Slide - Tendinopatia Patelar

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TENDINOPATIA

PATELAR

ANA KERSSIA
FRANCISCA YARITZA
HENRIQUE RODRIGUES
JAMES NATANAEL
JORGE LUIZ
LETICIA ROCHA
DEFINIÇÃO CAUSAS

SINTOMAS PREVENÇÃO
• Dor • Aquecimento
• Sensibilidade • Calçado
• Inchaço • Intensidade
• Fraqueza • Exercícios
• Dificuldade • EVITAR
Tendinopatia
X
Tendinite
Incidência e Prevalência

1
• Tendinopatia
patelar em atletas
pode chegar a
2
45%. • Indivíduos não-
atletas é menor,
estimada em cerca
3
de 1-2%. • Alguns fatores de
risco incluem idade,
obesidade,
desalinhamento
patelar, fraqueza
muscular e lesões
anteriores.
Fisiopatologia
Sobrecarga excessiva
• Dor na região anterior do joelho
primeiro sintoma

Dor durante atividade física


• Dor na palpação parte inferior
da patela

Edemas
• Exames como RM, US
• A queixa mais comum dos pacientes
com tendinopatia patelar é a dor ao
redor da patela.

• Blazina foi o primeiro a definir essa patologia como “joelho do


saltador”, e a dividi-la em quatro fases distintas:
1. dor após atividade esportiva;
2. dor durante atividade esportiva sem limitação de desempenho;
3. dor durante ou após atividade esportiva com limitação de
desempenho; e
4 ruptura patelar

• Repetitivos microtraumas
demonstraram ser a principal causa →
“patologia de uso excessivo”.
• Vários autores propuseram que uma
carga mecânica excessiva colocada
sobre o tendão é o mecanismo para o
desenvolvimento da tendinopatia
patelar.

• Os autores concluíram que carga


mecânica excessiva pode causar
alterações anabólicas nos tendões,
induzindo a diferenciação de TSC em
não tenócitos, o que pode levar ao
desenvolvimento de tendinopatia
degenerativa.

• Há uma “desorganização” nas fibras


colágenas associada à fibrose ,
aumento da celularidade e
vascularização. Devido ao estresse
contínuo no tendão, os tenócitos
produzem mais citocinas e
interleucinas , causando algumas
microfraturas nas fibras de colágeno.
Mecanismo de Lesão
• O tendão alterado → fibras de
colágeno fragmentadas → perda da
estrutura paralela das fibras de
colágeno ( estrutura desorganizada) →
acúmulo de glicosaminoglicanos →
aumento da microvasculatura associada
à neoinervação.

• Fase inicial → tenócitos tornam-se


mais redondos (lisossomos
aumentados) e mais proliferativos e
apoptóticos → ocorre o aumento da
produção de colágeno tipo III
(“remendo” rápido para proteger a área
do dano) → depositado de forma
desorganizada e não paralela gerando
→ alinhamento irregular → diminuição
da capacidade de absorção de tração
quando comparado ao colágeno tipo I.
● Atletas relativamente jovens (15 a 30 anos), especialmente homens, que participam de
esportes como basquete, vôlei, saltos atléticos, tênis e futebol, que exigem carga repetitiva
do tendão patelar.

● A força necessária para pular, aterrissar, cortar e girar ao participar desses esportes exige
que o tendão patelar armazene e libere energia repetidamente.

● A repetição dessa atividade semelhante a uma mola em uma única sessão de exercício, ou
com descanso insuficiente para permitir a remodelação entre as sessões, pode induzir
patologia e alteração nas propriedades mecânicas do tendão, o que é um fator de risco
para o desenvolvimento de sintomas.

● Mais de um terço dos atletas que se apresentaram para tratamento de tendinopatia patelar
não conseguiram retornar ao esporte em 6 meses, e 53% dos atletas com tendinopatia
patelar foram forçados a se aposentar do esporte.
.
Tratamento Fisioterapêutico

Fortalecimento Alongamento
• Melhorar a estabilidade • Alongar os músculos da
do joelho e reduzir o coxa e panturrilha pode
estresse no tendão ajudar a aliviar a dor e a
patelar. tensão no tendão patelar.

Eletroterapia Terapia Manual


• Estimular a cicatrização do • Pode incluir massagem,
tecido e reduzir a dor no mobilização articular e
tendão patelar. liberação miofascial
Tratamento Cirúrgico
Em casos graves e dolorosos que não
respondem ao tratamento
conservador, a cirurgia pode ser
considerada como uma opção.

● Remoção de partes do tendão


afetadas;
● Transferência de tendões
vizinhos;
● Proteção do tendão.

O objetivo da cirurgia é restaurar a


função normal do tendão patelar,
aliviar a dor e permitir que o paciente
retorne às atividades normais.
Critérios de alta fisioterapêutica
(Return To Sports)
1 2 3

Reavaliação Aplicação testes Questionários ortopédicos


fisioterapêutica; ortopédicos específicos; segmentados;

4 5 6

Deslocamento Análise de força


Pliometria;
multidirecional; dinamometria (tração);

7 8 9

Avaliação Biomecânica Método FMS (Funcional


Análise isocinética;
2D; Movement Screen);
REF.: https://www.cefisefisioterapia.com.br/
Voleibol
O fortalecimento do quadríceps foi a principal
conduta nos protocolos para recuperação de
seus atletas. Segundo o estudo de López-Royo
et al. (2020), protocolos que tiveram esta
conduta em seu tratamento proporcionaram em
seus pacientes uma melhora de 50% a 70% na
dor e funcionalidade. A ativação deste músculo
durante a aterrisagem reduz a força de reação
ao solo, consequentemente, as cargas impostas
na articulação do joelho e no tendão patelar
(SILVA et al, 2015).

REF.: https://www.novafisio.com.br/
Então...
• O retorno ao esporte deve ser baseado na
ausência de sintomas e na capacidade do
indivíduo, com segurança e habilidade executar
adequadamente os gestos esportivos específicos.
Quando os sintomas persistem apesar do
tratamento conservador ou até mesmo
tratamento cirúrgico, o indivíduo deverá analisar
os benefícios e as consequências de praticar o
esporte com dor.

• O melhor parâmetro para dizer se o paciente está


apto para retornar a prática esportiva é através do
exame Isocinético. Este avalia os possíveis
desequilíbrios musculares através da análise com
dinamômetro isocinético.
REF.: Cohen, M., Ferretti, M., Marcondes, F. B., Amaro, J. T.,
& Ejnisman, B.. (2008). Tendinopatia patelar. Revista
Brasileira De Ortopedia, 43(8), 309–318.
https://doi.org/10.1590/S0102-36162008000800001
OBRIGADO
PELA
ATENÇÃO!

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