AM-401-Aula-21

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Aula 21

A Igreja Evangélica Congregacional (Parte 2)

1. Apresentação
Veremos nessa aula que a IECB é parte do movimento evangélico do final do
século 19, caracterizado por uma certa superficialidade no padrão doutrinário. Assim, as
doutrinas oficiais da IECB tocam superficialmente em pontos geralmente aceitos pela
ortodoxia protestante, tais como “justificação pela graça mediante a fé”, “inspiração das
Escrituras”, etc. No entanto, a IECB não subscreve a qualquer padrão confessional
estabelecido na história, tais como os Símbolos de Fé de Westminster ou as Três Formas
de Unidade Confessional.

2. Devocional: Efésios 1.3-14


Por que você adora a Deus hoje? Por que você é um crente no Senhor Jesus Cristo
hoje e se tornou um adorador de Deus? A Bíblia ensina que muitas coisas tiveram que
acontecer para que fôssemos salvos e acrescentados à soma daqueles que fazem parte
da igreja de Cristo. A Santíssima Trindade foi intensamente mobilizada para que a
salvação nos alcançasse.
O Pai nos escolheu antes da fundação do mundo, ou seja, nos marcou para a
salvação. O Filho nos redimiu na cruz do Calvário, ou seja, confirmou que aqueles que
foram marcados pelo Pai seriam de fato salvos. O Espírito Santo trouxe a obra do Pai e
do Filho aos nossos corações e aplicou a obra da salvação a nós, convencendo-nos do
pecado, da justiça e do juízo. Ele nos selou, nos deu um certificado de que receberemos
a herança de filhos das mãos de Deus Pai.
Então, convido você a perceber o quanto Deus nos amou. Quão grande e
poderosa é a salvação que Deus opera em nós! Veremos com atenção a obra de cada
uma das pessoas da Trindade, conforme o texto de Paulo em Efésios 1.3-14, ou seja, que
o Pai nos escolheu, o Filho nos redimiu e o Espírito Santo nos selou. Vejamos primeiro a
obra de Deus Pai para nossa salvação.

