Relatório_Avaliação-FINAL
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Relatório_Avaliação-FINAL
11 de dezembro de 2020
Controladoria-Geral da União (CGU)
Secretaria Federal de Controle Interno (SFC)
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
Órgão: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Unidade Examinada: Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado
de Mato Grosso
Município/UF: Cuiabá/MT
Relatório de Avaliação: 829623
Missão
Elevar a credibilidade do Estado por meio da participação social, do controle
interno governamental e do combate à corrupção em defesa da sociedade.
Avaliação
O trabalho de avaliação, como parte da atividade de auditoria interna, consiste
na obtenção e na análise de evidências com o objetivo de fornecer opiniões ou
conclusões independentes sobre um objeto de auditoria. Objetiva também
avaliar a eficácia dos processos de governança, de gerenciamento de riscos e de
controles internos relativos ao objeto e à Unidade Auditada, e contribuir para o
seu aprimoramento.
POR QUE A CGU REALIZOU ESSE
QUAL FOI O TRABALHO?
TRABALHO A presente auditoria teve o propósito de
REALIZADO avaliar a eficiência, eficácia, efetividade e
economicidade dos contratos de serviço de
PELA CGU? vigilância e segurança patrimonial, a partir da
etapa de planejamento, com ênfase na
Auditoria de Avaliação sobre
adequação da planilha de custos e formação
Serviços Terceirizados no
de preços, buscando potencialidades de
Serviço de Apoio às Micro e
redução de custos, bem como, a aderência da
Pequenas Empresas do
execução contratual as cláusulas pactuadas e
Estado de Mato Grosso, com
aos normativos vigentes.
o tema Vigilância, direcionado
as etapas de planejamento e
gestão contratual do Contrato
nº 086/2018 e seus aditivos, QUAIS AS CONCLUSÕES
decorrentes do Pregão
Eletrônico nº 027/2018, com
ALCANÇADAS PELA CGU? QUAIS
vigência a partir de AS RECOMENDAÇÕES QUE
02.06.2018, e, valor inicial de DEVERÃO SER ADOTADAS?
R$ 734.298,00.
As principais conclusões em decorrência desse
trabalho são as seguintes:
Não demonstração da realização de estudos
preliminares e ausência de gerenciamento de
riscos na contratação de serviços de vigilância
pelo Pregão Eletrônico nº 027/2018.
Fragilidades nas atividades de fiscalização e
acompanhamento da gestão contratual.
Inadequações na planilha de custos e
formação de preços da empresa contratada
relativas a: Inclusão de verbas de horas
intrajornada na composição da remuneração;
Permanência indevida de aviso prévio
trabalhado e indenizado após o primeiro ano
de execução do contrato; Permanência
indevida do Descanso Semanal Remunerado
após o advento da Lei nº 13.467/2017.
Foram recomendadas ações estruturantes na
etapa de planejamento das aquisições e das
contratações e fiscalização contratual, além
de, revisão da planilha de custo e formação de
preços, com a restituição de valores pagos
inadequadamente à empresa contratada.
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
RECOMENDAÇÕES 20
CONCLUSÃO 21
ANEXOS 23
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade dos
contratos, a partir da etapa de planejamento, com ênfase na adequação da planilha de custos
e formação de preços, buscando potencialidades de redução de custos, bem como, a
aderência da execução contratual as cláusulas pactuadas e aos normativos vigentes.
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Questão 5 - A execução do contrato foi efetivamente acompanhada e fiscalizada, em
conformidade com Regulamento de licitações e contratos do SEBRAE, legislação e
jurisprudência do TCU?
Por meio do 3º aditivo, de 01.04.2019, o contrato foi prorrogado por mais 12 meses, com
vigência final para 01.06.2020, sendo que em abril de 2020, após realizada a prorrogação e
repactuação de preços, o valor anual dos serviços contratados passou para R$ 775.005,50.
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RESULTADOS DOS EXAMES
O Termo de Referência não substitui a peça dos estudos preliminares pois está relacionada a
apresentação das características do serviço e quantitativos, porém, sem demonstrar como se
chegou aos resultados informados.
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Observa-se a insuficiência de normas internas e definição de modelos de documentos com o
fim de detalhar os procedimentos necessários para o estudo completo do objeto a ser
contratado.
Nesse sentido, para ressaltar a importância dos elementos que devem conter o estudo
preliminar citam-se as determinações do item 9.1.16, do Acórdão TCU n. 2902/2015 - Plenário,
em auditoria realizada âmbito de Fiscalização de Orientação Centralizada, com o objetivo de
avaliar as práticas de governança e de gestão de aquisições públicas adotadas pela
Administração Pública Federal.
