Nota Fiscal Eletronica

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Nota Fiscal Eletrônica

no
Rio Grande do Sul
Vinicius Pimentel de Freitas
nfe@sefaz.rs.gov.br

17 de novembro de 2008
2

Objetivo do Programa
• Alteração da sistemática atual
de emissão da nota para uma nota fiscal de
fiscal em papel existência apenas
eletrônica

NFs Modelos 1 e 1A
Características do Projeto

• Padrões abertos
Internet

Web
Services
• Requisitos elevados
– Disponibilidade
– Segurança
– Escalabilidade
– Performance
4
5

Algumas siglas...
• CONFAZ
– Conselho Nacional de Política Fazendária
• Protocolos, Convênios
• COTEPE
– Comissão Permanente do ICMS
• Atos
• SINIEF
– Sistema Nacional de Informações Econômico-Fiscais
• Ajustes
• ENCAT
– Encontro Nacional dos Coordenadores de Administração
Tributária
• ENAT
– Encontro Nacional de Administração Tributária
6

Agenda
• Histórico e Situação Atual
• Modelo Operacional
• Contingência
• Obrigatoriedades
• Infra-Estrutura no RS
• Aplicativo Emissor de NF-e
• Credenciamento de empresas no RS
7

Antecedentes do Projeto
• 2004:
– Janeiro: Receita Federal – Apresentação eICMS
• acelera o desenvolvimento de soluções no Brasil: BA, RS,
SC, GO
– Julho: Protocolo ENAT 01/2004 (Cadastro
Sincronizado)
– Dezembro: Fatura Eletrônica do Chile
• 2005, Março: RS e SP visitam Chile
• 2005, Abril: ENCAT e RFB assumem NF-e
– Projeto SPED – Sistema Público de Escrituração
Digital:
• Escrituração Contábil Digital
• Escrituração Fiscal Digital
• Nota Fiscal Eletrônica
8

Marcos temporais
• Concepção do projeto: junho de 2005
• Legislação: dezembro de 2005
• Início da fase piloto: junho de 2006
• Primeira NF-e em ambiente de produção:
setembro de 2006
• Início da fase de massificação (cinco UFs
autorizando em ambiente de produção):
dezembro de 2006
9

Marcos temporais
• 1ª publicação obrigatoriedade: abril de 2007,
início em janeiro de 2008
– ampliada em junho => início em abril de 2008
• Sefaz virtual: setembro de 2007
• Ampliação da obrigatoriedade: dezembro de
2007, início em setembro de 2008
• 1ª vigência obrigatoriedade: abril de 2008
• NF-e 1 milhão: novembro de 2007
• NF-e 5 milhões: março de 2008
• NF-e 8 milhões: abril de 2008
• NF-e 15 milhões: junho de 2008
10

Página Inicial
• Contador de notas
autorizadas
• Informações sobre o
projeto NF-e
• Informações sobre o
projeto SPED
• Central de
Atendimento
• Perguntas freqüentes
• Consultas
– Disponibilidade das
Secretarias de
Fazenda
11

Disponibilidade das
Secretarias de Fazenda
12

Legislação e Documentos
• Legislação
– Atos Cotepe
– Protocolos ICMS
– Ajustes Sinief
• Schemas XML
– Pacotes de liberação
• Documentos
diversos
– Manuais das Sefaz
Virtuais
– Apresentação PPS
– Projeto conceitual
– Logo da NF-e (gif)
13

Downloads
• Assinador
• Vídeos
• Emissor de NF-e
• Visualizador de
NF-e
14

Estados em produção (em


13/11/2008))
13/11/2008
• 45,4 milhões de Notas Fiscais Eletrônicas
autorizadas em todas as UF
– Solução própria: AM, BA, CE, DF, ES, GO, MS,
MT, MG, PE, RO, RS, SP
– Sefaz Virtual RS: AC, AL, AM, AP, MS, PB, RO,
RJ, RR, SC, SE, TO
– Sefaz Virtual RFB: CE, ES, MA, PA, PI, PR, RN
• Valor total NF-e emitidas: ~R$ 940 bilhões
15

Página da Sefaz
Sefaz/RS
/RS

www.sefaz.rs.gov.br
16

NF--e na página da
NF
Sefaz/RS

(em reformulação)
17

Contatos e dúvidas
18

Serviços disponíveis
19

Agenda
Histórico e Situação Atual
• Modelo Operacional
• Contingência
• Obrigatoriedades
• Infra-Estrutura no RS
• Aplicativo Emissor de NF-e
• Credenciamento de empresas no RS
20

