Auriculoterapia

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INTRODUO

Na acupuntura Sistmica, procura-se, atravs dos pontos, realizar o equilbrio da energia vital. Esse equilbrio obtido atravs do estmulo aplicado aos pontos por agulhas, presso digital, etc. Na auriculoterapia, aplica-se o estmulo em pontos que tem relao direta com o crebro. A terapia obtida pela ao reflexa do crebro sobre os rgos e suas funes.

A melhor forma de se obter bons resultados associar as duas, a acupuntura sistmica com a auriculoterapia, no tratamento das enfermidades que se manifestarem.

A palavra auriculoterapia, tem origem latina, onde auris = orelha, aurcula = pequena orelha e do grego therapien = tratamento; e, por extenso, quer dizer a teraputica feita atravs de estmulos provocados nos pontos auriculares. O uso da auriculoterapia como forma de tratamento reporta-se a antiguidade. histrico que mulheres no Egito usavam pontos como forma anticoncepcional, 2.500a.c, os escritos relatava que pontos utilizados no homem produziam ejaculao escassa, inativa e infecunda. O mesmo ensinava um ponto auricular para cura da impotncia masculina. Essa puno provocava sono, do qual o paciente acordava curado.

A obra clssica, o livro HUNG TI NEI CHING, escrita h mais de 5.000 anos, refere que o pavilho auricular um rgo isolado (microssistema) que mantm relaes com os demais rgos e regies do corpo atravs do reflexo cerebral.

Em 1480, uma obra datada pelo pintor holands Jeronimus Bosch, chamado o Jardim das Delcias, apresenta em detalhes duas aurculas unidos pelas faces posteriores, entre ambas situando-se uma longa faca. A imagem simboliza os genitais masculinos. Na regio superior da concha inferior da orelha um diabrete enceta uma lana no ponto libido, enquanto que no centro fossa triangular se v outra lana penetrada no ponto para cura do citico.

Quando descobriu este quadro, o Dr. Paul Nogier e seu amigo e discpulo, Dr. Bourdiol, resolveram testar os pontos perfurados pelo diabinho.

A localizao e nomenclatura dos pontos foram introduzidos gradativamente, medida que eram intensificados os estudos. Os mesmos contriburam para o desenvolvimento cientifico da aurcula.

Em 1951, foi data do marco inicial da fase cientfica da acunpuntura do pavilho da orelha (um novo enfoque). Aperfeioou o mtodo e usou estmulos auriculares feitas atravs de agulhas de costura e devido sensibilidade obteve resultados positivos.

O mesmo estabeleceu a correlao entre o pavilho da orelha e o feto na posio invertida intra-tero, onde o lbulo auricular corresponde cabea do feto, o ante-hlix coluna vertebral, a regio da concha inferior ao sistema cardiopulmonar e a concha superior aos sistemas digestivo e genitorinrio.

Em 1973, o Dr. Nogier inicia trabalhos experimentais em animais e publica os pontos auriculares do coelho, junto com Dr. Niboyet e Corcelle.
O trabalho de Nogier foi bem acolhido pelo povo na China, resultando da duas linhas de teraputica auricular: a francesa (ocidental): pontos fisiolgicos e patolgicos e o sistema nervoso. um sistema flutuante, ou seja, os pontos no so fixos e s se projetam ou se refletem na orelha quando h um distrbio correspondente. E a Chinesa (Oriental) leva-se em considerao a influncia dos meridianos que passam prximos orelha, pratica-se a tonificao e a sedao.

A AURCULA NO BRASIL No museu do ndio, em Manaus, veremos instrumentos rudimentares da acupuntura das aborgenes do Brasil. O paj da tribo praticava a insero de estiletes de madeira, cactus entre outros. A cauterizao, e, at, a remoo parcial do ante-hlix no tratamento das dores crniofaciais era utilizada.

ANATOMIA DA ORELHA A cartilagem da orelha praticamente idntica cartilagem brnquica; sendo assim, um indivduo com muita flexibilidade na orelha pode ter ou vir a ter problemas brnquicos. Ex: bronquite, asma, etc.

Quanto dureza da cartilagem, apenas nos indica tenso fsica e mental .


O pavilho auricular est formado por tecido fibrocartilaginoso, sustentado pelo tecido conjuntivo ricamente inervado, e se caracteriza morfologicamente pelo aspecto ovide-triangular e cncavo, com extremidade superior mais larga que a inferior.