1. Escolhidos pelo Pai (vv. 3-6)


Paulo exalta a bondade ativa de Deus, quando diz: “Bendito o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo”. Ele honra a Deus Pai por Sua bênção espiritual no passado (eleição),
no presente (redenção) e no futuro (selo, que funciona como um certificado de que
somos filhos amados de Deus que receberão uma herança gloriosa no futuro).
O texto diz: “Que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas
regiões celestiais em Cristo” (v. 3). Deus, o Pai, nos abençoou com uma enorme
variedade de bênçãos espirituais. Na verdade, todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus; daqueles que são chamados de acordo com o Seu propósito
(Romanos 8:28). Assim, poderíamos listar muitas bênçãos que recebemos de Deus. No
entanto, devemos pensar que Paulo está se referindo às bênçãos listadas aqui nesta
passagem. Faz todo o sentido de acordo com o contexto. Portanto, as bênçãos são a
eleição, a redenção e o selo, ou certificado de filhos e herdeiros.
Paulo menciona os lugares celestiais porque as bênçãos espirituais que
recebemos são de origem celestial. Essas bênçãos vêm do Pai celestial, do céu, para os
crentes que estão aqui na terra. Consequentemente, as bênçãos espirituais descem de
onde Cristo está, sentado à direita de Deus Pai nos lugares celestiais (Efésios 1.20). Por
outro lado, os crentes estão tão unidos com Cristo que Paulo disse que eles foram
ressuscitados e assentados juntamente com Jesus “nos lugares celestiais” (Efésios 2.6).
Assim, os lugares celestiais são a esfera na qual Deus concede sua bênção
espiritual e para onde ele dirige sua bênção espiritual. É a região onde a graça opera.
Essa região está localizada no céu, de onde vem a graça, mas também é ao nosso redor,
ao redor do crente, onde a graça é abundante. É nos lugares celestiais que a graça opera,
mas também é naquelas regiões onde a batalha espiritual é travada (Efésios 6.12). Agora
vamos dar uma olhada mais de perto nas bênçãos espirituais.
A primeira bênção espiritual é a eleição em Cristo. “Assim como também nos
escolheu nele — em Cristo — antes da fundação do mundo” (v. 4). O texto é claro e diz
que Deus nos escolheu ou nos elegeu. A eleição é o aspecto da predestinação
relacionado à salvação.
Calvino definiu a predestinação da seguinte forma: “Por predestinação queremos
dizer o decreto eterno de Deus, pelo qual ele determinou consigo mesmo o que quer
que desejasse que acontecesse com relação a cada homem. Nem todos são criados em
termos iguais, mas alguns são predestinados à vida eterna, outros à danação eterna; e,
portanto, como cada um foi criado para um ou outro desses fins, dizemos que ele foi
predestinado para a vida ou para a morte” (Institutas, III, XXI, 5).
Uma vez que a eleição tem a ver apenas com a salvação, a eleição é apenas para a
vida. “A eleição é a obra eterna de Deus pela qual Ele decidiu separar algumas pessoas
caídas para a salvação, tendo posto seu coração nelas porque as amava; não por causa
do que elas fariam. A eleição foi realizada com base na obra redentora de Cristo Jesus, e
tem como objetivo final a regeneração e santificação dos eleitos pelo Espírito Santo” (Dr.
Heber Carlos de Campos).
Esta passagem detalha muitos aspectos da eleição de Deus. Primeiro, a respeito
da autoria da eleição, Paulo diz que Deus Pai é o autor da eleição: “Bendito seja o Deus e
Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (v. 3). Embora não haja problema em dizer que a obra
de Deus é obra do Deus trino, Pai, Filho e Espírito Santo, a rigor, devemos dizer que o
autor da eleição é o Pai, porque Ele é o cabeça da Trindade e foi Ele quem assumiu a
liderança na obra da eleição.
Em segundo lugar, quanto aos objetos da eleição, o texto diz que “nós” fomos
escolhidos. Assim, os objetos da eleição fomos nós, mas não todas as pessoas sem
exceção. Pessoas de todos os lugares estão incluídas no número dos eleitos de Deus.
Houve um teólogo, Karl Barth, que ensinou que o eleito é um, a saber, Jesus Cristo.
Assim, com toda a humanidade conectada a Ele como representante de alguma forma, a
eleição seria a eleição de todos, sem exceção. Essa ideia elimina completamente a
responsabilidade individual pelo arrependimento e conversão. É por isso que muitas
igrejas na Escócia abandonaram a verdade seguindo o ensinamento de Barth e estão
morrendo. Então, não confundamos as coisas. Os eleitos são os santos, os fiéis, aqueles
que foram separados do mundo e chamados a fazer parte do rebanho de Cristo.
Terceiro, quanto ao fundamento da eleição, Paulo diz que a eleição é “nele”, isto
é, sobre o fundamento da obra de Cristo. Paulo diz isso em total concordância com as
palavras de Jesus em sua oração sacerdotal: “assim como lhe conferiste autoridade sobre
toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste” (João
17.2). Jesus também disse: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim, e o que vem a
mim de modo algum o lançarei fora” (João 6.37).
Cristo é o fundamento da eleição porque esta bênção espiritual está ligada à obra
redentora do Filho na cruz. O Pai marcou todos os que seriam salvos na eleição e os deu
a Cristo para que Jesus pudesse substituí-los na satisfação da exigência judicial de Deus
na cruz. Assim, Jesus Cristo confirmou que os escolhidos de Deus inevitavelmente seriam
salvos, pois sua morte na cruz testificou que o nome deles estava escrito no livro da vida
do Cordeiro que morreu antes da fundação do mundo! Falando em fundação do mundo,
vejamos o próximo aspecto da eleição de acordo com esta passagem.
Quarto, quanto ao tempo da eleição, ocorreu antes da fundação do mundo (v.
4). É por isso que a eleição também é chamada de predestinação, porque Deus
estabeleceu o destino dos alvos de seu amor, graça e misericórdia, antes mesmo que
houvesse mundo ou, como disse Paulo em 2 Timóteo 1.9, “antes dos tempos eternos”.
Portanto, entenda que Deus o conhecia antes mesmo de o mundo ser criado! Cada um
