RELATÓRIO UTI
RELATÓRIO UTI
RELATÓRIO UTI
2023/1
PATRÍCIA DA SILVA CONDE
CUIABÁ-MT
2023/1
PATRÍCIA DA SILVA CONDE
Cuiabá-MT
2023/1
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada
SESU/MEC 1069 de 27/12/07
DECLARAÇÃO DE FREQUÊNCIA
Declaro para os devidos finas que a aluna PATRICIA DA SILVA CONDE, cumpriu
30 horas de prática supervisionada na Instituição Cedente Clínica da Saúde da Família Dr.
Henrique de Aquino – Cuiabá-MT, no período de 03/04 a 04/05/2023.
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ATESTADO DE ÉTICA
Eu, PATRÍCIA DA SILVA CONDE, nascida em 03 /01 /1981 e com estado civil
solteira, portadora da Cédula de Identidade N° 32.860.156-1 SSP-SP, aluna
regularmente matriculada na Faculdade de Cuiabá - FASIPE no 8 º semestre do
curso Bacharel em Enfermagem, período 2023/01, sob o Nº de Matrícula 9419100427
e com horário de aula no período matutino, atesto para os devidos fins de direito que
as dados e informações observadas no decorrer da Pratica Curricular na Unidade
Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique de Aquino situada a Rua Óbidos, S/N no
bairro CPA I Cuiabá-MT , cabe a mim sigilo profissional, segundo o código de ética
profissional da enfermagem cita: Art. 85 – Divulgar ou fazer referência a casos,
situações ou fatos de forma que os envolvidos possam ser identificados. Fica assim
firmado o meu compromisso com a instituição cedente acima citada.
Estagiário(a):
O aluno/estagiário:
( ) alcançou os objetivos propostos para o estágio supervisionado
Aconselha:
Classifica:
Conceito / nota final:
Observações Finais:
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SUPERVISORES DE PRÁTICA
Nome: Assinatura
Nome: Assinatura:
Nome: Assinatura:
Data: / /
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada
SESU/MEC 1069 de 27/12/07
Observações: _____________________________________________________________
SUPERVISOR DE PRÁTICA
Nome:
Assinatura e carimbo Data: / /
FACULDADE FASIPE - CURSO DE ENFERMAGEM
Credenciada Portaria MEC 1175 de 05/12/07 Autorizada
SESU/MEC 1069 de 27/12/07
A própria melhoria das condições de vida, mesmo em países do terceiro mundo, tem
aumentado a longevidade da população e, consequentemente, aumentado a quantidade de
comorbidades que atingem tais pacientes, expondo-os a um risco maior de serem vítimas de
emergências traumáticas ou não traumáticas, aumentando a chance de internação em Unidade
de Terapia Intensiva.
De forma integrada aos demais pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS)
e com outras políticas intersetoriais, a Assistência tem como objetivo garantir resolutividade da
atenção e continuidade do cuidado, assegurando a equidade e a transparência, sempre de forma
pactuada com os Colegiados do SUS.
No Brasil cerca de um terço dos enfermeiros atua na atenção primária, onde grande
parte da população utiliza a rede para suplementar as ações de promoção e prevenção de saúde.
Consta com um Núcleo de Apoio à Saúde da Família, tendo como foco principal levar
a saúde para mais perto das famílias e, diante disso, uma melhora na qualidade de vida da
população.
A Unidade conta também conta com a Estratégia do Programa Saúde da Família onde
a prioridade é o foco nas ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde.
Fica evidente sua importância da Unidade para toda comunidade local, pois além dos
25 mil atendimentos mensais, a Unidade realiza a dispensação de mais de 100 medicamentos
psicotrópicos.
2- LOCALIZAÇÃO DA PRÁTICA
Clínica da Saúde da Família Dr. Henrique de Aquino situada a Rua Óbidos, S/N no
bairro CPA I Cuiabá no Estado de Mato Grosso Brasil.
A Unidade conta com atendimento em dias úteis das 07:00 as 17:00 horas, com
intervalo para descanso das 07:00 as 21:00 horas.
5- TERRITORIZAÇÃO (UBS)
Na ESF cada equipe de saúde fica responsável por uma comunidade de cerca de 3.000
a 4.000 pessoas ou 600 a 1.000 famílias dentro de um território com limites definidos. Essa
proporção é uma referência básica, pois o número de clientes deve ser adequado à carga de
demanda de trabalho assistencial, considerando o grau de risco e vulnerabilidade da população
adscrita e o percentual dessas famílias que depende ou usa o sistema de saúde público. A
população da área adscrita deve ser cadastrada e as famílias de maior risco devem ser visitadas
pelo menos uma vez por mês por um ACS da equipe. Precisam saber que estão vinculados a
uma equipe específica.
O Artigo 3 da Lei 11.350, de 05 de outubro de 2006 diz que, o “Agente Comunitário
de Saúde tem como atribuição o exercício de atividades de prevenção de doenças e promoção
da saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas (...)”,
ratificando em seu parágrafo quinto a realização de visitas domiciliares periódicas para
monitoramento de situações de risco à família.
Ter território adstrito sobre o mesmo, de forma a permitir o planejamento, a
programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com
impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes da saúde das coletividades que
constituem aquele território, sempre em consonância com o princípio da equidade.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE,2012).
O Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB) foi instituído pela
Portaria GM/MS nº 1.412, de 10 de julho de 2013, passando a ser o sistema de informação da
Atenção Básica vigente para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da
Política Nacional de Atenção Básica, substituindo o Sistema de Informação da Atenção Básica
(SIAB).
