Curso de Contraponto
Curso de Contraponto
Curso de Contraponto
! No possvel o uso do cromatismo e somente as seguintes doze notas podem ser utilizadas (MOTTE):
Isso ocorre porque o temperamento igual, que divide a oitava em doze partes iguais, no estava ainda institudo. O sistema de anao no sculo XVI estava baseado na anao pitagrica obtida por meio de quintas perfeitas, impossibilitando o cromatismo. Para mais detalhes sobre esse assunto, pesquise sobre sistemas de anao.
Recomendaes para se criar uma boa melodia ao estilo de Palestrina (KOELLREUTTER, 1989, p.27-28)
1. Iniciar e terminar na nalis do modo. Em algumas ocasies, poder-se iniciar na quinta do modo (se por exemplo, a melodia no estiver na voz mais grave). No necessrio que as notas intermedirias da melodia estejam sempre acima da nalis. 2. A ltima nota da melodia dever ser aproximada por grau conjunto. Curiosamente, essas duas notas fazem parte do que conhecemos hoje como acorde dominante. 3. Mover-se preferencialmente por grau conjunto. 4. Alem do grau conjunto, so permitidos saltos diatnicos compostos por teras (maiores ou menores), quartas, quintas e oitavas justas, consideradas aqui como saltos largos. Futuramente sero aceitos intervalos de sexta (menor ascendente e maior ascendente). 5. Ficam proibidos ento os seguintes intervalos: quaisquer intervalos diminutos ou aumentados, incluindo o unssono aumentado ou diminuto (cromatismo); sextas, stimas e nonas quaisquer. O nico intervalo no diatnico encontrado em um ambiente diatnico o trtono, intervalo formado por 3 tons, podendo ser uma quarta aumentada (presente entre os graus IV e VII de uma tonalidade) ou uma quinta diminuta (inversao daquela quarta aumentada), sendo encontrada entre os graus IV e VII, no sentido descendente. 6. Aps um salto largo (quarta em diante) a melodia deve reverter seu sentido. 7. So possveis dois saltos na mesma direo desde que respeitem algumas condies: A. no resultem em intervalos aumentados ou diminutos; B. no resultem em stimas ou nonas quaisquer; C. no tenham em sua base (primeiro intervalo), um intervalo de quarta ou mais largo, j que isso violaria a regra anterior (regra 7). Podemos pensar em arpejos de acordes maiores ou menores na posio fundamental (1, 3, 5) e na primeira inverso (1, 3, 6). A segunda inverso (1, 4, 6) com a quarta na base do acorde no permitida pelas razes expostas acima. 8. A tessitura da melodia no deve exceder uma dcima e no menos que uma sexta. 9. No repita o ponto culminante da melodia.
Alteraes possveis: msica cta. ! O si pode ser alterado para o si bemol quando for bordadura1 de l (exemplo A). O mesmo pode ocorrer com o mi (exemplo B), sendo alterado para mi bemol, bordadura de r (KOELLREUTTER):
! O d pode ser alterado para d sustenido quando tiver funo de sensvel de r (exemplo D). O mesmo pode ocorrer com o f (exemplo E), podendo ser alterado para f sustenido e o sol (exemplo C), podendo ser alterado para sol sustenido. O f dever ser tambm alterado para f# quando anteceder o sol# sensvel de l (exemplo F), evitando-se assim o intervalo de segunda aumentada entre o f natural e o sol# (gnese da escala menor meldica) (KOELLREUTTER):
Bordadura: sair de uma nota, ir para sua vizinha ascendente e voltar para a nota de origem. Difere da nota de passagem, que sai de uma nota para alcanar uma tera acima ou abaixo.
Cantus Firmus
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7
Score
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Piano
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CP
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3
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Regras harmnicas, para o contraponto a duas vozes, primeira espcie 1. O contraponto pode estar acima ou abaixo do C.F. 2. O primeiro e ltimo intervalo podem ser de unssono ou oitava ou quinta justa. 3. Utilizar apenas consonncias perfeitas ou imperfeitas (teras, quintas, sextas e oitavas), a quarta considerada dissonncia. 4. No utilizar mais do que trs vezes consecutivas a mesma consonncia imperfeita (quatro teras seguidas (paralelas ou no), quatro sextas...). 5. Consonncias perfeitas (unssono, oitava e quinta) devem ser aproximadas por movimento contrrio. No se pode utilizar oitavas e quintas consecutivas, paralelas ou no. Pode-se porm, utilizar seguidamente intervalos perfeitos diferentes, por exemplo, uma quinta seguida de uma oitava, desde que ambas sejam aproximadas por movimento contrrio. 6. Unssono apenas no m. 7. No exceder a distncia entre as vozes em uma dcima.
