Profundamente Templarios-GuiaOferta Portugues
Profundamente Templarios-GuiaOferta Portugues
Profundamente Templarios-GuiaOferta Portugues
TEMPLÁRIOS Profundamente!
Coordenação
Manuel A. Antunes Faria
Textos
Eduardo Mendes
Fotografia
Carlos Garcia [FOTOLETRAS]
Arquivo RTT: MA (Maurício Abreu); GP (Grande Plano); FS (Foto Shop);
JM (José Manuel); CVi (Carlos Vidigal); CV (Casa de Vargos); CMT (C. M. Tomar)
Tratamento de Informação
Dália Costa
Impressão
Corlito. Artes Gráficas
Número de Exemplares
30.000
ISBN
972-98350-1-2
Jorge Neves
por ribeiras de pontes romanas e beleza intacta. A paisagem regista uma diversidade
que vai das serranias beirãs, a norte, às terras da charneca, mais espraiadas e vizinhas
do Tejo.
5 Lazer e Adrenalina Pode optar por se instalar numa das estalagens
sobranceiras às albufeiras, gozar a água, apreciar a paisagem e descobrir a gastronomia
nas aldeias históricas e preservadas que se estendem pelas margens. Pode sentir
emoções mais radicais em terra, no ar ou na água, pois existem empresas especializadas
em qualquer uma das opções. Do ski aquático às descidas do Zêzere; do slide, nas
margens escarpadas das ribeiras, à iniciação no pára-quedismo sob os céus de Proença-
-a-Nova, a oferta é enorme e a escolha é sua.
6 Gastronomia Quer voltar a saborear o paladar de um verdadeiro cabrito?
Comer, à beira-rio, o peixe acabado de pescar em águas despoluídas? Descobrir a ancestral
cozinha beirã, nos sabores do bucho ou dos maranhos com o aroma da hortelã? Então
venha mesmo à Região dos Templários e comprove, em fim de refeição, se é verdade
o que se diz no Guia Expresso/O Melhor de Portugal: “É o melhor queijo que se faz
em Portugal. É de cabra, produzido na região de Mação e Proença-a-Nova…”.
7 Monumentalidades Mesmo sem contar com o Convento de Cristo/
Património Mundial, existe na Região um vasto e rico conjunto monumental. Desde
o centro histórico de Tomar com o seu traçado medieval, onde se encontra o maior
10 RAZÓES PARA VIR... E VOLTAR
FS
número de monumentos nacionais do distrito, até à milenar vila de Dornes, com a sua
torre templária pentagonal, em península à beira-Zêzere, muito há para ver.
8 Festa dos Tabuleiros De remotas origens, onde se pressentem
cultos de fertilidade, é das mais profundas manifestações de religiosidade popular em
todo o país.
O desfile de centenas de Tabuleiros, decorados com o pão e as magníficas flores, é um
espectáculo de cor e grandiosidade que jamais se esquece.
9 Praias Fluviais Águas cristalinas, soberbas paisagens, boas infra-estruturas,
sem engarrafamentos e estacionamento garantido. Tudo o que se pode desejar numa
praia. Há uma dúzia a funcionar na Região, tendo algumas delas merecido distinções
internacionais pela qualidade dos projectos e belíssimo enquadramento na paisagem
envolvente. 9
10 Aqui tão Perto Pela centralidade, excelentes acessibilidades e curtas
distâncias, é fácil multiplicar os pontos de interesse turístico a partir da Região. Praias
como a Nazaré, S. Pedro de Moel ou São Martinho do Porto, estão a cerca de uma
hora de caminho. O mesmo se passa com monumentos como o Mosteiro da Batalha
e de Alcobaça, que pelo seu interesse histórico e monumental têm uma importância
reconhecida mundialmente. Fátima, a pouco mais de vinte quilómetros de Tomar, é um
dos santuários e locais de peregrinação mais importantes do mundo cristão.
TEMPLÁRIOS
Profundamente
Templários / Descobrimentos Em Tomar se fez, muitas vezes, a His-
tória do mundo ocidental. Logo no século XII chegaram os místicos cavaleiros Templários,
na Europa.
castelos pelos seus domínios de Pombal a Castelo Branco, mas era Tomar a cabeça
do território.
Construído o castelo, Mestre Gualdim Pais inspira-se nos seus tempos de cruzado
na Terra Santa para erguer a Charola, essa espantosa síntese do ocidente cristão com
a cultura oriental. A igreja, quase torre de menagem, é considerada a mais bela e pre-
construído no espantoso cenário de uma ilha no Tejo, e ainda a torre da aldeia medieval
de Dornes, com a sua estranha arquitectura de cinco faces enquadrada pela beleza
do Zêzere.
A enorme riqueza e poder da Ordem do Templo acabou por a fazer cair em desgraça.
Perseguidos na Europa, Tomar acabou por ser o último reduto dos Templários,
Vem então o Infante D. Henrique que, a partir do Convento e com a herança templária,
lança as caravelas com a Cruz de Cristo “por mares nunca dantes navegados”.
Aqui nasceu o mundo moderno.
As Descobertas trazem o desenvolvimento comercial de Tomar. Constroem-se os Estaus,
grandes armazéns henriquinos, de arcaria gótica ainda hoje embebidas nas paredes
da cidade velha. É o período de maior desenvolvimento da comunidade judaica que
no século XV levanta a sua sinagoga, um dos raros templos judaicos do nosso país
e, talvez, o mais bem conservado.
Porém, é quando Portugal liga, por mar, o Ocidente com o Oriente que chega a maior
grandeza.
É de mar, de cheiro a canela, de mundos novos que Arruda nos fala na Janela do Capítulo,
o Manuelino em todo o seu esplendor.
Trabalham na cidade os grandes artistas do século XVI. João de Castilho com o mara-
vilhoso pórtico da nave manuelina. Diogo de Torralva conclui Nossa Senhora da
Conceição, a capela renascentista que D. João III construiu para seu mausoléu e que
críticas internacionais classificam como “o mais belo interior do mundo”.
Aqui está a pintura de Gregório Lopes e João Afonso, a escultura de João de Ruão e até
Gil Vicente, o mestre ourives criador da Custódia de Belém e pai do teatro português,
estreou no Convento a Farsa de Inês Pereira, com D. João III como espectador.
Na Sala do Capítulo, com a sua Janela feita de mar, nasceu o maior império do mundo,
quando as Cortes de Tomar aclamaram Filipe II como único rei de toda a Península
e suas terras de Além-Mar.
A dinastia Filipina não esqueceu gratidão ao Convento e à cidade.
No Convento de Cristo está toda a História de Portugal e aqui, muitas vezes, se decidiu
o Mundo. Todas as épocas lhe quiseram prestar tributo e os seus oito séculos de Patri-
mónio são o verdadeiro tesouro templário, um Património da Humanidade, como
a UNESCO o declarou.
Albufeira / Pinhal A Natureza é outro tesouro destas terras templárias.
O Paul do Boquilobo, a primeira área protegida portuguesa integrada na Rede Mundial
de Reservas da Biosfera pela UNESCO. O Parque Natural das Serra de Aire e Candeeiros,
onde pode visitar o mais antigo e longo trilho de dinossáurios do mundo. 13
Porém, a qualidade do ar e água são o nosso maior património.
A Região de Turismo dos Templários (Floresta Central e Albufeiras) está situada
no coração da maior mancha florestal do país. Um gigantesco Parque Natural a que
não falta o encanto dos grandes lagos, formados pelas albufeiras da Pracana, Bouçã,
Cabril e Castelo do Bode, que nos seus 60 quilómetros de extensão é um dos maiores
lagos artificiais da Europa. É aqui que se capta no Zêzere a água que abastece Lisboa,
uma incontestável garantia de qualidade.
TEMPLÁRIOS Profundamente
O Tejo, o Nabão, o Zêzere e as muitas ribeiras que descem das serras beirãs, viram
aproveitados os seus recantos de maior beleza para instalar calmas e bem equipadas
praias fluviais. A qualidade destas apostas é certificada pelas distinções internacionais
que já mereceram.
