Apostila Veterinária

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Apostila de Veterinria - Anatomia Aula de Radiologia Veterinria Histria da Medicina Veterinria: NO MUNDO O exerccio da "ars veterinria" confunde-se com

os primrdios da civilizao humana e sua antiguidade pode ser referenciada a partir do prprio processo de domesticao dos animais. O "Papiro de Kahoun", encontrado no Egito em 1890, descreve fatos relacionados a arte de curar animais ocorridos h 4000 anos a.C., indicando procedimentos de diagnstico, prognstico, sintomas e tratamento de doenas de diversas espcies animais. A memria histrica tambm permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos a.C. em certas regies da sia e da frica, do Egito ndia Oriental. Especial meno merecem os cdigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI( 1700 AC), originrios da Babilnia, capital da antiga Mesopotmia, onde so registrados referncias remunerao e s responsabilidades atribudas aos "Mdicos dos Animais" Na Europa, os primeiros registros sobre a prtica da Medicina animal originam-se da Grcia, no sculo VI a.C., onde em algumas cidades eram reservados cargos pblicos para os que praticavam a cura dos animais e que eram chamados de hipiatras. No mundo romano, autores como CATO e COLUMELLA produziram interessantes observaes sobre a histria natural das doenas animais. Na era crist, em meados do sculo VI, em Bizncio (atualmente Istambul), foi identificado um verdadeiro tratado enciclopdico chamado HIPPIATRIKA, compilado por diversos autores e que tratava da criao dos animais e suas doenas, contendo 420 artigos, dos quais 121 escritos por APSIRTOS, considerado no mundo ocidental, a partir dos helenos, o pai da Medicina Veterinria. APSIRTOS nasceu no ano 300 da nossa era, em Clazmenas, cidade litornea do mar Egeu, na costa ocidental da sia Menor. Estudou Medicina em Alexandria, tornando-se, posteriormente, Veterinrio chefe do exrcito de Constantino, o Grande, durante a guerra contra os povos Sarmatas do Danbio, entre 332 e 334. Aps a guerra, exerceu a sua arte de curar animais em Peruza e Nicomdia, cidades da sia Menor, criando uma verdadeira escola de hipiatras. Entre os assuntos descritos por APSIRTOS, merecem referncia o mormo, enfisema pulmonar, ttano, clicas, fraturas, a sangria com suas indicaes e modalidades, as beberagens, os ungentos. Sua obra revela, enfim, domnio sobre o conhecimento prevalecente na prtica hipitrica da poca. Na Espanha, durante o reinado de Afonso V de Arago, foram estabelecidos os princpios fundamentais de uma Medicina animal racional, culminado com a criao de um "Tribunal de Protoalbeiterado", pelos reis catlicos Fernando e Isabel, no qual eram examinados os candidatos ao cargo de "albeitar". Esta denominao deriva do mais famoso Mdico de animais espanhol, cujo nome de origem rabe era "EB-EBB-BEITHAR". Em lngua portuguesa, o termo foi traduzido para "alveitar", sendo usado em 1810 para designar os Veterinrios prticos da cavalaria militar do Brasil Colnia. Na Europa, antes da criao das primeiras escolas de Medicina Veterinria, aqueles que exerciam a emprica medicina animal eram denominados de MARECHAIS-FERRADORES em pases de lngua latina, de "ROSSARTZ" na Alemanha e de "FERRIES" na Inglaterra. A Medicina Veterinria moderna, organizada a partir de critrios cientficos, comeou a desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinria do mundo, em Lyon-Frana, criada pelo hipologista e advogado francs CLAUDE BOUGERLAT, a partir do dito Real assinado pelo Rei Luiz XV, em 04 de agosto de 1761.

Este primeiro centro mundial de formao de Mdicos Veterinrios iniciou o seu funcionamento com 8 alunos, em 19 de fevereiro de 1762. Em 1766, tambm na Frana, foi criada a segunda escola de veterinria do mundo, a Escola de Alfort, em Paris. A partir da, com a compreenso crescente da relevncia social, econmica e poltica da nova profisso, outras escolas foram criadas em diversos pases, a exemplo da ustria, em Viena, (1768), Itlia, em Turim, (1769), Dinamarca, em Copenhage, (1773), Sucia, em Skara, (1775), Alemanha, em Hannover, (1778), Hungria, em Budapeste, (1781), Inglaterra, em Londres, (1791), Espanha, em Madri, (1792), alcanando, no final do sculo XVIII, 19 escolas, das quais 17 em funcionamento. NO BRASIL Com a chegada da famlia real ao Brasil, em 1808, nossa cultura cientfica e literria recebeu novo alento, pois at ento no havia bibliotecas, imprensa e ensino superior no Brasil Colnia. So fundadas, inicialmente, as Faculdades de Medicina (1815), Direito (1827) e a de Engenharia Politcnica (1874). Quanto ao ensino das Cincias Agrrias, seu interesse s foi despertado quando o Imperador D. Pedro II, ao viajar para Frana, em 1875, visitou a Escola Veterinria de Alfort, impressionou-se com uma Conferncia ministrada pelo Veterinrio e Fisiologista Collin. Ao regressar ao Brasil, tentou propiciar condies para a criao de entidade semelhante no Pas. Entretanto, somente no incio deste sculo, j sob regime republicano, nossas autoridades decretaram a criao das duas primeiras instituies de ensino de Veterinria no Brasil, a Escola de Veterinria do Exrcito, pelo Dec. n 2.232, de 06 de janeiro de 1910 (aberta em 17/07/1914), e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinria, atravs do Dec. n 8.919 de 20/10/1910 (aberta em 04/07/1913), ambas na cidade do Rio de Janeiro. Em 1911, em Olinda, Pernambuco, a Congregao Beneditina Brasileira do Mosteiro de So Bento, atravs do Abade D. Pedro Roeser, sugere a criao de uma instituio destinada ao ensino das cincias agrrias, ou seja, Agronomia e Veterinria. As escolas teriam como padro de ensino as clssicas escolas agrcolas da Alemanha, as "Landwirschaf Hochschule". No dia 1 de julho de 1914, eram inaugurados, oficialmente, os curso de Agronomia e Veterinria. Todavia, por ocasio da realizao da terceira sesso da Congregao, em 15/12/1913, ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinria, um Farmacutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmcia da Bahia solicitava matrcula no curso de Veterinria, na condio de "portador de outro diploma do curso superior". A Congregao, acatando a solicitao do postulante, alm de aceitar dispensa das matrias j cursadas indica um professor particular, para lhe transmitir os conhecimentos necess&aate;rios para a obteno do diploma antes dos (quatro) anos regimentares. Assim, no dia 13/11/1915, durante a 24 sesso da Congregao, recebia o grau de Mdico Veterinrio o senhor DIONYSIO MEILLI, primeiro Mdico Veterinrio formado e diplomado no Brasil. Desde o incio de suas atividades at o ano de 1925, foram diplomados 24 Veterinrios. Em 29 de janeiro, aps 13 anos de funcionamento, a Escola foi fechada por ordem do Abade D. Pedro Roeser. A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinria no Brasil foi a DRA. NAIR EUGENIA LOBO, na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinria, hoje Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. No Brasil, os primeiros trabalhos cientficos abrangendo a patologia comparada (animal e humana) foram realizados pelo Capito-Mdico JOO MONIZ BARRETO DE ARAGO, fundador da Escola de Veterinria do Exrcito, em 1917, no Rio de Janeiro, e cognominado PATRONO DA VETERINRIA MILITAR BRASILEIRA, cuja comemorao se d no dia 17 de junho, data oficial de inaugurao da Escola de Veterinria do Exrcito (17/06/1914).