8. Pode-se cruzar as vozes, mas sem abusos. 9. Escrever para vozes vizinhas: soprano-contralto; contralto-tenor; tenorbaixo.
Exerccios 1- Indique o tipo de movimento das duas partes (contrrio, paralelo, direto ou obliquo):
2- Complete o exemplo para resultar no movimento indicado (utilize apenas notas harmnicas)
Exemplo
Piano
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CF CP
5
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6
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8
Complete a anlise:
Encontre os erros meldicos e harmnicos (uma mesma nota pode incorrer em dois erros).
Exerccios: escreva contrapontos sobre os CFs da pgina 4. Os CFs podem ser transpostos para outras claves e para a armadura de clave com 1 beml, se quer-se manter o carter modal dos mesmos. Conra os resultados com a listas de reviso da pgina 6, ou mostre a um colega. uma boa prtica essa a de corrigir exerccios de colegas. importante ainda que no se tenha medo de errar, praticamente impossvel no errar no incio. Ainda bem que inventaram a borracha. Boa sorte.
CONTRAPONTO A 3 VOZES (NOES) ! A base do pensamento horizontal (meldica) contrapontistico a mesma para uma ou outras vozes. No entanto, em relao ao pensamento vertical, h alguns ponto a serem considerados. De uma forma geral, todas as vozes devem reverenciar o baixo, ou a voz mais grave, assim, as vozes acima da voz mais grave devem obedecer as regras harmnicas estabelecidas, que resumese nas consonncias perfeitas e imperfeitas permitidas acima dela. De uma forma geral, deve-se evitar o intervalo de quarta contra o baixo, que em outras palavras poderia ser: no utilize acordes na segunda inverso (baixo na quinta). uma boa prtica pensar na estrutura harmnica, com a possibilidade de utilizar acordes na posio fundamental ou na primeira inverso (baixo na tera). O pensamento harmnico ajuda ainda em uma direo (pensamento tonal por excelncia). Observe o exemplo a seguir, baseado em um exemplo de Koellreutter.
Escreva contrapontos a 3 vozes sobre os cantusrmus dados. Estabelea anteriormente as possibilidades harmnicas para cada exerccio.
Aplicaes prticas Projeto composicional #1 ! Escreva previamente uma sequncia de acordes com a lista dada abaixo. C, Cm, C#m; D, Dm; E, Em, Eb; F, F#m; G, Gm; A, Am; Bm, Bb 2
Obedea algumas regras: 1. No utilize acordes vizinhos. 2. proibido o uso de cromatismo e quaisquer intervalos aumentados ou diminutos entre as vozes. 3. Termine com um acorde maior, precedido preferencialmente por um outro acorde maior quarta abaixo de onde ir resolver. 4. Utilize pelo menos 10 acordes diferentes. Um determinado acorde pode aparecer mais de uma vez na sequncia.
Acordes utilizados na Renascena, formas pelas 12 notas apresentadas anteriormente por MOTTE.
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! Aps escolhida a sequncia, escreva um contraponto a duas vozes sobre a sequncia planejada. Acordes intermedirios podem estar na primeira inverso (baixo na tera). Projeto composicional #2 ! Empregue a mesma idia do projeto anterior, mas, escrevendo para 3 vozes. No forme intervalos de quarta contra o baixo (segunda inverso de acordes). Empregue notas de passagem quando houver saltos de tera descendente ou ascendente. Projeto composicional #3 ! Escreva um contraponto sobre uma melodia tonal conhecida, utilizando as regras dadas at aqui. Lembre-se que o CP pode estar acima ou abaixo dessa melodia. Pode-se incrementar a harmonia dessa melodia. !