Com efeito, a contratação sem realização de estudo técnico preliminar poderá levar à
contratação que não produza resultados capazes de atender à necessidade da Entidade,
pactuação de aditivos para sanar a demanda não dimensionada adequadamente, inclusive,
podendo resultar em desperdício de recursos, previsão orçamentária insuficiente para o
exercício, e impactar o atingimento dos objetivos que dependiam de uma contratação
adequada.
No âmbito do Sebrae, observa-se que a entidade central não estabeleceu diretrizes para o
gerenciamento de riscos em seu Regulamento de Licitações e Contratos.
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Em nível regional, não há a formalização do processo e do método para gerenciamento de
riscos.
Sobre o assunto, a entidade informou em resposta de 14.04.2020 que está sendo feito
pesquisas para implementação do gerenciamento de riscos nos novos processos de licitação.
O sistema Sebrae criou um grupo de estudo o GT-7 que está trabalhando sobre o tema, e
criará um procedimento para todos os 27 Sebraes do Brasil.
”36. Acrescento que o levantamento das causas apontadas para as deficiências de governança
e gestão constatadas indica, como preponderante, a falta de cultura organizacional quanto a
práticas de governança, gestão de riscos, planejamento, adoção de processos de trabalho e
sistematização de procedimentos. Note-se que a solução do problema envolve a capacitação
de servidores e o empenho da alta administração em adotar instrumentos de governança e
gestão. Somente a partir da adoção de tais medidas estarão criadas as condições para
formação e consolidação da cultura organizacional sobre o tema.”
IV) definir as ações de contingência para o caso de os eventos correspondentes aos riscos se
concretizarem;
V) definir os responsáveis pelas ações de tratamento dos riscos e das ações de contingência.
Normalmente, essas atividades são materializadas através de Mapa de Riscos e juntado aos
autos do processo de contratação, além disso, há a atualização do documento em etapas
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seguintes (ao final da elaboração do Termo de Referência, após a fase de Seleção do
Fornecedor, e após eventos relevantes, durante a gestão do contrato pelos servidores
responsáveis pela fiscalização)
Além disso, a partir do mapeamento dos riscos e dos controles administrativos necessários
para mitigá-los, propiciaria a entidade distribuir melhor seus controles no fluxo das atividades,
evitando controles em excesso ou ausência destes em pontos chaves.
Nesse sentido, a atual prática adotada pela entidade poderia estar gerando um risco de
desperdício de recursos e/ou onerando o valor das contratações, com atrasos e excesso de
burocracia. Pois através da gestão de riscos é possível, entre outros benefícios, avaliar a real
necessidade e/ou efetividade dos controles administrativos.
Constatou-se nas planilhas de custos da empesa Trunk Segurança EIRELI - EPP, CNPJ
26.722.100/0001-15, que a verba de hora intrajornada está integrando o cálculo do valor da
remuneração do trabalhador, em desacordo com a legislação trabalhista e com a Convenção
Coletiva de Trabalho da categoria.
11
A Lei nº 13.467/2017, comumente chamada de Reforma Trabalhista, inseriu o §4º no art. 71
da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), modificando a natureza do intervalo intrajornada,
conferindo o caráter indenizatório, ou seja, essa rubrica deve ser excluída do Módulo 1,
Composição da Remuneração, e passar a integrar um módulo apartado na planilha de custos
e formação de preços ou ser incluída no módulo referente aos benefícios mensais e diários,
sofrendo incidência apenas quanto ao Módulo dos Custos Indiretos, Tributos e Lucro.
Nos recibos de pagamento de salário dos funcionários da empresa contratada verificou-se que
a referida verba está sendo paga de forma indenizatória, não incidindo o FGTS e contribuição
do INSS, conforme a legislação, porém, nas planilhas de custos apresentadas pela empresa as
horas intrajornadas compõem a base de cálculo dos encargos trabalhistas, resultando em
benefício indevido.
Dessa forma, não incide sobre essa verba encargos referentes a décimo terceiro salário, férias,
adicional de férias, encargos previdenciários, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS),
entre outras contribuições.
Essa situação provoca pagamento a maior em benefício da empresa, já que os valores dos
reflexos de encargos que incidem sobre a remuneração seriam menores.
As memórias de cálculo dos valores apontados estão apresentadas nas tabelas anexas
(Tabelas 1 a 4) ao presente relatório, sendo organizadas conforme a periodicidade decorrente
dos aditivos pactuados ao longo do tempo.
