0% acharam este documento útil (0 voto)
0 visualizações19 páginas

Base

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1/ 19

FACULDADE DE DIREITO MÓDULO

Curso de Direito

SULLIVAN DIAS VITAL

A PRESCRIÇÃO NA ESFERA PENAL

CARAGUATATUBA
2024
RESUMO

Neste devido resumo apresento em face de demonstração perante o corpo do


trabalho, em primeiro, o âmbito em que a prescrição é aplicada, ou seja, a nossa
esfera processual penal, adentrando em seu conceito e funcionalidade em nossa
esfera jurídica contemporânea. Por fim, mostrarei com devida objetividade a
prescrição na legislação brasileira em vigor, digo em nosso direito material.

Palavras-chave: Prescrição. Penal. Legislação.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 13

2. O DIREITO PENAL .................................................................................................. 14

2.1 A APLICABILIDADE DO DIREITO PENAL ........................................................... 14

3. PRESCRIÇÃO.......................................................................................................... 15

3.1 A NECESSIDADE DA PRESCRIÇÃO NO DIREITO PENAL ............................... 15

3.1.1.1 PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA .................................................. 16

3.1.1.1.1 PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA ........................................ 17

4. INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO PUNITIVA ......................... 19

4.1 INTERRUPÇÃO ..................................................................................................... 19

4.1.1 SUSPENSÃO ...................................................................................................... 20

5. INTERRUPÇÃO E SUSPENÇÃO DA PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA .................. 21

5.1 INTERRUPÇÃO ..................................................................................................... 22

5.1.1 SUSPENSÃO ...................................................................................................... 23

6. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 24

REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 27
13

1 INTRODUÇÃO

O Estado como regedor supremo, ou de maneira melhor, sujeito ativo quando


falamos no poder de punir, administra de modo geral nossa sociedade no que
chamamos de contrato social, que nada mais é; quando nós (indivíduos) transferimos
o ato e o próprio poder de punir para que o Estado aja de forma regulamentada
concernente ao infrator.
Neste ato propriamente dito, existe ocasiões em que o infrator não é punido e
é nesta linha de raciocínio que podemos falamos em Prescrição, embora o conceito
será apresentado nos tópicos a seguir, lembro que em meus estudos e pesquisas
existe exemplo que nos dá firmeza em nosso sentido de justiça e certeza da
indispensabilidade da Prescrição.
Vejamos, um sujeito aos 18 anos comete um furto por estar com dificuldades
financeiras. Porém, muda de vida, cria uma família e o tempo passa. Não seria
razoável que aos 70 anos, quando já fosse avô, viesse a ser punido por aquela
conduta tão antiga, desta forma, fica comprovada tal importância e notoriedade para
este tema.
14

2. O DIREITO PENAL

Ao falar em Direito Penal devemos primeiramente entender o nome dado para


tão depois compreender sua aplicabilidade e importância, como escrito no livro Direito
Penal: parte geral - COLEÇÃO ESQUEMATIZADO, 2022;

[...] por que não Direito Criminal? [...] Quando falamos em Direito ‘’Penal’’,
estamos mirando suas consequências, isto é, a pena; quando dizemos Direito
‘’Criminal’’, voltamos nossos olhos à causa, ou seja, ao crime.

Vejamos então que a atual legislação citada tem como prioridade e


responsabilidade estipular limites e pena as mais derivadas condutas, claro, sempre
respeitando o princípio da legalidade que nos afirma;
‘’Art. 1º – Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.’’
Inexistindo tipificação não há que se falar em crime, e nisto falo apenas de um
princípio em que nosso Código pode nos oferecer tendo como principais e
fundamentais mais 6 (seis), sendo eles o princípio da reserva legal, princípio da
irretroatividade, presunção da inocência, princípio do contraditório e ampla defesa,
responsabilidade pessoal e individualização da pena.