Além do SISAB, temos os sistemas e-SUS APS para captar os dados, que é composto
por dois sistemas de software que instrumentalizam a coleta dos dados que serão inseridos no
SISAB. São eles:
Nesse sentido, os sistemas e-SUS APS foram desenvolvidos para atender os processos
de trabalho da Atenção Primária para a gestão do cuidado em saúde, podendo ser utilizado por
profissionais de todas as equipes e unidades da APS, Atenção Domiciliar (AD), além dos
profissionais que realizam ações no âmbito de programas como o Saúde na Escola (PSE) e a
Academia da Saúde.
8- ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PERMANÊNCIA
Visto do
PROCEDIMENTOS REALIZADOS Supervisor
Data Entrada Saída Local
9 - RELATÓRIO DA PRÁTICA
➔ Para o bebê
➔ Para a Mãe
O suporte na maternidade e em casa nos primeiros dias são os mais críticos, sendo
grande a importância das orientações do enfermeiro, pediatra e médico de família nessa fase
em que as dificuldades de amamentação são maiores.
➔ Duração da mamada: um bebê ativo mama mais de 80% do total da mamada em até
10 minutos. Para que a produção de leite aumente ou se sustente, é essencial que a
mama seja esvaziada completamente, pelo menos em mamadas alternadas. Isso pode
ser conseguido dando apenas uma mama por vez ou esvaziando completamente a
primeira mama e complementando a mamada na outra, alternando a que é dada
primeiro.
O leite do início da mamada tem aspecto mais transparente (leite de coco), menor
quantidade de gordura e calorias e é rico em anticorpos, enquanto o leite do final da
mamada é branco ou amarelo, mais incorporado, rico em gorduras e colorias e sacia
mais. O ideal é deixar mamar quanto tempo quiser e com intervalo que quiser, mas
alguns bebês têm necessidade de sucção para obtenção de prazer e nesses casos a
mamada der ser limitada em 20 a 30minutos
➔ Frequência da mamada: evitar horários fixos no início. Deixar o bebê sugar por livre
demanda, colocando-o no peito sempre que passar tempo suficiente e ele estiver no
estado acordado-alerta ou manifestar fome (não precisa esperar chorar).
ATIVIDADE II
Paciente 2: M. L. S., 58 anos, casado , sem doenças crônicas, veio a Unidade devido
estar com tosse e dificuldade respiratória
Sinais Vitais
PA: 120/90 mmHg; P 83 kg;
FR: 20 ipm; IMC 22,99 kg/m²;
FC: 92 bpm; GC 99 mgDL;
SPO²: 95%; Tax 36,5º C.
Est 1,80 mt;
ATIVIDADE 1
➔ Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Pneumopatia crônica caracterizada por obstrução, hiper-reatividade,
inflamação e degeneração progressivas. É uma doença lentamente e progressiva e
relacionada a bronquite crônica ou ao enfisema pulmonar que evoluem para obstrução
crônica. Afeta entre 5 e 10% dos brasileiros com mais de 40anos e 20% dos que fumam
mais de um maço de cigarro por dia por mais de 20 anos.
O tabagismo crônico é a principal causa de enfisema e doença pulmonar
obstrutiva crônica.
Enfisema pulmonar é quando há progressão do processo inflamatório,
obstrutivo e degenerativo provocando deformações e ruptura alveolar, destruição dos
septos interalveolares, com formação irreversível de bolhas pulmonares e perda de
superfície de trocas gasosas com dispneia e hipoxemia progressivas.
Crise de exacerbações: é comum que o paciente com DPOC procure o médico por
exacerbação da doença, com piora da dispneia, tosse, aumento do volume ou alteração
do aspecto da expectoração. Nas exacerbações com broncoespasmo, o diagnóstico da
asma é frequente. Exacerbações são geralmente causadas por infecções respiratórias
altas (virais e bacterianas) com ou sem febre.
ATIVIDADE II
➔ Diagnóstico de Enfermagem de acordo com o NANDA
➔ Orientações
1- Parar de fumar como medida mais importante: aconselhar, estimular
e dar suporte ao fumante a parar de fumar é fundamental. O paciente precisa entender
que esta é a medida mais importante para aumentar sua sobrevida e sua qualidade de
vida. Apenas o aconselhamento tem baixa eficiência e o acompanhamento do fumante
do fumante com apoio adequado, inclusive farmacológico é fundamenta.
➔ Intervenção.
• Suporte na hidratação
• Suporte emocional
• Suporte nutricional
• Oxigenoterapia domiciliar.
DE IMEDIATO:
• Oxigenoterapia iniciar com oxigênio por cânula nasal com fluxo de 4 litros de
oxigênio por minuto e ajustar para um fluxo suficiente para manter uma
saturimetria entre 88 a 93%. A oxigenoterapia adequada deve garantir uma
PaO² de 60 a 70 mmHg à gasometria.
• Encaminhar ao médico para avaliação diagnóstica
04/05 Construção do estudo de caso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Política Nacional de Atenção Básica, DF. 2012.
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Cadernos de Atenção Básica, V.39, Núcleo de Apoio à Saúde da
Família, DF. 2012.
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Cadernos de Atenção Básica, V.13, Controle dos Cânceres do Colo
do Útero e da Mama, DF. 2006
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PERNAMBUCO (UMA-SUS), Atenção Integral à Saúde da
Criança, Recife. 2016
FUNASA, junho/2001 – Vacinação
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Acolhimento, DF. 2009
MINISTÉRIO DA SÁUDE, Política Nacional de Humanização, DF. 2013
SPAGESP – Sociedade de Psicoterapia Analíticas Grupais do Estado de São Paulo, Revista da
SPAGESP, 17 (1), 14-27.
Oliveira, Reynaldo Gomes de. Enfermagem na Atenção Primária, 2019.
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/atencao-especializada-e-hospitalar/politica-
nacional-de-atencao-hospitalar