( Informaes extradas de artigos do Mdico Veterinrio e Historiador Percy Infante Hatschbach) CONSELHOS Desde 1917, data de formatura da primeira turma de Veterinria, at 1932, no havia nenhuma regulamentao sobre o exerccio da Medicina Veterinria. Somente a partir de "09 DE SETEMBRO DE 1933", atravs do Dec. n 23.133, do ento Presidente da Repblica Getlio Vargas, que as condies e os campos de atuao do Mdico Veterinrio foram normatizadas, conferindo-se privatividade para a organizao, a direo e a execuo do ensino Veterinrio, para os servios referentes Defesa Sanitria Animal, Inspeo dos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal, hospitais e policlnicas veterinrias, para organizaes de congressos e representao oficial e peritagem em questes judiciais que envolvessem apreciao sobre os estados dos animais, dentre outras. Para o exerccio profissional tornou-se obrigatrio o registro do diploma, que passou, a partir de 1940, a ser feito na Superintendncia do Ensino Agrcola e Veterinrio do Ministrio da Agricultura, rgo igualmente responsvel pela fiscalizao do exerccio profissional. O decreto representou um marco indelvel na evoluo da Medicina Veterinria, cumprindo sua misso por mais de tres dcadas, e em seu reconhecimento que a data de sua publicao, 09 de setembro, foi escolhida para se comemorar o "DIA DO MDICO VETERINRIO BRASILEIRO". Em 23 de outubro de 1968, entra em vigor a Lei 5.517, de autoria do ento Deputado Federal Dr. SADI COUBE BOGADO, que dispe sobre o exerccio da profisso do Mdico Veterinrio e cria os Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinria, transferindo para a prpria classe a funo fiscalizadora do exerccio profissional, vez que o Governo sempre se mostrou inoperante nessa atividade. A primeira Diretoria do Conselho Federal de Medicina Veterinria foi empossada em 1969, composta pelos seguintes Mdicos Veterinrios: Presidente : Ivo Toturella; Vice-Presidente: Stoessel Guimares Alves; Secretrio-Geral: Hlio Lobato Valle e Tesoureiro: Raimundo Cardoso Nogueira. Dos Conselhos Regionais, atravs da Resoluo n 05/69, foram criados os do RS, SC, PR, SP, RJ, MG, GO, MT, BA, PE, PB, CE e PA/AP. A primeira Diretoria empossada, foi a do CRMV-RS, em 1 de setembro 1969, e a ltima foi do CRMV-TO, criado atravs da Resoluo n 551/89. Histria do Smbolo* Para padronizar e unificar um emblema que identificasse a Medicina Veterinria entre as demais cincias biomdicas no Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinria, instituiu um concurso em nvel nacional. Foram apresentadas 172 sugestes. Uma comisso julgadora selecionou em outubro de 1993, os melhores trabalhos, julgando-os com base nos princpios histrico-culturais da medicina animal brasileira e mundial. A proposta vencedora justificou sua sugesto afirmando que inmeras profisses liberais buscaram na antiguidade greco-latina a inspirao para criar seus smbolos. A Cincia Jurdica um exemplo. No caso das cincias biomdicas, algumas profisses adotam a tradicional serpente enrolada em um basto ou, ento, a taa e a serpente, caso dos farmacuticos. Tradio Quanto Medicina Veterinria, julgou-se ser de coerncia histrica e tradio a adoo da serpente e do basto, smbolo de Esculpio, deus da arte de curar na Grcia Antiga. Estes smbolos vm inseridos na letra "V", tendo como moldura um hexgono irregular.

A serpente representa a prudncia, a vigilncia, a sabedoria, a vitalidade, o poder de regenerescncia e preservao da sade. O basto (primitivamente um galho de rvore com algumas folhas) significaria os segredos da vida terrena, poder da ressureio e o auxlio e suporte da assistncia dada pelo mdico aos seus pacientes; sua origem vegetal representaria as foras da natureza e as virtudes curativas das plantas. Quanto s cores usadas em sua representao grfica, a dominante a verde, pois significa a vida vegetal, a juventude e a sade. A cor branca, sendo a unio de todas as outras, significa integrao, luta pela vida e paz. A cor preta representa fora, viglia e a luta contra as adversidades. A Lenda Na mitologia Grega, o deus Asclpio (adotado e adorado pelos romanos com o nome de Esculpio) era filho de Coronis e Apolo e teria sido educado pelo centauro Quiro, ensinando-lhe a arte de curar os doentes e at mesmo o poder de ressucitar os mortos. Segundo a lenda grega, Esculpio ou Asclpio, foi morto pelo rei dos deuses, Zeus (Jpiter para os romanos), passando a ser adorado em diversos santurios da Grcia, sendo o mais famoso o de Epidauro. Hgia, sua filha, cujo nome deu origem ao vocbulo Higiene, era considerada a deusa da Sade.

OUTROS DADOS HISTRICOS A palavra "Veterinrio" no existia no vocabulrio da lngua inglesa at 1748, quando, ento, foi traduzido o livro de "Vegesius Renatus", romano do sculo V a.D., que escreveu um tratado tendo por ttulo "Artis Veterinariae". Os leigos que curavam os animais eram denominados de "ferers". Na idade Mdia chamavamse de "ferrarius" as pessoas que forjavam e aplicavam as ferraduras nos eqinos. At hoje a to conhecida seringa hipodrmica nasceu da mente criativa e inovadora de um Mdico Veterinrio francs chamado TABOURIN. A Argentina foi o primeiro pas sul-americano a criar uma Faculdade de Veterinria, no ano de 1883, na Universidade de La Plata, Buenos Aires. A primeira Faculdade de Zootecnia no Brasil foi fundada em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, em 13 de maio de 1966. A regulamentao da jovem profisso foi feita em 1968. Atualmente, existem 21 estabelecimentos de ensino de Zootecnia em territrio nacional. Ao se comemorar o cinqentenrio da primeira regulamentao da Medicina Veterinria no pas (09 de setembro de 1933), decidiu o Conselho Federal de Medicina Veterinria fundar a ACADEMIA BRASILEIRA DE MEDICINA VETERINRIA, o que foi feito atravs da Resoluo n 424, de 9 de setembro de 1983, conforme competncia que lhe reserva o artigo 16, letra "f", da Lei n 64.704, de 17 de junho de 1967. Por meio dessa Resoluo, ficou aprovado o anteprojeto do Estatuto da Academia, com passo inicial para seu funcionamento efetivo. inusitado o fato de que uma inveno que muito contribuiu para o futuro do automvel, ou seja, o pneumtico, tenha sado da mente criadora de um veterinrio. Em 1889, J. B. DUNLOP, um cirurgio veterinrio de Belfort, Esccia, nascido em 1840, e falecido em 1921 na cidade de Dublin, idealizou um pneu oco, no interior do qual era introduzido ar por meio de uma bomba especial. A partir desse prottipo, o invento mostrou-se extremamente til e funcional, fazendo com que os automveis da poca, simples e desconfortveis, aumentassem sua velocidade cerca de 4 km a mais por hora. Essas qualidades determinaram sua popularidade, tornando-se pea indispensvel, substituindo os pneus macios de borracha natural. O servio de Defesa Sanitria Animal do Ministrio da Agricultura foi organizado em 1910 por um mdico

militar, Capito Dr. Joo Moniz Barreto de Arago, fundador da Escola Veterinria do Exrcito na cidade do Rio de Janeiro . O 1 Congresso Brasileiro de Medicina Veterinria foi realizado em 1922, tendo sido organizado e presidido pelo prof. Amrico de Souza Braga, grande batalhador da profisso no Brasil. Foi, tambm, um dos fundadores da Faculdade Fluminense de Medicina Veterinria, situada em Niteri, Rio de Janeiro, sendo seu Diretor at sua morte, ocorrida em 9 de julho de 1947. Entre seus inmeros trabalhos cientficos destaca-se, pela repercusso internacional, o livro em quatro tomos intitulados Soros, Vacinas, Alrgenos e Imungenos. O Centro Pan-Americano de Febre Aftosa comea a aplicao experimental de vacinas bivalentes de vrus modificado na Colmbia e no Equador, e trivalentes (O.A.C) no Brasil. Inicia-se em nosso pas a primeira fase da Campanha Nacional contra a Febre Aftosa, atravs do Rio Grande do Sul, em 1965.

CAMPOS DE ATUAO DO MDICO VETERINRIO 1) PRODUO ANIMAL : criao, explorao animal e o beneficiamento dos produtos correspondentes 2) MEDICINA INDIVIDUAL : objetiva o diagnstico e o tratamento das doenas dos indivduos 3) MEDICINA PREVENTIVA : objetiva a identificao e preveno das doenas nas populaes. PRODUO ANIMAL CRIAO ANIMAL : manejo, habitao alimentao, reproduo, melhoramento gentico EXPLORAO ANIMAL : trabalho, lazer, carne, leite, couro, penas, l, cerdas, ossos, ovos, cera e mel, fio, pesquisa, produtos biolgicos, sangue, adubo. BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL : conservas de produtos crneos, conservas de produtos lcteos, conserva de ovos, conserva de pescados. MEDICINA INDIVIDUAL Clnica mdica e especialidades, clnica cirrgica, obstetrcia, diagnsticos. MEDICINA POPULACIONAL OU PREVENTIVA Preveno das doenas dos animais, zoonoses, controle da qualidade sanitria de produtos de origem animal destinados a alimentao humana e animal, controle de produtos veterinrios. ESTUDO DIRIGIDO 1) 2) 3) 4) 5) Quais os trs principais campos de atuao profissional veterinrio? Cite exemplos de rea de atuao profissional no campo da produo animal. Cite exemplos de rea de atuao profissional no campo da medicina individual. Cite exemplos de rea de atuao profissional no campo da medicina populacional. Qual rea de atuao mais se assemelha a medicina humana? Por qu?

Estabelecimentos Veterinrios: Resoluo 670/2000 estabeleceu condies para o funcionamento de estabelecimentos veterinrios. Hospital Veterinrio So estabelecimentos destinados ao atendimento de pacientes para internamentos, tratamentos clnicos e cirrgicos, de funcionamento obrigatrio em tempo integral, com a presena permanente do mdico veterinrio. Setor de atendimento sala de recepo, banheiro social, arquivo mdico, ambulatrios e consultrios. Setor Cirrgico sala de anti-sepsias, sala de esterilizao, preparo do paciente, sala de recuperao e sala cirrgica.

