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Desenvolvimento

Psíquico

4° FASE
Ingrid M. de Carvalho
FASE DE LATÊNCIA:
“E vós, pais, não provoqueis a ira
dos vossos filhos, mas educai-os de
acordo com a disciplina e o
conselho do Senhor.”
Efésios 6:4
Fase de Latência:
LATÊNCIA - (latente = incubado, oculto) período no qual algo
se elabora antes de assumir existência efetiva.
Refere-se a um período de 'descanso’ antes de uma próxima
mudança importante no desenvolvimento da criança. Um
intervalo entre a fase fálica e a fase genital (adolescência),
caracterizada por uma diminuição da pulsão sexual. A criança
gradativamente torna-se mais tolerante e paciente em
relação à realização de seus desejos. O foco do prazer sai do
corpo e se direciona para atividades e objetos externos.
Fase de Latência (entre 5 e 12 anos):
A criança aprende que nem sempre será satisfeita imediatamente e
que lidar com isso é importante para conseguir crescer nas relações
sociais.
Ela fará aquisições que serão a base onde se apoiará para o
enfrentamento das fases que estão por vir: puberdade e
adolescência.
Há, neste período, uma mudança qualitativa na relação com os pais
e na estruturação do EGO, em especial por coincidir com processo de
escolarização da criança, quando ela passará boa parte de seu
tempo na relação com pessoas fora de seu círculo familiar como:
colegas, professores, monitores, motorista da van, etc. Personagens
e Heróis de ficção tem papel importante na formação da identidade.
Fase Fálica (Competência x Inferioridade):
A criança tem, neste período, a necessidade de obter aprovação

por alguma competência específica (aprender a ler, a calcular,

escrever, força muscular, desenhar, jogar, montar, entre outras

habilidades escolares). Então, é tarefa desta fase o

desenvolvimento de um repertório de capacidades que a

sociedade exige da criança. Se ela for incapaz de desenvolver as

habilidades esperadas, vai experienciar um senso básico de

inferioridade. Vale ressaltar que algum fracasso é necessário

para que a criança desenvolva certa humildade e equilíbrio.

(Aprender a perder e não se tornar um workaholic)


Fase de Latência e Auto Conceito:
Ao entrar na escola, a criança carrega a autoimagem recebida dos

pais (inteligente, poderoso, cativante). Na convivência com o outro,

pode se sentir mais ou menos esperta que os demais ou tão esperta

quanto. É quando o autojulgamento começa a ter elementos

positivos e negativos. A princípio, a comparação e autoconceito são

baseados na capacidade de atuar diante das situações (o que

consigo ou não): toco violino muito bem. Depois, a comparação e

autoconceito passam ao nível do corpo: sou mais alta, mais magra,

mais forte, cabelos. Com o passar dos anos, o autoconceito evolui

para atributos de personalidade: sou mais tímida, sou mais falante,

gosto disso, não gosto daquilo.


Fase de Latência e Apego:
Agarrar-se à mãe e chorar é um comportamento cada vez menos
visível. Nesta fase, embora o apego e a afetividade sejam fortes,
é a criança quem escolhe se quer manter contato ou não com os
pais. Mas ela quer que os pais estejam perto dela, para caso haja
necessidade, quando ela enfrenta alguma situação estressante,
como o primeiro dia na escola, uma doença, problema na família
ou morte de um bichinho de estimação.
Em relação aos seus pares, as crianças escolhem seus grupos por
afinidade lúdica (brincadeiras e atividades) e não por atitudes e
valores comuns.
Um padrão em todas as culturas é a segregação de gênero -
meninos brincam com meninos e meninas brincam com meninas,
cada um em seus espaços definidos e com seus jogos específicos.
Pilares da Auto Estima:

SOU AMADO SOU CAPAZ

Tom Emocional da Família


Tom Emocional da Família:
1.Carinho X Hostilidade
O genitor é carinhoso e se importa com a criança, colocando regularmente
as necessidades dela em primeiro lugar e responde de modo empático aos
sentimentos dela. O apego seguro é forte influenciador para o
desenvolvimento de pessoas com autoestima mais elevada, altruísmo,
empatia com os que sofrem de forma responsiva, melhores desempenhos
escolares. Altos níveis de afeição protegem crianças que vivem em
ambientes hostis de tronarem-se delinquentes.
Em outros extremos estão os genitores que rejeitam os filhos abertamente -
verbalizando e expressando por seu comportamento que não amam ou não
desejam a criança. A hostilidade dos pais está ligada ao declínio do
desempenho escolar e ao maior risco de delinquência.
Tom Emocional da Família:
2. Responsividade
Pais responsivos são aqueles que percebem de forma adequada os

sinais da criança e reagem de maneira sensível às suas necessidades.

Neste caso, os filhos aprendem a falar mais rapidamente,

apresentam desenvolvimento cognitivo mais rápido, atendem mais

aos pedidos dos adultos e são socialmente mais competentes. O

carinho e a atenção que os pais dispensam à criança aumentam a

força daquilo que eles dizem para a criança e a eficiência de sua

disciplina.
Tom Emocional da Família:
3. Métodos de Controle (disciplina)
Consistência de Regras - deixar claro quais são as regras, as consequências do não

cumprimento e a firmeza em cumprir a consequência diante do desrespeito à regra. Isto traz

segurança à criança. Nível de Expectativa dos pais - as regras devem ser adequadas à

maturidade da criança e não à maturidade dos pais. Expectativas que promovem a

independência e autonomia da criança geram boa autoestima. Punição - retirada de privilégios,

presentes ou uma tarefa extra. O resultado é mais duradouro quando aplicado com baixo nível

de envolvimento emocional dos genitores.


Tom Emocional da Família:
4. Comunicação (falar e ouvir)
Falar em quantidade e em riqueza de linguagem para a criança enriquece seu vocabulário e

auxilia na maturidade emocional. Ouvir, mais que falar “arrã”, é transmitir para a criança o

sentimento de que vale a pena ouvir o que ela tem para falar, que ela tem ideias e que

suas ideias são importantes. Famílias com boa comunicação entre pais e filhos (falam

abertamente e sem receios sobre fatos e sentimentos) são mais adaptáveis diante de

estresses ou mudanças.
Estilo Parental - AUTORITÁRIO:
Pais tendem a enfatizar a obediência, a ordem e o respeito pela autoridade sem o "dar-e- receber".
Esperam que as regras sejam cumpridas sem maiores explicações. Nem sempre garantem que as
regras sejam cumpridas.
As crianças criadas neste estilo costumam apresentar:
Menor rendimento escolar devido à ansiedade;
Menor habilidade na relação com os iguais; baixa autoestima;
Podem manifestar agressividade ou obediência cega.
Veem Deus como um tirano.

QUANDO ADULTO PODE APRESENTAR:


PERFIL PERFECCIONISTA E CONTROLADOR.
NÃO DESENVOLVE A CRIATIVIDADE.
DIFICULDADE PARA adequar-se às mudanças.
INFLEXÍVEL NAS IDEIAS E OPINIÕES.
PODE DESENVOLVER COMPORTAMENTOS relevantes.
PRECISA OBTER RECONHECIMENTO DE SEU TRABALHO.
Estilo Parental - PERMISSIVO:
As crianças criadas neste estilo costumam apresentar:
Menor rendimento escolar devido a não persistência;
Mais agressivos, em especial quando cerceados ou frustrados;
Imaturas no comportamento com os amigos e na escola;
Não assumem responsabilidades;
São menos independentes;
Deus não merece minha reverência e obediência porque é limitador.

QUANDO ADULTO PODE APRESENTAR:

PERFIL EGOÍSTA COM BAIXA FORÇA DE VONTADE E PERSISTÊNCIA;

DIFICULDADE EM REFREAR OS DESEJOS: SEXO, COMIDA, COMPRAS...