O índice do aviso prévio trabalhado é fixo, corresponde a 1,94%, e não tem parâmetro
percentual de estatísticas no seu cálculo, sendo, portanto, uma provisão de 7 dias de trabalho
e tem fórmula única. Portanto, não constitui em uma despesa permanente relacionada à
execução do objeto contratado, e, sim, um custo decorrente de eventual rescisão do contrato
de trabalho mantido entre a empresa e seus trabalhadores.
Com advento da Lei nº 12.506/2011, no caso de prorrogações de contrato o índice deve ser
reduzido na planilha de custos para, no máximo, o percentual de 0,194%, conforme já
apreciado no Acórdão do TCU nº 1.186/2017 Plenário que define e limita esse. Segue trecho
da decisão:
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no primeiro ano, nos termos dos Acórdãos 1904/2007-TCU-Plenário e 3006/2010-TCU-
Plenário, e, em caso de prorrogação do contrato, o percentual máximo dessa parcela
será de 0,194% a cada ano de prorrogação, a ser incluído por ocasião da formulação
do aditivo da prorrogação do contrato, conforme ditames da Lei 12.506/2011;”
Por ocasião da prorrogação contratual, após o primeiro ano, os avisos prévios indenizado e
trabalhado devem ser reduzidos a no máximo 10% do percentual incialmente previsto na
planilha, pois os custos não são renováveis, diante da manifestação do TCU, por meio do
Acórdão 1.186/2017 - Plenário, e tendo em vista as consequências da Lei nº 12.506/2011.
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A insuficiência de rotinas internas formalizadas com fim de verificar e acompanhar a efetiva
observância à legislação e jurisprudência do Tribunal de Contas da União que rege a matéria
estão relacionadas a possível causa dos fatos ocorridos.
As memórias de cálculo dos valores apontados estão apresentadas nas tabelas anexas
(Tabelas 5 a 7) ao presente relatório, sendo organizadas conforme a periodicidade decorrente
dos aditivos pactuados ao longo do tempo.
Constatou-se nas planilhas de custos da empesa Trunk Segurança EIRELI - EPP, CNPJ
26.722.100/0001-15, que está sendo cobrado como custo, na composição da remuneração do
trabalhador em regime de jornada 12x36hs, o item do Descanso Semanal Remunerado sobre
a hora intrajornada e/ou adicional noturno e hora noturna adicional.
Houve a insuficiência de rotinas internas por parte do Sebrae/MT, com fim de verificar os
componentes de custos e acompanhar a efetiva observância à legislação trabalhista.
As memórias de cálculo dos valores apontados estão apresentadas nas tabelas anexas
(Tabelas 8 a 11) ao presente relatório, sendo organizadas conforme a periodicidade
decorrente dos aditivos pactuados ao longo do tempo.
Apesar de não haver maior detalhamento operacional interno sobre os institutos, a Entidade
seguiu as regras gerais estabelecidas na legislação.
No período observado, até o 4º aditivo, de 07.04.2020, não houve reajuste ou revisão, apenas
repactuação em razão da Convenção Coletiva da Categoria, obedecendo a data-base e nova
remuneração estabelecida para os funcionários. As alterações de valor foram analisadas pelo
setor de contabilidade.
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Apesar das alterações contratuais em si não terem inadequações formais ou procedimentais,
foram detectadas irregularidades nas planilhas de custos e formação de preços durante a
prorrogação contratual efetivada pelo 3º aditivo, de 01.04.2019, conforme abordado em
achados específicos desse relatório.
Nesse sentido, a fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas e sociais deve buscar
a mitigação de riscos de inadimplência das empresas contratadas, os quais acarretam
consequências para os empregados terceirizados, que deixam de receber seus direitos e
benefícios, e para a Entidade contratante, que pode ser responsabilizada pelos débitos
trabalhistas.
O Sebrae/MT possui normativos internos próprios que abordam aspectos operacionais das
primeiras três etapas da figura representativa abaixo, sendo a Instrução Normativa de
Pesquisa de Preços – INS 24.26/17, a Instrução Normativa de Licitações – INS 21.23/12-03, a
Instrução Normativa de Compras Diretas – INS 25.27.17-2, porém, quanto a etapa de Gestão
Contratual, conforme mencionado anteriormente, ainda não foram oficializadas normas
internas para definir as diretrizes das atividade de fiscalização da execução contratual.
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Figura 1 – Ilustração sobre as etapas da contratação.
Fonte: Elaboração própria a partir do documento Riscos e Controles nas Aquisições (RCA) do TCU.
