho da qualidade e reduo dos custos em todas as funes da organizao.
basicamente olhar para a frente, procurando atingir nveis de desempenho, significativos e mais altos, por meio da identificao e soluo de problemas da qualidade. Deve concentrar-se no cliente (interno e externo). 5. MELHORIA DA QUALIDADE 19/05/2014
13 As fases bsicas para a melhoria da qualidade so as seguintes:
1. Definir a poltica, os objetivos e as estratgias da qualidade da organizao; 2. Desenvolver um plano anual de ao para a melhoria da qualidade; 3. Criar equipes de melhoria da qualidade para trabalhar sobre os problemas estratgicos vitais. 6. BENEFCIOS DA MELHORIA CONTNUA 19/05/2014
14 Como mencionamos, a melhoria contnua se aplica a partir do uso de metodologias sistemticas que, utilizadas por equipes multifuncionais e interdisciplinares, permitem uma anlise rigorosa dos problemas crnicos que afetam os resultados, detectando, assim, suas causas-raiz e permitindo o desenvolvimento de planos de ao que rompem com os paradigmas e preconceitos instalados.
6. BENEFCIOS DA MELHORIA CONTNUA 19/05/2014
15 Os benefcios so medidos a partir dos custos evitados, apesar de manter-se a melhoria da qualidade de produtos e servios entregues aos clientes. Os custos da no qualidade (Cost of Quality) so a fundamentao econmica dos programas de melhoria da qualidade. Esses custos, normalmente ocultos, podem chegar entre 20% e 30% dos nveis de faturamento da empresa. A reduo dos custos de falhas (erros, enganos e omisses) apresenta normalmente a maior oportunidade de obter benefcios rpidos dos resultados da empresa.
6. BENEFCIOS DA MELHORIA CONTNUA 19/05/2014
16 Em um recente estudo realizado no Brasil com empresas de mdio e grande portes indicou que empresas que investem em melhoria contnua tm um aumento de produtividade que supera em cerca de 3 pontos as empresas que no investem em melhorias. Esse estudo tambm mostra que a produtividade mdia por colaborador cerca de 25% superior nas organizaes que contam com um programa de melhoria contnua. Uma pesquisa similar realizada pela revista Industry Week, nos Estados Unidos, registrou melhorias em ciclos de tempo, reduo de inventrios, entregas a tempo, lucros, participao de mercado e ritmo de crescimento naquelas empresas que adotaram sistemas, prticas e ferramentas de melhoria contnua.
7. ESTUDO DE CASO: EMPRESA BUNGE BRASIL 19/05/2014
17 As informaes a seguir apresenta um estudo de caso de melhoria de produtividade na empresa Bunge Brasil, especificamente em um processo de esmagamento de soja para produo de leo vegetal, utilizando a metodologia Kaizen, com objetivo de aumentar a disponibilidade e a eficincia, reduzindo custos e eliminando desperdcios. 7.1. SOBRE A EMPRESA 19/05/2014
18 A Bunge, presente no Brasil desde 1905, uma das principais empresas do agronegcio e alimentos do pas, conquistando a liderana em originao de gros e processamento de soja e trigo, na produo de fertilizantes, na fabricao de produtos alimentcios e em servios porturios. uma das maiores exportadoras do Brasil (a primeira em agronegcio), contribuindo de maneira substancial para o saldo positivo da balana comercial e para as divisas para a economia nacional. Desde 2006 atua tambm no segmento de acar e bioenergia. 7.1. SOBRE A EMPRESA 19/05/2014
19 Imagem area da empresa Bunge Brasil, unidade de Rondonpolis-MT. 7.2. DEFINIO DO PROBLEMA 28/07/2014 20 Para realizao do Kaizen na unidade de Rondonpolis, o gerente geral definiu um tema onde h potencial de ganho com reduo de custo, desperdcios, falhas entre outros quesitos. repassada a equipe de Melhoria contnua que ir definir junto aos responsveis de rea a definio da equipe e do grupo que ir compor o Kaizen.
Com o tema em mos Reduo do consumo de energia eltrica na unidade de Rondonpolis inicia-se o levantamento de dados histricos referente ao tema posposto para elaborao de metas e discusso de desafios a equipe.
7.3. DEFINIO DA EQUIPE 19/05/2014 21 Em seguida so definidos o lder e o co-lder da equipe, em geral colaboradores que tenham conhecimentos tcnicos da rea, e apresentem caractersticas de tendncia para a mudana, facilidade para motivar os participantes, facilidade de comunicao e habilidade para resolver conflitos.
7.4. LEVANTAMENTO DE DADOS 19/05/2014
22 7.5. DEFINIO DAS METAS 19/05/2014
23 Definio das metas que iro estabelecer os direcionadores do Kaizen:
Reduo do consumo de energia eltrica do Crushing para 32 kWh/ton.; Algodo para 86,50 kWh/ton.; Refinaria para 18 kWh/ton.; Envase para 64 kWh/ton.; Baixar a demanda contratada para 12.700 kWh; 7.5. DEFINIO DAS METAS 19/05/2014
24 Como critrios definidos as oportunidades levantadas no poderiam alterar os seguintes fatores do processo:
PRODUTIVIDADE; QUALIDADE; SEGURANA; MEIO AMBIENTE.
