Trigonometria e Funções Trigonométricas - Página 95 à 98

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Proposta de Resolução | Trigonometria e Funções Trigonométricas

1. Dado que    ,0 , então  pertence ao 3º ou ao 4º quadrante. Nestes quadrantes, temos
que sen   0 , pelo que cos   0 . Nota que cos  sen   0 e sen   0 .

Então,  pertence ao 1º ou 4º quadrantes. Se  pertencesse ao 1º quadrante, tg   0 , e


tg   sen   0 , o que contradiz o enunciado. Então,  pertence ao 4º quadrante. Repara que, neste
caso, tg   0 , pelo que tg  sen   0
Resposta: D

2. Consideremos a figura dada, onde acrescentámos o eixo das


tangentes e prolongámos o lado do ângulo  .
Repara que BC  BD  AX . Nota que CD é um arco de circunferência
centrado em B.
OB  1 pois é o raio do círculo trigonométrico e como AX é o
eixo das tangentes, temos que AX  tg θ . Logo BD  tg θ .
Pela observação da figura, temos que a abcissa do ponto D é
 
igual a  OB  BD  1  tg  .
Resposta: B

π 1
3. Ilustremos esta situação, sabendo que cos   :
3 2

y
2  π 
Como o intervalo considerado é   , 3π  , a equação tem 3
3  2 
soluções. Repara que o intervalo considerado pode ser escrito como a
 π 
união de três intervalos:   ,0  (4ºQ), que não inclui nenhuma solução,
 2 
o x
0,2  (1ºQ, 2ºQ, 3ºQ e 4ºQ), que inclui duas soluções, e  2 ,3  (1ºQ e
2ºQ), que inclui uma solução.
Resposta: C
4
3

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4.

4.1 Analisemos cada uma das opções:

    
cos   B   cos B 
1
3
A opção A é verdadeira

2
 1 8 8 2 2
 cos 2 B  sen 2 B  1      sen 2 B  1  sen 2 B   sen B    sen B  .
 3 9 9  
B , sen B  0 3
2 

 
Assim, sen  B   sen B  
2 2
3
A opção B é verdadeira

  2 2
 cos   B   sen B  A opção C é falsa
2  3

2 2
  
tan B    tan B 
sen B
cos B
 3  2 2 A opção D é verdadeira
1

3
Resposta: C

4.2 Pela lei dos cossenos, tem-se que:

 1 8 2 2 2 6
b2  a 2  c 2  2ac cos B  b2  a 2  a 2  2a 2     b 2  a 2  b  ab a
a c
 3 3 a 0 3 3
Resposta: A

5.

5.1 Observando a figura, conclui-se que   90  35  125º , pelo que:

  2000º  125  2000  1875º

1875 1875
Tem-se que  5, 208  3 , ou seja, a parte inteira de é 5. Assim:
360 360

1875  x  5  360  x  1875  5  360  75º

Portanto, o ângulo generalizado que representa o ângulo de amplitude   2000º é  75º ,5  .


Resposta: C

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5.2 Tem-se que:

sen  125º  a a
 tg  595º   tg  125º 2  360º   tg  125º    
cos  125º   125º b b

 sen  1135º   sen  55º 3  360º   sen  55º    sen  55º    cos 90º 55º    cos  35º   a

 cos  395º   cos  35º 360º   cos  35º   a

sen  35º  b
 tg  755º   tg  35º 2  360º   tg  35º   
cos  35º  a
a b a b
Logo, tg  595º   sen  1135º   cos  395º   tg  755º     a   a    a  a  
b a b a

a 2 b2 a 2  b2 1
   
ab ab ab i ) ab

i) A circunferência tem raio 1 e está centrada na origem, a sua equação pode ser x2  y 2  1 . Como o ponto B  a, b  pertence à circunferência,

tem-se que a2  b2  1 .
Resposta: B

6. POPQR  OP  PQ  QR  OR  1  PQ  QR  1  2  PQ  QR . Calculemos PQ e QR :

 PQ  cos 

 QR  1    sen    1  sen 

Então, POPQR  2  cos  1  sen   3  cos   sen 


Resposta: A

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7.