Setor de Estocagens - Farmcia ( vacinas e medicamentos), armrio e geladeira. Setor de Sustentao Cozinha, almoxarifado, banheiros, instalaes para plantonistas, lavanderia e necrotrio. Setor auxiliar de diagnsticos Radiologia, e laboratrio. Setor Opcional Hotel Setor de Internamento Canil e isolamento. Equipamentos indispensveis: Anestesia voltil e desfibrilador. Luz de emergncia. CLNICA VETERINRIA (24h opcional) So estabelecimentos destinados ao atendimento de animais para consultas e tratamentos cirrgicos, podendo ou no ter internamento sob responsabilidade tcnica e presena do mdico. Setores: atendimento, cirrgico, sustentao, internamento, esterilizao. CONSULTRIO VETERINRIO So estabelecimentos veterinrios, que se dedicam ao ato bsico de consultas, curativos e vacinaes de propriedade do mdico veterinrio, regulamente inscrito no conselho. Setores : atendimento, equipamentos e esterilizao. AMBULATRIO VETERINRIO So dependncias de estabelecimentos comerciais que fazem atendimentos exclusivos e independentes. Agropecuria, Pets, zos, acupuntura e fisioterapia. Clnicas de animais: Grandes animais: animais de produo de alto valor financeiro agregado. O mdico veterinrio deve levar em conta esse valor financeiro agregado para o bem do rebanho. Pequenos animais: so animais de alto valor de estimao, onde o indivduo vale mais a afeio que o rebanho. OS DIREITOS DOS ANIMAIS Quando argimos alunos do curso de medicina veterinria sobre qual a razo de estarem freqentando o mesmo, quase sempre obtemos uma resposta padro : sempre gostei de bichos!! O respeito pelos animais e pela vida ou, de modo geral por tudo o que vive, faz das pessoas que se identificam com a profisso de mdico veterinrio, indivduos na sua maioria, muito especiais. claro que existe um certo enfoque romntico do consciente coletivo, identificando figuras venerveis como a figura de

So Francisco profisso de mdico veterinrio, o que colabora ainda mais com o esteretipo mais conhecido desta profisso.Da preocupao com os animais e em geral com a relao entre eles, ns e o meio em que vivemos, algumas vozes clamaram, lcidas, em favor da Natureza, certas de que todos os seres vivos tm o mesmo direito existncia. Dentre eles pode-se citar personagens como Pitgoras, Leonardo da Vinci, Mahatma Ghandi e claro Francisco de Assis. Mas apesar dessas vozes clebres, h que se perguntar se os animais possuem, efetivamente, direitos. Sob o aspecto jurdico tradicional a resposta ser negativa, at porque a lei os considera, de um lado, meros objetos materiais da conduta humana; de outro, propriedade particular ou da Nao. Na verdade, a proteo aos animais deflui mais de uma postura tico-moral do que legislativa. Preservar a vida animal significa antes de tudo proteger o habitat terrestre. Mas somente na segunda metade do sculo XX que o homem aderiu causa ecolgica com mais intensidade. Preocupados com o futuro do planeta, aps verem os efeitos da ecloso da bomba atmica, era preciso estabelecer uma mudana na mentalidade daquele que ironicamente, se autodenomina ser superior. Os movimentos hippies da dcada de 70, inmeras entidades que se preocupam com os animais e com a preservao do meio ambiente. A preocupao com a ecologia e com o chamado bem estar animal no recente, embora este conceito seja. Abordaremos mais detalhadamente este conceito em captulo a parte. Diversas naes, dentre elas o Brasil, tomaram conscincia do problema, passando a legislar em prol do meio ambiente. No se podia mais tolerar, no estgio em que se encontrava a civilizao humana a ocorrncia de crueldades contra bichos indefesos ou atentados fauna da terra. Transcrevemos aqui a declarao universal dos direitos dos animais, proclamada na cidade de Bruxelas, Blgica, em Assemblia da UNESCO em 27 de Janeiro de 1978. Os artigos desta declarao so quase uma poesia no que diz respeito ao sentimento e ao respeito que o ser humano realmente deveria ter em relao aos seus irmos de jornada desta nave me que o planeta Terra. Infelizmente, assim como outras declaraes de Direitos, estas no possuem poder de lei e so apenas a expresso dos sentimentos daqueles que desejam um mundo melhor. ARTIGO 1 Todos os animais nascem iguais diante da vida e tm o mesmo direito existncia.

ARTIGO 2 a) b) Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espcie animal, no pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou explor-los, violando esse direito. Ele tem o dever de colocar a sua conscincia a servio de outros animais. c) Cada animal tem o direito considerao, cura e proteo do homem.

ARTIGO 3 a) b) Nenhum animal ser submetido a maltrato e atos cruis. Se a morte de um animal for necessria, deve ser instantnea, sem dor nem angstia.

ARTIGO 4 a) Cada animal que pertence a uma espcie selvagem tem o direito de viver livre no seu ambiente natural terrestre, areo e aqutico e tem o direito de reproduzir-se. b) A privao da liberdade, ainda que para fins educativos, contrria a esse direito.

ARTIGO 5 a) Cada animal pertencente a uma espcie, que vive habitualmente no ambiente do homem tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condies de vida e de liberdade, que so prprias da sua espcie. b) Toda modificao deste ritmo e dessas condies impostas pelo homem para fins mercantis contrria a esse direito. ARTIGO 6

a)

Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma durao de vida conforme sua natural longevidade.

b)

O abandono de um animal um ato cruel e degradante.

ARTIGO 7 Cada animal que trabalha tem o direito a uma razovel limitao do tempo e intensidade do trabalho, a uma alimentao adequada e ao repouso. ARTIGO 8 a) A experimentao animal, que implica um sofrimento fsico, incompatvel com os direitos do animal, quer seja uma experincia mdica, cientfica, comercial ou qualquer outra. b) As tcnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

ARTIGO 9 No caso de o animal ser criado para servir de alimentao, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor. ARTIGO 10 Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibio dos animais e os espetculos que utilizam animais so incompatveis com a dignidade do animal. ARTIGO 11 O ato que leva morte de um animal sem necessidade um biocdio, ou seja, um delito contra a vida. ARTIGO 12

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a)

Cada ato que leva morte um grande nmero de animais selvagens um genocdio, ou seja, um delito contra a espcie.

b)

O aniquilamento e a destruio do meio ambiente natural levam ao genocdio.

ARTIGO 13 a) b) O animal morto deve ser tratado com respeito. Cenas de violncia de que os animais so vtimas devem ser proibidas no cinema e na televiso, a menos que tenham como fim mostrar um atentado aos direitos do animal. ARTIGO 14 a) b) As associaes de proteo e salvaguarda dos animais devem ser representados a nvel de governo. Os direitos do animal devem ser defendidos por leis, como os direitos do homem.

ESTUDO DIRIGIDO 1) 2) Qual a sua opinio quanto ao cumprimento destas declaraes? Elas tm valor de lei? Existe na constituio alguma referncia quanto aos animais de estimao? Como eles so citados?

Introduo; Diviso do Corpo dos animais domsticos; Posio anatmica; Planos de Delimitao; Eixos; Planos de Seco do Corpo dos Animais Domsticos; Termos Indicativos de Posio e Direo.

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Introduo: Por que estudar Anatomia no curso de Zootecnia e Agronomia? A zootecnia uma profisso que atende basicamente o setor comercial da criao de animais. Para podermos criar bem um animal e comercializ-lo de forma efetiva e com o maior rendimento, necessitamos ter o conhecimento bsico da sua normalidade, de seus aspectos anatmicos, de suas adaptaes e possibilidades de mudanas de hbito, visto que uma grande maioria de animais domsticos mantida em cativeiro, sejam pastagens, baias, gaiolas ou galpes. A anatomia essencial para que o zootecnista conhea os princpios da digesto, reproduo e desempenho destes animais. O mesmo serve para os Agrnomos, onde o manejo de pastagens, seleo de alimentos para a nutrio animal exigem conhecimentos de Anatomia. Um exemplo claro o de que um agrnomo no pode recomendar uma soja como exclusiva fonte de alimentao de uma vaca. Mesmo que a soja possua o maior nvel nutricional, pois sabe-se que alimentos como a soja causam distrbios gastrintestinais em ruminantes e eqinos. Por que tantos nomes difceis? Todo mundo tem um nome pelo qual chamado. Os detalhes anatmicos tambm. Isto serve para padronizarmos e facilitarmos a comunicao entre pessoas quando se referirem a um assunto, por exemplo, para explicar de uma secreo do prepcio num boi doente, como diramos? Caso fujamos dos termos mais tcnicos, por termos um curso superior, tornaramos vulgares, e at o funcionrio da fazenda pode perder o crdito em nossa capacidade profissional. uma questo de postura. Para isso, existe uma Nomina Anatmica, onde os nomes so padronizados por uma equipe internacional, e atualizada a cada dcada. Como padronizao, os nomes so grafados em latim e seguem algumas normas tcnicas. Isso evita os chamados EPNIMOS, ou seja, um detalhe anatmico ser chamado de detalhe do fulano em um lugar e em outro chamar de estrutura do cicrano ainda jovem. Posso abreviar alguns nomes? Sim. Nomes que se repetem e explicam o tipo de estrutura em referncia, podem ser abreviados, conforme a seguinte tabela: Termos Artria Msculo Nervo Veia Ramo Glndula Ligamento Gnglio Singular A. M. N. V. R. Gl. Lig. Ggl. Plural Aa. Mm. Nn. Vv. Rr. Gll. Ligg. Ggll.

Diviso do corpo dos animais: Dividido em cinco regies fundamentais: 1. Cabea; 2. Pescoo; 3. Tronco trs regies: torcica, abdominal, pelvina;

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4. 5.