Nota Fiscal Eletrônica:


Conceito
• Documento
– emitido e armazenado eletronicamente
• de existência apenas digital
– com intuito de documentar uma operação de
circulação de mercadorias ou prestação de
serviços ocorrida entre as partes
– cuja validade jurídica é garantida
• pela assinatura digital do emitente
• recepção, pelo Fisco, antes da ocorrência do Fato
Gerador

(Ajuste Sinief 07/05, Cláusula 1ª)


21

Nota Fiscal Eletrônica:


Conceito
• O arquivo digital da NF-e só poderá ser
utilizado como documento fiscal, após:
I. ser transmitido eletronicamente à
administração tributária
II. ter seu uso autorizado por meio de Autorização
de Uso da NF-e

(Ajuste Sinief 07/05 , Cláusula 4ª)


Certificados Digitais
• O certificado digital utilizado deve ser emitido por Autoridade
Certificadora credenciada pela Infra-estrutura de Chaves
Públicas Brasileira – ICP-Brasil, tipo A1 ou A3, devendo
conter o CNPJ da pessoa jurídica titular do certificado digital

• Os certificados digitais são exigidos em 2 momentos


distintos:
a) Assinatura de Mensagens (Arquivo XML da NF-e)
b) Transmissão (durante a transmissão das mensagens entre os
computadores do contribuinte e do Portal da Secretaria de Fazenda
Estadual)
23

Modelo Operacional:
Autorização de Uso
SEFAZ Ambiente
Origem Nacional

Contribuinte
Validação WebService
Gera Arquivo da Autorização
Nota

WebService Recepção
Validação

Validação
Internet RIS
Assinatura

Cliente
WebService
SEFAZ
Destino Consultas

WebService
WebService
SUFRAMA,
DENATRAN, PORTAL
www.nfe.fazenda.gov.br
...

Original: ENCAT
24

Emissão da NF-
NF-e

Automação
Contribuinte O Sistema de Automação do
contribuinte deve gravar um
arquivo XML com todo o
conteúdo da Nota Fiscal
XML - NF
Completa

Instalações do Contribuinte
Original: ENCAT
25

Conteúdo de um arquivo
XML da NF
NF--e
• XML: Extended Markup Language

• Visualização pode ser feita de duas maneiras


– Programa visualizador
– Consulta via Internet
26

Modelo Operacional:
consulta
SEFAZ Ambiente
Origem Nacional
WebService

WebService

Internet

Consultas

WebService

Situação NFe
Visualizador/ Internet
Página Web PORTAL
www.nfe.gov.br
Periodicidade: Aleatória
Original: ENCAT
27

Visualização do Conteúdo
Arquivo XML da NF-
NF-e

Original: ENCAT
Visualização da Estrutura
Verificação da Assinatura
Verificação da Situação
31

Emissão da NF
NF--e
(Instalações do Contribuinte)

Automação O Sistema de Automação do


Contribuinte
contribuinte deve gravar um
arquivo XML com todo o
conteúdo da Nota Fiscal

XML - NF
Completa

Original: ENCAT
32

Emissão da NF
NF--e
(Instalações do Contribuinte)

Automação
Contribuinte

A partir de informações da NF
o sistema calcula uma “Chave
XML - NF de Acesso” para permitir
Completa consulta aos dados da NF-e

Algoritmo Chave
de Chave Eletrônica

Original: ENCAT
33

Emissão da NF
NF--e
(Instalações do Contribuinte)

Contribuinte assina a NF-e com


Automação
sua chave privada (Certificado
Contribuinte Digital ICP-Brasil), garantindo a
autoria e integridade

Assinatura
XML - NF NF-e Digital do
Completa Completa Contribuinte

Algoritmo Chave
de Chave Eletrônica

Original: ENCAT
34

Emissão da NF
NF--e
(Instalações do Contribuinte)

Automação Representação
Contribuinte da NF-e
O contribuinte pode imprimir o
DANFE, com a “Chave de
Acesso” da NF-e
Assinatura
XML - NF NF-e Digital do
Completa Completa Contribuinte

Algoritmo Chave
de Chave Eletrônica

Original: ENCAT
35

Emissão da NF
NF--e
(Instalações do Contribuinte)
Apesar da representação
impressa, esta NF-e ainda
não possui validade nem
Automação Representação autorização para circular
Contribuinte da NF-e

Assinatura
XML - NF NF-e Digital do
Completa Completa Contribuinte

Algoritmo Chave
de Chave Eletrônica

Original: ENCAT
36

O DANFE
• Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica
• Representação em papel do documento
eletrônico
– Trânsito
– Destinatário