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São exemplos de instituição de controles para mitigar esses riscos: normas internas com
procedimentos definidos para fiscalização e medição de serviços; fiscais com capacitação
adequada e tempo disponível para exercer os vários papéis na fiscalização; relatórios de
acompanhamento com frequência e parâmetros definidos; rotinas de verificação instituídas e
em funcionamento.
Dessa forma, observa-se oportunidade de aprimoramentos nos controles administrativos,
notadamente com a validação da Instrução de Gestão de Contratos, e instituição de
procedimentos, rotinas e instrumentos específicos para os contratos de prestação de serviços
de mão de obra terceirizada.
A Entidade possui gestão informatizada dos pagamentos, sendo que os documentos são
encaminhados diretamente pela empresa contratada, via internet, utilizando o portal do
fornecedor.
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RECOMENDAÇÕES
Achados ns° 1, 2, 3, 4, 5 e 7
1. Aprimorar os normativos internos, rotinas e controles administrativos em referência aos
aspectos observados nos respectivos achados, especialmente quanto ao estudo preliminar do
objeto a ser adquirido, às diretrizes das atividades de gestão e fiscalização da execução
contratual, e às análises das planilhas de custos e formação de preços propostas pelas
empresas.
2. Incluir no Plano de Capacitação da organização cursos e treinamentos em referência aos
aspectos observados nos respectivos achados, notadamente quanto a gestão de riscos em
aquisições, e sobre a legislação trabalhista, tributária, previdenciária e jurisprudência do
Tribunal de Contas da União que afetam as planilhas de custos e formação de preços.
Achado n° 2
3. Estabelecer normas internas ou orientações com o fim de implantar o gerenciamento de
riscos para área de aquisições, definindo método e atividades, modelos e instrumentos de
avaliação.
Achados ns° 3, 4, 5
4. Proceder a revisão das planilhas de custos e formação de preços considerando à legislação
trabalhista, tributária, previdenciária e jurisprudência do Tribunal de Contas da União, e
solicitar à contratada a restituição dos valores calculados ou abatimento nos próximos
pagamentos, conforme o caso, respeitando o direito a ampla defesa e ao contraditório da
contratada.
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CONCLUSÃO
Na avaliação da questão de auditoria 1, constatou-se que não ficou demonstrada a realização
de estudos preliminares na contratação de serviços de vigilância no âmbito do Pregão
Eletrônico nº 027/2018, sendo que os instrumentos utilizados pelo Sebrae/MT na fase de
planejamento não são suficientes para abordar todos os elementos necessários ao estudo
preliminar do objeto.
Sobre a questão de auditoria 2, a Entidade não instituiu o gerenciamento de riscos para suas
aquisições, sendo assim, há oportunidade de melhoria na Governança Corporativa na
implantação desse instrumento.
Na questão de auditoria 5, observa-se que a Entidade não oficializou normas internas, através
de Instrução Normativa ou Manual de Fiscalização, para as atividades de fiscalização da
execução contratual, não sendo evidenciada a utilização de controles administrativos
suficientes, permitindo aprimoramentos sobre essa etapa, notadamente com a validação da
Instrução de Gestão de Contratos, e instituição de procedimentos, rotinas e instrumentos
específicos para os contratos de prestação de serviços de mão de obra terceirizada.
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Outro ponto a destacar refere-se ao Programa de Desenvolvimento de Fornecedores,
buscando a melhoria de relação com os contratados e a entrega do produto ou serviços com
eficiência e eficácia.
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ANEXOS
I – MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA E ANÁLISE DA EQUIPE
DE AUDITORIA
A Unidade apresentou manifestação sobre o Relatório Preliminar por meio da Carta Disup nº
049, de 10 de dezembro de 2020, conforme excertos registrados abaixo.
Achados nº 1, 2 e 7
“A auditoria explicitou sobre a importância dos estudos técnicos preliminares, bem como
reconhece que: “No Regulamento de Licitações e Contratos do Sistema Sebrae (Resolução
CDN nº 330/2019 de 05 de julho de 2019) não está prevista a realização de estudos
preliminares do objeto.”.
O SEBRAE/MT, reconhece que embora ausente a peça física nos autos administrativos, o
Termo de referência explicitou de forma detalhada os quantitativos e necessidade da
contratação. Sendo que para o objeto da licitação de vigilância, foram considerados, os
quantitativos de postos de trabalho, de acordo com a rotina operacional do prédio, áreas de
entrada e saída de pessoas. O quantitativo de postos, para a área do edifício por si demonstra
que não houve exageros por parte do SEBRAE/MT, e que a licitação atingiu sua finalidade de
proteção patrimonial da entidade.