dos seus dias foi estabelecido por Ele. Davi disse no Salmo 139.16: “Os teus olhos me
viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada
um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda.” Isso significa que
Deus havia escrito no livro de Seus decretos: “Fulano será meu filho, meu herdeiro”. Que
grande amor, que grande bondade para conosco!
Quinto, quanto ao propósito da eleição, de acordo com esta passagem, Deus
nos escolheu para que fôssemos santos e irrepreensíveis de acordo com Seu padrão
(que é 100% de perfeição). Observe que o texto não diz que Deus nos escolheu porque
previu há muito tempo que seríamos santos no futuro. Não, absolutamente! O texto diz
que ele nos escolheu para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele. O texto
não fala da nossa santidade futura como causa da eleição, mas fala da eleição como
causa da nossa santidade presente. Romanos 8.29 confirma essa ideia quando diz que
fomos predestinados para sermos conformes à imagem do Filho, ou seja, fomos
escolhidos para ser parecidos com Jesus.
Sexto, quanto à atmosfera da eleição, Paulo nos diz que a eleição foi em amor.
Assim, a eleição tem sua causa no amor de Deus. O amor de Deus é a causa motriz da
eleição, ou seja, o amor de Deus o moveu a nos escolher. Deuteronômio 7.7-8 diz: “Não
vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que
qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava e,
para guardar o juramento que fizera a vossos pais, o Senhor vos tirou com mão poderosa
e vos resgatou da casa da servidão, do poder de Faraó, rei do Egito”. Romanos 8.28-29,
“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,
daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porquanto aos que de antemão
conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim
de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” 1 João 4.19, “Nós amamos porque
Ele nos amou primeiro”.
Louvado seja o Senhor, porque o seu amor é soberano, cheio de graça e também
é irresistível! O amor de Deus é diferente do nosso. Nosso amor é fraco e nem sempre
impacta o alvo de nosso amor como desejado. Muitas vezes os jovens amam outra
pessoa e não são correspondidos. Isso ocorre porque nosso amor é diferente do amor
de Deus. O amor de Deus é descrito da seguinte forma: “De longe se me deixou ver o
Senhor, que dizia: Com amor eterno eu te amei, por isso, com benignidade te atraí”
(Jeremias 31.3). Quando Deus ama, atrai, transforma, cura, liberta da escravidão do
pecado e promove uma pronta resposta a esse amor! O amor de Deus é maravilhoso!
Sétimo, a respeito do relacionamento com Deus promovido pela eleição, Paulo
diz: “Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos,
por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade” (vv. 4-5). A eleição
então promoveu um relacionamento especial entre nós e Deus. Deus garantiu que nos
daria o poder de sermos feitos Seus filhos por adoção. João 1.12-13 diz: “Mas a todos
quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que
creem na sua nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem
da vontade do homem, mas de Deus”.
Deus nos escolheu para sermos Seus filhos por adoção. Ele nos fez seus herdeiros.
Paulo disse em Romanos 8:15-17: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para
viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no
qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos
filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e
coerdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.” Em
Gálatas 4.4-7, Paulo diz: “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho,
nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que
recebêssemos a adoção de filhos. E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração
o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! De sorte que já não és escravo, porém filho;
e, sendo filho, também herdeiro por Deus.”
Oitavo, quanto ao motivo da eleição, Paulo diz que não aconteceu como se
houvesse algo em nós que chamaria a atenção de Deus e faria com que ele nos
admirasse. Nos versículos 5-11 vemos muitas declarações do beneplácito de Deus como
a razão de nossa salvação. O motivo da eleição, segundo Paulo, foi apenas o aspecto
favorável da vontade de Deus. Paulo disse em Romanos 9.11-18, que a eleição da graça
dependia exclusivamente da vontade de Deus.
Finalmente, quanto ao objetivo final da eleição, fica claro no texto que o
objetivo final da eleição de Deus é o louvor da glória de Sua graça. De fato, Deus age
soberanamente na salvação do perdido para revelar nele as supremas riquezas de sua
graça (Efésios 2.7). Em outras palavras, a eleição é somente pela graça. Não havia nada
em nós que pudesse levar Deus a nos escolher. Deus não escolheu ninguém com base
em uma fé prevista. Deus não escolheu uma determinada pessoa porque sabia que ela
acreditaria em Jesus. A fé é uma consequência da eleição e não sua causa. Efésios 2.8
diz: “Porque pela graça sois salvos mediante a fé, e isto não vem de vós; é dom de Deus”.
Em Filipenses 1:29, fica claro que a fé é um dom de Deus: “Porque vos foi concedida a
graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele”. Finalmente, Atos 13.48
revela que a fé é a consequência da eleição de Deus, e não o contrário: “Os gentios,
ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que
haviam sido destinados para a vida eterna”.
Se Deus tivesse escolhido alguém porque sabia que acreditaria em Cristo no
futuro, então a base da eleição não seria a vontade de Deus, mas a vontade do homem.
Nesse caso, a eleição não teria sido graciosa, mas meritória do escolhido, o que a Bíblia
rejeita completamente. A Bíblia afirma categoricamente que fomos salvos por causa da
determinação e graça de Deus, e não por causa de nossas obras (2 Timóteo 1.9). Por esta
razão, podemos cantar com convicção em nossos corações: “Não a nós, Senhor, não a
nós, mas ao teu nome dá glória, por causa da tua misericórdia e da tua fidelidade”
(Salmo 115:1).