Original: ENCAT
37

Visualização da NF
NF--e a
partir do DANFE

Chave de Acesso

43060992665611012850550070000000011375309286
38

Visualização da NF
NF--e a
partir do DANFE

www.nfe.fazenda.gov.br
39

Visualização da NF
NF--e a
partir do DANFE

http://www.sefaz.rs.gov.br/SEF_ROOT/inf/SEF-NFE.htm#servicos
40

Visualização da NF
NF--e a
partir do DANFE
41

Visualização da NF
NF--e a
partir do DANFE
42

Processo de emissão

Contribuinte transmite a NF-e


assinada digitalmente para a
SEFAZ autorizadora

NF-e
Completa

Assinatura
Digital do
Contribuinte

Original: ENCAT
43

Processo de emissão

SEFAZ autorizadora verifica o


esquema XML, assinatura SEFAZ
digital, regularidade fiscal, Autorizadora
habilitação e unicidade da
numeração da NF-e

NF-e
Completa

Assinatura
Digital do
Contribuinte

Original: ENCAT
44

Processo de emissão

SEFAZ
Autorizadora

A SEFAZ retorna Autorização


de Uso ou Denegação/
Rejeição da NF-e
Recibo de
Entrega

NF-e
Completa

Assinatura
Digital do
Contribuinte

Original: ENCAT
45

Processo de emissão

SEFAZ
Autorizadora

Recibo de
A partir da Autorização de Entrega
Uso, a NF-e tem valor legal e
autorização para circular
NF-e
Completa

Assinatura
Digital do
Contribuinte

Original: ENCAT
46

Processo de emissão

SEFAZ
Se autorizada ou denegada, Autorizadora
NF-e será imediatamente
disponibilizada para a RFB

Recibo de
Entrega RFB

NF-e
Completa

Assinatura
Digital do
Contribuinte

Original: ENCAT
47

Processo de emissão

Se a NF-e for interestadual SEFAZ


será imediatamente Autorizadora
disponibilizada para a SEFAZ
de Destino

Recibo de
Entrega RFB

SEFAZ
NF-e Destino
Completa

Assinatura
Digital do
Contribuinte

Original: ENCAT
48

Processo de emissão

SEFAZ
Autorizadora

Recibo de
Entrega RFB

SEFAZ
NF-e Destino
Completa

Assinatura
Se a NF-e forDigital
destinada
do a SUFRAMA
internaçãoContribuinte
na ZFM será
imediatamente disponibilizada
Original: ENCAT para a SUFRAMA
49

Em resumo...
NF--e
NF

Vendedor Trânsito Autorizado Comprador


Trânsito Autorizado

Posto Fiscal (DANFE)

Envia Devolve
Autorização
NFE
de Uso NF-
NF-e

Retransmite NF-e
SEFAZ (Destino),
Administração Receita Federal,
Tributária SUFRAMA
Autorizadora
50