Nas margens destes grandes lagos encontramos aldeias ancestrais, algumas com 2000
anos de História, enquadradas pelo encanto natural que o rio e o pinhal lhes oferecem
e num estado de preservação hoje difícil de encontrar. Álvaro; Água Formosa;
Fernandaires; Dornes; Pedrógão Pequeno; Zaboeira, são exemplos notáveis.
Gastronomia Nestas aldeiras irá descobrir propostas gastronómicas
irrecusáveis. Como se pode resistir, frito ou grelhado, ao belíssimo e despoluído achegã,
saboreado enquanto o sol se põe sobre o imenso lago? A lampreia, o sável, a enguia,
a fataça também são propostas.
Na serra o cabrito é rei, mas poderá optar pelos diferentes e característicos maranhos,
plangaios ou bucho recheado.Todos têm em comum o facto das carnes e arroz, compo-
nentes essenciais do recheio e apaladados por ervas aromáticas, serem cozidos dentro
do bucho de porco ou carneiro.
Lazer e Aventura As albufeiras também são lazer e adrenalina.
Instale-se confortavelmente, numa estalagem ou hotel sobre o Zêzere e disfrute a calma,
a paisagem, o romance. Preferindo outras emoções, os imensos espelhos de água permitem
uma enorme variedade de desportos aquáticos.
O Castelo do Bode, concretamente a zona do Lago Azul, é escolhido por diversas
selecções nacionais para realização de estágios pelas excelentes condições que oferece
para a prática do remo e canoagem.
Se é adepto de modalidades mais velozes, encontra aqui as condições ideais para essas
actividades. As albufeiras estão equipadas com diversos ancoradouros e rampas de acesso
para embarcações, mas a prática destes desportos tem especiais condições e oferta
nos diversos clubes e centros náuticos.
Festa Encontramos na Região manifestações religiosas, com séculos de tradição
e profundo enraizamento popular, como os Círios de Dornes ou as Festas da Aleluia
de Cem Soldos. O Sardoal é terra de igrejas e capelas que se enfeitam de pétalas
durante as celebrações da Semana Santa e a Festa do Espírito Santo.
É o culto do Espírito Santo que está na origem da maior manifestação de religiosidade 15
popular em toda a Região, a Festa dos Tabuleiros.
As festividades do Espírito Santo radicam na apropriação cristã de antigos ritos pagãos
ligados à fertilidade, espírito que se mantém nos Tabuleiros de Tomar.
A Festa começa no Domingo de Páscoa, com a saída das Coroas do Espírito Santo.
Sucedem-se outros Cortejos, como o do Mordomo e o dos Rapazes. Neste, as crianças,
vestidas a rigor, transportam pequenos tabuleiros e cestos de flores com que percorrem
as ruas da cidade.
TEMPLÁRIOS Profundamente
No dia grande da Festa, centenas de Tabuleiros são levados à cabeça por raparigas
vestidas de branco, a contrastar com o imenso colorido das flores e o dourado do pão.
Esta Festa é uma das mais antigas e genuínas manifestações de religiosidade e tradição
popular em Portugal, mas também um espectáculo único em que se aliam a cor,
a grandiosidade, a cenografia, num espectáculo singular.
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A CIDADE TEMPLÁRIA
A CIDADE TEMPLÁRIA
dos Templários, obter informações sobre certamente para retiro espiritual dos guer-
a cidade e a região. Logo em frente, reiros de Cristo depois das lides na Corre-
na Confeitaria Estrelas de Tomar, podemos doura, mas foi D. Manuel I, no tempo da
deliciar-nos com os doces nascidos da pimenta e da canela do Oriente, que lhe
longa tradição da doçaria conventual. deu a exuberância que hoje nos oferece.
Agora, é levantar o olhar para as fachadas No interior, a luz filtrada do sol incide sobre
onde o azulejo dá à principal artéria de os capitéis, num jogo de luzes douradas
Tomar um encanto muito especial. que brinca com as magníficas talhas do
Da Havaneza Lda. à Pharmácia Pinheiro; altar-mor e realça o trabalho da pedra
da fachada Arte Nova do antigo Barateiro que transforma o púlpito numa obra de
à entrada da Pensão União. ourivesaria. A atmosfera gótica é realçada
Uma palavra para esse outro monumento pelas tábuas quinhentistas do Mestre
do tempo dos cafés que é o Paraíso Gregório Lopes.
Contudo se, finda a ponte, a decisão for e eis-nos chegados à Praça da República. À saída espera-nos o poder temporal sim-
seguir em frente, vamos entrar na Corre- Não se estranhe a familiaridade com que bolizado no antigo palácio de D. Manuel I,
doura, nome ganho nos tempos em que ela nos acolhe, de facto já a conhecemos que hoje é Câmara Municipal, e pelo velho
os cavaleiros templários ali “corriam” por ter sido escolhida, entre as mais belas castelo templário que domina a praça.
as lanças, sempre com o castelo como de Portugal, como cenário e imagem para Num banco repousante e com Gualdim
cenário. promover o EURO 2004. Pais por companhia, podemos aqui optar
Depois de nos surpreendermos com A praça dá à Igreja de S. João o espaço por uma visita guiada pela cidade, no pano-
o revivalismo da Casa Vieira Guimarães, que o seu gótico flamejante precisa. O tem- râmico comboio turístico ou seguir, a pé,
é boa altura para, na Região de Turismo plo foi erguido pelo Infante D. Henrique, pela Rua Infantaria 15. Cortando logo na
A CIDADE TEMPLÁRIA
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PATRIMÓNIO CONSTRUIDO
PATRIMÓNIO CONSTRUIDO
Judiaria e Sinagoga
Tomar
Este passado riquíssimo faz do castelo Gualdim Pais, do alto dos seus 72 anos,
templário de Tomar o guardião de um a comandar a defesa. Ainda hoje a Porta
imenso tesouro, oito séculos de História, do Sangue é memória do mais violento
reconhecidos pela UNESCO como Patri- desses combates.
mónio da Humanidade. Vamos nós agora, de forma pacífica,
Esta riqueza acumulada começou imedia- atravessar a dupla cintura de muralhas.
tamente com a construção do castelo, Transposta a Porta do Sol logo surge a
quando na torre de menagem se integra- Charola e se nos solta o espanto.Templo-
vam memórias antigas e recolhidas junto -fortificação coevo do castelo, não encontra
ao Nabão. Aí está embutida a lápide paralelo nas preocupações defensivas do
romana consagrada ao Génio Municipi, românico português. Essa singularidade vem-
espírito protector de Sellium (cidade ro- -lhe da influência bizantina, trazida pelo olhar
mana implantada onde hoje se encontra templário desse Oriente que combatia,
Tomar) que, para sempre, ali ficou a zelar mas que lhe mostrava outras formas de ver. 27
pela segurança da urbe. As cruzadas trouxeram para a Europa
Não sabemos se por influência da divin- o templo-rotunda, inspirado no Santo
dade romana, mas a verdade é que o castelo Sepulcro, que em Tomar tem o melhor
nunca caiu em mãos inimigas, nem mesmo exemplo do mundo ocidental. A planta
quando, em 1190, as tropas de Almançor quase circular e as proporções, que a tornam
recuperaram os territórios até à linha mais numa segunda torre de menagem
do Tejo e só foram travados em Tomar. que num local de culto, aproximam-nos
O castelo esteve cercado seis dias, com desse Deus Guerreiro do século XII.