Membros em nmero de quatro: um par torcico e um par pelvino; Cauda.

Posio anatmica Para toda a descrio, usamos considerar o animal em estao, em p, com os quatro membros apoiados ao solo, pescoo formando um ngulo de 145 com o dorso do animal, cabea e olhar dirigidos para a frente.

Planos de Delimitao A- dois planos horizontais: um tangente ao dorso (plano dorsal); um tangente ao ventre (plano ventral) B- quatro planos verticais: um tangente ao lado esquerdo plano lateral esquerdo um tangente ao lado direito plano lateral direito um tangente cabea plano cranial um tangente cauda plano caudal

Eixos So trs grandes eixos formados por linhas imaginrias. Eixo craniocaudal estende-se do ponto de interseo das diagonais do plano cranial ao ponto correspondente do plano caudal; Eixo dorsoventral estende-se do ponto de interseo das diagonais do plano dorsal ao ponto correspondente do plano ventral; Eixo laterolateral estende-se do ponto de interseo das diagonais dos planos laterais entre si.

Planos de construo (ou de seco) Deslizando-se o eixo craniocaudal sobre o eixo dorsoventral, obtm-se o plano sagital mediano. As duas metades resultantes so denominadas antmeros. Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo dorsoventral, obtm-se o plano transversal. As duas metades resultantes so denominadas metmeros. Deslizando-se o eixo laterolateral sobre o eixo craniocaudal, obtm-se o plano frontal. As duas metades resultantes so denominadas paqumeros.

Termos indicativos de posio e direo a) Cranial e Caudal: estruturas prximas ou voltadas para o plano cranial ou caudal; b) Dorsal, Ventral e Mdio: estruturas proximas ou voltadas para o plano dorsal ou ventral, mdio usado para designar estruturas entre estas duas; c) Lateral, Medial, Intermdio e Mediano: posio da estrutura em relao ao plano mediano. Prximo ao plano lateral ou mediano designamos lateral e medial, exatamente sobre o plano mediano denominamos mediano, entre um lateral e um medial, denominamos de intermdio; d) Externo e Interno: significam respectivamente mais prximo ou mais distante do centro de um rgo ou de uma cavidade;

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e) Superficial e Profundo: indicam mais prximo ou mais afastado da superfcie do corpo respectivamente; f) Proximal e Distal: para membros e rgos apendiculares. Indicam mais prximo e mais distante da raiz ou insero; g) Palmar e Plantar: referem-se face caudal do carpo, metacarpo, tarso, metatarso e dedos; h) Axial e Abaxial: so utilizados para as espcies cujo eixo funcional do membro passe entre o III e o IV dedos, como nos sunos e ruminantes. A face do dedo voltada para o eixo chamada axial e aquela voltada para a face oposta chamada abaxial; i) Rostral, Superior e Inferior= rostral substitui o termo cranial para as estruturas localizadas na cabea. Superior e inferior so termos pouco utilizados em animais, servindo para designar somente os lbios e plpebras superior e inferior. Normal, Variao, Anomalia, Monstruosidade Normal em medicina veterinria e humana, do ponto de vista clnico, significa sadio. Em Anatomia pode representar conotaes diferentes: do ponto de vista estatstico normal a estrutura mais freqente, ocorrendo em mais de 50% dos casos; do ponto de vista idealstico normal a estrutura mais adequada para realizar com perfeio uma funo; Variao uma disposio diferente daquela geralmente encontrada, mas que no determina alterao do ponto de vista funcional; Anomalia uma alterao morfolgica que pode alterar e mesmo impedir a funo normal; Monstruosidade uma grave alterao morfolgica que impede a funo, e portanto incompatvel com a vida. O que pode influenciar na variao anatmica? 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Idade; Sexo; Raa; Linhagem; Bitipo; Evoluo; Meio ambiente.

Funes dos ossos: 1. Proteo rgos mais frgeis situados nas cavidades so protegidos por estruturas sseas como por exemplo: medula neural, corao e pulmes. A figura representa uma estrutura mais rstica protegendo uma muito mais frgil. Podemos considerar os ossos como essa estrutura mais rstica e o nenm os frgeis, fundamentais vida... 2. Sustentao Assim como os prdios, os corpos dos animais tambm precisam de fortes bases estruturais de sustentao... Seno, onde estariam os monumentos to antigos que perduram at os dias de hoje?

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Assim com os animais... cada um tem um esqueleto diferente para adaptar-se ao meio e sustentar, como nas girafas, a cabea, para a boca ficar o mais prximo possvel de brotos de rvores. 3. Dar formato ao corpo Se no fosse esse formato promovido pelo esqueleto, sunos no teriam tanta mobilidade do fucinho...devido ao osso rostral. 4. Armazena minerais e ons Durante a vida e manuteno da mesma, os animais necessitam de mobilizar minerais, que se encontram nos ossos. Uma lactao por exemplo, expolia muito a fmea quanto aos minerais clcio e fsforo, pois o leite muito rico nestes. Como o osso tem muito desses minerais, a retirada expressiva, retornando depois conforme o filhote for sendo desmamado. Outro fator a contrao muscular, que demanda Clcio para ocorrer, pois encontra-se circulante no sangue 5. Funciona como alavanca para a movimentao Age como componente passivo de um movimento, sendo os msculos a parte ativa. 6. Produz clulas sanguneas (hematopoiese) As extremidades dos ossos mais longos produz sangue. L a osteoarquitetura trabeculada, onde clulas pluripotenciais (stem cells) se inserem e acabam povoando o osso para produzirem clulas sanguneas. 7. Auto - remodelamento Os ossos tambm tma a capacidade do auto-remodelamento, para que seja possvel a adaptao da postura ao meio que exigido. Mulheres por exemplo, ao usarem por muito tempo salto baixo, vo em uma festa com salto alto, no demora muito, comeam a sentir dores nas pernas. Esse um sinal de que seu aprumo no est correto, ou seja, os ossos no se adaptaram ainda e no se remodelaram para uma melhor distribuio de peso. O mesmo ocorre no inverso. Outro exemplo so os desvios de coluna, por vcios de posio e postura, causando a escoliose, lordose ou cifose.

Zoologia Quanto zoologia e cronologia evolutiva, os animais podem ser invertebrados ou vertebrados. Entre os invertebrados podemos Ter alguns animais com tecido rico em queratina, como os besouros, formando assim o exoesqueleto. O besouro Hypocephalus sp. um invertebrado com exoesqueleto. O polvo um invertebrado sem exoesqueleto. Entre os vertebrados, temos alguns animais com exoesqueleto tambm, associado com o endoesqueleto, como por exemplo o tatu, jacar e a tartaruga. Outros vertebrados apresentam somente o endoesqueleto, como os mamferos de forma geral.

Diviso do esqueleto sseo: 1. esqueleto axial = representado pela coluna vertebral, cabea e trax; 2. apendicular = representado pelos membros torcico e plvico; 3. visceral = representado por ossos situados em vsceras, como o osso do cltoris da cadela, osso peniano do co e osso cardaco do bovino.

Nmero de ossos: Varia conforme a idade, devido fuso de certas junes, as vrtebras lombares e caudais variam muito em algumas espcies. H autores que desconsideram os ossos sesamides

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como partes constituintes do esqueleto sseo, assim como no contam os ossos do orelha interno (martelo, bigorna e estribo). A patela considerada um osso sesamide, notamos na primeira figura; na figura do meio, uma pelve de filhote, notam-se reas mais escuras sobre o acetbulo. onde os ossos se juntam, constituindo um nico osso no adulto. A terceira figura apresenta o crnio de um filhote de co, onde as junturas ainda no se consolidaram. Classificao dos ossos: Os ossos apresentam variaes no seu formato, dependendo da sua funo. Assim, podemos compar-los a formas geomtricas e classific-los: Longos ossos que apresentam um comprimento sobressaindo sob as outras medidas, apresenta tambm uma cmara medular. Forma geomtrica similar a um paraleleppedo. Exemplo: tbia, fmur, rdio, mero, metatarsos e metacarpos. Curtos ossos que apresentam o comprimento, largura e espessura mais ou menos homogneos, no sobressaindo nenhuma medida sobre as outras, no apresenta uma cmara medular. Forma geomtrica similar a um cubo. Exemplo: carpos, tarsos, falange mdia e proximal. Planos - ossos que apresentam um comprimento e uma largura sobressaindo sobre a espessura, pode apresentar uma parte totalmente macia, onde as camadas sseas compactas se encontram. Forma geomtrica similar a uma tbua, laminar. Exemplo: Escpula, ossos planos do crnio, pelve. H um tipo de osso plano, ossos do crnio, que no apresentam o peristeo em uma de suas faces, sendo substituido diretamente pela dura mter. Pneumticos ossos que esto localizados na cabea dos mamferos e no corpo das aves. caracterizado, no por um formato geomtrico, mas sim por ser oco e apresentar cmaras de ar internamente. Isso tem a funo de dar leveza cabea ao mesmo tempo de proteo e aumentar a rea de insero dos msculos faciais. Esse espao preenchido por ar denominase seio paranasal, pois estes ossos tem comunicao com o aparelho respiratrio. Exemplo: osso frontal, maxilar, nasal. Irregulares ossos que no se encaixam em nenhuma descrio anterior, com vrios processos (pontas) para fixar ligamentos, fscias e msculos. No possuem forma definida. Exemplo: ossos da coluna vertebral, falange distal.