Obrigações do
destinatário
• Verificar se a NF-e consta no ambiente
nacional ou na Sefaz de origem
– A partir do XML: consulta automática pelo
visualizador de NF-e
– A partir do DANFE: consulta via internet, através
da chave de acesso
• Não aceitar NF modelo 1 ou 1-A emitida por
contribuinte obrigado (Aj 07/05, cl 18ª, § 2º)
– exceção: NF de venda fora do estabelecimento
(será comentado adiante)
A transmissão da NF-
NF-e
• Ajuste SINIEF 07/05, Cl. 7ª, § 7º:
– O emitente da NF-e deverá, obrigatoriamente,
encaminhar ou disponibilizar download do
arquivo eletrônico da NF-e e seu respectivo
protocolo de autorização ao destinatário,
observado leiaute e padrões técnicos definidos
em Ato COTEPE
• Ato COTEPE Nº 14/07, Art, 1º
– Fica aprovado o Manual de Integração da Nota
Fiscal Eletrônica – NF-e, Versão 2.0.2
A transmissão da NF-
NF-e
• Manual de Integração da Nota Fiscal
Eletrônica – NF-e, Versão 2.0.2a, item 10:
– O emissor da Nota Fiscal Eletrônica deve enviar
o arquivo digital da NF-e para o destinatário, seja
de forma eletrônica ou por qualquer outro meio
que possibilite o destinatário ter acesso ao
arquivo digital
Manual de Integração
• Item 10.1: A modalidade tecnológica de intercâmbio do
documento eletrônico entre o emissor e receptor deve ser
acordada entre ambos, respeitando o sigilo fiscal e o
padrão de conteúdo de dados definido neste item. As
formas mais comuns de troca de informações entre as
empresas no “comércio eletrônico” (B2B) são:
– troca de mensagens em sistema específico, baseado em WEB
ou rede privativa;
– troca de arquivos;
– troca de mensagens via e-mail;
– disponibilização de informações em portais, com acesso sob
demanda e autenticação de acesso.
• Item 10.2: Deverá ser disponibilizado para o destinatário o
mesmo conteúdo da NF-e enviada para a SEFAZ,
complementada com a informação da Autorização de Uso,
na forma do Schema XML “procNFe_v99.99.xsd”
Guarda da NF-
NF-e
• Aj 07/05, cl. 10ª: O emitente e o destinatário deverão
manter em arquivo digital as NF-es pelo prazo
estabelecido na legislação tributária para a guarda
dos documentos fiscais, devendo ser apresentadas à
administração tributária, quando solicitado.
§ 1º O destinatário deverá verificar a validade e
autenticidade da NF-e e a existência de Autorização de
Uso da NF-e
§ 2º Caso o destinatário não seja contribuinte credenciado
para a emissão de NF-e, alternativamente ao disposto
no “caput”, o destinatário deverá manter em arquivo o
DANFE relativo a NF-e da operação, devendo ser
apresentado à administração tributária, quando
solicitado
Escrituração da NF-
NF-e
• Aj 07/05, cl. 9ª
– § 2º No caso de destinatário não credenciado
para emitir NF-e, a escrituração da NF-e poderá
ser efetuada com base nas informações contidas
no DANFE, observado o disposto na cláusula
décima
Sistema NF
NF--e - Serviços
Disponibilizados
• Comunicação contribuinte SEFAZ é
realizada através de serviços oferecidos pela
SEFAZ
– Para cada serviço oferecido existe um
WebService específico
– O fluxo de comunicação é sempre iniciado pelo
aplicativo do contribuinte através do envio de
uma mensagem ao WebService com a
solicitação do serviço desejado
Serviços Disponibilizados:
Web Services
• Recepção de NF-e
– Recepção de Lote
– Consulta Processamento de Lote
• Cancelamento de NF-e
• Inutilização de numeração de NF-e
• Consulta da situação atual da NF-e
• Consulta do status do serviço
• Consulta Cadastro
58

Agenda
Histórico e Situação Atual
Modelo Operacional
• Contingência
• Obrigatoriedades
• Infra-Estrutura no RS
• Aplicativo Emissor de NF-e
• Credenciamento de empresas no RS
59

A Contingência
• Quando em decorrência de problemas
técnicos não for possível transmitir a NF-e
para a unidade federada do emitente, ou
obter resposta à solicitação de Autorização
de Uso da NF-e
• o contribuinte deverá gerar novo arquivo,
conforme definido em Ato COTEPE, informando
que a respectiva NF-e foi emitida em
contingência e adotar entre quatro alternativas

(Aj. Sinief 07/05, cl. 11ª)


Contingência:
modalidades
• Transmitir a NF-e para a Receita Federal do
Brasil (Sistema de Contingência do Ambiente
Nacional, SCAN)
• Imprimir o DANFE em Formulário de
Segurança (FS)
• Imprimir o DANFE em Formulário de
Segurança para Impressão de Documento
Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-
DA)
• Transmitir Declaração Prévia de Emissão em
Contingência – DPEC
Contingência 1: SCAN
• Verificar no portal nacional se a Sefaz
Autorizadora está em contingência
• Redirecionar os endereços de consumo dos
Web Services
• Utilizar série 900 ou superior
• Operar normalmente
• Imprimir DANFE em papel normal
– Com a informação “DANFE emitido em
contingência”
Contingências 2 e 3:
Formulários de Segurança
• Emitir normalmente
• Imprimir DANFE
– Utilizando o formulário de segurança
– Em duas vias
• Uma acompanha a mercadoria
• Armazenar a outra pelo prazo decadencial
• Quando se encerrar o motivo da
contingência, transmitir todas as NF-e para a
Sefaz Autorizadora
Papel dotado de estampa
fiscal
Contingência 4: DPEC
• Emitir a NF-e
– gerar XML, chave de acesso e assinar
• Preparar resumo da NF-e
– CNPJ destinatário, valor da operação, ICMS...
• Transmitir resumo para o ambiente nacional
• Imprimir DANFE em papel normal
– Com a informação “DANFE emitido em contingência”
• Quando se encerrar o motivo da contingência,
transmitir todas as NF-e para a Sefaz
Autorizadora
65