INERVAO DA ORELHA

O pavilho auricular, em suas faces posterior e anterior, recebe inmeros nervos e uma circulao sangunea constituda por extensa malha de vasos capilares.
Os vasos capilares so mais numerosos na superfcie da aurcula, enquanto que os filetes nervosos so mais profundos. O pavilho auricular recebe quatro pares de nervos distribudos entre a face e o dorso auricular.

Os Nervos Mais Importantes:


Nervo Aurculo-temporal

Nervo Pneumogstrico

Nervo tronco-cerebral

Nervo auditivo

O filete do nervo motor corresponde ao ramo temporal do nervo facial

MECANISMO DE AO DA AURICULOTERAPIA
A neuroanatomia e a neurofisiologia no nos fornecem respostas completas para entendermos o mecanismo de ao. O Dr. William afirma na sua obra que a aurcula possui inervao abundante. Que ao serem estmulos por agulhas ou por presso, sensibiliza regies do crebro.

Cada ponto da aurcula tem relao direta com um ponto cerebral o qual, por sua vez, est ligado rede do sistema nervoso, a determinado rgo ou regio do corpo comandando suas funes.

Segundo a medicina tradicional A orelha o lugar de chegada e reunio de energia (ativa). Ela se comunica com os doze meridianos da seguinte forma: 1)Diretamente com V.B, T.R, I.D, I.G, C e F 2) Indiretamente com B, R, C.S, P, BP e E O Yin e o Yang chega aurcula e constitu um sistema de reunio de energia vital.

TCNICA DE TRATAMENTO Segundo a medicina tradicional A orelha o lugar de chegada e reunio de energia (ativa). Ela se comunica com os doze meridianos da seguinte forma: 1) Diretamente com V.B, T.R, I.D, I.G, B , E e Yang 2) Indiretamente com R, C.S, P, BP, C, F e Yin O Yin e o Yang chega aurcula e constitu um sistema de reunio de energia vital. As funes auditivas e cerebral recebem nutrio metablica e energtica do rim, segundo a concepo Zng Fu. O rim se comunica com o exterior atravs da orelha (Da cheng).

orelha direita yang enquanto que a esquerda yin. A lateralidade cruzada se justifica, pois o hemisfrio cerebral esquerdo yin e o direito Yang. O indivduo destro tem lateralidade predominante esquerda cerebral, ou Yin, de comando energtico e neurofisiolgico sobre o lado direito corporal; e a orelha direita tem polaridade Yang. A pessoa com predomnio do hemisfrio cerebral direito ou Yang tem controle energtico e neurofisiolgico sobre a hemilateralidade esquerda corporal e auricular (Yin).

Lateralidade e Dominncia quanto polaridade a

Portanto, em 80% dos paciente a orelha direita tem dominncia sobre a esquerda (promove ao inibitria ou contradominante sobre a orelha direita). A verificao do reflexo auricular mostra qual a orelha dominada e qual a dominante. Aps mostra qual a orelha dominada e qual a dominante. Aps tal constatao, a orelha dominante recebe o principal estmulo nos pontos auriculares. Outro modo, segue a classificao tipolgica Yin_Yang. Indivduodo tipo Yin = lateralidade auricular esquerda e Yang = lateralidade auricular direita.

Na prtica, buscaremos informaes nas duas orelhas. Apertar com a mesma intensidade para colocar os pontos doloridos em evidncia. Observase o aparecimento ou no da careta (dor). Existem pacientes hipersensveis e hiposensveis que dificultaro o exame. Para se evidenciar os pontos desses pacientes, utilizaremos o detector eletrnico no ponto zero e estimula-se- eletronicamente.

importante examinar visualmente e atravs da presso, antes de qualquer manipulao: lavar, esticar... para evitar mudanas na pele. A luminosidade natural ou foco indireto sobre o pavilho auditivo fica a tal distncia que impea o aquecimento da pele do paciente e no altere a colorao cutnea auricular. Ao observar a orelha e a mesma for grande e espessa significa bastante energia; uma orelha pequena e delgada, uma deficincia de energia dos rins.