2. Redimidos pelo Filho (vv. 7-12)


As bênçãos espirituais não param com as obras do Pai. Cristo, o Filho, é o
mediador da bênção espiritual que recebemos gratuitamente do Pai. Fomos redimidos
de nossos pecados pelo derramamento do sangue de Cristo na cruz. Em suma, Jesus
Cristo satisfez os requisitos judiciais de Deus quando sofreu o castigo eterno
intensamente na cruz.
Deus Pai derramou sobre nós a graça de Cristo sem medida. Deus Pai administrou
o plano da redenção que incluía a morte de Cristo na cruz com sabedoria e prudência,
fazendo com que tudo acontecesse perfeitamente para confirmar a eleição.
Ao mesmo tempo em que Deus realizava o seu desígnio de salvação ao longo dos
tempos da história humana, que equivale à expressão “derramar abundantemente sobre
nós a sua graça”, desvendava o mistério da sua vontade. A vontade de Deus é o seu
propósito de nos salvar, estabelecido desde a fundação do mundo. Ele decidiu que seu
plano deveria ser cumprido por causa da obra de Cristo, quando ele morreu na cruz em
nosso lugar.
Deus fez com que toda a história da humanidade convergisse em Cristo. Isso
significa que o Senhor Jesus está no centro da história humana. Todos os impérios
surgiram e se sucederam para que Cristo viesse no tempo certo. Três fatores
demonstram que a época da vinda de Cristo foi a melhor ocasião: Império Romano,
língua grega, religião judaica.
Todos os eventos e personagens cumpriram o propósito de Deus de enviar Cristo
como nosso Redentor. Os eventos envolveram homens e anjos, santos e caídos, tanto os
do céu quanto os da terra. Toda a história se concentra em Jesus Cristo, que é o
instrumento de nossa redenção, ou nosso Mediador. Fomos predestinados a sermos
substituídos por Jesus na cruz, para que, tendo nossos pecados perdoados, pudéssemos
ser considerados herdeiros de Deus.
Essa predestinação ocorreu de acordo com o propósito de Deus, de acordo com o
bom propósito de sua vontade. Porque Deus nos amou, Ele quis nos redimir por meio da
mediação de Cristo. Porque ele queria nos redimir, ele decidiu que essa redenção
aconteceria no Calvário. O objetivo final de ter sido predestinado para ser redimido por
Jesus Cristo é o louvor da glória de Deus.
Assim, o propósito principal da nossa salvação é também a razão da nossa
existência: o louvor da glória de Deus. Visto que queremos viver para o louvor da glória
de Deus, também esperamos que nossa salvação seja realizada. Contamos com o fato de
que Cristo resolveu nosso problema com Deus, quando pagou nossa dívida na cruz, e
não conosco. Que ele seja glorificado sempre!

3. Selados pelo Espírito Santo (vv. 13-14)


As bênçãos espirituais mencionadas por Paulo em Efésios 1 incluem o selo em
Cristo pelo Espírito Santo, depois que ouvimos e cremos na mensagem do evangelho. A
pregação da Palavra da verdade é o instrumento para crermos. A fé é necessária para a
salvação, porque ela é a única maneira de os pecadores implorarem por ajuda. A única
maneira de alguém pedir ajuda a Deus é depois de reconhecer que é um pecador e que
merece punição. A questão é: como um pecador pode pedir ajuda sem acreditar que
está sob condenação? Somente pela fé podemos perceber nossa situação
desesperadora diante de Deus e implorar por salvação.
O Espírito Santo é chamado de Espírito da promessa porque a consumação da
salvação em nós depende dele garantindo que o processo não será interrompido. O
Espírito Santo nos sela como garantia de que a obra de salvação que está sendo feita em
nós vem de Deus. O selo também garante que não haverá contaminação que nos torne
indignos de receber a herança. Assim, a glória do Espírito Santo é louvada porque Ele
garante que receberemos a herança assim como o pagamento da entrada garante o
fechamento do negócio.
Assim, veja essas bênçãos espirituais e regozije-se no Senhor! Seja satisfeito nEle!
Não olhe para si mesmo pensando que você merece algo de Deus. A salvação graciosa
de Deus nos ajuda a admitir que não temos méritos diante de Deus. A glória não é
nossa. A Ele seja a glória! Confie Nele, pois ninguém pode frustrá-Lo enquanto Ele
governa de Seu trono de glória! Ninguém pode mudar Seus decretos, pois Ele é
poderoso para cumprir todos os Seus planos. Não desanime ao ver o mundo saindo dos
trilhos. Deus ainda está no comando! “Porque dele, por meio dele e para ele são todas as
coisas. A Ele seja a glória para sempre.” Amém.