Documentação
relacionada
• Manual de Integração – Contribuinte
– Contém todas as definições técnicas para as
comunicações entre contribuinte e SEFAZ
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/integracao.aspx

• Manual da Contingência
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/ManualContingencia.aspx

• Manual DPEC
http://www.fazenda.gov.br/confaz/
66

Agenda
Histórico e Situação Atual
Modelo Operacional
Contingência
• Obrigatoriedades
• Infra-Estrutura no RS
• Aplicativo Emissor de NF-e
• Credenciamento de empresas no RS
67

Obrigatoriedades - critério
de definição
• Premissa do projeto
– Mínima interferência na atividade do contribuinte
• Conseqüência: as obrigatoriedades devem
– Ter abrangência nacional
– Ser por setor econômico
• Critério de seleção: setores econômicos de interesse
das administrações tributárias
• Protocolo ICMS 10/07, de 18 de abril de 2007
• 10 estados, especificava duas CNAES
• Início da obrigatoriedade: 01/01/2008
68

Obrigatoriedade
(modificações no Protocolo 10/07)

• Protocolos ICMS 30, 43, 50, 62, 85 e 88/07:


– obrigatoriedade a partir de abril de 2008 de NF-e
– ramos alcançados (não mais descrito por CNAE)
• fabricantes e distribuidores de cigarros
• definição e autorização por órgão federal competente:
– distribuidores, produtores, formuladores e importadores de
combustíveis líquidos
– transportadores e revendedores retalhistas (TRR)
– as 27 UFs são signatárias da obrigatoriedade de
uso da NF-e nos termos aqui descritos
69

Novas obrigatoriedades (1)

• Protocolo 88/07:
– Mantido inalterado o início da obrigatoriedade para
cigarros e combustíveis líquidos para abril de 2008
– Esclarecimento:
• a obrigatoriedade se aplica
– a todas as operações do contribuinte
– a todos os estabelecimentos do contribuinte
• é vedada a emissão de Nota Fiscal modelo 1 ou 1-A aos
credenciados como emissor de NF-e
– Obrigatoriedade foi estendida
• com início em setembro de 2008
• para outros oito ramos de atividade
70

Alterações do Confaz de
julho de 2008
• Prorrogação da obrigatoriedade prevista para
setembro para o dia 01/12/2008
– A equipe técnica do projeto, nestes 90 dias,
definiu e implantou dois novos modelos de
contingência, sem a necessidade de utilização de
formulário de segurança
– Definição foi aprovada pelo Comitê Nacional
Gestor de Documentos Fiscais Eletrônicos e pelo
ENCAT, devendo ser ratificada pelo Confaz em
26 de setembro
71

Novas obrigatoriedades (2)

• Protocolo 24/08 :
– fabricantes de automóveis, camionetes,
utilitários, caminhões, ônibus e motocicletas
– fabricantes de cimento
– fabricantes, distribuidores e comerciante
atacadista de medicamentos alopáticos para uso
humano
– frigoríficos e atacadistas que promoverem as
saídas de carnes frescas, refrigeradas ou
congeladas das espécies bovinas, suínas,
bufalinas e avícola
72

Novas obrigatoriedades (3)

• Protocolo 24/08 :
– fabricantes de bebidas alcoólicas inclusive
cervejas e chopes
– fabricantes de refrigerantes
– agentes que, no Ambiente de Contratação Livre
(ACL), vendam energia elétrica a consumidor
final
– fabricantes de semi-acabados, laminados planos
ou longos, relaminados, trefilados, perfilados de
aço e de ferro-gusa
73

Novas obrigatoriedades
para abril de 2009 (1)
• Ampliação da cadeia de combustíveis e de derivados
de petróleo:
– Produtores, formuladores, importadores, distribuidores e
atacadistas de solventes
– Produtores, importadores, distribuidores e atacadistas de
lubrificantes e graxas
– Produtores, distribuidores, atacadistas e engarrafadores
de álcool para outros fins
– GLP e GN
• Ampliação da cadeia de metais:
– Comércio atacadista de produtos siderúrgicos e ferro
gusa
– Fabricantes de alumínio, laminados e ligas de alumínio
74

Novas obrigatoriedades
para abril de 2009 (2)
• Ampliação da cadeia de bebidas:
– Distribuidores, atacadistas ou importadores
– Indústria de vasilhames de metal, vidros e plásticos para
bebidas
• Ampliação da cadeia de fabricação de veículos:
– Importadores
– Fabricação e importação de autopeças, pneus e baterias
automotivas
• Comércio atacadista (alguns ramos)
• Petroquímica:
– fabricantes e importadores de tintas, vernizes, esmaltes e
lacas
– fabricantes e importadores de resinas termoplásticas
75