2.1 A APLICABILIDADE DO DIREITO PENAL

Este código representa o cuidado do Direito Público em sentido amplo,


resultando em estudos e interferindo nos mais reprováveis atos dos seres humanos,
tendo largo estudo nos valores fundamentais na base familiar, sociedade e individuo,
se alargando ainda mais nos fatos que venham violá-los, formando assim o conjunto
de normas jurídicas com finalidade em resguardar e proteger tais valores.
Há de se falar em um Código rigoroso, isto porque só ele pode privar o
indivíduo de um de seus mais preciosos bens: a liberdade de locomoção, o real direito
de ir, vir e ficar. Até podemos citar as exceções apresentadas no Código Civil, mas é
nesta Legislação que tem como principal finalidade assegurar a paz e regulamentar a
pena.
15

“Eu navego em outros mares do Direito, porém, o oceano que me cerca é o do Direito
Penal. Os oceanos são mais extensos e profundos.” - Thiago Oliveira”
3. PRESCRIÇÃO

A prescrição no direito penal brasileiro é regida pelo Código Penal, que


estabelece prazos específicos para a extinção da punibilidade. O artigo 109, por
exemplo, elenca os prazos de prescrição conforme a gravidade do crime, variando de
três a 20 anos. Essa variedade reflete a necessidade de uma resposta proporcional
às condutas delituosas, considerando o impacto e a gravidade de cada ato.

A prescrição, portanto, não é apenas um benefício ao réu, mas um reflexo


do próprio princípio da justiça, que busca evitar a perpetuação do sofrimento e da
incerteza. Como já mencionado, um indivíduo não pode ser eternamente perseguido
por um ato cometido em um momento de desespero, especialmente quando sua vida
seguiu adiante e ele se esforçou para se transformar.

3.1 A NECESSIDADE DA PRESCRIÇÃO NO DIREITO PENAL

A prescrição no âmbito penal é um mecanismo fundamental que assegura


a estabilidade das relações sociais e protege os indivíduos de uma eventual
perseguição indefinida. Ao estabelecer prazos para a punição, a prescrição evita que
crimes sejam perseguidos indefinidamente, garantindo que, após um determinado
tempo, o infrator possa reintegrar-se à sociedade sem o peso de uma condenação
antiga.

Esse instituto não apenas reflete um princípio de segurança jurídica, mas


também reconhece a ideia de que o tempo pode levar à reabilitação do infrator e à
pacificação social. A prescrição, portanto, serve como um lembrete de que o direito à
punição deve ser balanceado com o direito à dignidade e à reintegração social.

3.1.1 TIPOS DE PRESCRIÇÃO

A prescrição pode ser classificada em diferentes tipos, cada um com suas


particularidades:
16

• Prescrição da Pretensão Punitiva: Refere-se ao prazo


dentro do qual o Estado deve exercer seu direito de punir. Se
esse prazo expirar, a punibilidade do crime é extinta.
• Prescrição da Pretensão Executória: Diz respeito ao prazo
em que o Estado pode efetivar a pena já imposta. Uma vez
ultrapassado esse prazo, a execução da pena não poderá
mais ocorrer.

A título de complemento, irei explorar mais a fundo os dois tipos de


prescrição supracitadas.

3.1.1.1 PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA

A prescrição da pretensão punitiva é um dos institutos mais importantes do


direito penal, que estabelece um prazo dentro do qual o Estado deve agir para punir
um crime. Essa prescrição é uma manifestação do princípio da legalidade e da
segurança jurídica, assegurando que as pessoas não fiquem indefinidamente sujeitas
à possibilidade de sanções penais.

A mesma é o mecanismo pelo qual se extingue o direito do Estado de punir


um ato ilícito. Assim que o prazo de prescrição se esgota, a pessoa que cometeu o
crime não pode mais ser processada ou condenada, mesmo que a infração tenha sido
comprovada. Esse instituto é essencial para o equilíbrio entre o poder punitivo do
Estado e os direitos individuais dos cidadãos.

O Código Penal brasileiro, em seu artigo 109, estabelece diferentes prazos


de prescrição de acordo com a gravidade do crime:
17

• 3 anos: para penas de detenção de até 1 ano.


• 4 anos: para penas de detenção de mais de 1 ano e até 2
anos.
• 8 anos: para penas de reclusão de mais de 2 anos e até 4
anos.
• 12 anos: para penas de reclusão de mais de 4 anos e até 8
anos.
• 20 anos: para penas de reclusão superiores a 8 anos.