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ESPCIE II - Contraponto modal ! ! O contraponto de segunda espcie (duas notas contra uma), consiste numa linha meldica onde duas guras do CP ocorrem contra cada uma do CF. A primeira parte dessas duas unidades denominada principal (tesis) e a segunda por secundria (arsis). Na parte P (principal), obedecer as mesmas diretrizes da primeira espcie, ou seja, apenas consonncias. Na parte s (secundria) podem ocorrer as mesmas consonncias de P, mas podem tambm ocorrer dissonncias (2, 4 ou 7) desde que a mesma seja considerada como uma nota de passagem. Koellreutter assim dene a nota de passagem: uma dissonncia alcanada e deixada por grau conjunto na mesma direo. Assim, para que se tenha uma nota de passagem, preciso que haja um salto de tera entre duas unidades P. Um dos grandes erros que se comete com as notas de passagem dar um salto aps a dissonncia: veja novamente a denio: uma dissonncia alcanada e deixada por grau conjunto na mesma direo. ! ! O CP pode ser iniciado em tempo P ou s e pode estar acima ou abaixo do CF. Se iniciado em tempo P, utilizar as mesmas regras para a primeira espcie, ou seja, inicie com intervalo de quinta ou oitava acima da voz mais grave. Se iniciado em tempo secundrio (pausa no tempo P), pode-se iniciar ainda com qualquer consonncia, perfeita ou imperfeita. (KOELLREUTTER 1989-34) Exemplos
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Exerccios: escreva contrapontos de segunda espcie sobre os CF dados, acima ou abaixo dos mesmos. Faa primeiramente duas vozes, e quando estiver preparado arrisque trs vozes. Obs: segunda espcie apenas em uma das vozes. ESPCIE II - Contraponto tonal, menos estrito ! Como no CP tonal, aqui o CP consiste de duas notas para cada nota do CF, acima ou abaixo deste. As duas notas do CP sero designadas por P quando no tempo forte e s quando no tempo fraco. So permitidas no entanto outras possibilidades de introduzir dissonncias. No modal, em segunda espcie, apenas permitida a nota de passagem em tempo secundrio. Aqui, sero permitidas as bordaduras (uma nota grau acima ou abaixo da consonncia anterior que retorna mesma altura) e a nota de passagem descendente em tempo P se aproximada por movimento contrrio. ! Resumindo: em tempo P e s so permitidas as mesmas consonncias (como na primeira espcie). Quanto s dissonncias, so possveis as seguintes possibilidades: 1- + Nota de passagem: dissonncia harmnica aproximada e deixada na mesma direo por grau conjunto. A + poder ser qualquer dissonncia diatnica disponvel, exceto o intervalo de segunda, maior ou menor contra o CF. J o intervalo de nona, maior ou menor, permitido. O intervalo de segunda, maior ou menor na unidade s permitido.
2- x Nota auxiliar: dissonncia harmnica precedida e seguida pelo mesmo tom em movimento conjunto. Pode ser qualquer dissonncia disponvel diatonicamente, mas no poder formar o intervalo de segunda (maior ou menor), contra o CF. O intervalo de nona permitido.
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Regras harmnicas
1. Comece e termine em unssono, 8 ou 5 acima do CF; unssono ou 8 abaixo do CF. Pode-se comear com um intervalo de tera se o CP estiver na voz mais aguda e se o CP iniciar com pausa no primeiro tempo. 2. Intervalos harmnicos disponveis na unidade P e s: unidade 1 (P) qualquer consonncia TP (se aproximada por movimento contrrio) unidade 2 (s) qualquer consonncia TP TP AUX AUX
3. Todas as dissonncias na unidade P devero ser aproximadas por movimento contrrio. 4. Dissonncias consecutivas podero ocorrer apenas por movimento conjunto ou semitom. 5. Os intervalos perfeitos na unidade P devero ser aproximados por movimento contrrio. 6. Procure manter uma distncia maior do que uma unidade do CF entre duas consonncia perfeitas idnticas. Em outras palavras, aps um intervalo de oitava, por exemplo, s se poder escrever um outro aps uma distncia maior que uma unidade do CF. Se uma unidade do CF dura ca 5s consecutivas (paralelo ou outro movimento) e 8s consecutivas (idem) so proibidas em: P 8a x s x 8a P x x s 8a x 8a 14 P
7. Procure manter uma proporo de uma dissonncia para cada 3 consonncias. Exemplos: (analise)
Encontre erros:
Complete:
! !
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ESPCIE II Variante (3:1) acima). So consideradas, usualmente, trs notas de valor igual (q q q ), mas, adotado, dever ser uniforme em todo o exerccio. As trs unidades do CP sero designadas por (1) (2) e (3) e so geralmente pensadas como P s s. Exemplos O CP consiste de trs notas escritas contra cada nota do CF (abaixo ou
A. Regras meldicas 1. Vide espcie II (tonal). 2. Comece com pausa apropriada na unidade (P) da primeira nota do CF e termine com uma longa (nota de mesmo valor do CF) ao nal do CP. B. Regras harmnicas 1. Comece e termine com os mesmo intervalos harmnicos como na Espcie II. 2. Aproxime os intervalos Perfeitos na unidade (P) por movimento contrrio.