Novas obrigatoriedades
para abril de 2009 (3)
• Ampliação da cadeia do fumo
– atacadistas de fumo
– fabricantes de cigarrilhas e charutos
– fabricantes e importadores de filtros para cigarros
– fabricantes e importadores de outros produtos do
fumo, exceto cigarros, cigarrilhas e charutos
– processadores industriais do fumo
76

Novas obrigatoriedades
para abril de 2009 (3)
• Ampliação da cadeia do fumo
– atacadistas de fumo
– fabricantes de cigarrilhas e charutos
– fabricantes e importadores de filtros para cigarros
– fabricantes e importadores de outros produtos do
fumo, exceto cigarros, cigarrilhas e charutos
– processadores industriais do fumo
77

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (1)
• Ampliação da cadeia de medicamentos
– fabricantes de cosméticos, produtos de perfumaria e
de higiene pessoal
– fabricantes de medicamentos homeopáticos para uso
humano;
– fabricantes de medicamentos fitoterápicos para uso
humano;
– fabricantes de medicamentos para uso veterinário;
– fabricantes de produtos farmoquímicos
• Ampliação da cadeia de bebidas
– atacadistas e importadores de malte para fabricação
de bebidas alcoólicas
78

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (2)
• Ampliação da cadeia do petróleo
– fabricantes de artefatos de material plástico para
usos industriais
• Ampliação da siderurgia
– fabricantes de tubos de aço sem costura;
– fabricantes de tubos de aço com costura;
– fabricantes e atacadistas de tubos e conexões
em PVC e cobre;
– fabricantes de artefatos estampados de metal;
– fabricantes de produtos de trefilados de metal,
exceto padronizados;
79

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (3)
• Ampliação da cadeia de veículos
– fabricantes de tratores, peças e acessórios,
exceto agrícolas
– concessionários de veículos novos
• Indústrias diversas
– fabricantes e importadores de pisos e
revestimentos cerâmicos
– tecelagem de fios de fibras têxteis
– preparação e fiação de fibras têxteis
80

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (4)
• Produção primária e afins
– estabelecimentos que realizem moagem de trigo e
fabricação de derivados de trigo
– atacadistas de café em grão
– atacadistas de café torrado, moído e solúvel
– produtores de café torrado e moído, aromatizado
– fabricantes de óleos vegetais refinados, exceto óleo
de milho
– serrarias com desdobramento de madeira
• Produção primária, insumos
– fabricantes de defensivos agrícolas
– fabricantes de adubos e fertilizantes
81

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (5)
• Produtos de limpeza
– fabricantes de produtos de limpeza e de
polimento
– fabricantes de sabões e detergentes sintéticos
• Alimentos
– fabricantes de alimentos para animais
– fabricantes e atacadistas de laticínios
– fabricantes e atacadistas de pães, biscoitos e
bolacha
– atacadistas de mercadoria em geral, com
predominância de produtos alimentícios
82

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (6)
• Linha branca
– fabricantes e importadores de fogões,
refrigeradores e maquinas de lavar e secar para
uso domestico, peças e acessórios
– fabricantes de aparelhos e equipamentos de ar
condicionado para uso não-industrial
83

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (7)
• Papel
– fabricantes de papel
– fabricantes de produtos de papel, cartolina, papel-cartão
e papelão ondulado para uso comercial e de escritório
• Eletricidade
– fabricantes e importadores de pilhas, baterias e
acumuladores elétricos, exceto para veículos
automotores
– fabricantes e importadores de material elétrico para
instalações em circuito de consumo
– fabricantes e importadores de fios, cabos e condutores
elétricos isolados
– fabricantes e importadores de material elétrico e
eletrônico para veículos automotores, exceto baterias
84

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (8)
• Eletrônica e equipamentos eletrônicos
– fabricantes e importadores de componentes
eletrônicos;
– fabricantes e importadores de equipamentos de
informática e de periféricos para equipamentos de
informática;
– fabricantes e importadores de equipamentos
transmissores de comunicação, pecas e acessórios
– fabricantes e importadores de aparelhos telefônicos
e de outros equipamentos de comunicação, peças e
acessórios
– fabricantes de aparelhos eletromédicos e
eletroterapeuticos e equipamentos de irradiação
85

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (9)
• Áudio e vídeo
– fabricantes e importadores de aparelhos de
recepção, reprodução, gravação e amplificação
de áudio e vídeo
– estabelecimentos que realizem reprodução de
vídeo em qualquer suporte
– estabelecimentos que realizem reprodução de
som em qualquer suporte
– fabricantes e importadores de mídias virgens,
magnéticas e ópticas
86