Neste sentido, e embora tal previsão não esteja contemplada no regulamento de licitações do
Sistema Sebrae, sendo, portanto, facultativa sua execução, a entidade reconhece a
importância dos estudos técnicos preliminares e de gerenciamento de riscos, e se
compromete, conforme cronograma previsto no plano de ação em anexo, a tomar
providências para que, doravante, tais itens essenciais à demonstração da realização do
estudo técnico preliminar e análise de riscos sejam materializados nos futuros processos de
licitação realizados pela entidade, bem como, que tais atitudes irão refletir-se no
aprimoramento do plano de fiscalização de execução contratual.”
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normativos internos, e a implementação de gerenciamento de riscos nas aquisições
contribuirão para melhorias na Governança Corporativa da Entidade.
Achados nº 3 e 5
“Foi constatado nos pontos 3 e 5, pela equipe de autoria da CGU, que a empresa vencedora
do certame teria apresentado em sua planilha de composição de custos, valores referentes a
verba de hora intrajornada e Descanso Semanal Remunerado - DSR integrado ao cálculo do
valor da remuneração do trabalhador, fato este que estaria em desacordo com a Legislação
Trabalhista e Convenção Coletiva da Categoria.
Isto porquê, de acordo com o relatório preliminar, a Reforma Trabalhista haveria modificado
a natureza do intervalo intrajornada e DSR, conferindo caráter indenizatório a estas verbas,
fato também explicitado posteriormente na convenção coletiva da categoria profissional
(cláusula sétima).
Ademais, restou ainda constatado que a empresa contratada, de acordo com o expresso nos
holerites apresentados, pagou aos seus funcionários de forma indenizatória tais verbas
quando devidas, o que reforça a tese de que a empresa errou ao apontar em sua planilha de
composição de custos tal verba com caráter não-indenizatório.
Aponta por fim que tal erro, teria gerado um pagamento à maior em benefício da empresa no
valor de R$ 35.143,27 em razão do intervalor intrajornada e de R$ 33.294,40 em razão do DSR.
Sobre estes dois achados o SEBRAE/MT manifesta que, de fato o erro no preenchimento da
planilha pela empresa está evidenciado. Reconhecemos que até o recebimento do presente
relatório preliminar, não havíamos obtido nenhuma orientação técnica sobre os impactos da
Reforma Trabalhista nos contratos continuados de mão de obra, e tampouco, houve qualquer
fiscalização orientativa, para que nos atentássemos a estas implicações, razão pela qual
estamos bastante gratos pelas orientações recebidas.
No entanto, respeitosamente, nós não podemos nos ouvidar do fato de que a empresa
contratada foi aquela que também ofertou a proposta de melhor preço na licitação, preço
este que primeiro se ofertou, e, que foi julgado em forma global, para, só posteriormente à
declaração de arrematante, ter sido apresentado na forma de planilha.
Tal fato, é importante para explicitar que não houve pagamento em sobrepreço aos postos de
trabalho de vigilância ativados, sendo também evidente que o SEBRAE/MT, observou
fielmente o princípio da economicidade.
Assim sendo, o erro da licitante no preenchimento de sua planilha inicial, caso não tivesse
ocorrido, geraria por consequência a apresentação de uma taxa de lucro maior que a que foi
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apresentada pela contratada, para que assim o valor global arrematado permanecesse igual
ao adjudicado.
Tratando-se de um erro saneável, caso fosse descoberto à época do certame, o mesmo teria
sido corrigido. Importante refletir que sequer tal erro é passível de prover a desclassificação
da empresa, isso de acordo com o que orienta a Jurisprudência do TCU, sobre erros formais
em planilha de mão-de-obra continuada.
Assim sendo, a conclusão das questão três e cinco, de que haveria uma diferença paga à maior
em favor da empresa, bem como a orientação para que o SEBRAE/MT venha a exigir sua
devolução, implicará, ao nosso ver, em possível contra-argumento de enriquecimento ilícito
de nossa administração, incorrendo nas violações dispostas nos art. 884-886 do Código Civil
Brasileiro.