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3. Intervalos harmnicos disponveis nas unidades (1) (2) (3): Unidade (1) Qualquer consonncia Unidade (2) Unidade (3) Qualquer consonn- Qualquer consonncia cia Ou ou ou + + + (apenas essa dissonncia) + + X X X X 4. Quintas e oitavas consecutivas so proibidas em: (1) (1) (2) (3) (3) (1) (2) (3) (1) (1) (2) (3) (2) (3)
5. Mesma proporo de dissonncias como na Espcie II. 6. Tratamento especial da NP (+) e AUX (x) quando aproximados e deixados por movimento oblcuo contra o CF: a. + no dever formar os intervalos 3-2-1 acima do CF. b. + no dever formar os intervalos 3-2-1 abaixo do CF. c. X e X no dever formar os intervalos 1-2-1, 8-9-8, e 8-78 acima ou abaixo do CF. Observao: assume-se a ltima nota do CP por uma associao de (1) (2) e (3), e, portanto, a regra 4 deve ser considerada nesse caso: Exemplo
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Analise:
Complete e analise
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CAPTULO V Espcie III (quatro notas contra uma) A. Caractersticas Gerais O CP consiste de quatro notas escritas contra cada nota do CF, abaixo ou acima. As quatro unidades sero designadas por (1) (2) (3) e (4). Sero consideradas como fortes as unidades mpares (1 e 3) e fracas, as pares (2 e 4). B. Regras meldicas para o CP 1. Todos os princpios meldicos gerais do CP nas espcies anteriores. 2. O intervalo meldico de quinta diminuta ser permitido se for utilizado no sentido descentende e resolvido por movimento contrrio por grau conjunto (tom ou semitom). 3. O intervalo de stima diminuta existente na escala menor harmnica (entre os graus VII e VI) ser permitido, no sentido ascendente e descendente, desde que a nota seguinte mova-se por grau conjunto em sentido contrrio (tom ou semitom). 4. Comece com pausa apropriada na unidade (1) da primeira nota do CP e termine com uma nota longa, do mesmo valor da nota do CF. 5. No so permitidos saltos ascendentes (tera em diante) a partir da unidade (1). De (1) para (2), apenas movimentos ascendentes por grau conjunto. Saltos descendentes so permitidos. 6. Evite padres de quatro notas envolvendo o trtono (picos). Estendendo o padro para cinco notas o problema pode ser eliminado, veja alguns casos:
C. Regras harmnicas 1. Comece e termine com os mesmos intervalos harmnicos permitidos na espcie II (unssono, quinta acima, oitava, dcima-segunda acima e dcima-quinta). 2. Aproxime, nos tempos (1), intervalos perfeitos por movimento contrrio.
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3. Possibilidades harmnicas relacionadas s unidades: Unidade (1) Unidade (2) Unidade (3) Unidade (4) Apenas conso- Qualquer conso- Qualquer conso- Qualquer consonncias nncia nncia nncia ou ou ou NP (+) NP (+) NP (+) NP (+) NP (+) Bor (X) Bor (X) Bor (X) Bor (X) 4. Quintas e oitavas consecutivas so proibidas nas seguintes situaes: (1) (1) (2) (3) (4) (3) (4) (1) (1) (2) (3) (4) (1) (1) (2) (3) (4) (2) (3) (4)
Resumindo: pense em uma gura maior que a unidade do CF entre tempos fortes. Intervalos perfeitos consecutivos em tempos fracos so menos perigosos (permitidos). ! Lembre-se de considerar essas situaes diante da ltima nota do CP:
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Exemplos:
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CAPTULO VI Espcie III, segunda parte: liberdades e restries adicionais 1- A regra 6-5: quando um intervalo harmnico de 6a move-se para um intervalo harmnico de 5a (ou vice-versa) das unidades F para f (1-2 ou 3-4), a segunda delas deve ser tratada como uma pseudo-dissonncia (falsa dissonncia) recebendo o mesmo tratamento que uma dissonncia receberia nessas condies, no podendo haver portanto, um salto aps o uso da mesma:
apostila de contraponto terceira escie II exemplos apostila de regra apresentada [Composer] [Subtitle] corretas, segundo acontraponto terceira escie II exemplos
Score
Score
13