Novas obrigatoriedades
para setembro de 2009 (10)
• Indústria de precisão
– fabricantes de cronômetros e relógios
– fabricantes de equipamentos e instrumentos ópticos,
peças e acessórios
– fabricantes de artefatos de joalheria e ourivesaria
– fabricantes e atacadistas de vidros planos e de
segurança
• Indústria pesada
– fabricantes de equipamentos de transmissão ou de
rolamentos, para fins industriais
– fabricantes de máquinas, equipamentos e aparelhos
para transporte e elevação de cargas, peças e
acessórios
87

A obrigatoriedade não se
aplica
• ao estabelecimento do contribuinte onde não se
pratique e nem se tenha praticado as atividades
previstas há pelo menos 12 (doze) meses
– ainda que a atividade seja realizada em outros
estabelecimentos do mesmo titular
• ao fabricante de aguardente (cachaça) e vinho que
aufira receita bruta anual inferior a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil) reais no exercício anterior
• na hipótese de estabelecimentos distribuidores ou
atacadistas de cigarros e/ou bebidas
– cujas operações com as mercadorias descritas não
ultrapassem 5% (cinco por cento) do valor total das
saídas no último exercício
– produzirá efeitos até o dia 31/03/2009
88

No início de operações
• A obrigatoriedade não se aplica
– Estabelecimento que não irá praticar as atividades
previstas
• A obrigatoriedade se aplica
– Estabelecimento que irá praticar as atividades
previstas
• Ainda que, evidentemente, não as tenha praticado nos
últimos 12 meses
• O mesmo raciocínio se aplica para os casos
envolvendo faturamento
– Distribuição de cigarros e bebidas
– Fabricação de aguardente e vinho
89

Venda fora do
estabelecimento
• Saídas de Mercadorias para Realização de
Operações Fora do Estabelecimento:
– NF-e será utilizada para a
• saída das mercadorias do estabelecimento
• eventual retorno de mercadorias não não vendidas
– Poderá ser utilizada Nota Fiscal modelo 1 ou 1-a
para as vendas realizadas fora do
estabelecimento
90

Agenda
Histórico e Situação Atual
Modelo Operacional
Contingência
Obrigatoriedades
• Infra-Estrutura no RS
• Aplicativo Emissor de NF-e
• Credenciamento de empresas no RS
91

Infra-estrutura -
Infra-
Ambientes
2 Ambientes

Credenciamento Empresas

Produção

Original: Fernando Alt e Gerson Fritsch (Procergs)


92

Infra-estrutura de
Infra-
servidores
Web Services Contribuinte Processamento assíncrono

Receita Federal

Servidor Banco de Dados


Contribuinte
Servidor Banco de Dados

Replicação

Consulta Web Consulta Intranet SEFAZ

SEFAZ (outras UF)

Original: Fernando Alt e Gerson Fritsch (Procergs)


93

Tempo por NF-


NF-e
Resposta = 3 minutos (manual integração)
...

Tempo médio no WS
Web Service
+
Fila Tempo na fila

+
Tempo médio processamento
Processamento

Resposta
Original: Fernando Alt e Gerson Fritsch (Procergs)
94

Números RS – SLA (1) –


Tempo por NF
NF--e
Web Services Contribuinte Processamento assíncrono

Servidor Banco de Dados


Contribuinte
Servidor Banco de Dados

3 minutos (manual integração)

Consulta Web Tempo médio 266,0 ms


(só dias úteis) 262,4 ms
(médias out/08)
Original: Fernando Alt e Gerson Fritsch (Procergs)
95
96

Disponibilidade
• Cálculo da disponibilidade:
– Número de minutos de indisponibilidade dividido
pelo número total de minutos existentes no
período Minutos Disponibilidade
• Em um ano: 120 99,97717%
60 99,98858%
30 99,99429%
15 99,99715%
10 99,99810%
6 99,99886%
5 99,99905%
2 99,99962%
1 99,99981%
97

Números RS – SLA (2) –


Disponibilidade
• Desde o início (14 de setembro de 2006) até
agora (13 de novembro de 2008)
– 2 anos, 1 mês, 29 dias Mês 2006 2007 2008
jan 100,0000% 100,0000%
– Média de 99,9861% fev 100,0000% 100,0000%
mar 100,0000% 100,0000%
abr 100,0000% 100,0000%
99,9900%
mai 100,0000% 100,0000%
99,9400% jun 100,0000% 100,0000%
99,8900%
jul 100,0000% 99,7491%
ago 100,0000% 100,0000%
99,8400%
set 100,0000% 99,9653% 100,0000%
99,7900% out 100,0000% 99,9328% 99,8843%
99,7400% nov 100,0000% 100,0000% 100,0000%
jan fev mar
dez 100,0000% 100,0000%
abr mai jun jul ano 100,0000% 99,9915% 99,9667%
ago set out nov dez