Importante ainda esclarecer que o SEBRAE/MT, não se furta de notificar a empresa e explicitar
as razões trazidas no relatório final, bem como, em se comprovando o pagamento à maior,
fará exigir a devolução dos valores apontados pela CGU, no entanto, é muito importante
ressaltar que o procedimento a ser adotado comporta o direito ao contraditório e ampla
defesa, que certamente será ofertado a contratada, e, em ultima ratio, o procedimento
poderá inclusive vir a ser judicializado, isso, caso a contratada não concorde com os
argumentos ventilados em nossa decisão final de lhe exigir a devolução dos recursos
apontados como indevidos pelo CGU.
Requer ainda que nos ajude a demonstrar que o valor a ser exigido em devolução não
implicará em alegações futuras de enriquecimento sem causa deste SEBRAE/MT, o que se
requer para fins de resguardar a transferência da responsabilidade civil para os
administradores em caso de ato administrativo anulável.
Alternativamente requer a revisão dos achados três e cinco, em suas conclusões, para que,
em se considerando a ausência de dano e de dever de devolução, sejam incluídos no dever de
aprimoramento dos controles internos, para fins de evitar achados semelhantes em licitações
futuras.
Renova-se por fim, o agradecimento pela riqueza das explicações dadas nos achados, bem
como reafirmamos o compromisso de ajustar as demandas internas, conforme cronograma
do plano de ação em anexo.”
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Análise da equipe de auditoria
A natureza jurídica da verba do intervalo intrajornada está definida na Consolidação das Leis
do Trabalho, decorrente da alteração pela Lei nº 13.467/2017, bem como, na Convenção
Coletiva de Trabalho da Categoria.
Os itens da planilha de custos que utilizam como base de cálculo disposições legais, não
podem sofrer modificações nos componentes do cálculo, já que são fixados em lei ou
normativo equivalente, e serão necessariamente suportados pela empresa contratada.
A planilha de custo e formação de preço está sujeita a verificação da justa causa do preço,
com relação a cada item sobre os quais a licitante pretende receber remuneração.
A inserção de custo com afronta direta a dispositivo legal não se constitui em erro formal,
muito menos escusável, mas sim, em irregularidade que deve ser corrigida quando de sua
descoberta. A situação econômica-financeira do contrato deve ser inalterável apenas no caso
em que ele tenha tido regular processo de formação, o que de fato não aconteceu com os
itens mencionadas da planilha em análise.
Por outro lado, as condições efetivas do preço inicial contratado devem ser mantidas ao longo
de toda a execução contratual, não podendo ocorrer a utilização da repactuação para elevar
custos indiretos e lucros em desfavor do Sebrae-MT, inclusive para compensar irregularidades
nos valores de outras rubricas. Caberá à empresa licitante suportar o ônus de suas próprias
falhas.
Sobre o descanso semanal remunerado (DSR), segue o mesmo princípio da definição legal, em
razão do disposto de no art. 70 e o § 5º do art. 73 da Consolidação das Leis do Trabalho (§
único do art. 59-A), além da, alteração sobre o caráter indenizatório da hora intrajornada pela
Lei nº 13.467/2017 e a disposição expressa da Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria,
para não refletir sobre as demais verbas salariais, contratuais ou remuneratórias.
Cabe registrar ainda, conforme ressaltado na Reunião de Busca Conjunta de Soluções, do dia
25.11.2020, as providências legais a serem adotadas pelo Sebrae/MT que afetem o contrato
devem respeitar o direito a ampla defesa e ao contraditório da contratada.
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Pelas razões expostas, mantém-se os achados 3 e 5, tanto para se recomendar a revisão das
planilhas de custos e formação de preços considerando à legislação trabalhista, tributária,
previdenciária e jurisprudência do Tribunal de Contas da União, e a devolução de valores que
forem apurados, após o processo que ofereça o contraditório e a ampla defesa a contratada,
como para que a Entidade aprimore seus controles internos administrativos para que
situações semelhantes não ocorram em contratações futuras, a serem acompanhadas por
meio do Plano de Providências Permanente da Unidade.
Achado nº 4
“O achado número quatro, apontou que os aditivos realizados após o primeiro ano de
execução contratual não desconsideraram o valor pago a título de aviso prévio indenizado de
cada um dos postos ativados, e que tal valor foi pagos integralmente no primeiro ano do
contrato. Por essa razão, a permanência desta verba, após o primeiro ano, seria indevida,
devendo a contratada proceder com a devolução dos valores pagos a maior, referentes a esta
natureza, que equivalem conforme memória de cálculo apresentada ao montante de R$
6.905,33.
Esclarecemos que há divergência entre os achados três e cinco e o presente achado de número
quatro, os quais consistem principalmente em ser um erro materializado pela contratada,
após o primeiro ano de execução do contrato, ou seja, são valores que de fato não deveriam
se encontrar explicitados na tabela de repactuação.