TEMPLÁRIOS Profundamente
que orgulha Mestre Fernão Gonçalves, ao ridade românica, não choca a convivência.
assinar a obra na base de um dos ângulos. O interior da Charola foi recebendo
Contudo o que confere o toque de dife- decoração ao longo de todo o século XVI,
rença a este claustro é a intervenção tornando-se um extraordinário exemplo
manuelina que, forrando-o de azulejos da escultura e pintura do século de ouro
mudéjares, lhe dá uma inesperada inspi- português.
ração mourisca, reforçada pelo perfume I. Cas. cos 515, é assim que João de Castilho
a limão que alguém, sabiamente, ali plantou. nos indica a paternidade do portal, cons-
Ao ciclo templário do Convento sucedeu truído em 1515, de acesso à Charola
o henriquino e, se o Infante e a Ordem e nave manuelina. Também aqui são duas
contribuíram para dar do Mundo uma partes que formam o todo, a carnalidade
nova visão, o conjunto monumental foi da estatuária manuelina tem como suporte
depois recompensado com os lucros os primeiros sintomas da sobriedade
da pimenta e da canela. Com D. Manuel e lisura renascentista das três arquivoltas 29
e D. João III, o Convento torna-se na obra do portal. Sobre ele a Virgem, tema central
mais eclética e rica da nossa arquitectura da composição, encontra-se na boa com-
monumental, do Românico à Renascença. panhia de vários santos, curiosamente
No reinado do Venturoso, a Charola trajados ao gosto da época, que ao cair
vai servir de altar-mor à luminosa nave da tarde se entretêm em deliciosos jogos
manuelina. Apesar da distância temporal de escondidas nas sombras do dossel.
entre as duas partes da igreja e da exube- D. Manuel, porém, não se contentou com
rância quinhentista em oposição à auste- este acesso mais faustoso e em inundar
TEMPLÁRIOS Profundamente
que foi Afonso Henriques que chamou Depois das lutas com Castela, D. Fer-
Novas a estas Torres, após a sua conquista nando ordenou a reconstrução do castelo
em 1198, distinguindo-as assim das outras e das muralhas da cerca, mas não mais foi
já Vedras (Velhas). Certo é que o castelo palco de guerras medievais. Isto não quer
remonta, pelo menos, ao período árabe, dizer que não tenha passado por outras
como prova a conquista afonsina. provações, no século XVIII enfrentou um
O período da Reconquista foi agitado ataque não menos devastador, o terra-
para a fortaleza, com sucessivos cercos, moto de 1755 que lhe destruiu quatro
conquistas e reconquistas por parte de das torres.
cristãos e muçulmanos.Afonso Henriques Com o advento da República foi reconhe-
entrega a defesa do castelo aos Templários, cido como Monumento Nacional, rece-
mas só D. Sancho I, em 1190, consegue bendo obras de restauro e consolidação
Castelo garantir definitivamente a sua posse para entre 1940 e 46.
Torres Novas Portugal. Hoje é um dos mais bem conservados
As suas muralhas presenciaram o dramático castelos portugueses, continuando, com
O castelo deTorres Novas está rodeado episódio do alcaide Gil Pais, quando, as suas dez torres, a dominar a cidade
de lendas antigas e estórias dramáticas. na sequência da invasão de Henrique II, e o fértil Almonda.
A mais remota das tradições atribui a sua em 1372, recusou a entrega do castelo às
fundação a amigos de Ulisses que, depois hostes castelhanas em troca do seu filho,
de Lisboa, teriam subido o Tejo e o Almon- feito prisioneiro. Conta a lenda que assistiu
da até à colina onde ergueram Neupergama, ao seu enforcamento diante da porta da
ou seja, Nova Torre. Já Damião Peres diz fortaleza.
PATRIMÓNIO CONSTRUIDO
Capela de Nossa de Castilho e concluída por Diogo de extraordinária sobriedade, todo o conjunto
Senhora da Conceição Torralva, o arquitecto que impôs, defini- é beneficiado pela abundante luz que entra
Tomar tivamente, a estética renascentista em pelas suas doze janelas, criando um fan-
Portugal. tástico e precário jogo de luz e sombra,
A capela de Nossa Senhora da Con- A construção iniciou-se por ordem de enriquecido pelos dourados cambiantes
ceição ergue-se a meio caminho da subida D. João III e com a intenção, depois gorada, emprestados pelo calcário.
para o Convento, oferecendo estupendo de lhe vir a servir de mausoléu. No mais Este é o trabalho de dois génios e por
panorama sobre a cidade e as serranias puro estilo clássico, parece um templo isso não é de estranhar que a crítica de arte
envolventes. romano pousado numa colina de Tomar. internacional considere esta jóia renas-
Tal como o Claustro Principal do Con- A lisura e simplicidade exterior acentua, centista como “o mais belo interior do
vento de Cristo, foi iniciada por João por contraste, a beleza interior. De uma mundo”.
PATRIMÓNIO CONSTRUIDO
Oleiros A vizinha igreja da Misericórdia, erguida pela leveza transmitida pelo revestimento
no século XVI e reconstruída 200 anos cerâmico das empenas. Sobre cada coluna
É um templo de três naves, cons- depois, merece visita pela boa talha dou- figuram painéis, com traço e policromia
truído no século XVI, cuja fachada não rada e excelentes caixotões pintados de uma ingenuidade tocante, represen-
anuncia a riqueza interior. que cobrem o tecto, ambos com recente tando cenas bíblicas. Afinal, as grandes
Possantes colunas elevam a nave central, e competente restauro. colunas suportam o próprio Céu.
PATRIMÓNIO CONSTRUIDO
GP
Fernandaires Seguindo viagem, sempre com o rio em paisagem, aqui pensa-se com os olhos
Vila de Rei fundo, passam-nos ao lado Alcamim e Isna e só nos ocorre uma palavra: Paraíso.
Nova até que, ao dobrar de uma curva, Contrariada a vontade de ficar e percor-
Passada a ponte sobre o Zêzere, que surge Fernandaires sem qualquer aviso. rido o curto caminho até à aldeia, os sons
leva de Ferreira a Vila de Rei, estamos Passada a surpresa não passa o deslum- vêm juntar-se à serenidade do olhar.
a sair do Ribatejo para entrar na Beira Baixa. bramento de uma das mais belas paisagens É o marulhar dos pinheiros e das águas;
Logo à frente viramos em direcção que a albufeira nos oferece. Lá em baixo o chilrear dos pássaros; o som seco e caden-
à Zaboeira, pequena e característica aldeia o rio corre a perder de vista, entre o ciado das enchadas a entrar na terra;
à beira rio que, por si só, vale a visita. acetinado suave e verde dos montes. As os balidos mais ou menos distantes, dos
Porém, o “Paraíso do Zêzere” é uma pequenas embarcações parecem que rebanhos. Nas margens de suave declive,
oportunidade excelente para saborear flutuar no espaço, tal é a limpidez. A aldeia, a sombra dos pinheiros estendem-se até
duas delícias, o achegã, frito ou grelhado, espraiada à beira-rio, completa a imagem às águas convidativas das tardes quentes
e a fantástica panorâmica da albufeira que se garante inesquecível. de Verão.
que do restaurante se saboreia. É difícil pôr por palavras a beleza de uma Aproveite o dia.
ALDEIAS HISTÓRICAS E PRESERVADAS
CV
Vargos O relógio, parado, na torre do solar e as
Torres Novas ruas, que são dos Cavaleiros ou do Guarda-
-Mor; da Fonte ou da Escola, trazem-nos
Na estrada velha de Torres Novas um tempo já perdido e medido pelos
para Tomar, a indicação para Vargos surge ritmos da Natureza.
a par do painel de azulejos da “Casa de A aldeia é denominada pelo Solar de
Vargos”, assinalando a entrada da antiga Vargos, mas há um diálogo perfeito entre
propriedade senhorial. a arquitectura popular e a de cariz mais
Percorridos 500m chegamos à aldeia aristocrático, numa escala humanizada
e imediatamente nos apercebemos do e harmoniosa.
carinho orgulhoso posto pelos habitantes Absolutamente imperdível é a visita
na preservação daquelas casas de séculos. à capela de Sant’Ana, integrada no solar, O trabalho pode ser lido, horizontalmente,
Esse cuidado transparece nos cortinados mas de portas sempre abertas aos visitantes.