2006 2007 2008


98

Agenda
Histórico e Situação Atual
Modelo Operacional
Contingência
Obrigatoriedades
Infra-Estrutura no RS
• Aplicativo Emissor de NF-e
• Credenciamento de empresas no RS
99

Premissas do Projeto
• Sem possibilidade de integração com outros
programas (contabilidade, faturamento,
estoque, ...)
• Multi-plataforma
• O aplicativo pode ser utilizado em qualquer
UF do Brasil
• Implementar todas as funcionalidades
previstas para a NF-e (XML, uso de
certificação digital, envio de lotes,
inutilização, etc)
100

Funcionalidades
• Cadastros
– Emitentes
– Clientes (destinatários)
– Produtos
– Transportadores
• Emissão de NF-e
– Digitação da nota fiscal no aplicativo
– Importação de informações da nota via arquivo ‘txt’
– Importação de informações via ‘XML’
• Validação das informações
• Assinatura digital da NF-e
• Transmissão da NF-e
• Emissão do DANFE se autorizada
Original: Newton Oller (SEFAZ/SP)
101

Algumas telas do
programa emissor
• Ao iniciar, o programa verifica
automaticamente se há atualizações
disponíveis

Original: Newton Oller (SEFAZ/SP)


Seleção do Emitente
Início da Operação
Verificação Automática de
Pendências
Cadastros
Operações com Notas
Fiscais
Gerenciamento de Notas
108

Original: Newton Oller (SEFAZ/SP)


109

Original: Newton Oller (SEFAZ/SP)


110

Original: Newton Oller (SEFAZ/SP)


111

Original: Newton Oller (SEFAZ/SP)


112

Original: Newton Oller (SEFAZ/SP)


113

Original: Newton Oller (SEFAZ/SP)


114

Agenda
Histórico e Situação Atual
Modelo Operacional
Contingência
Obrigatoriedades
Infra-Estrutura no RS
Aplicativo Emissor de NF-e
• Credenciamento de empresas no RS
115

Credenciamento
(empresas voluntárias)
• Período em que a empresa testa e valida seus
sistemas
– Permite à empresa reproduzir o ambiente de
produção
• Por que se credenciar:
– Garantir qualidade dos dados e conformidade do
sistema
– Segurança para a empresa de continuidade dos
processos
• Fases sugeridas
– Testes
– Emissão simultânea
– Produção
116

Fase de Testes: Estratégia


de Implantação
• Antes de solicitar o credenciamento sugere-se
considerar uma estratégia de implantação que
trate pelo menos dos seguintes tópicos:
– Desenvolvimento do sistema com recursos humanos
próprios ou terceirizados
– Se o sistema contábil/fiscal e de emissão de notas
fiscais da empresa é centralizado
– Quais os estabelecimentos (ou tipos de operação)
que serão atendidos por este processo de
credenciamento
– Algum estabelecimento ficará fora deste processo de
credenciamento
– Cronograma de implementação por estabelecimento
ou tipos de operação
117

Fase de Testes
• Nesta fase se pode utilizar dados reais ou
fictícios
– Notas fiscais eletrônicas no ambiente de testes
não guardam relação com uma efetiva circulação
de mercadorias
• Deve ser utilizado um certificado digital
emitido dentro da cadeia da ICP-Brasil
– A SEFAZ/RS não emite mais certificados para
uso no ambiente de testes, como fazia durante a
duração do projeto piloto
• Duração sugerida: dez dias sem erros
118

Fase de Emissão
Simultânea
• Dados são reais: as Notas Fiscais Eletrônicas
refletem uma efetiva circulação de mercadorias
– É emitida uma Nota Fiscal Modelo 1 ou 1A
– É emitida uma Nota Fiscal Eletrônica com
exatamente as mesmas informações
– O DANFE correspondente deve acompanhar as
mercadorias, e conter a informação “Sem efeitos
fiscais”
• Dupla finalidade
– Processo educativo
– Teste do processo de faturamento/logística
• Duração sugerida: 15 dias
Nota Fiscal Eletrônica
no
Rio Grande do Sul
Vinicius Pimentel de Freitas
nfe@sefaz.rs.gov.br

Obrigado!

119

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