O Cordão Dourado - v2.51

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NILSON MOUTINHO DOS SANTOS

REINO PACTO

MEDIADOR

O Centro Unificador para a Leitura das Escrituras: O Cordo Dourado REINO PACTO MEDIADOR

Princpios organizadores. As Escrituras tm uma extenso reveladora muito maior do que a salvao.

O Centro Unificador para a Leitura das Escrituras: O Cordo Dourado


Um complexo integrado de trs temas: Reino, Pacto e Mediador. Estabelecido desde a criao. O Reino a estrutura bsica que inclui todas as coisas. O Pacto o instrumento administrativo do Reino. O Mediador o agente do Reino.
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O Cordo Dourado: O Reino de Deus


O Reino de Deus: plano escatolgico e metas. Deus estabeleceu Seu Reino Csmico quando criou o mundo e o fez existir. Reino Csmico o cosmos inteiro com tudo o que nele h (inclui funes e relaes). O Rei, O Reino, O Trono (centro da atividade governante) e o Domnio (Sl. 93:1,2 e 5). Malak, reinar (Sl. 47:9; 93:1; 96:10; 97:1; 99:1; 146:10; Is. 52:7). Reino de Deus e os reinos terreais (Dn. 7 e 11). Basilia, reino (Mt. 3:2; 4:17; At. 28:31; Ap. 1:9).
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O Reino Csmico: sua natureza


Lugar onde h vida de vrias formas: vegetal, animal, angelical e humana. Interrelao de todos os aspectos,existentes e potenciais.

Uma entidade total, integral e harmoniosa.


O potencial que Deus colocou na criao.

Cosmos (ordem, harmonia e beleza) e Universo (unidade na diversidade).


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O Reino Csmico: sua manuteno


Deus proferiu Sua palavra criadora: tudo era muito bom (Gen. 1:31; Is. 45:12,18). Deus pretendia manter, sustentar e dirigir o cosmos testicamente (pessoalmente). O Esprito Santo a fora sustentadora do universo (Sl. 104:24-31). Providncia de Deus: Seu poder reinante
(Pv. 16:33; 22:2; Gn. 8:22; Jr. 5:24; 23:23,24).

O governo de Deus, o papel do Esprito e as funes inerentes dos aspectos criados. A queda de Satans e da humanidade.
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O Reino Csmico: Seu propsito


Auto-revelao, revelao da vontade e glria de Deus e Seu desejo de comunho. Dar a conhecer a maneira em que a vontade de Deus seria expressa: modelos e leis. Conformao do cosmos vontade de Deus: sabedoria e da justia (Sl. 104:24; Rm. 1:18-32). Um palco de demonstrao das maravilhas e mistrios da vida: a vida, dom de Deus. Um lar, um trabalho e um lugar de descanso para o pice da criao de Deus: o homem. Lugar para os vice-regentes entrar em comunho de amor e adorao com Deus.
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O Reino Csmico: Sua Consumao


Consumao: processo de introduzir o escaton. O relato da Criao indica claramente que Deus iniciou um processo (Gen. 2:1-3). O mandato de ser frutfero, de cultivar e ter domnio sobre todo o cosmos criado. Descobrir, revelar e desenvolver: potencialidades, substncias, foras e leis. Tornar-se culturalmente ativa, produtiva; construir a Histria; servir sob o Rei Criador. A humanidade deve continuar o processo de consumao, mesmo afetada pela queda.
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O Deus que se revela por meio do Reino Csmico o mesmo Deus que se tem revelado na Palavra registrada, a Bblia. A revelao natural soma, sem contradizer, ao que as Escrituras revelam, provendo um maior entendimento da revelao especial. Tudo o que Deus revela, nas Escrituras e por meio do seu Reino Csmico, verdadeiro. No existe um s aspecto, parte, substncia ou mnimo detalhe no reino csmico que no d uma contribuio ou participe na revelao do Rei Criador do universo.