7.1 Utilizando a circunferência trigonométrica, vamos simplificar a expressão A   :

y y

 

O x O x
 


2

 
sen       cos  cos   3   cos     2   cos       cos
 2

Assim,

 
A    k 2  6  sen      2cos   3   k 2  6   cos   2cos   k 2  6  3cos   k 2  6
 2

Como      ,0  , vem 1  cos  1 , pelo que 3  3cos  3 , pelo que:

3  3cos   3  3  k 2  6  3  k 2  6  3  k 2  6  3  k 2  9  0  k 2  3  0
1  2

Resolvendo cada uma das inequações:

Inequação 1: Inequação 2:
<

k 9  0  k  9  k   9 
2 2
k2  3  0  k2  3  k   3
 k  3  k  3 k  3  k  3

   
3  3 k  3  3 k

Logo, k 2  9  0  k    3,3 Logo, k 2  3  0  k    ,  3    3,  

Intersetando os dois conjuntos solução:

3  3 0 3 3

Logo, k    3,  3    3,3 
Resposta: B

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7.2 Tem-se que A   0  3cos  0  cos  0 . Então:

      ,0  , logo   3.º quadrante ou   4.º quadrante. Mas cos  0 , pelo que   4.º
quadrante

   4.º quadrante, logo sen   0 e tg   0 .

Assim:

 sen   0  cos  0  sen  cos  0 o produto entre um número positivo e um número negativo é negativo

 tg  0  sen   0  tg  sen   0 a soma entre dois números negativos é negativa

 tg  0  cos  0  tg  cos  0 o produto entre um número positivo e um número negativo é negativo

Portanto, as opções A, B e D não verdadeiras, pelo que a opção correta só pode ser a C.
Confirmando:

Tem-se que cos  sen   cos    sen   . Como sen   0 , vem que  sen   0 , pelo que:

cos  0   sen   0  cos    sen    0  cos  sen   0 a soma entre dois números positivos é
positiva
Resposta: C

8. Observemos a figura
O polígono  PQRS  é um trapézio, pelo que a sua área é dada pela
C QP  RS
expressão  BC .
2
A QP  2cos  Repara que cos é negativo

1
B BC   sen Nota que a ordenada de R é 
1
2 2

1 7
Se a ordenada de R é  , que é o seno de , então a sua
2 6
 7  3  3
abcissa é cos   . Então, RS  2   
 2   3
 6  2  
Assim, a expressão pedida é:

QP  RS 2cos   3  1   3 1 
 BC     sen     cos       sen 
2 2 2   2  2 
Resposta: B

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9.

9.1 Tendo em conta o triângulo [AED], tem-se que:

 E

AE AE  3 3
cos   cos 3   AE  3cos  AE 
2 AD 2 3 6 2

Logo, AC  2 AE  3 3

9.2 Tem-se que:

1 1 5
 Como tg   2 tem-se que  1   2   cos 2    cos   
2

cos 
2   
5   , cos  0 5
2 

sen   5 2 5
 tg    sen   2      sen  
cos   5  5

Assim,

 3  2 5
 cos       sen   
 2  5

2 5
 sen       sen    sen       sen   
5

 tg      tg    tg      tg   2

  5
 sen      cos   
 2 5

 3    2 5 2 5 5 5
Então, cos      sen      tg     sen        2  2 
 2   2 5 5 5 5

10. Tem-se que P ABOC   OC  AC  AB  OB . Assim:


2

OC 1
 sen  30º    OC  2sen  30º   OC  2   OC  1
2 2

AC 3
 cos  30º    AC  2cos  30º   AC  2   AC  3
2 2

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2 2
 pela lei dos cossenos: AB  22  22  2  2  2cos  AB  8  8cos  .

Como AB  0 , vem AB  8  8cos   4  2  2cos    2 2  2cos 

 P ABOC   1  3  2 2  2cos   2  3  3  2 2  2cos   f  

11.

11.1. A função g é bijetiva, isto é, é injetiva e sobrejetiva. Portanto, como g é sobrejetiva, o seu o
contradomínio é  2, 4 .

 x
Para todo o x    ,   , tem-se 1  sen    1 . Assim, para k  0 , vem:
2

 x  x
k  k sen    k  k  2  k  k  2  k sen    k  k  2
2 2 2 2k 2
g  x

Logo 2  g  x   2k  2 , pelo que, 2k  2  4  2k  6  k  3 .

 x  x
11.2 Tem-se que g  x   3  2  3sen    1  3sen   . Assim:
2 2

  x 
1  g  x   cos1   x
 2   0   1  1  3sen    1  tg 2 x  2   0  3sen    0  tg 2 x  1
   2  2
2
x i)

 x
 sen    0  tg x  1  tg x  1
y 2
 x  
4   k  x    k  x   k , k 
O x 2 4 4
  k

4
 x  2k  x   , k
4 2

Assim:

 
 se k  0  x  0  x  ; 0    ,   e    ,  
4 4

  3 3
 se k  1  x  2  x    ; 2    ,   e    ,  
4 2 4 4

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 2 5 5
 se k  2  ____  x    ;    ,  
4 2 4 4

   
 se k  1  x  2  x    ; 2    ,   e     ,  
4 2 4 4

 2 3 3
 se k  2  ____  x    ;    ,  
4 2 4 4

 3 5 5
 se k  3  ____  x    ;     ,  
4 2 4 4

 3   3 
Logo, o conjunto solução da equação é  ,  ,0, ,  .
 4 4 4 4 

11.3 Tem-se que:

 
sen    
   2   cos  1 1 2 4
 tg           tg   
 2    sen  tg  tg  4 2
cos    
 2 

 2     2    
 g  2     1  3sen    1  3sen     1  3sen      1  3cos 
 2   2 2  2

Justificações:

y y  y

2
  

O x O x O x

 
 
2 2
     
sen       cos  cos      sen  sen      cos 
 2  2  2

1
Assim, como 1  tg 2   , vem:
cos 2 

2
 4  1 16 1 1 1 1
1     cos2   1  2  cos 2   9  cos 2   cos   9  cos    9
2

 2

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   1
Como     ,0  , vem que cos  0 , pelo que cos   .
 2  3

1
Logo, g  2     1  3cos   1  3   1  1  2 .
3

12.

12.1 Consideremos a seguinte figura:

y
A

B
h2
h1 
C D
O x

 
a. As coordenadas do ponto B são  cos ,sen   . Como    ,   , vem que cos  0 e
2 
sen   0 , pelo que h 1 sen  e h2   cos  . Assim:
b.
OA  h2 OC  h1 1   cos   1 sen  sen  cos  sen   cos 
AOABC   AOAB  AOBC        
2 2 2 2 2 2 2

   
sen   sen     g    g    
 2  2  1   
    g    g       A  
i) 2 2 2  2 

      
i) sen      sen          sen       cos 
 2  2  2 

Nota: para   e    , o quadrilátero transforma-se num triângulo retângulo isósceles cuja medida do comprimento dos catetos
2
11 1
é 1, pelo que a sua área é  :
2 2

  1       1      1    1 1
A     g    g       g    g  0     sen    sen  0    1  0  
 
2 2   
2  2 2  2   
2  2   
2  2 2

1    1     1     1 1
A     g    g        g    g      sen    sen      0  1 
2  2  2   
2 2   
2 2 2

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 
b. Tem-se que sen       cos  , pelo que:
 2

1    1     1
A     g    g        sen   sen        sen   cos  
2  2  2   2  2

 tg      tg  , pelo que tg    15

1
 Como 1  tg 2   , vem:
cos 2 

  1 1 1 1 1 1
2
1   15   1  15   16   cos 2    cos     cos   
cos2  cos2  cos2  16 15 4