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em dois níveis. O inferior, terreno e
de linho que espreitam das janelas de O templo, datado de 1726, recebe-nos profano, é uma crónica de costumes
guilhotina; nos amarelos, vermelhos e azuis com o seu fabuloso revestimento de onde, entre jardins de inspiração francesa
nas platibandas das casas; das cantarias azulejos, também setecentistas e da lavra e fantasiosa, se faz o retrato fiel da
que mostram a patine do tempo; na de mestre Valentim de Almeida. Estes nobreza do século XVIII. No nível
discrição e bom gosto com que são inte- painéis, por encomenda, e os do claustro superior, já celestial, é narrada a vida de
grados na arquitectura os inevitáveis sinais da Sé do Porto, são os únicos que se podem Sant’Ana mãe de Maria. Apesar da sua
de modernidade. atribuir, com segurança, ao mestre. ascendência divina é a sua condição,
TEMPLÁRIOS Profundamente
docemente humana, de mulher e mãe Água Formosa já feitas estão absolutamente integradas
que, logo no primeiro quadro (esquerda) Vila de Rei no conjunto, respeitando volumetrias
nos cativa. No leito, Sant’Ana, cansada e materiais.
e feliz como qualquer mãe, olha para O Plano das Aldeias de Xisto visa Passeando pelas ruas estreitas, sentimos
a menina ao colo duma mulher, enquanto a recuperação de pequenos aglomerados um tempo diferente, um mundo diferente.
uma outra seca as fraldas ao calor do tradicionais, unidos pela utilização do xisto São os velhos ferrolhos de madeira, mais
carvão. na região do Pinhal Interior. Água Formosa simbólicos que funcionais, a lembrar que
À direita do templo sobressai um esplên- é uma destas aldeias. aqui as portas estão sempre abertas;
dido púlpito em talha dourada, emoldurado Percorridos dez quilómetros desde Vila é o som da ribeira na pequena ponte que
pelos azulejos num efeito de trompe de Rei, é na encosta soalheira de um une as duas partes da aldeia; é o cheiro
l’oeil. Da janela fronteira a luz do sol da pequeno vale, rasgado pela ribeira da Galega, materializado do pinho que sai pelas
tarde volta a dar à talha o fulgor de há que vamos encontrar Água Formosa. chaminés.
300 anos. A circulação dentro da aldeia só pode Seguindo o caminho calcetado que ladeia
Não saia sem visitar Sant’Ana, que preside fazer-se a pé ou de bicicleta, mas outra a ribeira atravessamos pequenos campos
ao altar-mor, e depois vá sentir a calma coisa não seria de esperar. de cultivo, em socalcos junto às águas.
do fim da tarde em Vargos, algures entre Sem “maisons” ou qualquer outro tipo Mais adiante, escavada na rocha, encon-
o céu e a terra. de intrusão na arquitectura original a aldeia tramos a mina de águas límpidas. Será
é, quase na totalidade, formada por esta a Água Formosa ou a que corre pela
construções em xisto e com a tradicional ribeira, mais adiante, entre grandes lapas
cobertura de telha vã. As recuperações polidas e na companhia da velha azenha?
ALDEIAS HISTÓRICAS E PRESERVADAS
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TEMPLÁRIOS Profundamente
CVi
O núcleo central da praia aproveita o Penedo Furado
enquadramento dado por uma carac- Vila de Rei
terística casa de xisto da região, ladeada
por uma pequena azenha, ambos em per- Para comprovar a limpidez das águas
feito estado de conservação. e a beleza de todo o vale, rasgado pela
Além de ser vigiada, tem áreas de ribeira da Isna, aconselha-se uma primeira
utilização perfeitamente segura para as paragem no curioso miradouro do Penedo
crianças, que podem ainda divertir-se no Furado, maciço rochoso com uma passa-
parque infantil. gem natural que se nos oferece como
O bar, situado no início da praia, oferece ponto de observação.
uma pequena e sombreada esplanada A praia, de águas represadas e pouco
Fróia
com vista sobre o vale. profundas, foi enriquecida por um areal
Sobreira Formosa,
Na Sobreira Formosa, apenas a 2km, artificial que, sem prejudicar o belíssimo
Proença-a-Nova
o restaurante O Felisbelo é uma refe- enquadramento, propícia repouso confor-
rência gastronómica de grande qualidade, tável aos banhistas. Conforto assegurado
Situada num pequeno vale arborizado,
tanto na confecção como na excelência também por um conjunto de infra-estru-
polvilhado de terrenos de cultivo, nasceu
dos produtos, com grande oferta de espe- turas como balneários; posto de primeiros
do aproveitamento da ribeira de Fróia.
cialidades regionais. socorros; parque infantil e de merendas
O espaço requalificado estende-se ao longo
e um refrescante bar.
de duzentos metros, numa sucessão de
Porém, o maior atractivo do Penedo Furado
quedas e espelhos de águas límpidas.
PRAIAS FLUVIAIS
CVi
é a sua extraordinária beleza natural, sendo a montante,das que se vão transformando
absolutamente imperdível a caminhada, em espelho por acção da represa.
entre a floresta e caminhos escavados As infra-estruturas são mínimas, a praia
na rocha, até às quedas de água das não é vigiada, mas tem áreas de água
Bafureiras. Situadas a algumas centenas pouco profundas e perfeitamente seguras.
de metros do núcleo central da praia, são A falta de intervenção humana é reforçada
um recanto do Paraíso para saborear e amplamente compensada pelo som da
numa tarde quente de Verão. ribeira e pelo chilrear saído do verde
envolvente. As águas correm pelo leito
Pego das Cancelas de seixos rolados e ganham profundidade
Vila de Rei junto à represa, de fácil acesso.
Malhadal
O Pego das Cancelas é para aqueles que
Proença-a-Nova
Esta é, de todas as praias fluviais da estão dispostos a abdicar de alguns con-
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Região, a mais profundamente integrada fortos, mais ou menos urbanos, pela
O aproveitamento de uma pequena
e enquadrada por uma Natureza em fruição de uma Natureza intocada.
represa na ribeira da Isna criou este espe-
estado puro.
lho de água que se espraia por algumas
Logo visível na descida que da aldeia da
centenas de metros. As margens arbori-
Portela dos Colos nos leva à praia, a
zadas criam recantos agradáveis, de uma
velha ponte romana (monumento
privacidade verdejante e sombreada.
nacional) propicia um espantoso cenário
Os veraneantes podem também refres-
e separa as águas livres e selvagens,
TEMPLÁRIOS Profundamente
CVi
da Isna oferece um fantástico enquadra- veraneantes, providencia também um
mento à ribeira que corre entre fragas. serviço de lavandaria.
É um retrato da Natureza em estado puro. Todo o espaço envolvente é relvado
e densamente arborizado, proporcionando
Aldeia Ruiva amplas zonas de sombra que tornam
Proença-a-Nova agradável a permanência. A praia é ampla,
de águas límpidas e um sistema de com-
A praia fluvial de Aldeia Ruiva é, portas assegura duas profundidades dife-
a par da Ortiga, aquela que melhores infra- rentes, para segurança dos mais peque-
estruturas e acessibilidades oferece em nos.
toda a Região, factores que a tornam uma
car-se na esplanada do bar-restaurante, das mais concorridas durante o verão. Ortiga
que oferece excelente panorâmica sobre A poucos quilómetros de Proença, é ser- Mação
a praia e acesso directo à piscina flutuante. vida pelo IC8 que liga à Sertã, dispondo
Esta estrutura, apesar da praia ser vigiada, de espaçoso parque de estacionamento. Esta é a única praia da Região de
oferece maior segurança e descanso aos Com a ribeira da Isna por cenário, a praia Turismo dos Templários que faz aprovei-
que fazem férias com os mais pequenos. dispõe de balneários; bar-restaurante; tamento das águas do Tejo e também
Devido à extensão, a prática da canoagem posto de primeiros socorros; parque de a que dispõe de melhores e mais completas
tem aqui excelentes condições, podendo merendas equipado de grelhadores e uma infra-estruturas de apoio, já que, paredes
os que não possuem embarcação fazer zona adjacente de “bungalows”, proprie- meias com a praia, está instalado um
o seu aluguer no local. dade da Câmara Municipal de Proença- moderno e bem equipado parque de
Junto à represa a velha ponte romana -a-Nova que, para maior conforto dos campismo.