O Reino Csmico: sua revelao na natureza (pressupostos)

Tudo no cosmos revela o Deus Criador, seu Construtor e Governador. 1 Todas as substncias materiais revelam seu Criador e Governador (teologicamente); 2 No so frutos do acaso os hbitos, modelos, leis, ou condies de todas as substncias; 3 Foras ou potenciais revelando a Deus; 4 As atividades, pequenas ou grandes, so reveladoras do Rei Criador; 5 Conhecer homens e mulheres fundamental para se conhecer Deus - pessoas.
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O Reino Csmico: sua revelao na natureza (pressupostos)

A extenso da revelao de Deus na criao / reino csmico abrangente e limitada. 1 limitada na maneira pela qual a vasta extenso da revelao pode ser apreendida; 2 A revelao na natureza silenciosa no que diz respeito comunicao verbal; 3 Apenas as pessoas, criadas imagem de Deus, podem comunicar diretamente; 4 O que podem compreender, entender e comunicar limitado. 5 Incapacidade de ganhar conhecimento total e compreensivo (si e cosmos).
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O Reino Csmico: sua revelao na natureza (pressupostos)

O Reino Csmico: sua revelao verbalizada (pressupostos)


Deus falou a respeito da origem, controle, propsitos e metas do reino csmico. 1 A linguagem, passvel de mal entendimento, um meio mais articulado de comunicao; 2 A grande vantagem da revelao especial: a inspirao do Esprito dos autores humanos. 3 O registro escriturstico inspirado da revelao (origem, mtodo da criao, relacionamento Deus / Humanidade, propsitos e metas) no deveria ser colocado no mesmo nvel, muito menos como secundrio revelao natural. 12

O Reino Csmico: Bblia x Cincia (pressupostos)


Bblia e Cincia dois domnios de revelao que devem ser considerados distintos. Trs distines incorretas: a - totalmente separados um do outro; b - no fala sobre os aspectos importantes do cosmos; e c deve ser interpretada luz da criao; Cientistas mantendo as Escrituras como refm (a cincia deve ter o papel ministerial de servo); Trs modos de conexo: a - concordismo; b - anticientismo; e c - fidesmo.
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O Reino Csmico: Propsito da Revelao Csmica


A vasta e limitada (clareza, autoridade e confiabilidade), prope-se a: 1 Tornar conhecido Sua glria, majestade, poder soberano, infinito conhecimento e sabedoria (Sl. 8 e19; Rm. 1,2); 2 Capacitar a conhecer, entender e apreciar como divinamente designados seu lar e seu lugar de trabalho, de culto e de lazer; 3 Produzir senso de real segurana: os portadores imago Dei se encaixam; 4 Imprimir um senso de responsabilidade: o lar que precisa ser cuidado!
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O Cordo Dourado: o Pacto


Pacto (hb, berith): aparece 290 vezes no AT: elo, vnculo e relacionamento de amor, iniciado e administrado por Deus, Gn. 6:18. Deus fez um pacto com a sua criao, o qual foi quebrado por Ado e Eva, mas Deus o manteve, renovando-o com as geraes futuras. Esse pacto e suas renovaes ocorreram na histria humana.
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O Cordo Dourado: os Aspectos do Pacto


1 O Reino Csmico o palco em que toda criao est includa; 2 Deus se revelou no tempo da criao ao mesmo tempo que pactuou com o homem; 3 Nove perodos pactuais, durante os quais foi dada cada vez mais revelao: (pressupem a presena/continuao dos precedentes); 4 A revelao dada no primeiro no anulada; ela expandida e explicada; 5 O pacto o meio administrativo (centro); 6 No mago do pacto est o Mediador; 7 Pacto da criao: desenvolvido/sustentado pelo o pacto redentor (Deus falou a No). 16

O Cordo Dourado: os Aspectos Relacionais do Pacto


1 Unilateral: Deus quem estabelece as condies; 2 Bilateral: Envolve dois lados, o homem obedece; 3 Condicional: No o rompe, mas estabelece bnos e maldies; 4 Contingente: Existe um quando e um como.
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O Cordo Dourado: Elementos Identificadores do Pacto


1 Partes: Pactuante e Pactuado; 2 Obrigaes/Estipulaes: Os deveres do pacto; 3 Promessas: Os privilgios do pacto; 4 Juramento/Votos: Empenho da Palavra de Deus; 5 Bno/Maldio: Decorrentes da obedincia / desobedincia; 6 Testemunhas: Confirmadores do pacto.
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O Cordo Dourado: o Pacto