  1
Como    ,   , vem que cos  0 , pelo que cos    .
2  4

sen   1 15
 tg    sen   tg   cos , pelo que sen   tg   cos    15     
cos   4 4

Logo, a área do quadrilátero OABC  para a referida posição do ponto B é:

1 1  15  1   1 15  1 15  1
A     sen   cos           
2 2 4  4  2 4 8

c. A área de um círculo de raio 0,45 é dada por    0,45  0,2025 . Definindo na calculadora
2

gráfica as funções y1  A   e y1  0,2025 , vem:

0,2025
A

O  a b  
2

 
Portanto, para    ,   , tem-se A    0,2025  a  x  b , com a  1,9 e b  2,81
2 

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12.2

        2 
a. g  3x   cos    sen  3x   cos    sen  3x   sen     sen  3x   sen  
 10   10  i )
 2 10   5 

2 2
 3x   2k   3 x     2k  , k 
5 5

2 2k 3
x   3x   2k  , k 
15 3 5

2 2k  2 k
x   x  , k
15 3 5 3

      
i) Tem-se que sen      cos  , pelo que sen     cos   .
2   2 10   10 

b. g  x     g  2 x   sen  x     sen  2 x   x    2 x  2k  x      2 x  2k , k  

2k
  x    2k  3x  2k , k   x    2k  x  , k
3

Assim, como x  0,   :

 se k  0  x    x  0 ;   0,   e 0  0,  

2 2
 se k  1  x    x  ;   0,   e   0,  
3 3

4 4
 se k  2  ____  x  ;   0,  
3 3

2 2
 se k  1  x  3  x   ; 3  0,  e   0,  
3 3

 2 
Logo, o conjunto solução da condição é 0, ,   .
 3 

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Preparar o Exame | Matemática A

 2g  x   2  sen 1 1
2 2
c. 1 2
x  1  2sen 2 x  1  sen 2 x   sen x   
2 2

1 2 2 2 2
 sen x     sen x    sen x    sen x 
2 2 2 2 2
y
 k 3 
x   , k 4 4
ii ) 4 2 2
2

ii) Tem-se que: O x


2

5 2 

4 4
2     
sen x    sen x  sen     x    2k  x        2k , k 
2  4  4  4
 5
x  2k  x   2k , k 
4 4

Estas soluções estão representadas na circunferência trigonométricas da figura pelos círculos a azul .

2      3
Por outro lado, sen x   sen x  sen    x   2k  x     2k , k  x  2k  x   2k , k 
2 4 4 4 4 4

Estas soluções estão representadas na circunferência trigonométricas da figura pelos círculos a verde.

Assim, como se pode observar na circunferência trigonométrica da figura, as soluções da equação podem ser escritas de forma
 k
condensada por: x   , k .
4 2

   
d. g   x   2cos2 x  0  sen   x   2cos 2 x  0
2  2 

 cos x  2cos2 x  0  cos x 1  2cos x   0


 
sen   x   cos x
2 

1
 cos x  0  1  2cos x  0  cos x  0  cos x  
2

 2 
 cos x  0  cos x  cos  
 2  1
cos     3 
 3  2
y
2
3

 2 2
x  k  x  2k , k  
1
2 3 2
O
2 2
x   2 k  x   2 k
3 3
2

3

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 3 
Assim, como x    ,  :
 2 

 2 2   3  2  3  2  3 
 se k  0  x   x  x ;    ,  ,     ,  e   ,
2 3 3 2  2  3  2  3  2 

3 4 8 3  3  4  3  8  3 
 se k  1  x   x  x ;   , ,   , e   ,
2 3 3 2  2  3  2  3  2 

 8 4  3 8 3 4  3 
 se k  1  x    x  x ;     ,  ,     ,  e    ,
2 3 3 2  2  3  2  3  2 

3 10 3 3 10  3 
 se k  2  x    ____  x   ;     ,  e    , 
2 3 2  2  3  2 

 4 2   2 
Logo, o conjunto solução da condição é  ,  ,  , ,  .
 3 3 2 2 3 

FIM

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