1)INSPEO VISUAL: A mesma nos fornece informaes: a)Defeitos anatmicos;

Irregularidades anatmicas do pavilho evidenciam alteraes e/ou disfunes orgnicas, por exemplo: a insuficincia renal congnita (rim Yin insuficiente) est associada baixa implantao da orelha, como tambm os sinais auriculares.
Defeitos anatmicos na rea auricular indicam alteraes funcional ou energtica na rea ou rgo em correspondncia somatotpica. Exemplo: alteraes anatmicas na regio do ante-hlix correspondente coluna vertebral indicam desvios de colina. Ostefitos etc...

b) Colorao do pavilho: As alteraes do pavilho auricular so indicativas de distrbios funcionais, e podemos encontrar as caractersticas de um gradiente de discromias auriculares tais como:
-Palidez rim insuficiente; - Cor azulada fgado ou dores; - Verde Fgado; -Cinza- pulmo; - Amarelada bao;

De modo geral, pode-se estabelecer que: Os pontos avermelhados com escamas, ppula avermelhada com secreo sebcea (espinha) com cor brilhante traduzem processo inflamatrios;
Pontos brancos isolados ou com escamas, depresso, inchao e ppulas brancas sem secreo com cor brilhante traduzem uma enfermidade orgnica crnica; Pontos com inchaos, com escamas cinzentas de cor opaca so significativos de tumores;

Pontos com cicatrizes, arredondadas ou forma de meia lua, de cor branca ou cinza opaca aparecem aps uma cirurgia ou agresso externa; indica doena de

Manchas esbranquiadas polaridade Yang;

Descamaes, seborria recente a patologia;


Hiperpigmentos degenerativa. acastanhados:doenas YIN

As leses fundamentais so sinais clnicos e quando encontrados em alguma rea auricular indicam alteraes de um rgo, meridiano e/ou estrutura em correspondncia somatotpica. Assim sendo, podemos encontrar maculas ou manchas nas reas auriculares acusativas de nveis lesionais que determinam a polaridade da patologia. Portanto: - manchas esbranquecidas = doena de polaridade Yang; - descamaes, seborria = superficial, recente; - eritema = patologia Yang, aguda, inflamao; - hiperpigmentos acastanhados = doena Yin, degenerativa; - hipercromia escura = doena proliferativa, litase, tumores. As manchas marrons so sinais indicativos, tambm, de uma ausncia de estrutura ou rgo congnita ou devido a exrese, e excluso diagnstica cabe anamnse. Podemos encontrar achados clnicos de outros tipos de leses bsicas: ppula, placa, descamao epitelial etc., sobre a rea auricular, indicando alterao da funo do meridiano e/ou estrutura contida no microssistema.

2. INSPEO DA PALPAO:

Aps a observao das leses bsicas no microssitema auricular a prxima fase a inspeo pela palpao direita e/ou indireita propriamente dita.
Enfatiza-se que a orelha dever ser manuseada o mnimo possvel, a fim de no se alterar a colorao e a resistncia eltrica dos pontos auriculares.

3. DETERMINAO DOS PONTOS AURICULARES HIPERLGICOS Durante a manobra diagnstica feita pela palpao digital direita procurase investigar o ponto mais doloroso e a identificao da rea auricular, deve-se perceber a textura, temperatura, aparecimento de leses bsicas, dados que posteriormente sero comparados cartografia dos pontos auriculares para se reconhece-los. A face da palpao puntiforme e a direita so de grande importncia na determinao do ponto hiperlgico e pode ser feita com o auxlio de instrumentos de ponta romba: estilete de madeira, palito de fsforo ou ento o cabo da agulha filiforme de acupuntura, tampa de caneta ou ainda com o puntoscpio eltrico (caneta detectora de acupontos). O paciente pode manifestar dor palpao puntiforme em determinado ponto em correspondncia somatotpica. O recurso da pesquisa do ponto lgico auricular valioso tanto para fins de diagnstico como teraputicos, haja vista o ponto lgico ser o principal acuponto a receber o estmulo.

TCNICAS: Uma vez determinado os pontos auriculares a serem estimulados, devemos considerar outros aspectos na tcnica, como: ngulo de insero da agulha; Rapidez na puno; Profundidade. 1) DIREO: As agulhas so introduzidas com ngulo de 90, nos pontos da regio da concha e nas outras regies introduzir com ngulo de 45 a 60. *A estimulao do ponto occipital, se feita a 45 provoca efeito tranqilizante, porem se realizada a 90 produz efeito euforizante. 2) RAPIDEZ: Devido sensibilidade da orelha indicado introduzir rapidamente a agulha para diminuir a dor. 3) PROFUNDIDADE: Quando mais profunda a agulha, maior o estmulo (sedao). Doenas graves ou mais agudos, convm estmulo maior (sedao); Nos doentes de baixa resistncia ou casos crnicos, convm um estmulo menor (superficial efeito tonificao). Na puno profunda, a agulha deve atravessar a cartilagem, enquanto a puno superficial deve atravessar a pele at chegar cartilagem.