EXISTE APENAS UM PACTO: O DA CRIAO! Deus fez um pacto com a sua criao, o qual foi quebrado por Ado e Eva, mas Deus o manteve, renovando-o com as geraes futuras. Esse pacto e suas renovaes ocorreram na histria humana.
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O Cordo Dourado: O Mediador


Ado, uma pessoa, um servo real;

O Messias: o segundo Ado, um servo, uma pessoa real (homem, revela, restaura, governa e prov tudo p/plena consumao).
O mantenedor perfeito do pacto, o Mediador do pacto, capaz de remover totalmente a razo e as evidncias da maldio, consumando todas as coisas.
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O Cordo Dourado: O Mediador


A revelao do AT , de fato, sobre Deus; A revelao do AT: o modo como Deus estabeleceu o Seu Reino, como Ele o administra e atravs de quem Ele faz isto. A revelao Escriturstica: a obra redentora de Deus e a administrao pactual do Seu Mediador escolhido, o Segundo Ado. O pacto centrado: relacionamento Yahweh e portadores Imago Dei (Ado/descendentes e o Messias (Cl. 1:15; Hb. 1:3).
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O Cordo Dourado: O Mediador


O mediador recebeu mandatos / responsabilidades de cumprir a vontade, o plano, a meta e propsitos de Yahweh, que iniciou e manteve Seu pacto. Ado e Eva foram os primeiros mediadores chamados: administradores pactuais, sob Yaweh, dentro do Reino Csmico. A desobedincia/violao relacionamento de vida-amor: semente da mulher como administrador do pacto da redeno (Jesus: criao e redeno - Cl. 1:17; 18-20).
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O Cordo Dourado: O Mediador


Em um sentido real, todos os descendentes de No e Abrao (Jos, Moiss, Josu, os juizes, os profetas, sacerdotes e reis) foram chamados para ser mediadores, em particular a nao de Israel. Todos estes precursores e tipos humanos falharam; Alguns serviram de forma aceitvel, apesar de suas fraquezas e pecados (No, Abrao, Moiss e Davi).
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O Cordo Dourado: Benefcios dessa Abordagem das Escrituras


1 Compreender a inseparvel relao entre palavra e ato de Deus. 2 Possibilitar o alcance do entendimento da unidade de toda a Escritura. 3 Tornar necessrio o uso de todas as disciplinas bblicas. 4 Tornar-se uma ajuda indispensvel para a pregao e ensino.
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O Cordo Dourado: O PACTO DA CRIAO


Teologia Reformada: Pacto Obras/Graa; Referncias Bblicas: Os. 6:7; Jr. 33:20; Gn. 6:18. Trs Mandatos:
CULTURAL: guardar, cultivar, dominar e sujeitar (Gn. 2:15; 1:28); SOCIAL: casamento, procriao (Gn. 2:24; 1:28) ESPIRITUAL: obedincia/sbado (Gn. 2:3).
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O Cordo Dourado: O PACTO DA CRIAO


Erro de abordagem: dar nfase exclusiva salvao oferecida aos indivduos (obra sacerdotal de expiao de Cristo). O conceito do Reino de Deus o centro teolgico cannico das Escrituras. Ado e Eva foram as primeiras pessoas plenamente rgias da Bblia. Deus criou e estabeleceu uma relao na qual a humanidade poderia refletir, de modo finito, aspectos do infinito Rei-Criador.
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O Cordo Dourado: PROPSITOS DA CRIAO DA HUMANIDADE


Refletir as qualidades ticas de Deus tais como retido e verdadeira santidade (Ef. 4:24) e seu conhecimento (Cl. 3:10); Dar expresso s funes divinas em relao ao cosmos: encher a terra, cultivla e governar sobre o mundo criado; Refletir as prprias capacidades do Criador: apreender, conhecer, exercer amor, produzir, controlar e interagir; A humanidade foi criada real.
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O Cordo Dourado: HUMANIDADE CRIADA REAL


