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Direito moral e ética em

Immanuel Kant
A obra de Immanuel Kant, um filósofo alemão do século XVIII, aborda
profundamente o direito moral e a ética.

Kant explorou as bases da moralidade, estabelecendo princípios universais


para ações justas e dignas.

RF por Rodrigo Faresin


O conceito de dever moral em Kant
Dever como Imperativo A Vontade Racional Autonomia Moral
Para Kant, o dever moral não é O ser humano, com sua razão, tem a A moral kantiana defende a
baseado em desejos ou emoções, capacidade de agir de acordo com o autonomia da vontade, ou seja, a
mas em princípios racionais. dever, independentemente de suas capacidade de agir por princípios
inclinações. que se auto-impõe.
A lei moral e o imperativo
categórico

1 A Lei Moral
Para Kant, a lei moral é universal e independente de
qualquer desejo ou inclinação individual. Ela é uma lei
universal que dita como devemos agir, independentemente
das consequências.

O Imperativo Categórico
2
É uma fórmula que expressa a lei moral de forma prática e
universal. Ele nos orienta a agir de acordo com a regra que
podemos querer que se torne lei universal, ou seja, uma
regra que podemos querer que todos sigam.

3 Exemplos
Alguns exemplos do imperativo categórico são: "Não
mentem", "Não roubem" e "Ajude os outros quando puder".
Essas regras são válidas para todos, independentemente
de quem somos ou do que queremos.
A autonomia da vontade

Ação Consciente Direito Moral


A autonomia da vontade implica a A autonomia da vontade é fundamental para
capacidade de agir com base em nossa o direito moral, pois garante a liberdade
própria razão e livre de influência externa. individual e a capacidade de agir de acordo
com a lei moral.

Autogoverno
A autonomia da vontade significa que somos
capazes de governar nossas próprias ações e
decisões, sem depender da vontade de
outras pessoas.
A boa vontade e o juízo moral

1 1. A boa vontade 2 2. O juízo moral


A boa vontade é o único bem O juízo moral é baseado na
sem qualificações, um razão, não em emoções ou
princípio fundamental da interesses pessoais.
ética kantiana.

3 3. Agir de acordo com 4 4. A autonomia da


o dever vontade
Agir por dever significa agir A boa vontade é livre e
por respeito à lei moral, autônoma, capaz de se
mesmo que isso vá contra autodeterminar de acordo
nossos desejos. com a razão.
A universalidade da lei moral
Para Kant, a lei moral não é relativa a cada pessoa, mas sim universal,
aplicável a todos em todas as situações.

A lei moral é baseada na razão pura, não na experiência, e deve ser seguida
independentemente de quaisquer desejos ou interesses particulares.

Princípio Descrição

Imperativo Categórico Age de acordo com uma máxima


que possa, ao mesmo tempo, se
tornar uma lei universal.

Autonomia da vontade A vontade é livre para escolher a


lei moral como princípio de
ação.
O respeito à lei moral
O dever moral A autonomia da vontade

Para Kant, o respeito à lei moral é O respeito à lei moral é essencial para
fundamental para a vida ética. Não a autonomia da vontade, que é a
devemos agir por inclinação, mas por capacidade de agir de acordo com
dever. princípios racionais,
independentemente de influências
Agir por dever significa reconhecer o
externas.
valor intrínseco da lei moral e agir de
acordo com ela, mesmo que isso seja A autonomia da vontade é a base da
contrário aos nossos desejos. liberdade moral, pois nos permite agir
de acordo com a nossa própria razão,
em vez de sermos controlados por
desejos ou impulsos.
A dignidade do ser humano

Valor Intrínseco Respeito Mútuo Autonomia Moral


Kant argumenta que os seres humanos Essa dignidade exige que tratemos uns A dignidade humana está
possuem um valor intrínseco, não aos outros com respeito, reconhecendo o intrinsecamente ligada à capacidade de
derivado de suas ações ou utilidade. valor inerente de cada indivíduo. raciocínio moral e à autonomia da
vontade.
A diferença entre dever e inclinação

Dever Inclinação
Ação motivada por princípios morais, Ação motivada por desejos, impulsos ou
independentemente de desejos ou vontades pessoais, buscando prazer ou
benefícios pessoais. satisfação.
A ética do dever e a ética da
felicidade
Ética do Dever

1 Prioriza a obrigação moral, independentemente das consequências. O bem é


definido por princípios universais e imutáveis.

Ética da Felicidade

2 Busca o prazer, a satisfação e a realização pessoal como fins últimos. As ações


são guiadas por desejos e tendências individuais.

Kant e a Ética do Dever


Para Kant, a felicidade é um objetivo secundário. A verdadeira moralidade
3
reside na obediência ao dever, mesmo que isso signifique renunciar à
felicidade.

O Confronto
O conflito entre a ética do dever e a ética da felicidade é um dilema
4
fundamental da filosofia moral, levantando questões sobre a natureza da
moralidade e o papel da razão na vida humana.
Aplicações práticas do pensamento
kantiano

1 1. Bioética 2 2. Justiça Social


O princípio da autonomia, central A universalidade da lei moral
para Kant, é aplicado na bioética, kantiana inspira a busca por justiça
garantindo a liberdade individual social e igualdade, respeitando a
para decisões sobre o próprio corpo. dignidade intrínseca de cada pessoa.

3 3. Direitos Humanos 4 4. Relações Interpessoais


A dignidade da pessoa humana, um O respeito à lei moral, a autonomia e
pilar do pensamento kantiano, a dignidade humana orientam as
fundamenta a Declaração Universal relações interpessoais, construindo
dos Direitos Humanos. uma sociedade mais justa e
harmoniosa.

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