3. Desafio Inicial (para ser respondido no fórum)


Por que a subscrição confessional é importante para a igreja cristã?

4. Conteúdo da Aula
a. Doutrinas

A IECB é diferente da Igreja Congregacional dos EUA.1 Esta é calvinista e batiza as


crianças. Aquela não é comprometida com qualquer confissão historicamente calvinista
e é contra o batismo infantil, mas pratica o batismo por aspersão, assim como os
presbiterianos. A IECB subscreve aos 28 Artigos da Breve Exposição das Doutrinas
Fundamentais do Cristianismo,2 que segue transcrito na íntegra a seguir.

1
A Igreja Congregacional americana possui uma forte tradição de pregadores reformados e uma universidade
tradicional nos EUA, a Yale, em New Haven, Connecticut. Jonathan Edwards foi um dos mais destacados teólogos e
pregadores dessa denominação. No entanto, a Igreja Congregacional dos EUA abandonou a fé reformada segundo a
Velha Escola (conservadora) e aderiu aos movimentos liberais na teologia e na pregação. Hoje as Igrejas
Congregacionais americanas possuem vários pastores e pastoras da comunidade LGBT e está perdendo milhares de
membros todos os anos. Vários templos têm sido vendidos e igrejas fechadas por falta de membros. O caso mais
marcante ocorreu em 2017, quando a United Congregational Church, em cujo púlpito pregaram Jonathan Edwards e
George Whitefield, recusou-se a vender seu templo para duas igrejas evangélicas e o vendeu a uma comunidade de
muçulmanos por um valor menor, “para promover a diversidade cultural”, segundo a pastora que conduziu o
processo. Hoje o templo possui uma lua crescente em sua torre, em vez da cruz que lá esteve por centenas de anos.
2
Aprovado em 2 de julho de 1876, adotado pelas Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil.
Art. 1º - Do Testemunho da Natureza quanto à Existência de Deus
Existe um só Deus(1), vivo e pessoal(2); suas obras no céu e na terra manifestam, não
meramente que existe, mas que possui sabedoria, poder e bondade tão vastos que os
homens não podem compreender(3); conforme sua soberana e livre vontade, governa
todas as coisas(4).
(1) Dt.6:4; (2) Jr 10:10; (3) Sl 8:1; (4) Rm 9:15,16

Art. 2º - Do Testemunho da Revelação a Respeito de Deus e do Homem


Ao testemunho das suas obras Deus acrescentou informações(5) a respeito de si
mesmo(6) e do que requer dos homens(7). Estas informações se acham nas Escrituras
do Velho e do Novo Testamento (*) nas quais possuímos a única regra perfeita para
nossa crença sobre o Criador, e preceitos infalíveis para todo o nosso proceder nesta
vida(8).
(5) Hb 1:1; (6) Ex 34-5-7; (7); II Tm.3.15,16; (8); Is.8.19,20.
(*) Os livros apócrifos não são parte da Escritura devidamente inspirada.

Art. 3º - Da Natureza dessa Revelação


As Escrituras Sagradas foram escritas por homens santos, inspirados por Deus, de
maneira que as palavras que escreveram são as palavras de Deus(9). Seu valor é
incalculável(10), e devem ser lidas por todos os homens(1).
(9) II Pe 1:19-21; (10) Rm 3:1,2. (1) Jo 5:39.

Art. 4º - Da Natureza de Deus


Deus o Soberano Proprietário do Universo é Espírito(2), Eterno(3), Infinito(4) e
Imutável(5) em sabedoria(6), poder(7), santidade(8), justiça(9), bondade(10) e
verdade(1).
(2) Jo 4:24; (3) Dt 32:40; (4) Jr 23:24; (5) Ml 3; (6) Sl 146:5; (7) Gn 17:1; (8) Sl 144:17; (9)
Dt 32: 4; (10) Mt 19:17; (1) Jo 7:28.

Art. 5º - Da Trindade da Unidade


Embora seja um grande mistério que existam diversas pessoas em um só Ente, é verdade
que na Divindade exista uma distinção de pessoas indicadas nas Escrituras Sagradas
pelos nomes de Pai, Filho e Espírito Santo(2) e pelo uso dos pronomes Eu, Tu e Ele,
empregados por Elas, mutuamente entre si(3).
(2) Mt 28:19: (3) Jo 14:16,17

Art. 6º - Da Criação do Homem


Deus, tendo preparado este mundo para a habitação do gênero humano, criou o
homem(4), constituindo-o de uma alma que é espírito(5), e de um corpo composto de
matérias terrestres(6). O primeiro homem foi feito à semelhança de Deus(7), puro,
inteligente e nobre, com memória, afeições e vontade livre, sujeito Àquele que o criou,
mas com domínio sobre todas as outras criaturas deste mundo(8).
(4) Gn 1:2-27; (5) Ec 12:7; (6) Gn 2:7; (7) Gn 1:26,27; (8) Gn 1:28

Art. 7º - Da Queda do Homem


O homem assim dotado e amado pelo Criador era perfeitamente feliz(9), mas tentado
por um espírito rebelde (chamado por Deus, Satanás), desobedeceu ao seu Criador(10);
destruiu a harmonia em que estivera com Deus, perdeu a semelhança divina; tornou-se
corrupto e miserável, deste modo vieram sobre ela a ruína e a morte(1).
(9) Gn 1:31; (10) Gn 2: 16,17; (1) Rm 5:12.

Art. 8º - Da Consequência da Queda


Estas não se limitam ao primeiro pecador. Seus descendentes herdaram dele a pobreza,
a desgraça a inclinação para o mal e a incapacidade de cumprir bem o que Deus
manda(2); por consequência todos pecam, todos merecem ser condenados, e de fato
todos morrem(3).
(2) Sl 50:7; (3) I Co 15:21

Art. 9º - Da Imortalidade da Alma


A alma humana não acaba quando o corpo morre. Destinada por seu Criador a uma
existência perpétua, continua capaz de pensar, desejar, lembrar-se do passado e gozar
da mais perfeita paz e regozijo; e também de temer o futuro, sentir remorso e horror e
sofrer agonias tais, que mais quereria acabar do que continuar a existir(4); o pecado da
rebelião contra o seu Criador, merece para sempre esta miséria, que é chamada por
Deus de segunda morte(5).
(4) Lc 16:20-31; (5) Ap 21:8

Art. 10º - Da Consciência e do Juízo Final


Deus constituiu a consciência juiz da alma do homem(6). Deu-lhes mandamentos pelos
quais se decidissem todos os casos(7), mas reservou para si o julgamento final, que será
em harmonia com seu próprio caráter(8). Avisou aos homens da pena com que com
punirá toda injustiça, maldade, falsidade e desobediência ao seu governo(9); cumprirá
suas ameaças, punindo todo pecado em exata proporção à culpa(10).
(6) Rm 2:14,15; (7) Mt. 22:36-40; (8) Sl 49:6; (9) Gl 3:10; (10) II Co 5:10

Art. 11º - Da Perversidade do Homem e do Amor de Deus


Deus vendo a perversidade, a ingratidão e o desprezo com que os homens lhe retribuem
seus benefícios e o castigo que merecem(1), cheio de misericórdia compadeceu-se
deles; jurou que não desejava a morte dos ímpios(2); além disso, tomou-os e mandou
declarar-lhes, em palavras humanas, sua imensa bondade para com eles; e quando os
pecadores nem com tais palavras se importavam, ele lhes deu a maior prova do seu
amor(3) enviando-lhes um salvador que os livrasse completamente da ruína e miséria,
da corrupção e condenação e os restabelecesse para sempre no seu favor(4).
(1) Hb 4:13; (2) Ez 33:11; (3) Rm 5:8,9; (4) II Co 5: 18-20.

Art. 12º - Da Origem da Salvação


Esta Salvação, tão preciosa e digna do Altíssimo (porque está perfeitamente em
harmonia com seu caráter) procede do infinito amor do Pai, que deu seu unigênito Filho
para salvar os seus inimigos(5).
(5) I Jo 4:9

Art. 13º - Do Autor da Salvação


Foi adquirida, porém, pelo Filho, não com ouro, nem com prata, mas com Seu sangue(6),
pois tomou para Si um corpo humano e alma humana(7) preparados pelo Espírito Santo
no ventre de uma virgem(8); assim, sendo Deus e continuando a sê-Lo se fez homem(9).
Nasceu da Virgem Maria, viveu entre os homens(10), como se conta nos evangelhos,
cumpriu todos os preceitos divinos(1) e sofreu a morte e a maldição como como o
substituto dos pecadores(2), ressuscitou(3) e subiu ao céu(4). Ali intercede pelos seus
remidos(5) e para valer-lhes tem todo o poder no céu e na terra(6). É nosso Senhor e
Salvador Jesus Cristo(7), que oferece, de graça, a todo o pecador o pleno proveito de sua
obediência e sofrimentos, e o assegura a todos os que, crendo nEle, aceitam-no por Seu
Salvador(8).
(6) I Pe1:18,19; (7) Hb 2:14; (8) Mt 1:20; (9) Jo 1:1,14; (10) At 10:38; (1) I Pe 2:22; (2) Gl
3:13; (3) Mt 28:5,6; (4) Mc 16:19; (5) Hb 7:25; (6) Mt 28:18; (7) At 5:31; (8) Jo 1:14.

Art. 14º - Da Obra do Espírito Santo no Pecador


O Espírito Santo enviado pelo Pai(9) e pelo Filho(10), usando das palavras de Deus(1),
convence o pecador dos seus pecados e da ruína(2) e mostra-lhe e excelência do
Salvador(3), move-o a arrepender-se, a aceitar e a confiar em Jesus Cristo. Assim produz
uma grande mudança espiritual chamada nascer de Deus(4). O pecador nascido de Deus
está desde já perdoado, justificado e salvo; tem a vida eterna e goza das bênçãos da
Salvação(5).
(9) Jo 14:16,26; (10) Jo 16:7; (1) Ef 6:17; (2) Jo 16:8; (3) Jo 16:14; (4) Jo1:12,13; (5) Gl
3:26

Art. 15º - Do Impenitente


Os pecadores que não crerem no Salvador e não aceitarem a Salvação que lhes está
oferecida de graça, hão de levar a punição de suas ofensas(6), pelo modo e no lugar
destinados para os inimigos de Deus(7).
(6) Jo 3:36; (7) II Ts 1: 8,9

Art. 16º - Da Única Esperança de Salvação


Para os que morrem sem aproveitar-se desta salvação, não existe por vir além da morte
um raio de esperança(8). Deus não deparou remédio para os que, até o fim da vida
neste mundo, perseveraram nos seus pecados. Perdem-se. Jamais terão alívio(9).
(8) Jo 8:24; (9) Mc 9:42,43

Art. 17º - Da Obra do Espírito Santo no Crente


O Espírito santo continua a habitar e a operar naquele que faz nascer de Deus(10);
esclarece-lhe a mente mais e mais com as verdades divinas(1), eleva e purifica-lhe as
afeições adiantando nele a semelhança de Jesus(2), estes fruto do espírito são prova de
que passaram da morte para a vida, e que são de Cristo(3).
(10) Jo 14:16,17; (1) Jo 16:13; (2) II Co 3:18; (3) Gl 5:22,23

Art. 18º - Da União do Crente com Cristo e do Poder para o Seu Serviço.
Aqueles que tem o Espírito de Cristo estão unidos com Cristo(4), e como membro do seu
corpo recebem a capacidade de servi-Lo(5). Usando desta capacidade, procuram viver, e
realmente vivem, para a glória de Deus, seu Salvador(6).
(4) Ef 5:29,30 ( 5) Jo 15:4,7 (6) I Co 6:20

Art. 19º - Da União do Corpo de Cristo


A Igreja de Cristo no céu e na terra é uma(7) só e compõe-se de todos os sinceros
crentes no Redentor(8), os quais foram escolhidos por Deus, antes de haver mundo(9),
para serem chamados e convertidos nesta vida e glorificados durante a eternidade(10).
(7) Ef 3:15; (8) I Co 12:13; (9) Ef 1:11; (10) Rm 8: 29,30.

Art. 20º - Dos Deveres do Crente


É obrigação dos membros de uma Igreja local, reunirem-se(1) para fazer oração e dar
louvores a Deus, estudarem sua Palavra, celebrarem os ritos ordenados por Ele, valerem
um dos outros e promoverem o bem de todos os irmãos; receberem(2) entre si como
membros aqueles que o pedem e que parecem verdadeiramente filhos de Deus pela fé;
excluírem(3) aqueles que depois mostram a sua desobediência aos preceitos do Salvador
que não são de Cristo; e procurarem o auxílio e proteção do Espírito Santo em todos os
seus passos(4).
(1)Hb 10:25; (2) Rm 14:1; (3) I Co 5:3-5; (4) Rm 8:5,16.

Art. 21º - Da Obediência dos Crentes


Ainda que os salvos não obtenham a salvação pela obediência à lei senão pelos
merecimentos de Jesus Cristo(5), recebem a lei e todos os preceitos de Deus como um
meio pelo qual Ele manifesta sua vontade sobre o procedimento dos remidos(6) e
guardam-nos tanto mais cuidadosa e gratamente por se si acharem salvos de graça(7).
(5) Ef 2:8,9; (6) I Jo 5:2,3; (7) Tt 3:4-8.