Assim como a criana representa seu pai, assim o homem, como portador da imagem de Deus, o representante visvel do Senhor de tudo, e desta maneira, o rei de toda a criao (H. Renchens). O homem deve lembrar-se de que ele o viceregente de Deus, encarregado das obras da vontade de Deus, responsvel diante de Deus por sua mordomia. A doutrina da imago Dei estritamente ligada doutrina do dominium, a primeira mostra-nos o que o homem , a segunda, qual a sua funo (A. Richardson).
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O Cordo Dourado: HUMANIDADE CRIADA REAL


Num sentido real, a humanidade, vivendo e servindo dentro de uma relao pactual, agiria como a mediadora daquele pacto, um parceiro pactual com Deus. Ado foi o primeiro homem do pacto de Deus e o seu primeiro mediador. humanidade real, ao mediador do pacto, foram dados trs mandatos especficos, que delineiam os deveres pactuais e sublinham o carter e a posio real da humanidade. 29

O Cordo Dourado: QUEDA DA HUMANIDADE REAL


den: Satans astcia/engano rompe as relaes: Soberano Senhor e cooperadores e representantes nomeados (Gn. 3:1-7). O ato de desobedncia foi denunciado pelo Senhor (Gn. 3:11) na confisso, vergonha e medo (em relao a Deus) (3:10). Conseqncias: confiana quebrada, separao entre Soberano e vice-regentes, arranjos cooperao frutfera anulados (Gn. 3:8), realeza destronada/escravizada.
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O Cordo Dourado: O Pronunciamento de Deus


Onde ests? (Gn. 3:9): chamado divino para considerar a alienao e separao; Quem te fez saber que estavas nu? (Gn. 3:11): apelo divino a Ado para considerar seu status diante de Deus Que isto que fizeste?(Gn. 3:13): requerendo uma confisso de desobedincia deliberada.
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O Cordo Dourado: O Pronunciamento de Deus


Visto que isto fizeste maldita s (Gn. 3:14): a serpente considerada como primeiro e grande oponente de Deus; Porei inimizade entre ti e a mulher, entre tua descendncia e o seu descendente (Gn. 3:15): implicitamente a humanidade informada por Deus que seu status , sua posio e funo reais no foram retirados, pelo contrrio, afirmados.
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O Cordo Dourado: O Pronunciamento de Deus


... em meio a dores dars luz filhos (Gn. 3:16): Deus garante a Ado e Eva que a semente humana, crucial para o plano do Senhor, no ser retirada (maldio mitigada). ...em fadigas obters da terra o sustento durante os dias de tua vida (Gn. 3:17): Deus assegurou ao casal que os cosmos continuaria a ser seu lar e lugar de trabalho; eles continuariam a exercer domnio sobre a criao, mas de maneira limitada.
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O Cordo Dourado: A Proclamao de Graa e Esperana


Gn. 3:15 o proto-evangelho: o primeiro relato da boa notcia da redeno. (1) A soberania do Senhor continua no afetada: a humanidade abdicou, Deus, no! (2) Agora o Senhor proclama seu amor como no havia feito antes: uma amor pela humanidade desobediente, ofensora, rebelde e culpada. (3) A demonstrao dessa graa divina e soberana tornar-se- evidente na administrao da justia de Deus.
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O Cordo Dourado: A Maldio Suavizada.


Deus pronunciou sua maldio sobre toda a criao. O anncio da redeno dos efeitos totais da maldio torna-se uma maldio suavizada para Ado e Eva. Por intermdio da graa comum restringida a maldio comum sobre toda a humanidade. O libertador prometido sofrer os plenos efeitos da maldio comum e aqueles que responderem em f e obedincia experimentaro a graa redentiva especial.
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O Cordo Dourado: A FAMLIA DA ALIANA


A famlia selvagem tpica parece diferir muito pouco das civilizadas, onde pai, me e filhos compartilham campo, casa, comida e vida. Ligados uns aos outros, eles compartilham os interesses da vida e se ajudam mutuamente. (B. Malinovski) A famlia tradicional formada por marido, mulher e filhos formando o ncleo familiar, seja dentro de uma famlia maior ou cl. A famlia tradicional a da aliana: a idia de Deus para todos os tempos, para todas as sociedades, e em todas as circunstncias.
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O Cordo Dourado: A FAMLIA DA ALIANA