Constituio bsica de um osso longo: Os ossos longos apresentam duas extremidades chamadas epfises. Unindo as epfises encontramos a difise. Entre a difise e as epfises, h uma regio de crescimento sseo, formada por tecido cartilaginoso nos jovens. Essa regio apresenta-se como uma linha denominada metfise. O osso longo apresenta ainda uma cavidade, chamada cavidade ou cmara medular. nessa cmara que encontra-se a Medula ssea vermelha e medula ssea amarela. A medula ssea amarela apresenta um espao mais livre, preenchido com tecido adiposo, delimitado nas paredes pela camada ssea compacta. J a medula ssea vermelha apresenta as chamadas trabculas sseas, constituindo a camada ssea esponjosa. nessa camada esponjosa que h a formao de clulas sanguneas. Essa cavidade onde se encontra a medula ssea amarela, apresenta o endsteo, que nada mais do que uma lmina fibrosa com clulas de crescimento ou reabsoro ssea interna. A estas clulas denominamos: ostecitos, osteoclastos e osteoblastos. Externamente, h ainda uma lmina denominada peristeo, com dois folhetos: 1) folheto fibroso, composta por fibras de colgeno (tecido fibroso), clulas nervosas e vasos sanguneos. 2) folheto osteognico ou celular, composto por ostecitos, osteoclastos e osteoblastos.

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Quanto vascularizao ssea, basicamente teremos: Ossos curtos: suprimento pelo peristeo; Ossos planos: suprimento pelo peristeo e forame nutrcio; Ossos longos: suprimento pelo forame nutrcio, peristeo, epfises e endsteo.

Na prxima aula formar grupos em classe para fazerem pardia sobre Caninos e Felinos. Os ruminantes (latim cientfico: Ruminantia) so uma subordem de mamferos artiodtilos, que inclui os veados, girafas, bovdeos e por vezes includos at mesmo os camelos, caracterizados pela presena de um estmago complexo, com trs ou quatro cmaras, adaptado ruminao. Note que nem todos os ruminantes fazem parte da subordem Ruminantia, ou pertencem a esta subordem: os lebre, camelos e as lhamas esto entre as excees. Tampouco pertencem a esta subordem alguns dos mamferos grandes que pastam que no so estritamente ruminantes, mas tm adaptaes similares para sobreviver com quantidades grandes de alimento de qualidade inferior. Os cangurus e os cavalos so exemplos. Os ruminantes so mamferos herbvoros que possuem vrios compartimentos gstricos, por isso tambm denominados de poligstricos, que ao contrrio dos monogstricos que possuem um s compartimento gstrico, o estmago, os ruminantes possuem quatro, o rmen, retculo, omaso e abomaso. O termo ruminantes advm do fato de estes animais ruminarem, isto , depois de ingerirem rapidamente o alimento, aps um perodo eles tornam a regurgitar o alimento para a boca, onde ele de novo mastigado e deglutido. Bovinos diviso por origem = bos ndicos(zebunos) e bos tauros(europeus),corte, leite ou mista. Pequenos ruminantes: caprinos, ovinos.

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Eqdeos: animais para transporte e trao, com valor afetivo e financeiro agregado.

O setor de radiologia possui pronto atendimento, equipado com aparelhos de alta potncia e profissionais altamente capacitados para a realizao de exames radiogrficos de alta qualidade de praticamente todas as regies anatmicas passveis deste importante mtodo de diagnstico, inclusive radiografias pulmonares de animais adultos. Efetua exames radiogrficos de compra, acompanhamentos pr, trans e ps-operatrios, rotina clnica para deteco de problemas sseos associados prtica esportiva, exames com necessidade de contraste radiogrfico, entre outros. Conta ainda com servio de revelao e processamento das chapas automtico para maior agilidade e diminuio do tempo do exame. Dispomos tambm de um equipamento de radiologia porttil de alta frequncia, para exames a campo.

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Cavalo - Anatomia Regies do corpo Classificao: FILO: Chordata CLASSE: Mammalia ORDEM: Perissiodactyla SUB-ORDEM: Hippoidea FAMLIA: Equidae GNERO: Equus NOME CIENTFICO: equus caballus NOME COMUM: Cavalo domstico

NOME EM INGLS: Horse As regies do corpo do cavalo, em Exterior, so divididas em quatro partes: cabea, pescoo, tronco e membros. Os eqideos so representados hoje por um pequeno nmero de espcies entre as quais so utilizadas no Brasil o cavalo, o jumento e seu hbrido (burro ou mula). Os Eqdeos so animais de talhe mdio, cabea fina e alongada, pescoo musculoso e pernas delicadas. Seus olhos mostram-se grandes e vivos, as orelhas pontudas e mveis e as narinas muito abertas. O corpo, bastante arredondado, apresenta-se coberto de plo curto e liso que se alonga na cauda e na tbua do pescoo, onde forma a crina. O esqueleto caracterizado pelo crnio longo, do qual a caixa craniana ocupa apenas um tero, sendo o resto constitudo pela face. Os eqdeos so monogstricos e se alimentam basicamente de fibra vegetal, para isso tiveram que adaptarse a esse tipo de alimentao, modificaram seu intestino grosso que se tornou muito longo possui 27 m, para que o mesmo pudesse realizar a digesto, contudo essa adaptao anatmica tornou-os receptveis a problemas de clicas que muitas vezes so fatais.

Conhea tambm o esqueleto do cavalo. CABEA Extremidade superior Nuca garganta partida Fronte Chanfro Focinho Orelha Fonte Olhal Olho Bochecha Narina

Face Anterior

Faces laterais

Faces posterior

Fauce Ganacha Barba

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Extremidade Inferior

Boca

1. fronte e topete 2. fonte 3. olhal 4. olho 5. chanfro 6. narina 7. lbios 8. orelha 9. nuca 10. partida 11. chato da bochecha 12. ganacha 13. bolsa da bochecha 14. barba

1. orelha 2. olhal 3. olho 4. chanfro 5. narina 6. boca 7. nuca 8. topete 9. fonte 10. fronte 11. plpebra 12. bochecha 13. ponta do focinho

Bordo PESCOO Faces Bordo inferior

superior Crineira laterais Tbuas

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1. Crineira e bordo superior 2. bordo inferior 3. tbua

Face superior

Cernelha Dorso Lombo Anca Garupa

Extremidade anterior TRONCO Faces Laterais Face inferior

Peito Inter-axila Axila Costado Flanco Cilhadouro Ventre Virilha Cauda nus Perneo Orgos genitais

Extremidade posterior

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4-Cernelha 5 e 6-lombo 7-anca 8-garupa 9-peito 10-interaxila 11-axila 12-contado 13-flanco 14-colhadouro 15-ventre 16-virilha 17-cauda 18-rgos genitais

Regies prprias dos anteriores

Espdua Brao Codilho Antebrao Joelho Coxa Ndega Soldra Perna Jarrete Canela Bolto Quartela Coroa Casco

MEMBROS

Regies prprias dos posteriores

Regies comuns membros

aos

quatro

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19-espdua 20-brao 21-codilho 22antebrao 23-joelho 24-canela 25-boleto 26-quartela 27-coroa 28-casco 29-coxa 30-ndega 31-soldra 32-perna 33-jarrete ESQUELETO DO CAVALO

1. escpula ou omoplata 2. junta da espdua 3. mero 4. junta do cotovelo 5. rdio 6. pisiforme 7. ossos crpeos do joelho 8. canela 9. quartela comprida 10. quartela curta 26

11. ossos cuneiforme do p 12. boleto 13. costelas 14. cintura plvica 15. osso sesamide 16. metacarpo rudimentar externo 17. jarrete 18. tbia e fbula 19. fmur

Espcie

poca Eoceno inferior

Descrio Quatro dedos adiante, com rudimento de quinto, quatro dedos atrs; o mediano mais desenvolvido. Supunha-se que pesava cerca de 5,4 Kg com uma altura mdia de 36 cm, tal como uma raposa. O vestgio do quarto dedo desapareceu. 4 dedos adiante e tres atrs; tamanho de um tapir. O 2 3 4 dedos apenas tocam o solo; 3 dedos adiante e um rudimento estilide e 3 dedos atrs. Tamanho de uma ovelha. Foi neste perodo que a espcie deixou de habitar florestas e passou a vagar pelas plancies. 3 dedos quase do mesmo tamanho. Menor que o protohipo. Semelhante ao cavalo, quase do tamanho do jumento. Apenas o dedo central toca o solo, os laterais so muito reduzidos.

Eohippus

Orohippus

Eoceno superior

Mesohippus

Oligoceno Mioceno inferior

Miohippus

Mioceno superior Plioceno inferior

Protohippus

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Pliohippus Plioceno mdio

Muito semelhante ao cavalo, menor; ossos estilides maiores do que no cavalo, cascos pequenos, falanges mais largas. No difere do cavalo atual; existiu muito difundido na Amrica do Norte e do Sul, onde se extinguiu antes dos tempos histricos.