PRAIAS FLUVIAIS
CVi
Vantagem é também o fácil acesso auto- de peixes do Tejo. Da fataça ao achegã;
móvel e ferroviário. O primeiro por via da enguia ao sável, passando pela lampreia
do eixo A1/A23 que lhe passa a curta na época devida, a escolha é sua.
distância. Preferindo o comboio rume-se Se à leveza do peixe preferir a suculência
ao Entroncamento, placa giratória para do javali ou porco preto e se a tarde estiver
todo o país, e daí se chega à estação agradável, faça um passeio digestivo até
da Barragem da Ortiga, numa viagem à anta da Foz do Rio Frio.
de 30 minutos pelas margens do Tejo
(Linha da Beira Baixa). A praia fica a 150 Açude Pinto
metros! Oleiros
De águas serenas, mas profundas, tem
excelentes condições para a prática de Apenas a um quilómetro de Oleiros cria dois níveis de profundidade, tor-
desportos como o remo ou a canoagem. e com estacionamento espaçoso, esta nando-a num paraíso para os mais peque-
A praia conta com vigilância e para maior praia fluvial aproveita a qualidade e pureza nos, para mais com parque infantil. Já os 59
segurança está instalada uma piscina da ribeira da Sertã. É um espelho de água mais velhos, depois do banho de água
flutuante que oferece recreio seguro a numa bela paisagem e com as estruturas e de sol, podem buscar no bar o comple-
miúdos e graúdos. necessárias à completa fruição do espaço. mento refrescante para saborear, descan-
Na hora de restaurar forças, pode optar O aproveitamento das margens com zonas sadamente, à sombra do verde.
pelo almoço no restaurante da praia ou, relvadas e de areal, sombreadas pela Em poucas palavras: águas cristalinas;
a um quilómetro, deliciar-se no Kabra’s Natureza envolvente, permite largueza espaço; privacidade; Natureza; excelentes
Bar, uma das referências gastronómicas de espaço e intimidade fácil. Como noutras infra-estruturas; segurança e, sobretudo,
da Região, com a abundante proposta praias da região, o sistema de comportas serenidade. É isto o Açude Pinto.
SÍTIOS NATURAIS
SÍTIOS NATURAIS
Pegadas de
Dinossáurios
da Serra de Aire
Torres Novas
GP
Ribeira da Isna
se regularam os 8000 que permitiram dentado ou a suavidade do sul. Mas é em que se estende pelas serras da Beira
fazer a cartografia do país. Este é o único dias de maior visibilidade que a visão Baixa, é proporcionada por uma falha no
TEMPLÁRIOS Profundamente
Miradouro Miradouro
de Santo António do Penedo Furado
Gargantada, Mação Vila de Rei
Museu Municipal
Etnográfico
Vila de Rei
diversas tarefas que marcavam o quoti- O Museu apresenta um rico e bem con-
diano de então, como a matança do porco, ser vado espólio, com apresentação con-
o fabrico do pão ou a preparação da textualizada e que permite recriar a vida
barrela. rural e tradicional das gentes da região.
Boa qualidade das peças, leitura fácil e expo- A maquinaria, os ofícios tradicionais,
JM
sição num contexto adequado fazem deste o traje, a casa e suas dependências, surgem
Museu uma visita a não perder. representados com grande pormenor, Desde o Paleolítico que o Homem aqui
tanto mais que o Museu dispõe de um deixa marcas da sua presença, seja nas
Museu Agrícola Centro de Documentação, aberto a estu- gravuras rupestres dos vales do Ocreza e
de Riachos dantes e investigadores, que permite a abor- Tejo, na anta da Foz do Rio Frio ou na sua
Torres Novas dagem pedagógica e o rigor científico. vizinha e romana estação arqueológica
do Vale do Junco.
Este é um Museu no lugar certo. Riachos Museu de Arte Porém, não é o aspecto material desta
está implantado numa área de transição, Pré-Histórica e do ocupação que serve de tema ao Museu, 73
geográfica e cultural, entre as terras mais Sagrado no Vale do Tejo mas sim as manifestações espirituais e sim-
altas do bairro e a borda d’água ribatejana, Mação bólicas do sagrado. Desde os rituais de
com práticas agrícolas bem particulares fertilidade pré-históricos ao culto megalí-
e resultantes do meio envolvente. É por Mação é terra ribeirinha do fértil Tejo, tico dos mortos; do embrião do cristianis-
esta realidade tão específica que aqui mere- de transição entre as serranias das Beiras mo, trazido pela romanização, às personi-
cem especial tratamento e atenção activi- e as paisagens espraiadas do norte alente- ficações da espiritualidade, materializadas
dades como a dos boieiros, dos gadanheiros jano, terra de fixação e de passagem e, talvez na arte sacra medieval. É um museu de
ou dos valadores. por isso, de interrogações e de culto. espírito humano.
TEMPLÁRIOS Profundamente
CMT
Museu de Arte
Contemporânea
José Augusto-França
Tomar
Dando especial atenção ao Surrealismo, Azevedo; Ana Vidigal; Vespeira; Fernando exterior por obras de Eduardo Nery
a colecção dá-nos a retrospectiva dos Lemos; Cutileiro; Dourdil e Palodo, entre (painel de azulejos) e José de Guimarães
Faca e Garfo Tradicionais em toda a floresta das mar- garantida. Na cidade templária nasceu
gens do Zêzere, estes enchidos sem fumeiro uma espécie de pão dos deuses, feito de
Floresta e albufeiras, a geografia da também fazem uso do porco. É o caso açúcar e ovos: as fatias de Tomar. Maná
Região reflecte-se no prato. do bucho recheado ou do singular plangaio, em fim de refeição ou ex-libris da cidade
Tirando melhor partido das características que aos ossos do espinhaço junta a massa para levar aos amigos.
do Pinhal, o gado caprino, fundamental- da farinheira, um sabor único no país. Os doces de ovos e amêndoa, tão que-
mente o cabrito, abrange gastronomica- Em Ferreira do Zêzere o leitão assado ridos à doçaria conventual, são a base
mente toda a Região, de Oleiros a Torres ganhou fama e faz bom proveito. doceira da confeitaria nabantina, com
Novas. Os rios garantem variedade na escolha as castanhas doces; as estrelas de Tomar;
O forno a lenha é uma das formas de dos peixes. os queijinhos doces; os doces de cama ou
confecção. É o caso do cabrito estonado Ao Tejo vamos comer as enguias, gre- os sugestivos beija-me depressa. Alimento
de Oleiros que assado com pele, à guiza lhadas ou fritas, bem acompanhadas por para os olhos são as lindíssimas caixas
de leitão, faz as carnes ganharem textura 77
umas migas à Manuel Pescador; a consis- da Confeitaria Estrelas de Tomar.
e sapidez. A companhia são os grelos, tência cremosa da açorda de ovas faz boa As tigeladas, hoje perfeitamente plastificadas
as batatas que assaram com o cabrito boca ao sável, enquanto a lampreia faz e banais, nasceram na Região há séculos
e o arroz, feito dos miúdos. companhia ao arroz. e só aqui se pode ainda conhecer o sabor
De cabrito ou borrego são os maranhos, A carpa, a boga, mas sobretudo o achegã, original, transmitido por gerações de
com as carnes a serem cozidas com presunto, são uma dádiva das águas do Zêzere doceiras. Prove-o, nos seus diversos cam-
arroz e o aroma exótico da hortelã, dentro e para ser saboreada na sua companhia. biantes, no Sardoal, em Mação ou em
de sacos feitos com o bucho do animal. Em terra de conventos a doçaria é sempre Proença-a-Nova.
TEMPLÁRIOS Profundamente
tugal”, publicado pelo Expresso, apenas que são uma refeição completa. A arte dições ideais para a produção do óptimo
acrescentamos os concelhos de Vila de do fumeiro aprendida no norte alente- presunto. O concelho é uma autêntica
Rei e Sertã, com produção de igual jano – mesmo ali vizinho em terras de “região demarcada” deste produto curado,
qualidade e garantida pela Denominação Gavião – e o clima de Mação, carac- responsável por 70% da produção nacional.