O casamento uma representao, uma expresso do cumprimento do vnculo amor-vida entre Deus e seu povo (Ex. 16:816; Jr. 3:14; 31:32; Ex 2; Ap. 21:2,3; 22:17). Aliana Familiar o resultado do chamado de Deus para marido, mulher e filhos refletir Seu ntimo relacionamento dentro da Trindade e refletir o relacionamento ntimo de amor que Deus tem com os portadores de sua imagem e semelhana, seu povo.
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O Cordo Dourado: O CASAMENTO UMA ALIANA


O casamento uma relao de ligao entre um homem e uma mulher; o vnculo de amor e de vida que une um homem e uma mulher que ento esto unidos para o resto de suas vidas at que a morte os separe. A cola que mantm o casamento ligado a unidade que consiste em uma entrega total de cada um para o outro. Quando essa submisso acontece h uma unidade forte e eterna se desenvolvendo entre os dois coraes, mentes, mos e corpos.
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O Cordo Dourado: O Contexto Do Reino Da Famlia Da Aliana


O contexto maior da vida o reino csmico de Deus que Ele estabeleceu quando criou o mundo e o fez existir com todas as suas VRIAS ESFERAS, partes, leis, influncias e finalmente, como clmax, A FAMLIA. Segundo o Salmo 93 h quatro elementos constitucionais deste reino csmico: Deus o nico rei que tem autoridade e capacidade; Deus est reinando, dirigindo e controlando de fato o reino; o trono de Deus est firmemente estabelecido nos cus; e seu domnio sobre todos os aspectos deste mundo (estrelas, planetas, e galxias).
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O Cordo Dourado: O Contexto Do Reino Da Famlia Da Aliana


Deus disse a Ado e Eva para serem uma famlia da Aliana, e assim, receberam a responsabilidade de estar bem no centro, bem no corao do reino csmico de Deus. A famlia fica entre Deus, o criador, o que reina, o que controla tudo, e o cosmos. Tudo foi colocado sob o domnio humano, e os humanos que tm esse domnio foram criados homem e mulher, formando juntos a unidade bsica de Deus na Terra. A famlia criada imagem de Deus parte do cosmos, mas est relacionada Deus, o criador de tudo, por meio de Aliana.
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O Cordo Dourado: O Contexto Do Reino Da Famlia Da Aliana


Um stimo do nosso tempo, o Sab, domingo, foi institudo como um meio para que esse relacionamento fosse fortalecido. A Igreja , na verdade, a forma primria de graa para a famlia. Por meio dela, a famlia recebe aquilo que precisa para continuar a permanecer no centro do reino, cumprindo suas responsabilidades culturais e sociais. A Igreja a instituio organizada para ajudar a famlia a realizar suas tarefas sociais, culturais e espirituais no reino csmico de Deus.
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O Cordo Dourado: O Contexto Do Reino Da Famlia Da Aliana


Todos os aspectos da cultura devem ser relacionados a Deus, e se esto ligados a Deus certamente tero sua sua dimenso e influncia espiritual. Como uma comunidade de crentes, a Igreja deve estar no centro do meio cultural. Cada aspecto cultural est envolvido na nossa vida. Os aspectos poltico, educacional, recreacional, tecnolgico, comercial, artstico, de trabalho, e cada aspecto deste mundo pertencem a Deus e nos foi dada a ordem de dominar sobre todas estas coisas. 42

O Cordo Dourado: O Contexto Do Reino Da Famlia Da Aliana


Abrao Kuyper, o grande estadista, telogo e educador da Holanda disse: No existe uma rea, um aspecto da vida que algum possa imaginar que Cristo diga que no lhe pertence. E se pertence ao rei Jesus, no trono do lado direito do Pai, e se somos seus servos nascidos de novo, ns obedeceremos ao mandato cultural. Os crentes, assim como os no-crentes, esto envolvidos pelos relacionamentos cultural e social, mas os no-crentes no esto envolvidos no espiritual.
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O Cordo Dourado: O Contexto Do Reino Da Famlia Da Aliana