Equus fossilis

ALGUMAS DAS PRINCIPAIS DOENAS

Anemia infecciosa Brucelose Carbnculo Hemtico Carbnculo Sintomtico Clica do cavalo Distomatose Encefalite infecciosa Garrotilho Habronemose Influenza Eqina ou Gripe eqina Lamite Leptospirose Mormo Poliatrite dos potros Raiva Ttano

Lcia Helena Salvetti De Cicco - Diretora de Contedo e Editora Chefe

BIBLIOGRAFIA: Millen, Eduardo - Guia do Tcnico Agropecurio "Veterinria e Zootecnia" Instituto Campineiro de Ensino Agrcola, 1984 Edwarads, Elwyn Hartley - Horse A Dorling-Kindersley Book - 1993 Santos, Ricardo de Figueiredo - Eqideocultura J. M. Varela Editores, 1981

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Torres, A. Di Paravicini e Jardim, Walter R. - Criao de Cavalos e outros eqinos Nobel, 1987 Patologias Animal Co e Gato Anemia a diminuio do volume de sangue do organismo. Ela tambm pode ocorrer em animais, e no propriamente uma doena, mas a conseqncia de alguma enfermidade, da destruio ou perda sangunea. O sangue formado no interior dos ossos (medula) e para isso, alm de necessitar de uma fonte de ferro na alimentao e algumas vitaminas, a medula precisa de um estmulo para produzir sangue. Esse estmulo dado por uma substncia produzida pelos rins. Por esse motivo, uma alimentao muito deficiente, estados de desnutrio, assim como o mal funcionamento dos rins (insuficincias renais), podem levar o co ou gato a um quadro de anemia. Alguns medicamentos, como aqueles utilizados na quimioterapia, podem deprimir a medula, que passa a diminuir a produo de sangue. Outro motivo bastante comum para o animal apresentar anemia so as perdas de sangue. Isso pode ocorrer em acidentes graves, quando h hemorragia externa ou interna. Porm, uma perda sangunea em pequena quantidade, mas por tempo prolongado (crnica), pode levar o animal a um quadro anmico. o caso dos parasitas internos (vermes sugadores) ou externos (pulgas, carrapatos e piolhos). Nesses casos, o co ou o gato precisa ter uma grande infestao, por um tempo prolongado. Os mais afetados, nesses casos, so os filhotes e os animais velhos. Por isso, importante controlar os vermes, as pulgas e os carrapatos dos animais. Perdas sanguneas causadas por tumores, principalmente aqueles localizados no intestino, podem levar o animal anemia. Existem algumas doenas que causam a destruio das clulas do sangue, como a babesiose, no co e a hemobartonelose, no gato. Alguns venenos tambm podem ter esse efeito sobre o organismo. A destruio de clulas sanguneas, em grande quantidade, pode causar uma pigmentao amarelada s mucosas do animal. Um animal anmico apresenta falta de apetite, mucosas plidas ('bochecha" e interior das plpebras), indisposio e cansao excessivo ao se exercitar. A confirmao da anemia se faz pelo exame de sangue que ir, inclusive, dar condies de diagnosticar a causa da anemia, isto , se ela por perda sangunea, falta de produo ou destruio do sangue. A anemia pode ser tratada com medicamentos que estimulem a produo de sangue pela medula, alimentao adequada ou, em casos muito graves, transfuso sangunea. Osteoartrose A Medicina Veterinria de Pequenos animais tem mostrado, nos ltimos anos, uma grande evoluo na qualidade dos cuidados mdicos prestado aos animais de estimao. Em conseqncia disso, houve um aumento na expectativa de vida, acarretando um aumento no nmero de ces e gatos com problemas relacionados idade. Os ces e gatos geritricos podem apresentar muitas doenas ortopdicas que afetam a sua qualidade de vida, sendo a mais comum a Artropatia Degenerativa ou Osteoartrose (OA), ou simplesmente Artrose, uma doena que at bem pouco tempo parecia ser exclusiva do ser humano. O envelhecimento resulta em alteraes degenerativas na cartilagem articular e uma das principais causas de Osteoartrose em animais de companhia.

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Na Osteoartrose (OA), a cartilagem perde sua capacidade de absorver e distribuir as foras impostas s articulaes e se torna sede de leses. As articulaes mais acometidas so: Coxofemoral, Coluna Vertebral, Joelho e Cotovelo. Clinicamente, a doena se caracteriza por DOR na articulao e disfuno da mesma. Cerca de 20% dos animais idosos apresentam sinais de OA. Os Animais com artropatia degenerativa antes alegres e brincalhes, se mostram relutantes a andar, se levantar, brincar, correr, subir em sofs, escadas, enfim, desenvolver as atividades que lhes eram to comuns, se mantendo tristes, quietos e arredios. No podemos esquecer que a ARTROSE uma doena de carter crnico e que por isso o paciente no ficar curado completamente, sendo que todo tipo de tratamento ter como finalidade controlar a DOR, melhorando a qualidade de vida do animal. O diagnstico da artrose se faz atravs do histrico do animal (dor ao movimentar-se), exame das articulaes e radiografias. Atualmente, existem tratamentos que atenuam os sintomas da artrose. Alm da terapia com medicamentos que visam amenizar a dor e regenerar a cartilagem articular, a fisioterapia tambm um recurso que pode ser usado com sucesso em casos de osteoartrose. Cardiologia O que voc deve saber sobre cardiopatias em ces e gatos Os ces e gatos podem ficar doentes do corao? Eles podem adoecer do corao, principalmente quando envelhecem. Qual a idade mais freqente para aparecer doena no corao do meu co? Nos animais geritricos ou idosos, a doena do corao pode surgir entre 9 e 11 anos, entretanto, outras cardiopatias podero tambm surgir durante a vida do animal. Existem muitas doenas cardacas em ces e gatos? No so muitas, mas deve-se destacar nos ces a fibrose da vlvula mitral e a cardiopatia dilatada congestiva idioptica. Os gatos, diferentemente dos ces, apresentam principalmente a cardiomiopatia hipertrfica e o tromboembolism. Obrigatoriamente, destacam-se tambm as parasitoses cardacas como a dirofilariose, comum nos ces, infrequente nos gatos e encontrada mormente nos animais que vivem prximo ao litoral, em todo Brasil. Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets? Claro que sim. Provavelmente haver uma possibilidade de prevenir, para isto deve-se sempre consultar o seu mdico veterinrio. As parasitoses cardacas podem ser prevenidas? No s podem como devem. Normalmente, antes de qualquer viagem para o litoral, o proprietrio do animal deve lev-lo ao mdico veterinrio, o qual dever indicar frmacos preventivos para serem usados. Por outro lado, os animais que vivem regularmente no litoral, devem sofrer tratamentos preventivos sistemticos contra estes tipos de parasitoses. Como prevenir as cardiopatias congnitas? Os criadores devem ficar atentos, pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas linhagens de raas e podem se acentuar nos cruzamentos consangneos. Para exemplificar, podemos citar como cardiopatia congnita a estenose da vlvula pulmonar, que comum em ces da raa BULLDOG ou a persistncia do ducto arterioso, comum em POODLE, e assim poderamos ficar citando outras cardiopatias em outras raas. Em sntese, os proprietrios devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre que possvel ou se, por infelicidade, aparecer alguma cardiopatia congnita em seu plantel, deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congnita que afeta ou afetou seu animal. Na dvida, importante retirar o animal da

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reproduo at uma definio do tipo de cardiopatia e assim prevenir a disseminao e perpetuao da doena para a prole. As cardiomiopatias dilatadas nos ces tambm podem ser prevenidas? At o momento creio que no, todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas linhagens de raas de ces como o BOXER, DOBERMAN, COCKER e mais recentemente pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia. Infelizmente, o prognstico nestes casos muitas vezes no bom. De que maneira eu poderia perceber que meu co est cardiopata? Existem algumas manifestaes em ces idosos que devem chamar a ateno do proprietrio. Por exemplo, sonolncia, canseira ou fadiga, tosse crnica, dificuldade respiratria, emagrecimento, aumento de volume abdominal e gengiva muito plida ou arroxeada. E nos gatos, os sinais clnicos de doena cardaca so os mesmos observados nos ces? Devemos nos atentar principalmente para as dificuldade respiratrias e as paralisias de membros. Gatos velhos tambm podem desenvolver hipertireoidismo e conseqentemente cardiomiopatia hipertrfica, entretanto nossa experincia indica que esta afeco no to frequente assim, ou talvez seja pouco diagnosticada em funo do menor nmero de felinos. Ces e gatos doentes do corao precisam tomar medicao a vida toda? O tratamento de cardiopatias dever ser sempre de acordo com a afeco apresentada por cada animal. Conforme a cardiopatia, deveremos ter uma conduta teraputica especfica, que tambm depender da fase de insuficincia cardaca congestiva apresentada. claro que existem casos como as Endocardites, Miocardites e Dirofilarioses, em que aps o tratamento especfico e melhora clnica, pode-se interromper a terapia. Em sntese, as cardiopatias so variadas como tambm so variados os tratamentos. Finalmente, gostaria de desmistificar, contrapondo a idia de que ces e gatos cardiopatas devam ser constantemente medicados, sendo que no raro encontrar animais intoxicados com medicao cardiolgica. Clculos Urinrios Os clculos urinrios ou urlitos ("pedras") ocorrem com freqncia em ces e se formam, normalmente, na bexiga e uretra. Os clculos localizados dentro dos rins ("pedra no rim") so bem mais raros. A formao do clculo se d a partir do aparecimento de cristais na urina. Esses cristais podem ter diversas composies (uratos, oxalato de clcio, fosfato triplo, slica e cistina). Por fatores ainda no totalmente conhecidos, os cristais comeam a se agrupar formando o clculo. A idade em que os clculos aparecem com maior freqncia est entre 1 e 6 anos. mais comum em machos. Um vez formado o clculo, o animal pode apresentar um ou mais sinais clnicos. Os mais comuns so: sangue na urina, dificuldade de urinar (gotejamento de urina), no conseguir urinar (obstruo das vias urinrias), dor abdominal, apatia e falta de apetite. O diagnstico dos clculos urinrios pode ser feito pela simples palpao da bexiga (diagnstico de clculos grandes) e histrico do animal, mas interessante proceder a exames complementares como ultra-sonografia, raio X e exame de urina. O tratamento cirrgico, pois, normalmente, o clculo muito grande, h uma obstruo completa das vias urinrias (se o animal no consegue urinar) ou h uma grande quantidade de clculos. H raros casos em que o animal consegue expelir a 'pedra', mas isso demanda de tempo e muito sofrimento. Os animais que j tiveram clculos ou so predispostos ao seu aparecimento (apresentam cristais na urina) devem fazer o tratamento preventivo e serem monitorados atravs de exames de urina freqentes. Viroses

