SISTEMAS TÉRMICOS AULA 4

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SISTEMAS TÉRMICOS

AULA 4
PROF.: JONAS EDUARDO
GERADORES DE VAPOR

Gerador de vapor é um trocador de


calor complexo que produz vapor a
partir de energia térmica, ar e fluido
vaporizante.

São constituído por diversos


equipamentos associados,
perfeitamente integrados, para
permitir a obtenção do maior
rendimento térmico possível.
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR
DE VAPOR
Um gerador de vapor é um dispositivo que usa uma fonte de calor
para ferver a água líquida e convertê-la em sua fase de vapor.

O calor pode ser derivado da combustão de combustíveis como:


carvão, gasolina, óleo combustível, álcool, GLP, gás natural, lenha,
bagaço da cana-de-açúcar, casca de arroz dentre outras fontes.

EXEMPLOS DE MÁQUINAS A VAPOR: TURBINA A VAPOR,


CALDEIRAS A VAPOR, MOTOR A GASOLINA, LOCOMOTIVA A
VAPOR E ETC.
Bagaço da Cana-de-Açúcar Biomassa Casca de Arroz

Gasolina Álcool
CALDEIRAS A VAPOR

Caldeira a vapor é um equipamento cuja função é basicamente a


produção de vapor por meio do aquecimento de água, a partir de
uma fonte geradora de calor.

A caldeira a vapor é comumente utilizada para alimentar máquinas


como: turbinas e reatores. Ela é empregada em
diversos processos industriais. Seja para esterilização de
equipamentos ou instrumentos, galvanoplastias, sistemas de
pintura, esterilização de alimentos, hotéis dentre outros.
AS CALDEIRAS APRESENTAM DOIS TIPOS:
FLAMOTUBULARES E AQUATUBULARES
CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
OU FOGOTUBULARES

Os gases de combustão circulam


dentro dos tubos, a água é aquecida
e posteriormente vaporizada, no lado
externo das tubulações.

Ideal para combustíveis gasosos e


líquidos.
CALDEIRAS FLAMOTUBULARES
https://www.youtube.com/watch?v=aAvabUtrMGY&t=283s
VANTAGENS DAS CALDEIRAS
FLAMOTUBULARES
• São compactas;

• Fácil construção e de baixos custos;

• Baixo cuidado no tratamento da água;

• Limpeza fácil;

• Fácil substituição dos tubos;

• Utilização de qualquer tipo de combustível.


DESVANTAGENS DAS CALDEIRAS
FLAMOTUBULARES
• Lentidão no arranque;

• Funcionamento para baixas/médias pressões (um tubo de fogo


12-13 bar);

• Baixa capacidade de produção de vapor (máximo 15 kgf/cm2);

• Baixa taxa de produção de vapor;

• Necessidade de mais do que um queimador para maiores


produções e pressões.
CALDEIRAS
AQUATUBULARES

A água circula dentro dos tubos,


inseridos entre tubulações, e os
gases, provenientes do
combustível queimado numa
fornalha, circulam na parte externa
dos tubos.

Ideal para combustíveis sólidos.


CALDEIRAS AQUATUBULARES
PROJETO DE UMA CALDEIRA AQUATUBULAR COMPLETO
VANTAGENS DAS CALDEIRAS
AQUATUBULARES
• Capacidade em produzir maiores volumes de vapor, necessários em
processos mais exigentes;
• Capacidade em trabalhar com altas pressões (50-160 bar);
• Possibilidade em suportar e gerar altas temperaturas (acima de
760ºC);
• Possibilidade em ser alimentada por uma variedade bem grande de
combustíveis, inclusive as formas de biomassa que apresentam
baixo poder calorífico e dificuldades de queima;
• Durabilidade. O tempo de vida de uma caldeira aquatubular pode
facilmente chegar até 30 anos. Porém, para isso é fundamental que
haja boa manutenção, manuseio e limpezas programadas.
DESVANTAGENS DAS CALDEIRAS
AQUATUBULARES

• Custo elevado;

• Sua construção e montagem é mais complexa;

• Maiores exigências na qualidade da água de alimentação


devido à elevada pressão de funcionamento;

• Grandes dimensões.
NR 13

O objetivo desta Norma Regulamentadora


é estabelecer requisitos mínimos para a
gestão da integridade estrutural de
caldeiras, vasos de pressão, suas
tubulações de interligação e tanques
metálicos de armazenamento nos
aspectos relacionados à instalação,
inspeção, operação e manutenção.

Visando a segurança e saúde dos


trabalhadores.
CAMPO DE APLICAÇÃO DA NR 13
• Caldeiras com pressão de operação superior a 60 kPa (0,61
kgf/cm²);

• Vasos de pressão cujo produto P.V seja superior a 8 (oito),


onde P é o módulo da pressão máxima de operação em kPa e
V o seu volume interno em m³;

• Recipientes móveis com P.V superior a oito, onde P é o


módulo da pressão máxima de operação em kPa, ou com
fluidos da classe A, especificados na alínea “a” do subitem
13.5.1.1.1.
Tubulações
• As tubulações devem possuir dispositivos de segurança em
conformidade com o respectivo código de construção,
observado, quanto à frequência de inspeção e teste, o prazo
máximo previsto no item 13.6.2.2 desta NR.

• As tubulações devem possuir indicador de pressão, conforme


previsto em projeto ou diagramas de engenharia, processos e
instrumentação.

• As tubulações devem ser submetidas a inspeções de


segurança inicial, periódica e extraordinária.
O relatório de inspeção de segurança, mencionado na alínea
“d” do subitem 13.6.1.4, deve conter, no mínimo:

a) identificação da(s) linha(s) ou sistema de tubulação;

b) fluidos de serviço da tubulação, e respectivas temperatura e


pressão de operação;

c) tipo de inspeção executada;

d) data de início e de término da inspeção;

e) descrição das inspeções, exames e testes executados;


f) registro fotográfico ou registro da localização das anomalias
significativas detectadas no exame externo da tubulação;

g) resultado das inspeções e intervenções executadas;

h) recomendações e providências necessárias;

i) parecer conclusivo quanto à integridade da tubulação, do


sistema de tubulação ou da linha até a próxima inspeção;

j) data prevista para a próxima inspeção de segurança;

k) nome legível, assinatura e número do registro no conselho


profissional do PLH e nome legível e assinatura de técnicos que
participaram da inspeção.
Tanques metálicos de armazenamento
As empresas que possuam tanques enquadrados nesta NR
devem elaborar um programa e um plano de inspeção que
considere, no mínimo, as seguintes variáveis, condições e
premissas:

a) os fluidos armazenados;
b) condições operacionais;
c) os mecanismos de danos previsíveis;
d) as consequências para os trabalhadores, instalações e meio
ambiente decorrentes de possíveis falhas dos tanques.
FIM DE AULA SOBRE GERADORES
DE VAPOR!

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