A Igreja tem o seu papel, deve proclamar a graa, a salvao e realizar o culto; a Igreja, como instituio, no entanto, no deve se tornar famlia. Todos os membros de qualquer famlia devem se tornar ativos nas dimenses culturais da vida. Este no um papel da Igreja mas da famlia. O papel principal dos aspectos cultural, social e espiritual no reino csmico deve ser assumido pelo marido. Assim, as mulheres devem permanecer ao lado dos maridos e apoi-los.
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O Cordo Dourado: O Contexto Do Reino Da Famlia Da Aliana


Assim como o macho, a fmea tambm feita imagem e semelhana do Deus trino e, por isso, tem o seu prprio relacionamento pessoal e espiritual com Deus. A fmea, como auxiliadora, deve capacitar o macho a cumprir a sua humanidade na sua totalidade assim como ele deve fazer com ela. Deus tambm auxiliador (Sl. 10:14; 30:10; 54:4; Hb. 13:5,6) e isso no o diminui. Quando criou Eva: Eu darei a voc algum que espelha outro aspecto da minha imagem; algum que ficar a seu lado; que igual a voc e que ir representar-me de uma forma nica para voc.
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O Cordo Dourado - Os Filhos e a Famlia da Aliana so:


(1) criados imagem e semelhana de Deus: Ele tem direito de reivindicar cada criana que nasce; (2) um meio para servir e continuar os propsitos de Deus no futuro - seus agentes no reino csmico, de gerao em gerao, cultivando e exercendo domnio, representando a Deus perante toda a criao e esta perante Deus; (3) uma herana - o nome daquele que deu a herana, todavia, no pode ser removido (Sl. 127); (4) um galardo - para Abrao significava que ele teria um grande futuro, tantos filhos quantos as estrelas do cu (Gn. 15:1-5).
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O Cordo Dourado: MODELANDO OS


FILHOS NA FAMLIA DA ALIANA
As crianas no podem se sentir fora da igreja ou da famlia: no devem se sentir como meras adies que aconteceram ao acaso na famlia. nosso dever como pais que faamos nossos filhos perceberem so parte integral da famlia da Aliana. Os pastores devem encorajar sempre este senso de unidade. Dt. 6:7 diz que os pais tm o dever de MODELAR seus filhos. Modelar os filhos uma ordem divina! Os pais so os ESCULTORES (mediadores) JESUS CRISTO O MODELO: MODELEM!
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O Cordo Dourado: Os Filhos da


Famlia da Aliana - Educao/Disciplina
Os filhos fazem parte da Aliana assim como seus pais. Quando os pais cristos trazem luz uma criana, eles trazem ao mundo um agente de Deus para fazer sua obra no cosmos. Todos os filhos nascidos em famlias da Aliana, so concebidas e nascidas em pecados (Sl. 51:3-7; Jr. 17:9; Ef. 2:3). Crianas nascidas nas famlias crists, onde um ou os dois pais so cristos, devem ser consideradas como filhos da Aliana (I Cor. 7:14); separadas das crianas de famlias de no-cristos.
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O Cordo Dourado: Pais Nutridores da


Famlia da Aliana (Pv. 22:6)
Provrbios so dirigidos para toda a comunidade do AT (incluindo proslitos). Foi endereado a todas as famlias dentro das comunidades. Pais nutridores so os pais que esto sendo nutridos por seus pais e pela igreja. medida que so nutridos eles iro nutrir. hannuk (Pv. 22:6) - tornar a criana perceptiva e capaz de discernir e entender, ensinando-se primeiramente a submisso s crianas. hannuk seu filho de acordo com o seu desenvolvimento (no caminho em que deve andar) - implica: bom conhecimento de psicologia, viver com seus filhos e entend-los.
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Os Filhos da Famlia da Aliana Educao no Mandato Espiritual


Devemos obedecer, viver, ensinar e demonstrar o mandato espiritual no lar: a certeza de que Deus existe, que o Senhor soberano sobre tudo, deve estar presente na famlia, nos pais e lderes. Todos sob o seu reinado, especialmente os da famlia, so chamados a responder, obedecer e servir alegremente e ter comunho com Ele. de vital importncia que as crianas aprendam desde a tenra idade a entender que elas so filhos de Deus no sentido do relacionamento pactual.
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Os Filhos da Famlia da Aliana Educao no Mandato Espiritual