Se na oportunidade algo afetar alguns dos itens citados e no puder ser controlada, est descartada. 7.5. DEFINIO DAS METAS 19/05/2014
25 Aps o estudo definiu-se as prioridades, sendo elas:
Paradas de Equipamentos no horrio de Ponta; Melhoria da utilizao dos equipamentos; Trocas de produo que favorecem a reduo do consumo de energia eltrica; Modificaes de fluxos de processo; Separao de circuitos de iluminao para utilizao de somente lmpadas necessrias;
7.6. AES EM CAMPO 19/05/2014
26 Em campo, essas foram as principais aes feitas:
1. Para padronizao das manobras de parada Armazenagem: Parar Equipamento no horrio de ponta, Compressor de ar 01 e 10 lmpadas, reduo esperada 4,8 kWh.
2. Caldeiras: Diminuir funcionamento das roscas transportadoras no horrio de ponta e alterao do pisto para evitar quedas da caldeira durante horrio de ponta, reduo esperada 9,5 kWh.
3. Planta I: Parar equipamento no horrio de ponta, Bomba de gua dos condensadores 03, ventilador VS-36AA e sistema de degomagem, reduo esperada de 280 kWh.
7.6. AES EM CAMPO 19/05/2014
27 4. Planta II: Parar equipamento no horrio de ponta, produo de farelo floculado e parada do sistema de degomagem, reduo esperada 553,6 kWh.
5. Algodo: Parar equipamento no horrio de ponta, ventilador 180, ventilador 198, fita transportadora CT-30, 20 lmpadas 1200 Watts, 35 lmpadas: 2450 Watts, Refletores: 3000 Watts e Tulha 6: 450 Watts, reduo esperada de 54 kWh.
6. Refinaria: Parar equipamento no horrio de ponta, SP 606, EX 606, EX, AG 201, AG 201B, AG 201C, 635A, Ventilador Torre, Bomba Torre (permanente), No carregar e descarregar no horrio de ponta, reduo esperada de 98 kWh.
7. Envase: Parar equipamento no horrio de ponta, 1185A, 1130C, 1192B, 22 Lmpadas de 250 Watts, reduo esperada de 560 kWh.
7.7. RESULTADOS 19/05/2014
28 Analisando os dados de consumo no Fim de semana depois do Kaizen conseguiu uma reduo diria de 4.526 kW no consumo total. Na demanda mxima foi de 12.457 kW no horrio de Ponta.
A sustentao dos resultados a chave do negocio e a equipe Kaizen se acentuou nesta questo para manter os valores e consolidar todas as aes feitas na semana, para firmar uma reduo de 17.045,84 kW. 7.7. RESULTADOS 19/05/2014
29 Nos testes efetuados no fim de semana observamos a reduo do consumo de energia eltrica em todas as reas levantadas no escopo do projeto, apenas o algodo no teve consumo devido estar parado por estratgia da empresa. 7.7. RESULTADOS 19/05/2014
30 Potencial de Ganho com a Reduo de Consumo e de ICMS. 7.7. RESULTADOS 19/05/2014 31 A metodologia Kaizen muito eficiente para ganhos em qualidade e produtividade, com os resultados atingidos durante e aps o Kaizen, os valores foram muito motivadores, acima de US$ 690.000 de retorno financeiro, muito acima ao potencial de ganho estimado pela equipe.
Esses valores fizeram motivar toda organizao, o trabalho foi apresentado para a diretoria e a gerncia da empresa. Decidiu-se incorporar a ferramenta ao sistema de gesto da empresa e, at Julho de 2011, j foram realizados vinte e trs Kaizens. 8. CONCLUSO 19/05/2014
32 Conclui-se atravs deste estudo, que a filosofia Kaizen utilizada nas empresas pode trazer resultados muito satisfatrios sem onerar as receitas financeiras e ainda causar impactos positivos na motivao da equipe de trabalhadores, pois, os resultados so visveis e sustentveis.
A implantao no exige grande demanda de recursos financeiros e intelectuais, basta a disponibilidade parcial de uma determinada equipe da empresa sendo ela da Garantia da qualidade ou no, para execuo da metodologia e formao da equipe, assim, os resultados so sem dvida muito satisfatrio. REFERNCIAS 28/07/2014 33
1. FERREIRA, Rayna de Rezende. O KAIZEN COMO SISTEMA DE MELHORIA CONTNUA DOS PROCESSOS: UM ESTUDO DE CASO NA MERCEDES-BENZ DO BRASIL LTDA - PLANTA JUIZ DE FORA. Monografia apresentada ao Departamento de Letras da Universidade Federal de Viosa. Viosa - MG, 2009.
2. INFOESCOLA, Navegando e aprendendo. KAIZEN. Disponvel em <http://www.infoescola.com/sociedade/kaizen/>.
3. LEO, Antnio; DA ROSA, Wanderlan Barreto. Eficincia Na Produo Utilizando A Metodologia Kaizen Na Empresa Bunge Brasil De Rondonpolis-MT. Publicao cientfica da Faculdade de Cincias Sociais aplicadas do Vale de So Loureno Jaciara MT, Ano IV, Nmero 06, novembro de 2011. Disponvel em <http://www.eduvalesl.edu.br/site/edicao/edicao-36.pdf>.
4. MARINS E SILVA, Antomar. O processo de melhoria contnua. 4 maio 2009. Disponvel em: <http://www.artigonal.com/administracao-artigos/o-processo-de-melhoria-continua-900163.html>.
5. QUALIDADEONLINES BLOG. A busca pela melhoria contnua por meio da metodologia kaizen. Disponvel em <http://qualidadeonline.wordpress.com/2010/04/16/a-busca-pela-melhoria- continua-por-meio-da-metodologia-kaizen/>.