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As doenas apresentadas nesta seo so causadas por vrus. So as principais causadoras de morte nos filhotes, mas atingem tambm ces adultos. Estes vrus NO atingem o ser humano. Os animais se contaminam atravs de urina, fezes e secrees de ces doentes. Pelo fato de muitos desses vrus sobreviverem por at 1 ano em condies ambientais, o local onde um co doente esteve abrigado deve ser evitado por filhotes e ces no vacinados durante esse perodo de tempo. Alguns vrus continuam a ser eliminado pela urina dos animais que conseguiram sobreviver doena, por vrios meses. Esses so dados bastante importantes. Assim, deixar de vacinar um co e lev-lo para as ruas um risco muito grande. Da mesma forma, os filhotes podem ter contato com o meio exterior e com outros ces somente depois de terminada a fase de vacinao. Cinomose uma doena que atinge os ces, no transmissvel ao homem, altamente contagiosa, causada por um vrus bastante resistente ao meio ambiente. Animais de todas as idades podem ser acometidos. O perodo de incubao da doena pode chegar at 10 dias. O animal apresenta febre, apatia, perda de apetite, vmitos, secreo nasal e ocular e sinais neurolgicos, dentre outros. Na verdade, a doena pode apresentar-se de vrias formas, inclusive apenas com sinais neurolgicos, o que significa um estgio mais avanado. O vrus da cinomose atinge vrios rgos: rins, pulmes e, principalmente, o sistema nervoso, da os sinais do tipo "tiques", andar cambaleante, ataques, etc. Uma vez diagnosticada a doena atravs dos sintomas, histrico e exames laboratoriais, o animal recebe tratamento de suporte, ou seja, d-se condies para o organismo reagir. O curso da doena varivel. O animal pode passar por todos os estgios, ou rapidamente apresentar os sintomas neurolgicos, que so irreversveis, mesmo que ele atinja a cura. A morte ocorre na grande maioria dos casos. Parvovirose A parvovirose uma doena muito comum e causadora de 80% de morte nos filhotes contaminados. No transmitida ao homem. Ela pode atingir ces em todas as idades, da o cuidado em se manter o co vacinado anualmente. Os sinais so febre, apatia, perda de apetite, vmitos e diarria profusa. O animal solta as fezes na forma de jatos, de odor muito ftido e com muito sangue. O co desidrata rapidamente e deve receber cuidados imediatos. Muitos necessitam de internao, pois a doena aparece de forma abrupta e violenta. O tratamento, como no caso de outras viroses, visa dar suporte aos animais para que eles consigam reagir. O perodo de incubao pode chegar a 12 dias, e o animal que sobreviver doena ficar imunizado temporariamente. A parvovirose no deixa seqelas, e o animal curado ganha peso e volta a se desenvolver rapidamente. Porm, apesar de contarmos com recursos como soro e plasma hiperimunes, que conferem ao animal anticorpos j prontos no tratamento da parvovirose, ela uma doena que ainda mata muitos filhotes. O diagnstico deve ser feito tambm atravs de exames laboratoriais, pois existem algumas verminoses e intoxicaes que podem ser confundidas com a parvovirose, se muito intensas. Coronavirose

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um vrus muito similar ao vrus da parvovirose, causando sintomas semelhantes. muito difcil diferenciar as duas doenas apenas pelos sintomas. So necessrios exames laboratoriais, embora nem sempre essa diferenciao seja necessria, pois o tratamento das duas doenas semelhante. A coronavirose pode ser considerada mais branda que a parvo, porm, pode levar morte muitos animais. Os sinais clnicos so: febre, inapetncia, apatia, vmitos e diarria na forma de jatos. Os animais recebem tratamento sintomtico, e as chances de sobrevivncia so maiores. Hepatite Viral Canina uma doena causada por um vrus que NO atinge o homem. Sua ocorrncia bem menos freqente que a cinomose e a parvovirose, e a mortalidade tambm no to alta. O perodo de incubao de 2 a 5 dias. O vrus atinge o fgado e outros rgos, especialmente os rins. O animal pode apresentar desde sintomas leves at um quadro bastante severo. Os sinais clnicos incluem febre, apatia, inapetncia, vmitos amarelo-esverdeados, diarria e, em uma pequena porcentagem de ces, uma alterao ocular denominada "olho azul" (edema da crnea), reversvel na maioria dos casos. O tratamento sintomtico, e visa dar condies de reao ao organismo. Parainfluenza um dos agentes causadores da chamada "tosse dos canis". O vrus, no contagioso ao homem, causa uma tosse no produtiva (sem catarro), com febre baixa ou ausncia dela. O quadro persiste por 2 semanas e o prognstico bom. Os animais se contaminam pelo contato direto com ces infectados. O perodo de incubao de nove dias. A associao de outros agentes (bordetella, adenovirus ou mycoplasma) com a parainfluenza comum, e pode causar um quadro mais severo, como perda de apetite, apatia, tosse dolorosa e febre alta. VACINAO A vacinao importante para a sade de seu animal e de sua famlia. A vacinao deve ser realizada exclusivamente por um mdico veterinrio, pois muito mais do que apenas aplicar uma injeo, somente ele poder garantir a perfeita imunizao de seu animail. Esquema de vacinao para ces: - 60 dias: 1a. dose vacina mltipla (V10) + vacina contra a tosse dos canis - 90 dias: 2a. dose vacina mltipla (V10) - 120 dias: 3a. dose vacina mltipla (V10) - a partir de 4 meses de idade: anti-rbica obs: no vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade. O intervalo entre as vacinas pode ser de 21 dias. Esquema de vacinao para gatos: - 60 dias: 1a. dose vacina mltipla (qudrupla ou quntupla) - 90 dias: 2a. dose vacina mltipla - a partir de 4 meses de idade: anti-rbica obs: no vacinar filhotes com menos de 45 dias de idade. O intervalo entre as vacinas pode ser de 21 dias. Um programa vacinal para gatos consiste na vacinao dos filhotes com 2 meses de vida com a qudrupla felina (F4). Reforo aos 3 e 4 meses com a quntupla felina (F5) e aos 5 meses com a anti-rbica. A partir de 1 ano de idade, os gatos devero passar por avaliao clnica antes da revacinao anual (F5 e Anti-rbica) para garantir que eles continuem protegido. O reforo das vacinas deve ser anual, por toda a vida de seu gato. Estudos recentes demonstraram que a vacinao contra a leucemia felina mais efetiva em filhotes a partir de 3 meses de idade, por este motivo estamos alterando o esquema de vacinao dos filhotes em nosso gatil.

