trabalho de artes 2024

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E.E.

PROFESSOR SALIM FARAH MALUF


9º A

JÉSSICA BEATRIZ SOUSA DOS SANTOS

ARTISTAS CONCEITUAIS BRASILEIROS


Cildo Meireles

São Paulo
2024
Biografia de Cildo Meireles

Cildo Meireles (1948) é um artista plástico brasileiro, reconhecido como um dos mais
importantes artistas contemporâneos.

Cildo Campos Meireles nasceu no Rio de Janeiro, no ano de 1948. Com 10 anos mudou-se
com a família para Brasília. Em 1963 ingressou na Fundação Cultural do Distrito Federal,
onde iniciou seus estudos de artes. Foi aluno do ceramista e pintor peruano Félix Alexandre
Barrenechea e influenciado por ele passou a se dedicar ao desenho.

Começou a realizar desenhos inspirados em máscaras e esculturas africanas. Em 1966 se


preparou para o vestibular de Arquitetura na Universidade de Brasília, mas recebeu o
convite do artista baiano Mário Cravo para expor seus desenhos no Museu de Arte Moderna
da Bahia, em Salvador.

Em 1967, Cildo Meireles retornou ao Rio de Janeiro e durante dois meses estudou na Escola
Nacional de Belas Artes. Frequentou o ateliê de gravura do Museu de Arte Moderna.
Abandonou temporariamente o desenho e se dedicou a um trabalho mais conceitual,
voltado para a crítica das linguagens artísticas tradicionais. Nessa época, criou a série
“Espaços Virtuais: Cantos com 44 projetos”, “Volumes Virtuais” e “Ocupações”, em que
explora questões de espaço.

Cantos (1967)

Em 1969, Cildo Meireles, junto com Guilherme Vaz e Frederico Morais, fundou a Unidade
Experimental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), onde lecionou até 1970.
Entre os anos 70 e 80 suas obras assumiram um caráter político, entre elas: “Tiradentes:
Totem-monumento ao Preso Político”, “Quem Matou Herzog?” e “Inserção em Circuitos
Ideológicos: Projeto Coca-Cola”.
Projeto Coca-cola (1970)

Em 1971, Cildo Meireles viajou para Nova Iorque, onde trabalhou na instalação
“Eureka/Blindhotland”, no LP “Sal sem Carne”, lançado em 1975. Trabalhou também na
série “Inserções em Circuitos Antropológicos”. Em 1973, Cildo Meireles retornou ao Brasil e
passou a criar cenários e figurinos para o teatro e o cinema. Em 1975 assumiu uma das
direções da revista de arte “Malasartes”.
Cildo Meireles participou de várias bienais, entre elas: Veneza (1976), Paris (1977), São
Paulo (1981, 1989 e 2010), Sydney (1992), Istambul (2003) e Liverpool (2004). Teve
retrospectivas de suas obras realizadas no IVAM Centre del Carme, Valência (1995),
Museum of Fine Arts, Nova Iorque (1999), Tate Modern, Londres (2008) e no Museum of
Fine Arts, Houston (2009).

Em 2008 recebeu o Prêmio Velázquez de las Artes Plásticas, concedido pelo Ministério de
Cultura da Espanha. Em 2009, sob a direção de Gustavo Moura, foi lançado o longa-
metragem Cildo, sobre sua obra.

No dia 19 de novembro de 2012, foi realizada em Nova Iorque, no The New Museum, uma
retrospectiva de Cildo Meireles, a primeira na história do museu a ocupar todos os três
pisos de suas dependências, composta de cinco instalações, em escala ambiente para as
salas e com a possibilidade de se caminhar entre elas. Expôs ainda, treze esculturas grandes
e vários desenhos. Apresentou ainda uma única pintura do artista Barrenechea, uma
homenagem a seu antigo mestre.

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