Aula 4. Ciclos Reprodutivos e Avaliação Ginecológica

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Centro Universitário UNIFAVIP – Wyden

Curso de Medicina Veterinária

Prof. Msc. Antonio Brito da Silva Filho

Caruaru, março de 2022.


 Poliéstricas estacionais:

Dias longos Dias curtos


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 Poliéstricas não estacionais:

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 Monoéstricas não estacionais:

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 Intervalo entre dois períodos de estro;

 Modificações cíclicas e morfológicas;

 Órgãos reprodutivos das fêmeas;

 Comportamento sexual.

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 Duração: 21 dias;

 Didaticamente (4 fases):

 Proestro: 2-3 dias;

 Estro: 15-18 horas;

 Metaestro: 3-5 dias;

 Diestro: 15 dias.

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 Fase de aumento progressivo de E2;

 Ocorre logo após a lise do CL;

 Seleção do folículo dominantes.

 Inibina.

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 Alta atividade de Estrógeno (E2);
 Modificações ovarianas e uterinas:
 Ovário:
 Crescimento folicular e dominância;
 Útero:
 Preparação para cópula;
 Transito de sptz;
 SNC:
 Inicio de comportamento de cio.

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 Antecede o cio (estro);

 Atrai o macho, mas não permite a monta;

 Dura em torno de 2 dias;

 Fêmeas mostram-se inquietas.

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 Folículo pode ser palpado;

 Descarga vaginal:

 Muco translúcido.

 Vulva edemaciada;

 Cérvix dilatada;

 Endométrio espessado.

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 Cio propriamente dito;  Isolamento das companheiras.
 Urinando (micção) constantemente.
 Aceitação da monta permite cópula;
 Vulva inchada e brilhante.
 Duração: 15-18 horas;  Atitude de montar em outras vacas.

 Ovulação: 13 horas após término do cio.  Aceitação da monta.

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 Importante para a IA

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 Final do estro (cio):

 Não aceitação da monta;

 Intensa produção de muco:

 Capacitação e transporte do sptz até o oviduto.

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 Período pós-ovulação:
 Formação de CL;
 Início de liberação de P4;
 Não susceptível a ação de PGF2α;

 Características:
 Redução do edema vulvar;
 Redução do corrimento vaginal;
 Animal fica mais tranquilo.

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 Período em que o CL está formado;
 Maior concentração sérica de P4;
 Duração de 15 dias;

 Progesterona (P4):
 Prepara o útero para gestação;
 Ausência de tensão uterina;
 Interação do embrião com o endométrio;
 Resultando na placentação.

 Período finaliza com a luteólise.


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 Não faz parte do ciclo estral;
 Ausência de ciclos sexuais regulares:
 Fisiológico:
 Gestação
 Primeiros 15 dias de puerpério
 Patológico:
 Baixo escore corporal;
 Deficiência nutricional;
 Estresse;
 Infecções uterinas.
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 Fase Progesterônica:
 Presença de CL (Metaestro e Diestro);
 P4 em altas concentrações;
 Útero flácido nas vacas e tenso nas éguas.

 Fase Estrogênica:
 Presença de Folículos (Proestro e Estro);
 Estrógeno predomina;
 Útero tenso nas vacas e flácido nas éguas.

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 Demais fases irregulares;

 Estro (Fase estrogênica);


 Diestro (Fase progesterônica).

 Anestro – Fotoperíodo.
 Queda da Luminosidade;
 Queda da atividade reprodutiva

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 Duração de 21 dias:

 6 dias no estro (cio);

 15 dias diestro.

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 Características fisiológicas:

 Presença de folículo > 35 mm;

 Edema uterino grau 3 (+++);

 Útero edemaciado à palpação;

 Cérvix aberta.

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 Características comportamentais:

 Calda erguida;

 Frequência de micção aumentada;

 Urina espeça;

 Movimentação do clitóris;

 Aceitação da monta.

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 Cio silencioso:

 Manifestações comportamentais não demonstradas;

 Ocorre em algumas éguas;

 Acompanhamento folicular;

 Cio do potro (5º ao 15º dia pós parto).

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 Características fisiológicas:

 Presença de CL no ovário;

 Altos níveis de P4 circulante;

 Tensão uterina – útero sem edema;

 Cérvix fechada.

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 Características comportamentais:

 Animal não aceita mais a monta;

 Escoiceia o garanhão.

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 Influenciado pela queda da luminosidade;

 Éguas param de ciclar;

 Baixos níveis séricos de P4;

 Perda do tônus uterino;

 Atrofia das gônodas.

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 Monoéstrica não estacional;

 Sobreposição entre a fase folicular e lútea;

 Luteinização precoce;

 Variações importantes:

 Duração do ciclo;

 Fase do ciclo;

 Momento ideal para reprodução.