Ser a igreja a unidade familiar bsica? A igreja um agente instrutor para as verdades bblicas, ela deve reforar e expandir aquilo que tem sido ensinado s crianas em seus lares. A igreja, por meio da pregao, aconselhamento e meios de instruo (escola dominical, grupos de estudo bblicos, grupos de comunho), pode levar ao crescimento espiritual. A igreja o agente institucional para reforar e expandir as verdades bblicas para as crianas. HANNUK: pode-se ter resultados frustrantes se as crianas forem foradas intelectual, emocional e psicologicamente ou em sua vontade, alm de seu grau de maturao.
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Os Filhos da Famlia da Aliana Educao no Mandato Social


A igreja uma instituio importante, mas a famlia a UNIDADE BSICA para a esfera social da vida: a instituio mais importante da Terra. A famlia, como uma unidade, na sociedade, com todos os membros agindo entre si, deve refletir uma unidade amorosa que expressa claramente a unidade do Deus Trino. A expresso da unidade da LEI e do AMOR (Jo. 14:15; Mt. 22:34-40) alcanada pelos conceitos: (1) UNIO; (2) RESPEITO; e (3) CORTESIA. A unio, respeito e cortesia podem ser ensinados e modelados dentro da unidade familiar.
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DEUS, A FAMLIA DA ALIANA E O REINO CSMICO Deus (Pai) Palavra (Filho) Esprito Reino Reino
MANDATO ESPIRITUAL SBADO

Poltica UNIO PACTUAL Comrcio Artes Trabalho COSMOS Mediador Macho Fmea

Indstria
MANDATO SOCIAL FAMLIA

Tecnologia
SEMENTE Recreao
MANDATO CULTURAL ESCOLA & TRABALHO
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ESFERA DA SOBERANIA: CRISTO E A CULTURA Cristo da Cultura Cristo contra a Cultura Justino Mrtir: O Logos Tertuliano: O que tem Atenas a
ver com Jerusalm?

Perseguio Anabatistas, Quakers: legalismo, sectarismo e desprezo.


NATUREZA IRRACIONAL DA F

iluminou homens como Scrates contra os erros do paganismo

Status Quo

Liberalismo Protestante: Protestantismo Cultural Alemo e Fundamentalismo Norteamericano


RAZOVEL AO ILUMINISMO

Cristo acima da Cultura Toms de Aquino: sintetizar Cristo e a Cultura Nem Antagonismo Cristo o Nem Assimilao Cristo e a Cultura Transformador da em Paradoxo Cultura DEUS GRACIOSO, MUNDO EM Agostinho, Lutero e Agostinho e Calvino: OPOSIO Calvino: O homem tem ser agentes de reforma no
dupla cidadania. mundo que os cerca.

A graa est em Deus; o pecado est no homem.


DISTINO: CRIAO/REDENO

Interveno soberana de Deus nos afazeres mundanos


54 CRIAO, QUEDA E REDENO

ESFERA DA SOBERANIA: CRISTO E A CULTURA Cristo Contra a Cultura: a rejeio da cultura evidente no s nos msticos, monges e mrtires, como tambm naqueles que secularizaram a mensagem de Cristo numa libertao do sistema eclesistico. Cristo da Cultura: a identificao total de Cristo com determinada cultura (Ele a encarnao da prpria cultura: Igreja do Reich; o fundamentalismo norte americano). Cristo Acima da Cultura: sintetizar Cristo e a cultura, no o mero batizarda prpria cultura de cristianismo. Cristo e a Cultura em Paradoxo: rejeita a sintetizao das duas esferas e afirma a dupla cidadania do cristo. Cristo o Transformador da Cultura: a cultura no o que deveria ser; ela, com toda sua caracterstica decada, ainda permanece no mbito de interesse e atividade de Deus.
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ESFERA DA SOBERANIA: CRISTO E A CULTURA Cristo e a Cultura em Paradoxo: a cultura jamais ser um meio para se encontrar Deus, mas ela no pode ser objeto de desprezo, porque ela nunca promete salvar ou redimir - ela existe com um propsito distinto. Quando uma pessoa encontra prazer no trabalho, na vida familiar, na educao, nas artes ou no lazer, um dom de Deus, mas no um dom redentivo. Cristo o Transformador da Cultura: simplesmente no basta cuidar da alma: preciso ver toda a vida humana. Deus criador e redentor, e redime no s a alma do indivduo como tambm faz com que todas as coisas sejam novas. No se trata de adorar ou odiar a cultura; nem esperar a vitria ou runa final nesta vida. Assim pensavam: Agostinho, Calvino e a tradio reformada.
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ESFERA DA SOBERANIA: CRISTO E A CULTURA Agostinho e Calvino no se enquadram como tipos 100% transformadores: o primeiro, anteviu claramente os dois reinosde Lutero; o segundo, elucidou e construiu mais rigorosamente sobre o fundamento dos dois reinos. A Palavra de Deus nos admoesta a evitar tanto a tendncia de confundir o reino de Deus com uma nao terrena (Israel, Brasil, EEUU, etc.) como, de outro lado, ver a cidadania em um reino como sendo completamente antittica cidadania e participao em um outro reino. H um grande perigo em misturar Cristo contra a Cultura com Cristo da Cultura. Proposta: adotar uma posio equivalente combinao dos paradigmas Cristo e a Cultura em Paradoxo e Cristo o Transformador da Cultura: ESTE MUNDO DO SENHOR, E NO ENTANTO, AQUI NO O MEU LAR.
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Os Filhos da Famlia da Aliana Educao no Mandato Cultural