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Gato vacinado tem mais vida, d mais vida ao seu gato. O PKD(doena policistca dos rins) uma doena que ataca os rins, que vai lenta e progressivamente deixando de funcionar, sendo que os primeiros sintomas aparecem por volta de 7 anos. Alguns dos sinais clnicos so depresso, falta de ou reduzido apetite, sede e urina excessiva e perda de peso. O PKD de carater hereditrio passando dos pais para o filhote, dai a sua importancia ao se acasalar 2 gatos. Gatos com pkd devem ser castrados para que no passem a doena para proxima gerao , uma vez que o PKD no tem cura. Como PKD o resultado de um gene dominante, relativamente fcil de localizar e eliminar da populao de criao. S devem ser criados gatos PKD-negativo. O diagnostico do PKD e feito com gatos a partir dos 10 meses de idade por ultra-som para descobrir a possvel presena de buracos nos rins. Um teste DNA para PKD em gatos no est neste momento disponvel. Os buracos(cistos) no rim esto presentes desde o nascimento. O tamanho dos buracos podem variar de menos de um milmetro a vrios centmetros, normalmente animais mais velhos tm buracos maiores e mais numerosos. Os problemas acontecem quando estes buracos comeam a crescer e reduzem a habilidade dos rins para funcionar corretamente. Infelizmente para nos amantes da raa, o PKD mais comum em Persas e Exticos, do que em outras raas. Em um estudo com 4000 persas nos Estados Unidos indicou que 37 % eram positivos, dai a importncia de se estabelecer programas de criao livres de PKD. PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) (No existe vacina eficaz) causada por um vrus que infecta a cavidade abdominal, alm do fgado, rins, sistema nervoso e crebro, causando abscessos e infeco purulenta nesses locais. A transmisso ocorre por contato do animal sadio com fezes de animais contaminados (principal forma de contaminao). A contaminao pela saliva e urina ainda no foi comprovada. .A transmisso pode ocorrer pelo uso comum das caixas higinicas por um grande nmero de gatos, ou via amamentao de uma gata infectada aos seus gatinhos. A existncia de animais doentes sem os sintomas da doena (gatos portadores) facilita a sua disseminao. Os sintomas so : perda de apetite, emagrecimento, anemia, diarria, febre constante, abdmen distendido, gnglios linfticos aumentados. O diagnstico da Peritonite Infecciosa Felina feito pelos sintomas e comprovado por teste laboratorial que detecta a presena de anticorpos especficos para o vrus da PIF (gatos que no tiveram contato com o vrus no possuem anticorpos especficos). No existe cura, o tratamento s prolonga a vida do paciente. Se voc tem dvida, solicite ao seu veterinrio o exame. A PROVET em SP encaminha o exame e realiza a coleta do material. A nica preveno possvel no permitir o contato dos animais sadios com os no testados (gatos de rua ou no), testar os gatos e isolar os animais positivos. Ainda no existe uma vacina eficaz contra a PIF. A Rinotraquete causada por um Herpesvirus. Esse vrus tem preferncia pelas mucosas nasais, traquia e conjuntiva ocular, caracterizando os sintomas respiratrios e oculares. A infeco ocorre por contato de gatos no vacinados com gatos doentes ou secrees no ambiente. A vacinao eficaz na preveno da doena. O Herpervirus no eliminado do organismo do animal aps o contato. Assim sendo, o gato no vacinado ser um portador definitivo do vrus. Isto quer dizer que se o gato portador passar por um perodo de estresse ou queda de resistncia, o Herpesvirus poder voltar a se manifestar, causando os sintomas respiratrios caractersticos: secreo ocular (conjuntivite), secreo nasal, espirros, tosse. Pode ocorrer pneumonia com a persistncia dos sintomas O Parasita Toxoplasma Gondii um protozorio, que causa a chamada toxoplasmose em aves, bois, ovelhas, porcos, cabras, animais silvestres, ces e gatos e no ser humano. A toxoplasmose quando adquirida durante a gestao pode causar abortos espontneos, fetos natimortos ou m formao congnita: da decorre a preocupao com esta doena.

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A transmisso ocorre por ingesto dos oocistos (ovos) do protozorio, que podem estar contaminando alimentos ou carnes. Portanto, mais facil adquirir a toxoplasmose de alimentos contaminados que do contato com um gato. No gato o ciclo do parasita se completa, mas de uma maneira geral isto no causa maiores problemas a ele, a menos que esteja associado a outras doenas. A infeco recente em pessoas ou animais saudveis (no gestantes) no causa maiores problemas, e a pessoa (ou animal ) se torna imune aps 3 semanas. A infeco problemtica apenas em gestantes e indivduos com o sistema imunolgico comprometido ou no eficiente, como no caso de crianas muito novas . Os oocistos se tornam ativos e podem causar a infeco aps 2 a 3 dias expostos ao ambiente, por isto as fezes frescas no so foco de contaminao. Previna-se: 1) No ingerir carne crua ou parcialmente cozida (responsvel por cerca de 80% dos casos de toxoplasmose) 2) Lavar bem as mos e os utenslios de cozinha com gua morna e sabo aps a manipulao de carne crua; 3) Nas atividades de jardinagem, utilizar luvas, evitar o contato direto com a terra e lavar as mos logo aps a atividade; 4) Trocar as caixas de areia dos gatos diriamente 5) Evitar tanques de areia de praas pblicas; 6) No alimentar gatos com carne crua ou parcialmente cozidas 7) Manter os gatos dentro de casa para que evitem o hbito da caa; 8) Combater os vetores mecnicos ( baratas e outros insetos); 9) Para mulheres grvidas, no facilitar e seguir rigorosamente as recomendaes acima, com a precauo extra de usar luvas ao limpar a areia dos gatos ou pedir para outra pessoa faze-lo. Realizar exames pr-natais sorolgicos, que devem ser repetidos no decorrer da gestao e testar tambm o gato da casa. Caso seu mdico indique que voc deva se desfazer de seu gato, solicite-nos um texto tcnico atualizado sobre as pesquisas da toxoplasmose, onde certamente ficar claro que seu gato no o vilo da histria. A Leucemia Felina causada por um vrus responsvel pelo aparecimento de tumores e queda de resistncia do sistema de defesa do organismo, tornando-os sujeitos a doenas oportunistas. A doena ocorre em animais de vida livre ou que tenham contato com gatos vadios. A transmisso da doena se faz atravs do contato direto com a saliva por perodos constantes e prolongados. A vida mdia de um animal doente de 2 a 3 anos aps a infeco. Gatos fracos ou que constantemente apresentam problemas de sade so considerados suspeitos para Leucemia Felina. O diagnstico feito pelo teste ELISA. No existe cura, apenas a preveno por vacina. A Leucemia Felina atualmente a doena que mais mata gatos que vivem em Gatis e Associaes. A Clamidiose, uma zoonose (doena transmissvel do animal ao ser humano e vice-versa) responsvel por conjuntivite e sintomas respiratrios suaves nos gatos, ( F4 e F5 - vacina eficaz). A transmisso ocorre por contato direto de gato a gato ou por contato com secrees dos animais doentes. A Rinotraquete, Calicivirose e a Clamidiose, em geral se apresentam associadas, sendo essa associao conhecida como Complexo Respiratrio Felino. A calicivirose causada pelo Calicivrus que um dos responsveis por problemas respiratrios nos gatos contaminados. O principal sintoma desse vrus a formao de bolhas e feridas na cavidade oral dos gatos contaminados. Este vrus muito resistente no ambiente, muito contagioso e facilmente disseminado pela saliva, espirros e secrees de gatos doentes. A vacinao com vacinas qudrupla ou quntupla felina altamente eficaz na preveno da doena. VIF AIDS Felina (Vacina no disponvel no brasil) Antes de mais nada, convm salientar que a Aids Felina no transmitida ao ser humano. A doena chamada de AIDS felina por ser causada por um vrus que causa a imunodeficincia nos gatos.

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O vrus que causa a imunodeficincia felina da mesma famlia que causa a leucemia felina, causando sintomas semelhantes, mas que agem de maneira diferenciada, sendo considerado um vrus lento e que age progressivamente (o vrus da leucemia felina mais rpido). Cerca de 15% dos gatos com sinais clnicos de outras doenas tambm esto infectados com o vrus da VIF. A transmisso ocorre principalmente pela mordida, via saliva em um ferimento. Raramente a infeco ocorre de uma gata contaminada para seus gatinhos, durante a gestao, parto ou durante a amamentao. O contato sexual provavelmente no a forma primria de disseminao do vrus, mas possvel, devido maneira como o macho segura a fmea durante o acasalamento. A Aids Felina no tem cura, mas devido s caractersticas citadas acima, no muito comum em gatos da raa persa. Uma vez infectado, o gato se torna portador por toda a sua vida, podendo ser portador sem sintomas por um longo perodo, antes de demonstrar sinais indicativos da doena (o vrus age de forma muito lenta). Assim, uma forma de preveno evitar que gatos doentes ou no testados venham a ter contato com gatos saudveis. PANLEUCOPENIA FELINA ( F4 e F5 - vacina eficaz) O causador da Panleucopenia Felina um Parvovirus, do mesmo tipo que causa a Parvovirose canina. Os sintomas da doena esto relacionados com o sistema digestivo: vmito, perda de apetite e diarria com ou sem sangue. A transmisso ocorre por contato direto do animal com as secrees e fezes de animais infectados no ambiente. Uma vez contaminado, os sintomas aparecem em mdia de 3 a 5 dias aps o contgio. O tratamento do animal doente apenas sintomtico: so dados medicamentos para diminuir os vmitos, manter a hidratao e controlar a diarria, at que o organismo do gato consiga vencer o vrus. A recuperao de um gato doente depende da gravidade da infeco e da rapidez com que se inicia o tratamento de apoio.Se a infeco for muito severa ou se o paciente no for medicado em tempo hbil, a doena fatal. A vacinao eficiente na preveno da Panleucopenia Felina. RAIVA ( anti-rbica - vacina eficaz)

A Raiva uma zoonose (doena transmissvel ao ser humano) grave que atinge todos ao animais de sangue quente. A transmisso se faz atravs de mordidas ou o contato de regies lesadas com a saliva de animais infectados. A incubao da doena pode durar entre 30 dias 18 meses. Os sintomas mais comuns esto relacionados ao sistema nervoso, com perda da capacidade de deglutio (o animal no consegue engolir alimentos ou gua), incoordenao, fotofobia ( o animal procura ficar em locais escuros porque a claridade o incomoda) e at a paralisia de membros posteriores e mandbula. Alguns animais se mostram muito agressivos, outros podem at se auto mutilar. A doena no tem tratamento mas a vacinao totalmente eficaz. O reforo da vacina deve ser feito anualmente.

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