ESTIMULAO: Fazendo a estimulao, obtm-se reaes que tanto podem ocorrer na orelha como no corpo.

1) NA ORELHA: * Calor: sinal de boa puno ocorre 80% dos casos; * Adormecimento: sinal de xito na puno; Dor: quando mais exata a puno, maior a dor, cujas caractersticas so diferentes da dor normal; uma sensao de calor abrasante de dentro para fora em pontadas, cessando em poucos minutos.
2) NO CORPO: * Calor: observado em quase todos os pacientes com doenas crnicas; * Pontadas: indica bom xito nas doenas do sistema nervoso; * Adormecimento: sentido em pacientes com doenas crnicas; * Formigamento: em afeces da pele; * Garganta seca: quando a secreo glandular estimulada; * Peso: Observa nos membros sensao; * Frio: Em doenas reumticas.

EFEITOS COLATERAIS s vezes, pode ocorrer, tontura, palidez, suor frio. A fim de evitar transtorno conveniente, fazer aplicaes com o paciente deitado e retirar ou parar de estimular as agulhas. Quando ocorrer desmaio, retire as agulhas, coloque a cabea mais baixa que o corpo e puntuar os pontos auriculares: occiptal, supra-renal, corao e crtex ou os pontos sistmicos: todos os TING, VG26 e VC24. Na puno profunda do rim, supra-renal, e secreo glandular, o paciente pode sentir tonturas e nuseas, esfriamento dos membros e adormecidos. Na ocorrncia destes sintomas, suficiente retirar um pouco a agulha, ou estimular o E36. INDICAES Pode ser usada em todos os tipos de problemas fsicos e psquicos. Tem efeitos curativos, preventivos, dando ao organismo energia suficiente para impedir enfermidades. Pode-se obter excelentes resultados em analgesia e anestesia, na odontologia e em crianas. CONTRA-INDICAES: - Mulheres grvidas menos de 3 meses; - Desnutrio, baixa resistncia fsica, hipertensos (deve ter cuidado para no usar pontos com estmulos fortes e profundos). - Inflamao, infeco da orelha. - Estmago cheio. - Embriaguez

TEMPO DE PERMANNCIA Na primeira aplicao com agulhas sistmicas, pode permanecer com a aplicao 20 a 30 min. Nas duas orelhas. Da segunda sesso em diante, tratamento rotineiro, alternando as orelhas e fazendo o uso dos implantes. Nos casos mais simples pode-se usar somente uma orelha por sesso. Quando o ponto estimulado por presso ou com implantes de semente de mostarda o efeito, apesar de ser lento, eficaz e seguro e pode permanecer at 1 semana. Os implantes de agulha no deve ultrapassar 3 dias. Pois pode ocorrer fenmenos de rejeio, infeco local ou necrose dos tecidos, podendo provocar enfermidades nos rgos ou regies de reflexo. A aplicao de auriculoterapia obedece disposio anatmica dos rgos e regies do corpo. Assim, fgado, vescula biliar, colon ascendente ficam localizados no lado direito, sendo os mesmos tratados do mesmo lado. rgos situados no lado esquerdo sero tratados no lado esquerdo. Os demais rgos, situados ao centro do corpo (coluna, estmago, tero, rgos genitais e etc.) podem ser tratados em qualquer lado. Ao escolher pontos a serem tratados, devemos iniciar com pontos:

1. SHENMEN: Possui ao tranqilizante sedativa, hipntica, analgsica. Reduz febres, neutraliza intoxicao entre outros. 2. RIM: Estimula as funes do sistema respiratrio, das glndulas endcrinas dos rgos excretores, a filtragem do sangue pelos rins, liberando toxinas. 3. SIMPTICO: Acelera e regula as atividades do sistema neurovegetativo, equilibrando o organismo geral; estimula as funes da medula ssea, ativa a circulao sangunea, age sobre os msculos provocando ao antiinflamatria, relaxamento ou tonificao das fibras musculares.