A Unidade informou as providências que irá adotar para notificação da empresa e devolução
dos valores.
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II – TABELAS DE CÁLCULOS ELABORADAS PELA EQUIPE DE AUDITORIA
Tabela 1 - Hora Intrajornada: Cálculo em relação a planilha de custos e formação de preços -
Contrato, Período: 02/06/2018 a 31/12/2018.
Hora
Quant. Total de
Intra Quant. Grupo Grupo "B" Grupo Grupo Grupo "E"
Item de reflexo
Jornada Funcionários "A" (R$) (R$) "C" (R$) "D" (R$) (R$)
postos indevido (R$)
(R$)
A 153,45 2 4 380,56 133,93 1,10 88,39 207,34 811,32
B 153,45 2 3 285,42 100,45 0,83 66,29 155,51 608,49
Total mensal 665,97 234,38 1,93 154,68 362,85 1.419,81
Total no período de 06/2018 a 12/2018 4.661,81 1.640,66 13,53 1.082,74 2.539,94 9.938,68
Fonte: Planilha de custos e formação de preços do Pregão Eletrônico nº 027/2018.
Nota explicativa:
Grupo A: Considerou-se o percentual de 31% que corresponde ao somatório de encargos informados na planilha da
empresa.
Grupo B: Considerou-se o percentual de 10,91% que corresponde ao somatório de 13º e reflexo de encargos informados
na planilha da empresa.
Grupo C: Considerou-se o percentual de 0,09% que corresponde ao índice de afastamento maternidade informado na
planilha da empresa.
Grupo D: Considerou-se o percentual de 7,20% que corresponde ao somatório para os itens de provisão para rescisão
constante na planilha da empresa.
Grupo E: Considerou-se o percentual de 16,89% que corresponde ao somatório para os itens de custo para reposição de
profissional ausente informados na planilha da empresa.
Grupo A: Considerou-se o percentual de 31% que corresponde ao somatório de encargos informados na planilha da
empresa.
Grupo B: Considerou-se o percentual de 10,91% que corresponde ao somatório de 13º e reflexo de encargos informados
na planilha da empresa.
Grupo C: Considerou-se o percentual de 0,09% que corresponde ao índice de afastamento maternidade informado na
planilha da empresa.
Grupo D: Considerou-se o percentual de 7,20% que corresponde ao somatório para os itens de provisão para rescisão
constante na planilha da empresa.
Grupo E: Considerou-se o percentual de 16,89% que corresponde ao somatório para os itens de custo para reposição de
profissional ausente informados na planilha da empresa.
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Tabela 3 - Hora Intrajornada: Cálculo em relação a planilha de custos e formação de preços - 4º
Aditivo considerando repactuação, Período: 01/01/2020 a 31/05/2020.
Hora
Quant. Total de
Intra Quant. Grupo Grupo "B" Grupo Grupo Grupo "E"
Item de reflexo
Jornada Funcionários "A" (R$) (R$) "C" (R$) "D" (R$) (R$)
postos indevido (R$)
(R$)
A 166,80 2 4 393,65 143,98 1,20 95,68 222,71 857,22
B 166,80 2 3 295,24 107,99 0,90 71,76 167,03 642,91
Total mensal 688,88 251,97 2,10 167,43 389,74 1.500,13
Total no período de 01/2020 a 05/2020 3.444,42 1.259,84 10,51 837,17 1.948,72 7.500,66
Fonte: Planilha de custos e formação de preços do Pregão Eletrônico nº 027/2018.
Nota explicativa:
Grupo A: Considerou-se o percentual de 29,50% que corresponde ao somatório de encargos informados na planilha da
empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
Grupo B: Considerou-se o percentual de 10,79% que corresponde ao somatório de 13º e reflexo de encargos informados
na planilha da empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
Grupo C: Considerou-se o percentual de 0,09% que corresponde ao índice de afastamento maternidade informado na
planilha da empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
Grupo D: Considerou-se o percentual de 7,17% que corresponde ao somatório para os itens de provisão para rescisão
constante na planilha da empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
Grupo E: Considerou-se o percentual de 16,69% que corresponde ao somatório para os itens de custo para reposição de
profissional ausente informados na planilha da empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
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Tabela 5 - Aviso Prévio: Cálculo em relação a planilha de custos e formação de preços - 3º Aditivo - prorrogação,
Período: 01/06/2019 a 31/12/2019.
Base de Quant.