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 Duração em torno de 9 dias;

 Altos níveis de estrógeno;

 Interesse sexual;

 Recusa da monta;

 Sangramento vaginal;

 Edema vulvar;

 Hipertrofia mamária;

 Inquietação;

 Polidpsia e Poliúria.
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 Cio propriamente dito;

 Aceitação da monta;

 Ovulação de oócitos imaturos;

 Níveis de LH;

 Níveis de P4;

 Baixo E2.

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 A cadela não apresenta essa fase;
 Luteinização precoce;
 Folículos pré-ovulatórios;

 Metaestro citológico:
 Células espumosas;
 Células parabasais;
 Duração de 2 dias.

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 Não gestacional – 75 dias;

 Luteólise lenta: início a partir do D60.

 Apoptose.

 Gestacional – 65 dias;

 Principal hormônio P4;

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 Preparação para o próximo cio;

 Ausência dos sinais de cio;

 Baixa concentração hormonal (P4);

 Ovários e útero pequenos;

 Fase mais longa.

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Centro Universitário UNIFAVIP – Wyden
Curso de Medicina Veterinária

Prof. Msc. Antonio Brito da Silva Filho

Caruaru, março de 2022.


 Objetivos:

 Selecionar matrizes;
 Selecionar receptoras;
 Diagnosticar problemas de fertilidade;
 Anatômicos;
 Infecciosos;
 Estabelecer tratamentos;
 Avaliar respostas;

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 Materiais utilizados:

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 Materiais utilizados:

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1. Identificação e anamnese
 Identificação do animal:
 Nome, registro, idade, espécie, raça, filiação;
 Inspeção (escore corporal, lesões, marcas de identificação).
 Proprietário:
 Nome, endereço, telefone, propriedade.
 Anamnese:
 Histórico reprodutivo!!!
 Nº de estação reprodutiva (receptora, doadora, matriz);
 Procedimento cirúrgico (Laceração de períneo, grau?);
 Boa mãe? Perdas reprodutivas?
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 Escore corporal – éguas:

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 Escore corporal – vacas:

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2. Exame clínico
 Exame clínico geral
 FC, FR, TC, mucosas, motilidade intestinal, TR;
 Sis. Locomotor, digestório, circulatório e nervoso;

 Exame clínico específico (Sis. Reprodutor)


 Conformação perineal;
 Palpação e Ultrassonografia;
 Vaginoscopia e avaliação de cérvix;
 Citologia; Cultura Microbiológica; Histopatológico.
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 Conformação perineal:

 Conformação e fechamento vulvar;

 Pneumovagina e Urovagina;

 Vulvoplastia;

 Comprimento da comissura vulvar;

 Angulação da vulva.

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 Palpação retal:

 Tônus cervical:
 1 – Aberta;
 2 – Intermediária;
 3 – Fechada;
 Tônus uterino:
 1 – sem tônus (Estro);
 2 – Intermediário (Transição);
 3 – Tônus (Diestro).
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 Ultrassonografia:

 Edema endometrial:
 0: Ausência de edema;
 1: Pouco edema;
 2: Edema intermediário;
 3: Muito edema;
 4: Excesso de edema;
 5: Hiperedema.

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 Ultrassonografia:

 Presença de líquido intrauterino (LIU):


 Presença ou ausência e quantidade.
 Qualidade:
o 1: Não ecogênico;
o 2: Pouco ecogênico;
o 3: Moderada ecogenicidade;
o 4: Muito ecogênico.

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 Ultrassonografia:

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 Ultrassonografia:

 Presença de cistos uterinos;

 Detecção da fase do cio.

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 Vaginoscopia:

 Alterações de cérvix;

 Coloração da mucosa vaginal;

 Presença de secreções.

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 Citologia endometrial e Análise Microbiológica

 Coleta;
 Confecção da lâmina: - Menor que 2%: negativa;
 Panótico rápido; - 2 a 5%: leve;
 Leitura: - 5 a 30%: moderada;
 Microscopia de Luz (400x a 1000x); - Maior que 30%: intensa.
 Células de descamação;
 PMNs

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 Procedimento de coleta:

CCE Higienização Processamento


Coleta
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 Lâminas de Citologia:

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 Cultura Microbiológica:

 Bactérias: Caldo BHI ou meio Stuart;

 Fungos: Sol. Salina (NaCl 0,9%).

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Avaliação Cocos Gram + Bacilos Gram - Catalase
Morfotintorial
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 Antibiograma:

• CLSI, 2008. 59
 Biópsia Uterina:
 Fibroses endometriais;
 Hiperplasias glandulares;
 Lacunas linfáticas;
 Infiltrados celulares.
 Classificação:
 GI – Saudável;
 GII A – Inflamação e fibroses leves;
 GII B – Inflamação e fibroses moderadas;
 GIII – Inflamação e fibroses graves.
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