Maria do Céu é, de facto, uma cozi- sunto sobre pão de milho esfarelado que
nheira celestial. Foi este dom que transfor- vai ao forno embebido em cerveja;
mou a antiga tasquinha num dos templos as couves à D. Prior, resultado de velha
de bem comer em Portugal. receita conventual, onde o lombo e tou-
A D. Céu conjuga genialmente o seu cinho do porco, depois de salteados, se
talento e criatividade com a tradição gas- deitam entre camadas de couve lombarda.
tronómica regional e a riquíssima herança A cobertura é de amêndoa torrada ou
da cozinha conventual. pinhões, aconchegados pelo molho que
Estes seriam ingredientes q.b. para fazer as carnes soltaram durante a fritura. Saído
um bom restaurante, mas no Chico Elias o tabuleiro do forno, só se pode comer
usa-se também a honestidade e rigor em como um abade.
doses generosas. É por isso que almoço A oferta é variada e sempre tentadora:
ou jantar exigem marcação antecipada, petingas no forno; enguias de fricassé;
forma de garantir a qualidade e frescura bacalhau assado no forno com carne
dos géneros e os necessários temperos de porco; feijoada de caracóis; danado
de véspera. A D. Céu e o forno de lenha de bom; cabrito no forno a lenha; cachola
Cozinha de Autor tratam do resto. e outras propostas de fazer crescer água
Saborosa invenção, de inspiração quase na boca.
Restaurante Chico Elias divina, é o famoso coelho cozinhado Em terra de conventos, os doces não
Algarvias – Tomar no interior de uma abóbora, que causa podiam faltar. O tradicional arroz-doce,
espanto quando servido; o bacalhau com o leite-creme, as peras bêbedas, mas divinas
broa, de altas postas recheadas de pre- são as fatias de Tomar.
GASTRONOMIA
81
TEMPLÁRIOS Profundamente
83
TEMPLÁRIOS Profundamente
Festival da Lampreia “O viajante (…) pode aqui declarar que A famosa roda do Nabão assinala
Março – Ortiga/Mação em Torres Novas conheceu, e disso se a entrada para a ilha do Mouchão,
Mostra da Lampreia aproveitou, o mais maravilhoso cabrito em pleno centro da cidade, uma catedral
Fevereiro/Março – Tomar assado de toda a sua vida. de verde que em Maio acolhe o Con-
Como se chega a tal obra-prima de culi- gresso da Sopa.
A sazonalidade e período de tempo nária não sabe o viajante, que nisso não Nem sempre, e particularmente em tempos
limitado que marcam estes eventos, são é entendido. Porém, confia no seu paladar, mais recentes, se tem reconhecido à sopa
condicionados pelo ciclo natural de que tem discernimentos de sábio infalível, a importância gastronómica que ela merece.
reprodução da lampreia. O início do ano se os há.” Este Congresso é lugar de recuperação
(Fevereiro/Março) é a época em que José Saramago in “Viagem a Portugal” de sabores antigos e palco de surpreen-
este ciclóstomo procura os rios para dentes e inovadoras propostas. 85
a desova. Estando dito o que há para dizer, apenas Inúmeros restaurantes da Região apresen-
A esta restrição temporal junta-se o facto registamos que em paralelo com o Festival tam várias dezenas de sopas, com uma
da espécie rarear cada vez mais nos nossos decorre uma Mostra de Doçaria Regional, paleta imensa de ingredientes e sabores.
rios, pelo que a Região, a par do Minho, em que são especialmente utilizados como Pela sua singularidade e oferta de extrema
se oferece como uma das poucas opor- ingredientes os frutos secos e passados. qualidade, tornou-se já uma referência
tunidades para saborear este delicioso gastronómica em Portugal.
manjar.
TEMPLÁRIOS Profundamente
87
MA
ARTESANATO
ARTESANATO
GP
A industrialização afectou rude-
mente a sobrevivência do artesanato, que
perdeu a importância basicamente utili-
tária e adquiriu funções mais ligadas às artes
decorativas.
Existem três grandes áreas de actividade
artesanal na Região: a olaria, a tecelagem
e bordados em linho.
A arte do barro está em plena laboração
na Asseiceira (Tomar) e na Árgea (Torres
Novas)
A tecelagem e os bordados em linho,
com uma implantação mais forte na zona
do Pinhal, em concelhos como Vila de 89
Rei, Mação, Oleiros e Proença-a-Nova Ferreira do Zêzere, Oleiros e Vila de Rei.
com as suas toalhas bordadas, trabalho Manifestações mais isoladas, são os lindís-
próximo dos bordados de Castelo Branco. simos leques de palha do Sardoal, pintal-
Também Torres Novas e o Sardoal, onde gados por uma festa de cor sobre o fundo
funciona a Cooperativa Artelinho, se fazem dourado, ou as miniaturas dos Tabuleiros,
representar nesta área. trabalho de minúcia e delicadeza, onde
A cestaria, antes indispensável ao modo sobresaiem efusivamente as cores da Festa
de vida rural, continua a produzir em de Tomar.
ROMANCES
ROMANCES
1 Passe o fim-de-semana no solar do século XVIII que domina a linda aldeia de Vargos.
Não descure pormenores e escolha a cor do quarto: Giesta, Madressilva, Rosa
ou Pervinca. Perca-se, em boa companhia, no Parque Natural das Serras de Aire
e Candeeiros ou descubra o Convento de Cristo.
6 Tarde em Fernandaires. O sol, a água, a sombra calma dos pinheiros e todo o tempo
do mundo.
8 Moinhos da Pena. Aqui as almas não são pequenas. Um dos maiores conjuntos
de moinhos de vento em Portugal, dominando a paisagem da Serra d’Aire. A 20
quilómetros de Fátima e Tomar, a dez de Torres Novas e sete de Ourém, são muitas
as escolhas para tornar o dia diferente. A noite é para passar no moinho, com três pisos
e todas as comodidades, com o vento em fundo.
93
SABORES SEM PALAVRAS
SABORES SEM PALAVRAS
desportos.
de Constância, a terra de Camões. Com um público que vai das empresas ao passeio
até dezenas de metros de profundidade. Imagine uma visita, guiada por achegãs e percas,
as pontes romanas que transpõem ribeiras em vales perdidos; as praias fluviais encon-
Moitas, onde funciona o centro de paraquedismo Skydive Portugal, pode voar e saltar
funciona a Paratec, uma fábrica de pára-quedas que lhe possibilita os meios para se iniciar
e tandem. Tem uma recentíssima estalagem de quatro estrelas ali ao lado, em Proença-
-a-Nova.
ADRENALINAS
de uma oferta variada: ski aquático; bóia; skyski; banana; canoas; toppers; barefoot;
por onde escolher. Sugerem-se para as actividades ligadas à escalada, as paredes das
Bafureiras – quedas d’água, junto à praia fluvial do Penedo Furado – ou a queda d’água 99
1 Pare para saborear as coisas boas. Os néctares por exemplo. Faça um curso de prova
de vinhos na Quinta do Vale Pequeno.
2 Um cruzeiro pelo Zêzere, com almoço a bordo do S. Cristóvão. Por esse rio abaixo,
do calmo Lago Azul à paradisíaca ilha do Lombo.
4 Tire o dia para estar realmente de férias. Chegue, de manhã, à medieval Dornes
101
e dê um mergulho. Vá almoçar peixe do rio na Zaboeira, à beira Zêzere. Acabe a tarde
do Zêzere e das ribeiras que nele desaguam. Não é preciso dobrar grandes cabos para
6 Faça o roteiro dos três templos. Marque, de véspera, almoço no Chico Elias. Porque
belo interior do mundo”, a Capela da Nossa Senhora da Conceição, sítio para olhar
que não pára de contar. Com ou sem guia, dê um passeio a cavalo pelos campos e florestas
de Proença-a-Nova.
