O que é o AUTISMO
O que é o AUTISMO
O que é o AUTISMO
Sendo assim, torna-se necessário capacitar cuidadores e profissionais uma vez que é
possível minimizar comportamentos-problema (interferentes) e promover a aquisição,
manutenção e generalização de habilidades objetivando uma vida mais funcional e
independente possível.
1
Diagnóstico
Critérios diagnósticos para o TEA segundo o DSM-V (APA, 2013).
E) Essas características não são mais bem explicadas por deficiência intelectual
(Transtorno do Desenvolvimento Intelectual) ou por atraso global do desenvolvimento.
2
Níveis de suporte (DSM-5, APA, 2013)
• Nível 1 – bom funcionamento com apoio. Na ausência de apoio, déficits na
comunicação e interação social assim como padrões comportamentais que causam
prejuízos notáveis. As pessoas que se encontram no espectro do autismo nível 1 não
apresentam atrasos cognitivos/intelectuais e de aquisição de fala significativos.
• Nível 3 – exige apoio muito substancial com graves prejuízos em seu funcionamento.
Déficits graves nas habilidades de comunicação social vocal e não vocal. As pessoas
que se encontram no espectro do autismo nível 3 ou severo estão associadas geralmente
à deficiência intelectual e incapacidades nas habilidades/atividades de vida diária.
3
Causas do TEA
Estudos recentes têm demonstrado que o TEA é um transtorno majoritariamente
genético, multigênico, multifatorial e aditivo, com herdabilidade em torno de 81%; 18 a
20% causa genética somática (não hereditária) e o restante, fatores ambientais (Bai et
al., 2019)
• idade paterna acima de 45 anos é fator de risco ambiental relevante. (9% mais chance
de ter um filho com TEA do que um homem de 25 anos (Taylor et al., 2019);
• prematuridade;
• hipóxia neonatal.
80% univitelinos e 40% para dizigóticos (Folstein & Rutter, 1977). O risco de uma
mesma família ter um segundo filho autista é aproximadamente 20%, sendo:
•32% para bebês com mais de um irmão mais velho no espectro (Autism Speaks; Mind
Institute).
•Se o primogênito for menina e o segundo filho for menino, as chances são de 16,7%;
•Caso o primogênito for menino e o segundo filho for menina, as chances são de 4,2%;
4
Condições comorbidas ao TEA
As comorbidades somam prejuízos se não houver intervenção apropriada. Elas
constituem um risco aumentado para indivíduos com TEA devido a particularidades do
espectro – como dificuldades em discriminar o ambiente, déficits em habilidades sociais
e comunicativas, rigidez comportamental, alterações sensoriais, entre outras – que
impactam em como experienciam o ambiente ao longo da vida.
Transtornos Depressivos
• 23 a 37% • 50% dos indivíduos com TEA terão ao menos 1evento depressivo.
• Isolamento social, aumento das demandas sociais e maior compreensão dos seus
desafios (no espectro nível 1 de suporte) são fatores de risco para depressão e suicídio.
Transtornos Ansiosos
• 27 a 42%
5
Distúrbios do sono
• Comportamentos autolesivos:
6
Tratamento
A análise comportamental aplicada (ACA) é uma abordagem terapêutica em que as
crianças aprendem habilidades cognitivas, sociais ou comportamentais específicas de
maneira gradual. Pequenas melhorias são reforçadas e progressivamente fomentadas
para melhorar, mudar ou desenvolver comportamentos específicos em crianças com
TEA.
Esses comportamentos incluem habilidades sociais, habilidades de linguagem e
comunicação, leitura e habilidades acadêmicas, bem como habilidades aprendidas
como habilidades de autocuidado (p. ex., tomar banho, higiene), habilidades de vida
diária, pontualidade e competência profissional. Também utiliza-se essa terapia para
ajudar as crianças a minimizar comportamentos (p. ex., agressão) que podem interferir
em seu progresso. Adapta-se a terapia de análise comportamental aplicada para
atender às necessidades de cada criança; em geral, a terapia é projetada e
supervisionada por profissionais certificados em análise comportamental.
7
Sugestões
Após falarmos sobre os aspectos comportamentais do
transtorno do Espectro do Autismo suas causas eis aqui
algumas sugestões que achamos importantes: