Anatomia Dos Olhos - O Globo Ocular
Anatomia Dos Olhos - O Globo Ocular
Anatomia Dos Olhos - O Globo Ocular
a. Essa luz atinge em primeiro lugar nossa crnea, que um tecido transparente que cobre nossa ris como o vidro de um relgio. Em seu caminho, a luz agora passa atravs do humor aquoso, penetrando no globo ocular pela pupila, atingindo imediatamente o cristalino que funciona como uma lente de focalizao, convergindo ento os raios luminosos para um ponto focal sobre a retina. Na retina, mais de cem milhes de clulas fotossensveis transformam a luz em impulsos eletroqumicos, que so enviados ao crebro pelo nervo ptico. No crebro, mais precisamente no crtex visual ocorre o processamento das imagens recebidas pelo olho direito e esquerdo completando ento nossa sensao visual. O olho humano um rgo da viso, no qual uma imagem ptica do mundo externo produzida e transformada em impulsos nervosos e conduzida ao crebro. Ele formado pelo globo ocular e seus diversos componentes. Basicamente se restringe a uma lente positiva (convergente) de alto poder refrativo e formado pela crnea, com +44,00 diop. e o cristalino com +14,00 diop. num total de +58,00 diop.. Seu comprimento, no sentido ntero posterior, de 24 mm. Entenda-se que estes dados so bsicos e naturalmente variaes existem. Os raios luminosos, paralelos, vindos do infinito, penetram no olho pela pupila, convergem-se (com o poder diptrico positivo) encontrando-se na retina, mais precisamente na fvea central, que circundada pela mcula, proporcionando assim viso ntida, o que ocorre com os olhos de viso normal, conhecida como "emtropes".
Uma curiosidade: as imagens, que se projetam dentro do olho, so invertidas, ou seja, de cabea para baixo.Isto o que ocorre com todo sistema ptico, quando disposto alm da sua distncia focal. O crebro faz a inverso da imagem, colocando-a na posio correta e nos d a sensao que esto na posio normal. O propsito do olho humano, no processo da viso, formar uma imagem, no fundo do olho, que conhecida genericamente como "retina". Podemos considerar que o olho um instrumento ptico, por tal performance. A necessidade de lentes de culos, em frente do olho, determinado pela inexatido com que esta imagem formada na retina. Nos casos em que a imagem, ou o encontro focal, acontece fora da fvea central, provoca uma imagem borrada ou desfocada. Esta imagem corrigida com lentes oftlmicas com poderes diptricos, que compensam as deficincias visuais, desde que necessria para fazer a compensao e obteno de boa viso.
Crnea: a parte saliente e anterior do globo ocular, protuberante e visvel. totalmente transparente e, juntamente com a esclertica, forma o envoltrio externo do globo ocular. Tem uma curvatura acentuada (cerca de 44,00 dioptrias, em mdia), sua espessura central de 0,6mm. e a espessura perifrica de 1,3mm., seu dimetro mdio de 12mm., podendo variar de 11mm. a 12,5mm. A curvatura da crnea no esfrica. A grande maioria das crneas tem uma superfcie trica, ou seja, na direo vertical tem uma curvatura ligeiramente mais acentuada do que na direo horizontal. Estas diferenas de curvatura podem estar situadas em diversas direes, originando-se da a maior parte dos astigmatismos. Por outro lado, esta curvatura vai se aplanando, medida que se afasta da zona ptica central com 6mm. de dimetro tendo a crnea portanto uma superfcie asfrica. Por esta razo as lentes de contato mantm-se centradas na crnea. A crnea cobre ligeiramente a ris e a pupila, por onde a luz passa. Esta parte do olho tem a forma aproximada de uma lente negativa e seu raio interno ligeiramente menor do que o raio externo. Sua espessura central muito pequena. Tem ela 0,6mm., mas ela possui 6 camadas que so: Epitlio (a camada externa), Bowman (a meio externa), Estroma (a do meio), Descemet (a meio interna), Endotlio (a camada interna) e sua zona ptica central, opticamente pura, tem 6mm. de dimetro, sendo da para maior, composta de aberraes. portanto a crnea um elemento de suma importncia no sistema diptrico do aparelho visual, pois com sua curva acentuada, o principal meio que faz com que os raios paralelos, que vem do infinito, se convirjam e cheguem juntos fvea central. ris: o colorido do olho. Trata-se de uma membrana de forma circular, com 12mm. de dimetro com uma abertura circular, no centro, chamada de "pupila", cujo dimetro mdio de 4,4mm. (em ambiente interno). A pupila tem uma aparncia preta mas totalmente transparente e todas as imagens que vemos passam atravs dela. A ris fica localizada entre a crnea e o cristalino. Ela funciona como se fora uma espcie de diafragma de mquina fotogrfica. Quando exposta a muita luminosidade, diminui sua abertura central, e ao contrrio, quando exposta a pouca luminosidade, dilata-se, aumentando o tamanho da pupila. Sua funo controlar a entrada de luz no olho e tem papel preponderante na acuidade visual. Humor Aquoso: trata-se de uma substncia semi-lquida, transparente, semelhante a uma gelatina incolor. Esta substncia preenche a cmara anterior do olho e, pela sua presso interna, faz com que a crnea se torne protuberante. O humor aquoso renovado lenta e constantemente e o seu excesso escoado pelo canal de Schlemn. Quando este canal entope, o olho fica com excessiva presso, sendo uma das causas do glaucoma, doena que danifica a fvea central, podendo causar cegueira parcial. Cristalino: Corpo aproximadamente biconvexo, em forma de lente, transparente, com um poder diptrico de perto de +14,00 diop., localizado logo atrs da ris, entre a cmara anterior e a cmara posterior do olho. A funo principal do cristalino permitir a viso ntida em todas as distncias. Quando se olha para perto, o cristalino torna-se convergente, aumentando o seu poder de refrao e quando se olha para longe, torna-se menos convergente, diminuindo seu poder diptrico. Isso faz com que a viso seja ntida em todas as distncias. O cristalino uma lente que, atravs da sua variao diptrica, conhecida como acomodao, torna possvel viso ntida, para perto, para longe e para todas as distncias. Esta acomodao diminui, medida que os anos passam, at que surge a presbiopia. Msculo Ciliar: Quem promove a acomodao, feita pelo cristalino, o msculo ciliar, que o circunda, atravs de pequenos ligamentos ciliares. Corpo Vtreo: tambm conhecido como " Humor Vtreo ". uma substncia totalmente transparente, semelhante ao humor aquoso, que preenche internamente o globo ocular, fazendo com que tome a forma aproximada de uma esfera, com a protuberncia da crnea. Esclertica: Tambm conhecida como esclera. o conhecido " Branco do Olho " e trata-se de uma camada que envolve externamente o globo ocular. Coride: Trata-se de uma membrana conjuntiva, localizada entre a esclertica e a retina que liga o nervo ptico ora serrata e nutre a retina. Tambm conhecida com "vea" e assim chamada porque toda entrecortada de vasos sangneos, numa verdadeira trama de pequenas veias que envolvem o globo ocular, tornando a cmara posterior um local escuro, condio primordial para uma boa viso. Quando observa-se a pupila, tem-se a impresso de ser ela preta mas apenas a cmara posterior que escurecida pela coride, dando a falsa impresso da pupila ser preta. Retina: a camada que envolve internamente partes do globo ocular e tem papel importantssimo na viso. ela composta de milhares de clulas sensveis luz, conhecidas como fotossensoras. Estas clulas so conhecidas como: Cones (pertinentes viso a cores) e Bastonetes (so os que proporcionam a viso em preto e branco e viso noturna).
A retina, na sua rea perifrica, oferece uma acuidade visual de apenas 1/10 ou 20/200 que uma viso deficiente, obtida quando se v somente a maior letra do quadro de optotipos. Fvea Central: Fica localizada no fundo da retina, ligeiramente para o lado temporal e seu tamanho de 3mm. de largura por 2mm. de altura. Como se nota bem pequena e nela onde h o encontro focal dos raios paralelos que penetram no olho. A fvea de suma importncia para a viso pois a acuidade visual, nela obtida, e de 10/10 ou 20/20 (um inteiro), ou 100%, ou seja, a viso normal de uma pessoa emtrope. Fora da fvea a acuidade visual vai gradativamente perdendo a eficincia, medida que a concentrao de cones, vai reduzindo. Basicamente a fvea composta de trs cones: um para a cor verde, outro para a amarela e outro para a vermelha. Ponto cego: O ser humano tem um pequeno ponto cego no olho. Fica localizado no fundo da retina. Est situado ao lado da fvea e o ponto que liga a retina ao nervo ptico. Estranhamente desprovido de viso. Na figura ao lado representado pelo ponto amarelo Nervo ptico: um grupo de fibras nervosas, de forma tubular, com algumas artrias, que conduz as imagens captadas pela retina e fvea, para o crtex cerebral. Seu ponto de ligao com a retina o ponto cego do olho. Msculos externos: Tambm conhecidos como "extrnsecos". Os globos oculares tm seus movimentos conduzidos pelos msculos externos. Quatro destes msculos so chamados de "reto" e so os seguintes: Reto superior (responsvel pela movimentao do globo para cima), Reto inferior (responsvel pela movimentao do globo para baixo), Reto interno (responsvel pela movimentao do globo para o lado nasal) e Reto externo (responsvel pela movimentao do globo para o lado temporal). Outros dois msculos so conhecidos como oblquos: Oblquo superior e Oblquo inferior, ambos responsveis pelos movimentos rotativos do olho.
AMETROPIAS Nossos olhos so como uma cmara fotogrfica. Ambos tm uma abertura para a passagem de luz, uma lente e um anteparo onde a imagem recebida e registrada. Simplificando, vamos considerar possuindo uma nica lente convergente biconvexa (meios transparentes, mais o cristalino) situada a 5 mm da crnea e a 15 mm da retina. Quando os raios de luz provenientes de um objeto (ver figura abaixo) atravessam essa lente, forma uma imagem real e invertida localizada exatamente sobre a retina para que ela seja ntida. A retina transmite as informaes ao crebro, atravs do nervo tico, que processa uma inverso da imagem fazendo com que ns vejamos o objeto na sua posio normal. assim que enxergamos. Todo olho que tem viso normal dito EMTROPE; quando no tem viso normal, possui AMETROPIA. a) No olho normal a imagem se forma sobre a retina. b) Esquema da formao da imagem em um olho reduzido.
Toda deficincia de viso corrigida com lentes chamada de ametropia.Os defeitos de refrao se devem a fatores hereditrios e de desenvolvimento, sobre os quais no se tem controle.Da mesma forma como se herda cor dos olhos se herda a forma em que a crnea, o cristalino e a retina trabalham juntas para obter uma viso clara. Se a crnea no redonda, muito curva ou muito plana em relao ao tamanho do olho os raios luminosos, as imagens se focam adiante ou atrs da retina resultando no que se chama defeito de refrao tais como a miopia, o astigmatismo ou hipermetropia. Miopia a impossibilidade da pessoa ver nitidamente objetos colocados distncia. A miopia pode ser de dois tipos: de campo e ou de curva. De campo quando o olho mais alongado; de curva quando a crnea muito acentuada.
Miopia com astigmatismo quando um olho mope em que o encontro focal, antes da retina, ocorre em dois diferentes pontos. A miopia composta com astigmatismo de duas miopias: uma em cada direo, cada uma delas com determinado valor. corrigida com lentes cujos meridianos principais so negativos, porm com valores diferentes. EX:-3.00-1.00 180
Casos Especiais: MIOPIA NOTURNA ou ESPACIAL uma miopia especial , onde o paciente geralmente trabalha em local com pouca iluminao ambiental , e com ausncia de contrastes e pontos de fixao . Isto provoca em pessoas emtropes , uma acomodao excessiva m resposta a falta de estimulao acomodativa , produzindo miopias de at 1,50 Dpt. PSEUDOMIOPIA ou FALSA MIOPIA Por motivos diversos , o sistema ocular pode , assim como na miopia noturna , apresentar um estado acomodativo excessivo , convergindo assim o foco da imagem para antes da retina , o que aparentemente seria uma miopia. Ao contrario da miopias , neste caso , a correo se faz com lentes positivas , suprimindo a acomodao do cristalino gradativamente at o seu funcionamento normal , e evidentemente o desaparecimento da falsa miopia. Correo Para corrigir este defeito refrativo utiliza-se lentes negativas (divergentes). Desta forma , os raios so divergidos , levando o foco da imagem para trs , ou seja , exatamente na retina Observaes A causa real da miopia ainda hoje muito discutida pelos pesquisadores em todo o mundo , porm algumas explicaes formuladas para esta ametropia dizem em comum que pode trata-se de uma disfuno recebida por herana , por fatores hereditrios ; e/ou por trabalho excessivo de viso prxima , ou seja , excessiva sobrecarga de acomodao.
Hipermetropia o contrario da miopia. A impossibilidade da pessoa hipermtrope maior para perto, mas atinge a viso de longe.Pode ser causada pela curva muito baixa da crnea ou do tamanho do olho ser pequeno no plano horizontal.O hipermtrope nem sempre enxerga mal para perto.
Astigmatismo Mipico (Simples) a impossibilidade de se ver nitidamente em apenas um meridiano sendo a viso normal no meridiano oposto. O astigmatismo impede a viso ntida para longe e perto, mas as pessoas sentem mais falta de lentes corretoras dirigindo carro noite, em cinema, televiso etc. Geralmente o astigmatismo provocado pela curva vertical da crnea ser mais
acentuada do que a curva horizontal. Isto faz com que as imagens sejam focalizadas antes da retina, apenas em um plano vertical sendo que no plano horizontal a focalizao na retina. Isto faz com que sejam necessrias correes com lentes negativas apenas no meridiano vertical e no horizontal seja a lente plana. EX : 0.00-1.00 180 (a favor da regra) ou 90(contra regra) ou em qualquer eixo
Astigmatismo Hipermetrpico (Simples) uma deficincia de viso que tambm ocorre em um dos meridianos. A contrrio do astigmatismo mipico, a imagem, num plano, se focaliza atrs da retina e no outro se focaliza exatamente na retina. Ele corrigido com lente planocilndrica positiva. OBS :nesse caso a correo se da na horizontal EX: 0.00 +1.00 90 Astigmatismo Misto Quando numa direo as imagens so focalizadas dentro do olho, antes da retina e na direo oposta so focalizadas atrs da retina est caracterizado o astigmatismo misto. Ele misto porque precisa lentes corretoras que tenha um meridiano positivo e outro oposto, negativo, com cilndrico sempre maior que o esfrico OBS : Nesse caso, o cliente mope na direo vertical e hipermtrope na direo horizontal. EX: +2.00-4.00 180 Miopia composta com Astigmatismo corrigida com lentes cujos meridianos principais so negativos, porm com valores diferentes. EX:-3.00-1.00 180 Hipermetropia composta com Astigmatismo corrigida com lentes cujos meridianos principais so positivos, porm com valores diferentes. OBS: focalizao desigual, porm antes da retina. EX:+1.00+2.00 90 OBS: focalizao se da atrs da retina, porem em planos diferentes. Afcia Tambm conhecida como Afaquia, uma ametropia causada pela extrao por meio de cirurgia, do cristalino. O cristalino retirado cirurgicamente devido ao cliente ser portador de uma catarata que uma doena que vai aos poucos opacificando o cristalino, tomando o cliente cego. Aps a cirurgia, feita a correo com culos especfico. - Presbiopia (vista cansada): a mais popular das ametropias, ou seja, a que maior nmero de culos exige. A presbiopia chega a contribuir com 50% das pessoas que usam culos. Ela ocorre na grande maioria das pessoas, geralmente aps os 42 anos de idade. O cristalino comea a perder seu poder de acomodao para perto, a partir dos 30 anos. Quando passa dos 40 anos (isto tambm depende da atividade da pessoa) comea a distanciar as pequenas letras para v-las corretamente e quando o brao no mais consegue trazer a nitidez, est na hora de ir ao oculista. A presbiopia tambm corrigida com lentes esfricas positivas ou convergentes, designadas pelo sinal (+). A presbiopia cresce tanto, at 65 anos, que chega a atingir a viso de longe. Assim um prsbita comea corrigindo sua viso para perto e com o tempo necessita tambm grau positivo para longe, mesmo no tendo sido Hipermtrope na juventude. A progresso da presbiopia varia de acordo com a atividade da pessoa e da sua natureza.
Estrabismo Todo estrbico tem viso dupla. Geralmente o estrbico tem uma ametropia que causou o abandono de um dos olhos, fazendo com que a viso do olho abandonado fique atrofiada. Com a viso atrofiada o olho toma uma posio qualquer,
saindo da posio normal. Quando o estrbico (at dois anos) tenta fundir as duas imagens e no consegue, abandona a viso em um dos olhos e da surge o estrabismo. Entre os dois e trs anos poder ser recuperado pelo oftalmologista. Depois desta idade torna-se problemtica sua recuperao. A recuperao esttica poder ser conseguida, mas visual muito difcil. Em certas circunstncias o estrabismo pode ser recuperado com lentes prismticas.
O estrabismo latente classificado em : Esoforia Olho desviado para dentro; Exoforia Olho desviado para fora; Hiperforia Olho desviado para cima; Hipoforia Olho desviado para baixo; Cicloforia Olho se desvia em torno de si. O estrabismo aparente classificado em: Esotropia Olho desviado para dentro; Exotropia Olho desviado para fora; Hipertropia Olho desviado para cima; Hipotropia Olho desviado para baixo; Ciclotropia Olho se desvia em torno de si. O estrabismo pode ser tratado atravs de exerccios de ortptica e/ou com o auxlio de lentes especiais. Catarata Constitui a opacificao do cristalino, acarretando graves problemas de viso; para qualquer tipo de catarata, o nico tratamento realmente eficaz a cirurgia. A catarata pode ser: Congnita Ataca a criana antes do nascimento; Traumtica Derivada de acidentes; Adquirida Pode ser causada por traumatismos, perturbaes endcrinas (metablica) ou senilidade. Glaucoma caracterstica dos olhos acometidos de tenso elevada, que atinge 5% da populao com cerca de 40 anos de idade. A tenso interna do olho aumenta devido dificuldade de liberao do humor aquoso; lquido existente entre a crnea e o cristalino. O glaucoma classificado como: Simples Decorre de um distrbio fisiolgico do sistema de escoamento do humor aquoso; Agudo Apresenta sintomas intensos e imediatos num olho sem antecedentes glaucomatosos; Congnito Se caracteriza pelo fechamento do ngulo irido-corneano e pelo aumento do volume do globo ocular; Secundrio decorrente de problemas patolgicos que, se detectados a tempo, podem ser solucionados. Ambliopias So todos os problemas de viso que no podem ser compensados atravs de lentes comuns e constituem dois grupos distintos, vejamos: Por problemas nos olhos So os casos de perda de viso pelo crebro devido a distrbios como:
y y
Estrabismo Desequilbrio na musculatura externa do olho; Anisometropia Diferena elevada de dioptria entre os olhos.(diferena de 3.00)
Por alteraes Orgnicas Causadas por infeces bacteriolgicas ou substncias txicas encontradas em alimentos e medicamentos. Nistagmo caracterizado pelo descontrole neuromuscular do globo ocular podendo ser congnito ou adquirido. Doenas da crnea A crnea pode ser acometida de vrias doenas, alm de muito sensvel a pequenos traumatismos; vejamos algumas destas molstias:
y y y y
Ceratocone Caracteriza-se pelo enfraquecimento da crnea, fazendo com que a mesma assuma a forma de um cone devido presso do humor aquoso; Ptergio Proliferao fibrovascular da conjuntiva sobre a crnea. Leucoma Opacificao aps trauma Edema Endotlio tem dificuldade de retirar liquido da crnea.
Para conhecer mais sobre o funcionamento da viso importante conhecer um pouco sobre as partes do olho.
Esclera a parte branca do olho que serve de proteo. Crnea uma estrutura transparente e resistente que permite a passagem da luz para dentro do olho e ajuda a focaliz-la na retina. ris a parte que d a cor dos olhos. Controla a entrada de luz atravs da pupila. Pupila uma abertura na ris que aumenta ou diminui, controlando a quantidade de luz que penetra no olho. Cristalino uma lente biconvexa que auxilia na focalizao da imagem sobre a retina. Retina responsvel pela transmisso das imagens recebidas pelo crebro, atravs do nervo ptico. Pupila uma abertura na ris que aumenta ou diminui, controlando a quantidade de luz que penetra no olho. Cristalino uma lente biconvexa que auxilia na focalizao da imagem sobre a retina. Retina responsvel pela transmisso das imagens recebidas pelo crebro, atravs do nervo ptico.
Conjuntiva - a fina membrana que recobre a esclera. Crnea - a "janela" frontal e transparente do olho. A crnea transmite a luz e ajuda o olho a focalizar as imagens. Cristalino (lens) - a lente situada no interior do olho que focaliza os raios de luz sobre a retina. Esclera - a parte branca do olho. ris - a estrutura que d a cor ao olho; controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho. Mcula - uma pequena rea sobre a retina que contm clulas super-sensveis luz. a mcula que possibilita a viso de detalhes. Nervo ptico - o nervo que conecta o olho ao crebro. Ele transmite os impulsos gerados pela retina ao crebro, que, por sua vez, os "decodifica" sob a forma de imagens. Pupila - a abertura no centro da ris que deixa passar os raios luminosos para o interior do olho. Retina - camada de tecido nervoso que recobre internamente a parte posterior do olho. A retina capta a imagem e cria impulsos que so enviados ao crebro atravs do nervo ptico. Vtreo - substncia gelatinosa e transparente que preenche o espao interno do olho.
Anatomia Interna CRNEA uma membrana transparente, localizada na frente da ris. Tem como funes permitir a entrada de raios de luz no olho e a formao de uma imagem ntida na retina. Seria como a lente da mquina fotogrfica. CRISTALINO Lente biconvexa, transparente, flexvel, localizada atrs da ris. Sua funo focar os raios de luz para um ponto certo na retina. CORODE uma camada intermediria, rica em vasos que servem para a nutrio da retina. A regio da retina, responsvel pela viso central, chama-se MCULA, na qual se localizam os cones. ESCLERTICA a parte branca do olho. Sua funo a proteo ocular. HUMOR VTREO uma substncia viscosa e transparente, que preenche a poro entre o cristalino e a retina. HUMOR AQUOSO um lquido transparente, que preenche o espao entre a crnea e a ris. Sua principal funo a nutrio da crnea e do cristalino, alm de regular a presso interna do olho. RIS Disco colorido com um orifcio central. Sua funo controlar a quantidade de luz que entra no olho: ambiente com muita luz faz fechar a pupila; ambiente com pouca luz faz dilatar a pupila. Exerce a funo idntica ao diafragma de uma mquina fotogrfica. NERVO TICO Faz a ligao entre o olho e o crebro. RETINA Camada nervosa, localizada na poro interna do olho, onde se encontram clula fotoreceptoras( CONES, responsveis pela viso central e pelas cores, e Bastonetes, responsveis pela viso perifrica e noturna). Sua funo transformar os estmulos luminosos em estmulos nervosos que so enviados para o crebro pelo nervo ptico. No crebro essa mensagem traduzida em viso. POSTADO POR SCREAM 2M1 S 10:55 0 COMENTRIOS Como Enxergamos? O milagroso processo de viso ocorre quando os olhos e o crebro trabalham em harmonia para transformar imagens em viso. Os raios de luz primeiro passam pela crnea, que atravs da pupila passam para o cristalino. O cristalino formado por um gel transparente e flexvel rodado por uma cpsula transparente. Quando os raios alcanam o cristalino, este ajunta sua imagem em um fino foco sobre a retina que recobre a parte posterior do olho. Uma vez que a retina recebe as imagens de luz, ela os codifica em impulsos eltricos. O nervo ptico conduz estes impulsos eltricos para a cortex visual do crebro onde so interpretadas em viso. Quando qualquer parte do sistema visual no funciona adequadamente, o processo de viso pode ser interrompido. Um dos problemas mais comuns que afetam a viso a catarata. Quase todo mundo que tem uma
vida longa eventualmente poder desenvolver catarata. As imagens e os raios de luz atravessam a crnea, o humor aquoso, a pupila, o cristalino e o humor vtreo. Todos esses meios devem estar transparentes para que a luz possa passar por eles e chegar retina. Da retina, so encaminhados para o crebro atravs do nervo ptico. Nos primeiros anos de vida, qualquer diminuio da transparncia das estruturas a serem atravessadas pela luz ou formaes de imagens fora da retina pode ocasionar deficincia visual irreversvel. Por isso a necessidade da retina e do crebro receberem estmulos visuais ntidos desde o nascimento. POSTADO POR SCREAM 2M1 S 10:50 0 COMENTRIOS Processo eletroquimico da formao e registro da imagem. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), quando olhamos na direo de algum objeto, aimagem atravessa a crnea e chega ris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Quanto maior a pupila, mais luz entra no olho. Passada a pupila, a imagem chega ao cristalino, e focada sobre a retina. A lente do olho produz uma imageminvertida, e o crebro a converte para a posio correta. Na retina, mais de cem milhes de clulas foto receptoras transformam as ondas luminosas em impulsos eletroqumicos, que so decodificados pelo crebro. Inspirado no funcionamento do olho o homem criou a mquina fotogrfica. Portanto, em nossos olhos a crnea funciona como a lente da cmera, permitindo a entrada de luz no olho e a formao da imagem na retina. Localizada na parte interna do olho, a retina seria o filme fotogrfico, onde a imagem se reproduz. A pupila funciona como o diafragma da mquina, controlando a quantidade de luz que entra no olho. Ou seja, em ambientes com muita luz a pupila se fecha e em locais escuros a pupila dilata com o intuito de captar uma quantidade de luz suficiente para formar a imagem.