MATERIAL UTILIZADO: Agulha da acupuntura: TIWG; ( contra-indicado em crianas at sete anos). Aplicador da mesma (aplicador mecnico ou madril); Caneta esferogrfica para marcar os pontos do tratamento; Cotonete para limpeza da orelha; Pina e aplicador para os implantes de agulha, palpador de presso; Implantes de semente de mostarda e agulhas de prata tm a funo de sedar e as de ouro tonificar. Agulhas semipermanentes: so agulhas de inox com 3mm de ponta ativa, de cabo circular, horizontal. So aplicadas nos pontos cutneos aps a puntura com as agulhas filiformes e so fixadas no ponto auricular com fita microporo. Finalidade: estmulo contnuo pelas agulhas no ponto, at dez dias. Pode-se intensificar o estmulo aplicando-se im sobre a fita com agulha, duas ou trs vezes ao dia ou pressionar com os dedos para ativa-las, ampliando o tempo de estmulo para quinze dias em mdia.

ESTMULO TCNICO OU MOXABUSTO Outra tcnica de estmulo dos A.As a moxa ou o aquecimento dos acupontos no pavilho dentro da tolerncia ao calor da pele do paciente. Pode ser realizado com o uso de: incenso de vareta fina; moxador eltrico. - tempo de estmulos: fazer de trs a cinco aplicaes sobre o ponto. - Indicaes: astralgia pioradas pelo inverno, frio, umidade, nervragia do trigmio, neutrites. Agulhas com estmulo trmico: tcnica combinada de agulha mais a moxa. Aps introduzir a agulha no ponto aplica-se calor no cabo da agulha, o qual transferido para o ponto cutneo. - Indicaes: dores articulares que requerem estmulo mais intenso.

TRATAMENTO Devemos localizar e examinar os pontos para tratamento; Higiene da orelha; Aplicao das agulhas iniciando pelos pontos: (Shenmen, rim, simptico), pelos relacionados com as queixas da paciente e com o diagnstico clnico. Observar os pontos que sero utilizados no lado direito e os que sero do lado esquerdo e os pontos centrais que sero utilizados bilateralmente. Todos os pontos dolorosos na orelha devem ser tratados. 4) Estmulo pela tcnica da massagem auricular: A massagem consiste em dois tipos: 1. Automassagem : o paciente massageia a si prprio. 2. Heteromassagem: aplicao da massagem com as mos do terapeuta sobre o paciente.

A massagem auricular pode ser feita atravs de manobras diretas e indiretas. Realiza-se atravs de instrumentos rombos como o brumidor, calcador, etc. com movimentos rotatrios, circulares sobre o acuponto da orelha. Massagem auricular bidigital: pode ser pela auto ou heteromassagem. Ex.: massagem no lbulo para tratamento de epilepsia infantil. O profissional pode recomendar ao paciente para fazer massagem auricular no lbulo da orelha; assim sendo, a me pode massagear o pavilho auricular da criana, em casa. A massagem bidigital realizada pelo dedo indicador e o polegar, o segundo massageia circularmente a face externa do pavilho e o primeiro a interna. No consultrio, a massagem bidigital feita com auxlio de instrumento de ponta no pr-operatrio, ou em pacientes nervosos, hipertensos, fbicos pelas agulhas (neste ltimo caso recomenda-se tambm o estmulo eletrnico: laser), em crianas, d bons resultados. A simples massagem auricular dos pontos Shen Men mais a cavidade bucal e odontolgica sedam o paciente e desensibilizam a rea budental, permitindo a instrumentao odontolgica.

- sentido de orientao da massagem auricular:

a.Tonificao: sentido horrio da massagem circular na orelha ou no ponto da aurcula, durante cinco minutos. b. Sedao: sentido anti-horrio da massagem circular na orelha, durante dez a quinze minutos; em caso agudo, vrias vezes por dia. 5. Cromopuntura: Consiste no tipo de estmulo atravs da utilizao da energia luminosa (cromo = cor) dirigida no ponto auricular. Obedece a metodologia da teoria dos cinco elementos e as cores, a saber:

- Para estimular: R e B = infra-vermelho E e Bp = amarela F e Vb = verde ou azul P e IG = branca C e ID = vermelha Cs e TA = vermelha - para sedar: R e B = amarela E e Bp = verde ou azul F e Vb = branca P e IG = vermelha C e ID = infra-vermelho Cs e TA = infra-vermelho O dispositivo mais apropriado para a cromopuntura o fotopoliminerador (luz halgena) de fibra ptica e ponteira fina. - Vantagem: no aquece a orelha, eficaz, indolor, no provoca efeitos colaterais, desde que selecionada a cor exata. - Indicao: pacientes hipersensveis e que tm medo das agulhas, crianas.