Art. 22º - Do Sacerdócio dos Crentes e dos Dons do Espírito


Todos os crentes sinceros são sacerdotes para oferecerem sacrifícios espirituais
agradáveis a Deus por Jesus Cristo(8), que é o Mestre(9), Pontífice(10) e Único Cabeça
de sua Igreja(1); mas como Governador de sua casa(2) estabeleceu nela diversos
cargos(3) como de Pastor(4), Presbítero(5), Diácono(6), e Evangelista; para eles escolhe e
habilita, com talentos próprios, aos que ele quer para cumprirem os deveres desses
ofícios(7), e quando existem devem ser reconhecidos pela igreja e preparados e dados
por Deus(8).
(8) I Pe 2:5-9; (9) Mt 23:8-10; (10) Hb 3:1; (1) Ef. 1:22; (2) Hb 3:6; (3) I Co 12:28; (4) Ef
4:2; (5) I Tm 3:1-7; (6) I Tm 3: 8-13; (7) I Pe 5:1; (8) Fl 2:29.

Art. 23º - Da Relação de Deus para com Seu Povo


O Altíssimo Deus atende as orações(9) que, com fé, e, em nome de Jesus, único
Mediador(10) entre Deus e os homens, lhe são apresentadas pelos crentes, aceita os
louvores(1) e reconhece como feito a Ele, todo o bem feito aos Seus(2).
(9) Mt 18:19; (10) I Tm 2:5; (1) Cl 3:16,17; (2) Mt 25:40,45; (3) Hb 10:1; (4) At 10:47,48;
(5) Mt 26:26-28.

Art. 24º - Da Cerimônia e dos Ritos Cristãos


Os ritos judaicos, divinamente instruídos pelo Ministério de Moisés , eram sombras dos
bens vindouros e cessaram quando os mesmos bens vieram(3): os ritos cristãos são
somente dois: o batismo com água(4) e a Ceia do Senhor(5).

Art. 25º - Do Batismo com Água


O batismo com água foi ordenado por Nosso Senhor Jesus Cristo como figura do batismo
verdadeiro e eficaz, feito pelo Salvador , quando envia o Espírito Santo para regenerar o
pecador(6). Pela recepção do batismo com água, a pessoa declara que aceita os termos
do pacto em que Deus assegura as bênçãos da salvação(7).
(6) Mt. 3:11; (7) At 2:41

Art. 26º - Da Ceia do Senhor


Na Ceia do Senhor foi instituída pelo Senhor Jesus Cristo, o pão e o vinho representam
vivamente ao coração do crente o corpo que foi morto e o sangue derramado no
Calvário(8); participar do pão e do vinho representa o fato de que a alma recebeu seu
Salvador. O crente faz isso em memória do Senhor, mas é da sua obrigação examinar-se
primeiro fielmente quanto a sua fé, seu amor e o seu procedimento(9).
(8) I Co 10:16; (9) I Co 11:28,29.

Art. 27º - Da Segunda Vinda do Senhor


Nosso Senhor Jesus Cristo virá do céu como homem(10), em Sua própria glória(1) e na
glória de Seu Pai(2), com todos os santos e anjos; assentar-se-á no trono de Sua glória e
julgará todas as nações.
(10) At 1:11; (1) Mt 25:31; (2) Mt 16:27

Art. 28º - Da Ressurreição para a Vida ou para a Condenação


Vem a hora em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus e ressuscitarão(3); os
mortos em Cristo ressurgirão primeiro(4); os crentes que neste tempo estiverem vivos
serão mudados(5), e sendo arrebatados estarão para sempre com o Senhor(6), os outros
também ressuscitarão, mas para a condenação(7).
(3) Jo 5:25-29; (4) I Co 15:22,23;(5) I Co 15:51,52; (6) I Ts 4:16; (7) Jo 5:29.

Após uma simples análise dos 28 artigos dessa confissão doutrinária, podemos
concluir que se trata de uma formulação simples do ensino das Escrituras em
comparação com outras confissões mais elaboradas como os Símbolos de Fé de
Westminster e as Três Formas de Unidade (Catecismo de Heidelberg, Confissão Belga, e
Cânones de Dort). Na verdade, os artigos são tão simples que podem ser subscritos por
qualquer evangélico brasileiro, reformado ou não. Além disso, os congregacionais
professam crer na doutrina da eleição (Artigo 19 - “A Igreja de Cristo no céu e na terra é
uma só e compõe-se de todos os sinceros crentes no Redentor, os quais foram
escolhidos por Deus, antes de haver mundo, para serem chamados e convertidos nesta
vida e glorificados durante a eternidade” – ênfase minha). No entanto, pouco falam
disso, se é que mencionam as doutrinas da graça em suas igrejas.

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