8 Faça praia descansando. As duas coisas não são incompatíveis. Conheça o Açude
Tamolha, na confluência com a Isna, entre prados e azenhas. A ponte filipina e a tortuosa
calçada no desfiladeiro do Cabril, o Zêzere profundo. A ponte romana dos Três Concelhos,
103
a Isna, o vale, a floresta e mais nada.
a sombra da imensa floresta; recantos de Natureza intocada. Tudo para uma boa
Pescador; o arroz de lampreia; o sável com açorda de ovas; o achegã, frito ou 105
grelhado.
que Filipe II se tornou rei de toda a Península (Cortes de Tomar, 1581) e nasceu o maior
Torres Novas lombo na telha com castanhas; lombinhos de Restaurante O Paraíso do Zêzere
cherne no forno a lenha; migas de figo; tartes Zaboeira
Restaurante Casa das Enguias de figo branco; doce de figo com pão-de-ló; 6110-169 Vila de Rei
Largo General Humberto Delgado doce de ovos-moles com nozes Tel.: 274 898 688
Boquilobo Encerramento: Segunda e terça-feira Fax: 274 898 688
2350-051 Brogueira Férias: Agosto/Setembro E-mail: [email protected]
Tel.: 249 835 455 Horário: 12h00 às 15h00 e das 19h30 às Proprietários: Ilda Martins e Filhos
23h30 Cozinheiras: Ilda Martins e Carla Martins
Fax: 249 830 199
Pagamento: Aceita cartões de crédito Especialidades: Chouriço; morcela; de sangue;
E-mail: [email protected]
Estacionamento próprio
Proprietária: Maria Luísa Cepo farinheira; queijo de cabra fresco e seco;
Cozinheira: Maria Luísa Cepo salada de almeirão com feijão; achegã, carpa
Vila de Rei
Especialidades: Queijo regional de mistura e barbo frito ou grelhado; bucho recheado;
curado; enguias fritas, grelhadas, ou de maranhos; sopa de peixe do rio; açorda de
Restaurante Albergaria
ensopado; fataça frita; carnes grelhadas D. Dinis O Lavrador ovas de peixe do rio; cabrito assado em forno
Capacidade: 130 Rua Dr. Eduardo Castro de lenha; migas de couve com broa; tigelada;
Encerramento: Segunda-feira 6110-218 Vila de Rei pudim paraíso (com presunto)
Férias: Julho (última quinzena) Tel.: 274 890 100 Capacidade: 90
Horário: 12h00 às 15h00 e 19h00 às 22h00 Fax: 274 890 109 Encerramento: Não encerra
Pagamento: Multibanco E-mail : [email protected] Férias: Não tem
Site : www.s-m.pt Horário: 12h00 às 22h00 113
Restaurante Pic’s Proprietário: Carlos Marçal Pagamento: Cheque; Multibanco; Visa
Quinta das Vieiras - S. Pedro Cozinheira: Lena Marçal Estacionamento próprio
2350-816 Torres Novas Especialidades: Farinheira; queijos da Sertã;
Tel.: 249 825 580 chouriço magro; chouriço mouro; morcela;
Proprietário: Rui Honorato bucho recheado; maranhos; sopa de peixe;
Cozinheira: Margarida Honorato cabrito estonado; tigelada; cartuchos de ovos
Especialidades: Enchidos de Vila de Rei; de Cernache do Bonjardim
morcela de Rio de Moinhos (Abrantes); Capacidade: 250
carnes à antiga na caldeira; telha de bacalhau; Encerramento: Quarta-feira
Férias: Não tem
cabrito à moda da Serra; migas de bacalhau;
Horário: 12h00 às 23h00
pataniscas com arroz de grelos; arroz de cabrito;
Pagamento: Aceitam cartões
TEMPLÁRIOS Profundamente
Templar, Rotas e Destinos Turísticos, Lda. Onda Azul,Viagens e Turismo, Lda. ALUGUER
Alameda Um de Março, C. C.Templários, Lj. 309 Rua Manuel Costa Nery, Loja B-2 DE VIATURAS
2300-431 Tomar 2350-448 Torres Novas
Tel.: 249 323 414 Tel.: 249 830 140 Tomar
Fax: 249 323 493 Fax: 249 830 149
E-mail: [email protected] E-mail : [email protected] Império do Nabão, Automóvel
Site: www.templar.online.pt
de Aluguer sem condutor, Lda.
Horário: Das 10h00 às 13h00 Plenotur,Viagens e Turismo Lda. (Filial) Avenida D. Nuno Álvares Pereira, Lote 8/9
e das 15h00 às 19h00 Avenida 8 de Julho, Lote 12 r/c Esq. 2300-532 Tomar
Serviços: Turismo activo, cultural e eco-turismo 2350-724 Torres Novas Tel.: 249 310 832
Tel.: 249 823 111 Fax: 249 310 830
Torres Novas Fax: 249 823 123 Horário: Das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às
E-mail: [email protected] 18h00
Turinovas,Viagens e Turismo
Site: www.plenotur.pt Serviços: Automóveis de aluguer sem
Rua Miguel Bombarda, 100-104
Horário: Segunda a sexta-feira das 9h00 condutor
2350-449 Torres Novas
às 13h00 e das 14h00 às 18h30, Sábado
Tel.: 249 839 200
das 9h00 às 12h30 Lusonabão, Aluguer de Automóveis
Fax: 249 839 209
Serviços: Outgoing sem Condutor, Lda.
E-mail: [email protected]
Site: www.turinovas.pt Rua Coronel Garcês Teixeira, 2 A
Belcartur,Viagens e Turismo 2300-460 Tomar
Gp-Tur,Viagens e Turismo (Filial) Rua Padre Cruz 79, Botequim Tel.: 249 322 912 / 249 322 919
Largo do Paço 2305-293 Riachos Fax: 249 322 913
2350-428 Torres Novas Tel.: 249 812 351 E-mail: [email protected]
Tel.: 249 812 308 Site: www.zonaweb.pt/lusonabao
Fax: 249 812 428 RCT- Agência de Viagens e Turismo Horário: De segunda a sexta-feira das 9h00 às
Avenida Manuel Figueiredo, Lt. 6 r/c E 13h00 e das 14h00 às 19h00, sábado das
Turexpresso,Viagens e Turismo (Filial) 2350-771 Torres Novas 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 17h00
Rua Miguel Arnide, 69 – A r/c centro Tel.: 249 812 522 Serviços: Aluguer de automóveis sem
2350-522 Torres Novas condutor; entregas gratuitas no aeroporto de
Tel.: 249 820 881 Lisboa e Porto para alugueres maiores do que
Fax: 249 820 890 uma semana
E-mail: [email protected]
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Feira das Passas Feira Nacional dos Frutos Secos / Festival Internacional de Jazz de Tomar
Local: Rua dos Arcos Feira do Figo Preto Local: Tomar
Data de Realização: Outubro Local: Torres Novas Data de Realização: 2ª Quinzena Julho
Data de Realização: 1ª quinzena de Outubro
Todos com o Feijão… FRINGE (Festival Internacional de
O feijão com Todos Vila de Rei Dança Contemporânea)
Local: Restaurantes aderentes Local: Tomar /Torres Novas/ Leiria e Coimbra
Data de Realização: Outubro Feira de Enchidos, Queijo e Mel Data: Agosto / Setembro
Local: Vila de Rei Informações: www.fringefestival.pt.vu
Torres Novas Data de Realização: Julho / Agosto
Encontros de Música Antiga
Festival Gastronómico da Enguia do Convento de Cristo
– Sabores do Rio EVENTOS MUSICAIS Local: Convento de Cristo
Local: Largo General Humberto Delgado (Património Mundial da UNESCO)
e Restaurantes Aderentes Entroncamento Data de Realização: Setembro
Boquilobo, Brogueira
Data de Realização: Setembro Festival de Coros Torres Novas
Local: Entroncamento
Festival da Água-Pé Data de Realização: Novembro FRINGE (Festival Internacional
Local: Pátio da Rita Ferreira, Alcorochel de Dança Contemporânea) 137
Data de Realização: Novembro Tomar Local: Tomar /Torres Novas/ Leiria e Coimbra
Data de Realização: Agosto / Setembro
Festival Gastronómico do Cabrito / Curso Internacional de Música Antiga Informações: www.fringefestival.pt.vu
Mostra de Doçaria Regional Local: Convento de Cristo (Património
Local: Restaurantes aderentes Mundial da UNESCO) Ciclo Internacional de Música
Data de Realização: Março / Abril Data de Realização: Agosto de Torres Novas
Local: Torres Novas
Festival Gastronómico de Caça e Pesca Festival Internacional de Música Data de Realização: 1ª Quinzena de
Local: Torres Novas de Tomar Novembro
Data de Realização: Novembro Local: Tomar
Data de Realização: Fins Junho - Julho
TEMPLÁRIOS Profundamente
Torres Novas Museu Agrícola de Riachos Características: Casa onde nasceu o Marechal
Rua Dr. José Marques, 14 Humberto Delgado, grande vulto militar e
Museu Municipal Carlos Reis 2350-362 Riachos político da história contemporânea
Rua do Salvador, 10 Tel.: 249 820 499 portuguesa; espaço museológico dedicado à
2350-415 Torres Novas E-mail: [email protected] sua acção política em defesa da democracia e
Tel.: 249 812 535 Horário: Das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às da liberdade para Portugal
Fax: 249 811 696 1630 Ingresso: Gratuito
Site: www.cm-torresnovas.pt/museu/ Encerramento: Sábado e feriados Descrição: No Boquilobo, freguesia da
Horário: De terça a sexta-feira das 9h00às Ingresso: Gratuito Brogueira, encontra-se localizada a casa
12h30 e das 14h00 às 17h30; sábados e Características: Etnografia, traje popular, alfaias Memorial, que integra a casa onde nasceu
domingos das 14h00 às 17h30 agrícolas, maquinaria agrícola e artes e ofícios Humberto delgado e um espaço museológico
Encerramento: Segunda-feira e feriados tradicionais; oficinas pedagógicas dedicado à sua acção política em defesa da
Ingresso: Gratuito Descrição: Situado a 3 km da cidade, este democracia e da liberdade em Portugal.