AGRESSIVO QUANDO FRUSTRADO;

DIFICULDADE EM CHEGAR-SE A UMA ESPECIALIDADE; PREFERE-SE SER AUTÔNOMO DO

QUE TER UM CHEFE.


Estilo Parental - NEGLIGENTE:
INDISPONIBILIDADE PSICOLÓGICA DOS GENITORES - NÃO ENVOLVIDO.
As crianças criadas neste estilo costumam apresentar:
Impulsivos e com atitudes antissociais;
Apáticos em relacionamentos e desempenho escolar;
Carentes afetivamente;
Inseguros, pois se veem desprovidos de capacidades;
Personalidade confusa;
Depende de elogios alheios para se sentir bem.
Deus não se importa comigo, Ele não cuida de mim.

QUANDO ADULTO PODE APRESENTAR:


PERSONALIDADE INSEGURA OU ANTISSOCIAL APATIA.
DIFICULDADE DE ESTABELECER VÍNCULOS .
FACILIDADE EM ENVOLVER-SE COM RELAÇÕES ABUSIVAS POR DEPENDÊNCIA
EMOCIONAL .
SEMPRE DESCONFIADO E NÃO ENFRENTA DESAFIOS.
Estilo Parental - COMPETENTE:
ALTOS NÍVEIS DE AFETIVIDADE E DE DISCIPLINA
As crianças criadas neste estilo costumam apresentar:
Autoestima elevada;
Mais independentes;
Comportamentos altruístas e empáticos;
Autoconfiança orientada para realizações;
Melhor desempenho acadêmico;
Reagem bem às frustrações;
Deus é amor e confia em submeter-se.
“Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro " QUANDO ADULTO PODE APRESENTAR:
PERSONALIDADE AUTOCONFIANTE E SEGURA
ASSUME RISCOS CALCULADOS
CRIATIVO
VINCULO SEGURO SEGUNDO SEU PROJETO DE VIDA
RECONHECE E ACEITA SEU LIMITE
AUTOMOTIVADO
ENVOLVIMENTO EM AÇÕES SOLIDARIAS E ALTRUÍSTAS
Fase de Latência (entre 5 e 12 anos)
REVISANDO:
Ao dessexualizar os pais, a criança se abre para o universo de
relações fora do ambiente familiar;
O deslocamento do interesse pelo próprio corpo para os objetos,
seus mecanismos e particularidades, promove o desenvolvimento
intelectual e a riqueza no pensamento;
O EGO se fortalece, permitindo novos deslocamentos e mais
sublimações de seus desejos.
A ação é substituída pela verbalização como forma de resposta;
Os jogos se tornam a principal via de descarga pulsional, evitando a
masturbação e a agressividade excessiva;
Maior discriminação entre fantasia e realidade;
Aparece a vergonha como resultado da internalização das normas;
Maior discriminação entre o público e o privado.
“Como árvores plantadas junto
a correntes de águas, que, no
devido tempo, dá o seu fruto, e
cuja folhagem não murcha; e
tudo quanto ele faz, será bem-
sucedido.”
Sl. 1:3
Referências/ Sugestões:
Re-visitando a latência: reflexões teórico-clínicas sobre os caminhos da
sexualidade Audrey Setton Lopes de Souza BEE, Helen. A criança em
desenvolvimento. 9ed - Porto Alegre: Artmed, 2003
https://www.youtube.com/watch?v=g2cVXuSJdp8 Conecte-se Com Seu
Filho - Casa Publicadora Brasileira Como lidar com a teimosia de seu filho
- James Dobson O que as lembranças de infância revelam sobre você: E o
que você pode fazer em relação a isso. Edição Português por Kevin
Leman (Autor)
Filhos: Educando com Sucesso. Nancy Van Pelt - CPB Tudo é Linguagem -
Fraçoise Dolto - Martins Fontes Tudo começa em Casa - Donald Winnicott
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