Um ponto principal que precisa ser entendido que a obedincia ao mandato cultural est inseparavelmente relacionada com os mandatos social e espiritual. Deus um Deus digno; ele deve ser honrado, servido e adorado em todas as esferas da vida. Ns no podemos nos imaginar vivendo espiritual e socialmente sem viver no mundo cultural e natural. Jesus no se limitou a pregar o amor de Deus, Ele tambm pregou o envolvimento com a vida.
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Os Filhos da Famlia da Aliana Educao no Mandato Cultural


Moiss, os profetas, os salmistas, Jesus, os evangelistas no separaram as dimenses vitais espirituais/sociais do fsico/natural/ cultural. Eles tiveram um entendimento definitivo de que a obedincia ao mandato cultural parte integral e vital de qualquer pessoa. As crianas precisam aprender que: a famlia est no meio do cosmos e rodeada por todos os aspectos diferentes da cultura (poltica, trabalho, comrcio, negcios, recreao, entretenimento e educao); e que eles so servos responsveis na medida em que se tornam agentes da cultura. 59

Os Filhos da Famlia da Aliana Educao no Mandato Cultural (ADIAPHORA)


O cultural, criacional e natural no podem ser rotulados de secular como se no fizessem parte do reino de Deus ou no tivessem espao na vida religiosa de algum (unidade/integridade cosmos). A Igreja e a Escola devem apoiar eficazmente aquilo que a famlia comea na rea da cultura. Est completamente dentro da vontade e ser uma vida plena de servio ao Senhor se os filhos disserem: Quero aprender mais sobre, ou ser treinado para me tornar um poltico, um advogado, um fazendeiro, um pescador, um professor, um lder no mundo recreacional ou de entretenimento.
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Os Filhos da Famlia da Aliana AS VIRTUDES


Os pais devem ser pessoas moldadas c/o modelo bblico de carter; devem ensinar, treinar e disciplinar seus filhos para se tornarem o carter que Deus espera (ver Rm. 12:1-13). As virtudes recomendadas: santidade, humildade, considerao mtua dos dons uns dos outros, devoo uns aos outros, fervor ao fazer as coisas, pacincia, fidelidade em orao e hospitalidade. Outras virtudes enfatizadas: amor (I Cor. 13), piedade, compaixo e sabedoria. Uma das chaves para o ensino, a prtica e o desenvolvimento das virtudes, o lar, o lar que adora a Deus.
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Os Filhos da Famlia da Aliana Educao no Mandato Cultural


Um ponto principal que precisa ser entendido que a obedincia ao mandato cultural est inseparavelmente relacionada com os mandatos social e espiritual. Deus um Deus digno; ele deve ser honrado, servido e adorado em todas as esferas da vida. Ns no podemos nos imaginar vivendo espiritual e socialmente sem viver no mundo cultural e natural. Jesus no se limitou a pregar o amor de Deus, Ele tambm pregou o envolvimento com a vida.
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