ANALGESIA PELA AURICULOTERAPIA:

AURICULOTERAPIA NA PEDIATRIA 1. BRONQUITE: a) Shenmen, pulmo, brnquios, trax e ponto de alergia. TCNICA: Fazer aplicao bilateral com presso contnua, com durao de 5 a 10 seg. Repetir 2X, evitando que a criana fique estressada. Pode ser feita durante o sono da criana. Realizar 2 ou 3 sesses semanais.

2. TOSSE: a) Shenmen, simptico, rim diafragma, brnquios, pulmo. TCNICA Dependendo da gravidade da tosse efetuar estmulos bilaterais, com durao de 10 a 15 seg. realizar 2 ou 3 sesses dirias.

3. ESPASMOS: a) Shenmen, simptico, pulmo, subcrtex, suprarenal, encfalo. TCNICA: Fazer presso contnua suave durante um perodo no superior a 5 segundos em cada ponto. Realizar 3 sesses dirias. 4. INDIGESTO: a) Shenmen, simptico, estmago, intestino delgado, pulmo. TCNICA Aplicar presso 1 hora antes e 2 horas aps as refeies principais. Nas crises, aplicar 3 ou 4 vezes ao dia.

5. COQUELUCHE: a) Shenmem, diafragma, brnquio, pulmo. TNICA: Aplicar nas crises, 2 vezes ao dia e bilateralmente. 6. CHORO NOTURNO: a) Shenmen, simptico, rim, crebro, ouvido interno, hipfise endcrinas.
TCNICAS: Em cada ponto pressionar durante 5 at 20 seg. Antes da criana dormir, (bilateralmente) pode ser feita at 3 vezes dirias.

7. CAXUMBA: a) Shenmen, simptico, rim endcrinos, partidas, garganta. TCNICA: Fazer aplicaes bilaterais, mantendo a presso durante 10 seg. no mnimo em cada ponto. Cada sesso repetir 3 vezes, 3 sesses dirias enquanto permanecerem os sintomas. 8. GAGUEIRA: a) shenmen , simptico, supra-renal, garganta, cordas vocais, pulmo, ouvido interno.

TCNICA: Fazer aplicaes dirias, pressionando durante 15 a 30 seg., repetindo a seqncia at 5 vezes.

8. RINITE; a) shenmen, nariz externo, interno, supra-renal, fronte, endcrinas. TCNICA; Sesses dirias ou dias alternados, com presso de 10 seg. cada ponto, alternando as orelhas p/no tencionar a criana. 9. CONJUNTIVITE; a) shenmen, olho , fgado, occipital, endcrinas.

TCNICA; Presses com durao de 30 seg. em cada ponto. Repetir 3 vezes ao dia ( bilateral)

10. DISENTERIA a) shenmen, simptico, intestino grosso e delgado, reto( nus), endcrinas. TCNICA: Aplicar presses sobre os pontos indicados, mantendo a presso 30 seg.. repetir 3 vezes ao dia .

11. PARASITOS INTESTINAIS: a) shenmen, intestino grosso e delgado, simptico.


TCNICA: Pressionar por aproximadamente 1min. Em cada ponto . duas aplicaes por semana. ( bilateralmente).

12. GASTRENTERITE AGUDA OU CRNICA . ESQUERDA: shenmen, simptico, intestino grosso e delgado, nus.

DIREITA: shenmen, intestino grosso e delgado.


TCNICA: Comea-se a aplicao pela aurcula esquerda, fazendo presso com durao de 5 a 20 seg. em cada ponto. Aps completar os pontos da esquerda proceder de forma idntica com os pontos da aurcula direita. Realizar 3 sesses dirias nos casos agudos e 1 sesso nos. Estados crnicos. 12. VMITOS: a) Shenmen, simptico, estmago, esfago, sub-crtex, occipital. TCNICA: Nos casos agudos fazer 4 aplicaes dirias, bilaterais, mantendo a presso durante 10 a 20 seg. em cada ponto, iniciando pela aurcula direita.

13. DIARRIA: a) Shenmen, simptico, intestino grosso e delgado. TCNICA: Fazer 2 a 4 sesses ao dia, com presso durante 10 a 20 seg. em cada ponto. Fazer sempre aplicaes bilaterais, comeando pela orelha direita.

14. GRIPE: a) Shenmen, simptico, pulmo, nariz externo, garganta


TCNICA: Aplicar presses durante 5 a 20 seg., iniciando pela aurcula direita em (meninos) ou pela esquerda em (meninas). Realizar 1 a 3, sesses dirias. 15. ASMA: a) Shenmen, simptico, supra-renal, pulmo TCNICA: Aplicar presses com durao de 20 seg. (5 sesses dirias), bilateral.

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