Secções: Pintura de Carlos Reis, arte-sacra e museu reúne um riquíssimo espólio
pré-história e romanização representativo dos vários aspectos da Vila de Rei
Facilidades: Estacionamento; recepção; loja; ruralidade que marcaram o modo de vida
visitas guiadas (marcação prévia) tradicional dos riachenses. Os Serviços de Museu Municipal de Vila de Rei
Características: Pintura contemporânea, arte Museologia e Museografia, de Conservação e (Etnográfico e Histórico)
sacra, pré-história e arqueologia romana Restauro e os Serviços Educativos, constituem 6110 Vila de Rei
Descrição: Fundado em 1937, situado na rua as bases do projecto museológico deste Tel.: 274 890 010 (CM) 143
do salvador, integra um espólio bastante diver- espaço de cultura. Fax: 274 890 018 (CM)
sificado. De salientar a existência de um E-mail: [email protected]
núcleo de pintura do mestre Carlos Reis, um Casa Memorial Humberto Delgado Site: www.cm-viladerei.pt
dos expoentes do naturalismo português. Boquilobo Horário: Sábados e domingos das 14h30
Exposições permanentes de arte sacra, pré- 2350 Torres Novas às 18h00
histórica e romanização, merecem igual Tel.: 249 835 567 Dias úteis das 9h00 às 16h30
destaque pela riqueza do património artístico Horário: Terça-feira a sábado das 9h00 às Encerramento: Feriados
e arqueológico que reúnem. 12h30 e das 14h00 às 17h30 Ingresso: Gratuito
Encerramento: Segunda-feira, domingo Secções: Aspectos de uma casa agrícola entre
e feriados o século XIX e XX – A Habitação; O Campo
e os Animais; As Profissões Tradicionais.
TEMPLÁRIOS Profundamente
Hotel dos Templários 8.2 m; Altura: 4 m; Plateia: 130; Escola: 70; Biblioteca Municipal António Cartaxo
Largo Cândido dos Reis “U”: 35; Banquete: 100; Buffet: 80; Cocktail: 150; da Fonseca
2300 Tomar Sala da Cruzada Alameda dos Templários
Tel.: 249 310 100 Área: 101 m2; Comprimento: 14.45 m; 2300 Tomar
Fax: 249 322 191 Largura: 7.10 m; Altura: 4 m; Plateia: 80; Tel.: 249 324 141
E-mail: [email protected] Escola: 30; “U”: 25; Cocktail: 80; Fax: 249 329 805
[email protected] Sala Castelo E-mail: [email protected]
Site: www.hoteldostemplarios.pt Área: 192 m2; Comprimento: 16.40 m; Largura: Equipamento: vídeo projector; retroprojector;
Equipamento: ecrã retroprojector; flip chart; 12.30 m; Altura: 4 m; Plateia: 230; Escola: 130; projector de diapositivos
televisão; vídeo; projector de slides; ponteiro “U”: 50; Banquete: 200; Buffet: 140; Cocktail: 300 Auditório Municipal
luminoso; púlpito; biombos; câmara de vídeo; Sala Mouchão Área: 200 m2; Convenção: 183
projectores de alta potência; sonorização; Área: 177 m2; Comprimento: 22.55 m;
secretariado; cabines de tradução simultânea; Largura: 7.70 m; Altura: 4 m; Plateia: 150;
Associação Cultural
telefone; fax; telex. Escola: 90; “U”: 30; Banquete: 150; Buffet: 120;
“Canto Firme de Tomar”
Sala do Infante I Cocktail: 200
Rua D. Lopo Dias de Sousa
Área: 228 m2; Comprimento: 17.10 m; Sala Magnólia
Apartado 271
Largura: 13.35 m; Altura: 4 m; Plateia: 250; Área: 98 m2; Comprimento: 11.80 m; Largura:
2300-483 Tomar
Escola: 150; “U”: 50; Banquete: 180; Buffet: 150; 8.80 m; Altura: 4 m; Plateia: 60; Escola: 36; “U”:
Cocktail: 300 24; Cocktail: 80 Tel.: 249 314 251
Sala do Infante II Sala Jardim Fax: 249 323 059
Área: 213 m2; Comprimento: 16.20 m; Área: 109 m2; Comprimento: 15 m; Largura: E-mail: [email protected]
Largura: 13.20 m; Altura: 4 m; Plateia: 250; 11.23 m; Altura: 2.40 m; “U”: 20 Site: www.cantofirmedetomar.com
Escola: 150; “U”: 50; Banquete: 180; Buffet: 150; Sala Rio Equipamento: retroprojector
Cocktail: 300 Área: 48.5 m2; Comprimento: 12 m; Largura: Auditório Fernando Lopes Graça
Sala do Infante I + II 4.80 m; Altura: 2.35 m; “U”: 20 Convenção: 250
Área: 457 m2; Comprimento: 26.75 m; Sala Palmeira
Largura: 17.10 m; Altura: 4 m; Plateia: 600; Área: 30 m2; Comprimento: 4.58 m; Largura: Estalagem Santa Iria
Escola: 320; “U”: 100; Banquete: 400; Buffet: 6.82 m; Altura: 2.40 m; “U”: 12 Mouchão Parque
350; Cocktail: 600 Sala Parque 2300-586 Tomar
Sala do Convento Área: 28 m2; Comprimento: 5.30 m; Largura: Tel.: 249 313 326
Área: 208 m2; Altura: 4 m; Escola: 70; “U”: 35 6 m; Altura: 2.40 m; “U”: 12 Fax: 249 321 238
Banquete: 200; Buffet: 220; Cocktail: 220 Sala Lago E-mail: [email protected]
Sala D. Gualdim Área: 28 m2; Comprimento: 7 m; Largura: 4.18 Site: www.estalagemiria.com
Área: 131 m2; Comprimento: 16 m; Largura: m; Altura: 2.50 m; “U”: 12 Equipamentos: retroprojector; televisão e vídeo
INFORMAÇÕES ÚTEIS