Quant. Alíquota Valor Alíquota Valor Diferença
Item Verba trabalhista cálculo da de
Funcionários Cobrada cobrado adequada adequado apurada
planilha postos
A Aviso Prévio Indenizado 1.753,31 2 4 0,42% 58,91 0,04% 5,89 53,02
A Aviso Prévio Trabalhado 1.753,31 2 4 1,94% 272,11 0,19% 27,21 244,90
B Aviso Prévio Indenizado 2.094,89 2 3 0,42% 52,79 0,04% 5,28 47,51
B Aviso Prévio Trabalhado 2.094,89 2 3 1,94% 243,85 0,19% 24,38 219,46
Total mensal 564,90
Total no período de 06/2019 a 12/2019 3.954,27
Fonte: Planilha de custos e formação de preços do Pregão Eletrônico nº 027/2018.
Tabela 6 - Aviso Prévio: Cálculo em relação a planilha de custos e formação de preços - 3º Aditivo -
prorrogação, Período: 01/01/2020 a 31/05/2020.
Base de Quant.
Quant. Alíquota Valor Alíquota Valor Diferença
Item Verba trabalhista cálculo da de
Funcionários Cobrada cobrado adequada adequado apurada
planilha postos
A Aviso Prévio Indenizado 1.832,11 2 4 0,42% 61,56 0,04% 6,16 55,40
A Aviso Prévio Trabalhado 1.832,11 2 4 1,94% 284,34 0,19% 28,43 255,91
B Aviso Prévio Indenizado 2.188,49 2 3 0,42% 55,15 0,04% 5,51 49,63
B Aviso Prévio Trabalhado 2.188,49 2 3 1,94% 254,74 0,19% 25,47 229,27
Total mensal 590,21
Total no período de 01/2020 a 05/2020 2.951,07
Fonte: Planilha de custos e formação de preços do Pregão Eletrônico nº 027/2018.
Nota explicativa:
DSR: No total do custo e reflexo indevido considerou-se o valor total da verba e os reflexos diretos sobre ela.
Grupo A: Considerou-se o percentual de 31% que corresponde ao somatório de encargos informados na planilha da
empresa.
Grupo B: Considerou-se o percentual de 10,91% que corresponde ao somatório de 13º e reflexo de encargos informados
na planilha da empresa.
Grupo C: Considerou-se o percentual de 0,09% que corresponde ao índice de afastamento maternidade informado na
planilha da empresa.
Grupo D: Considerou-se o percentual de 7,20% que corresponde ao somatório para os itens de provisão para rescisão
constante na planilha da empresa.
Grupo E: Considerou-se o percentual de 16,89% que corresponde ao somatório para os itens de custo para reposição de
profissional ausente informados na planilha da empresa.
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Total no período de 01/2019 a 12/2019 16.720,75
Fonte: Planilha de custos e formação de preços do Pregão Eletrônico nº 027/2018.
Nota explicativa:
DSR: No total do custo e reflexo indevido considerou-se o valor total da verba e os reflexos diretos sobre ela.
Grupo A: Considerou-se o percentual de 31% que corresponde ao somatório de encargos informados na planilha da
empresa.
Grupo B: Considerou-se o percentual de 10,91% que corresponde ao somatório de 13º e reflexo de encargos informados
na planilha da empresa.
Grupo C: Considerou-se o percentual de 0,09% que corresponde ao índice de afastamento maternidade informado na
planilha da empresa.
Grupo D: Considerou-se o percentual de 7,20% que corresponde ao somatório para os itens de provisão para rescisão
constante na planilha da empresa.
Grupo E: Considerou-se o percentual de 16,89% que corresponde ao somatório para os itens de custo para reposição
de profissional ausente informados na planilha da empresa.
Nota explicativa:
DSR: No total do custo e reflexo indevido considerou-se o valor total da verba e os reflexos diretos sobre ela.
Grupo A: Considerou-se o percentual de 29,50% que corresponde ao somatório de encargos informados na planilha da
empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
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Grupo B: Considerou-se o percentual de 10,79% que corresponde ao somatório de 13º e reflexo de encargos informados
na planilha da empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
Grupo C: Considerou-se o percentual de 0,09% que corresponde ao índice de afastamento maternidade informado na
planilha da empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
Grupo D: Considerou-se o percentual de 7,17% que corresponde ao somatório para os itens de provisão para rescisão
constante na planilha da empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
Grupo E: Considerou-se o percentual de 16,69% que corresponde ao somatório para os itens de custo para reposição
de profissional ausente informados na planilha da empresa, após análise do setor de contabilidade do Sebrae/MT.
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