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cambiata ascendente cambiata & 4 descendente 4 cambiata da dissonncia sofre uma 2- & cambiata descendente excepcionais: o tratamento ascendente Padres meldicos 6-5 8 5 6 - 5 5 - 6 exceo com a chamada cambiata, um padro meldico cinco notas gerado de w 8 w w & 4 7 5 6 6 3 4 6 5 6 ? 4 segunda descendente seguida de w tera descendente e duas sepor uma w uma w w 3 6 5 6 ? 8w 7 5 6 w 6w gundas ascendentes, elevando o patamar inicial4do padro meldico em um w w w grau. A novidade que so permitidas dissonncias em tempos secundrios ?w
& - & 6 - 5 5 - 6 - 5 6 6 5 apostila de5 contraponto5 terceira escie II -exemplos w w 6 5 w w - 6 ? 6w Score - 5 w- 6 w [Subtitle] w w w [Composer] ?w [Arranger] w
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7
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17
(unidades 2 e 4 do CP) se as unidades principais (1 e 3) forem consonncias, padro TN (troca do famoso padro permite violar as restries de consoou seja, a utilizaode nota) & estabelecidas. Alguns autores admitem aunidade 3 do nncia-dissonncia de nota) que padro TN (troca5- uma dissonncia5 (msica tonal). possvel 5ainda a utiliCP & 6 - 5 pode ser tambm 6 - 6 6 w & 3 4 2 3 de w 6 zaodo mesmo padro forma invertidaw(cambiata ascendente), w sendo o ? w consistido por uma segunda ascendente, uma tera ascendente e duas mesmo 3 6 ? 3w 4 2 w segundas descendentes ewconsecutivas:
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13
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19
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6 - 5
5 - 6
5 - 6
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3- Padro Troca de Nota (TN): padro que eleva o contraponto em um grau na cambiata ascendente cambiata descendente tonalidade a partir das unidades 1. A primeira e a quinta notas dos padres & consonncias. Esse padro, semelhante cambiata, permite violadevem ser es s regras, 5 permitindo6 aqui dissonncias nas unidades 2 e 3. 6 Repare que 8 7 6 3 4 6 5 as unidades 1 e 4 so formadas pela mesma w altura, uma consonncia obrigaw w ?w toriamente. talvez uma mescla de duas bordaduras, ou uma falsa bordadura, que tem semelhanas intervalares cambiata.
17
&
3
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19 Obs: Ao utilizar esses padres, utilize apenas notas diatnicas. Os padres podem ser encadeados (a primeira nota do segundo padro sendo a primeira & nota do segundo), porm, evite utilizar mais do que 3 padres seguidos. Observe para no violar as regras referentes aos intervalos perfeitos em qualquer dos tempos (1, 2, 3 e 4). Procure manter um nvel alto no uso de disso? nncias (cerca de 50%) das notas do CP.
Exemplos:
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6
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CAPTULO VII Quarta espcie (sincopado) ! Aqui, o CP consiste de uma nota usualmente notada como duas notas de valor igual metade do valor da gura do CF, como na segunda espcie, conectadas por uma ligadura iniciada na parte secundria do CF. Est disposio permite estender a nota at a prxima parte secundria, provocando assim o sincopado (descompasso):
! Em tempo secundrio, deve ser obrigatoriamente uma consonncia, que poder por sua vez ser mantida na mesma altura (pela ligadura) se transformando em uma dissonncia ou consonncia, conforme a situao harmnica. Se esta conduzir uma dissonncia, ser identicada como uma preparao (P). Em tempo principal pode ser uma consonncia ou uma dissonncia. Sendo uma dissonncia, ser identicada como uma SUS (suspenso), ou seja, uma dissonncia em tempo forte, que por sua vez preparada (existe anteriormente como uma consonncia na mesma altura a ela conectada por uma ligadura (P)), devendo resolver por grau conjunto descendente preferencialmente em um intervalo imperfeito. As opes so: 7-6; 4-3 (melhores) e 9-8 (dura). Os movimentos 2-1 so muito prximos e no recomendados e o movimento 65 no considerado uma dissonncia, mas pode ser obviamente pensado como uma dessas situaes. ! Na impossibilidade de utilizar o sincopado, pode-se utilizar temporariamente a segunda espcie.
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Quintas e oitavas devem ser separadas por um espao maior que uma unidade do CF.
! Analise:
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