Esses prazos têm como objetivo garantir que o Estado atue de maneira
eficaz e rápida, evitando que as vítimas e a sociedade vivam sob a incerteza de um
processo penal indefinido.

3.1.1.1.1 PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO EXECUTÓRIA

A prescrição da pretensão executória é um importante instituto do direito penal


que se refere ao prazo dentro do qual o Estado pode efetivar a pena já imposta a um
condenado. Assim como a prescrição da pretensão punitiva, este mecanismo busca
garantir a segurança jurídica e a estabilidade das relações sociais, assegurando que
a punição não seja aplicada indefinidamente.
A mesma ocorre quando o Estado, após ter proferido uma sentença
condenatória, não consegue executar a pena dentro de um prazo estipulado pela
legislação. Isso significa que, após a expiração desse prazo, a execução da pena
torna-se inviável, independentemente da gravidade do crime ou da situação do
condenado.
Essa prescrição se fundamenta em princípios de justiça e dignidade,
buscando evitar que a punição se transforme em um estado de limbo para o
condenado, o que poderia levar a um agravamento de sua situação pessoal e social.

Os prazos de prescrição da pretensão executória estão previstos nos


artigos 109 e 110 do Código Penal, que estabelece:
18

• 3 anos: para penas de detenção até 1 ano.


• 5 anos: para penas de detenção de mais de 1 ano e até 2
anos.
• 8 anos: para penas de reclusão de mais de 2 anos e até 4
anos.
• 10 anos: para penas de reclusão de mais de 4 anos e até 8
anos.
• 20 anos: para penas de reclusão superiores a 8 anos.

Esses prazos refletem a natureza da pena e buscam assegurar que a


execução ocorra em um tempo razoável, levando em consideração a gravidade do
delito.
19

4. INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO PUNITIVA

A interrupção e a suspensão da prescrição são mecanismos importantes que


regulam o tempo durante o qual o Estado pode exercer seu poder punitivo e a
possibilidade de execução de penas. Ambos os institutos têm como objetivo garantir
a efetividade do processo penal, respeitando os direitos dos indivíduos e a
necessidade de justiça.

A prescrição pode ser interrompida ou suspensa em certas situações:

• Interrupção: Ocorre quando há um ato que demonstre a


intenção do Estado de punir, como a apresentação da
denúncia ou a instauração da ação penal. Durante a
interrupção, o prazo da prescrição para.
• Suspensão: A suspensão acontece em circunstâncias
específicas, como a ausência do réu do país ou quando há
pendência de recurso. Durante esse período, o prazo de
prescrição não corre, mas será retomado assim que as
condições que motivaram a suspensão cessarem.

4.1 INTERRUPÇÃO

A interrupção da prescrição ocorre quando um ato do Estado demonstra a


intenção de punir, fazendo com que o prazo de prescrição pare de contar. Essa
interrupção é uma maneira de garantir que o processo penal não seja prejudicado por
inatividade do Estado ou por eventual falta de comunicação.

Os atos que podem causar a interrupção incluem:


20

• Apresentação da Denúncia: Quando o Ministério Público


apresenta a denúncia formal contra o réu, o prazo de
prescrição é interrompido.
• Instaurar Ação Penal: A abertura de um processo judicial
também interrompe a prescrição, assegurando que o réu
esteja ciente da ação contra ele.
• Decisão Judicial: Qualquer decisão que impeça o
andamento do processo penal, como uma decisão de
primeira instância, também pode resultar na interrupção da
prescrição.

Durante o período de interrupção, o prazo de prescrição para. Após a


interrupção, o prazo recomeça a contar do zero. Isso significa que, se o prazo original
era de cinco anos, e a interrupção ocorreu no terceiro ano, o novo prazo será de cinco
anos a partir da data da interrupção, prolongando assim o período em que o réu pode
ser punido.

4.1.1 SUSPENSÃO

A suspensão da prescrição, por sua vez, ocorre em situações específicas


em que o andamento do processo penal é impedido por fatores externos. Nesses
casos, o prazo de prescrição não conta, mas o tempo de suspensão não é
considerado como parte do prazo total.

As circunstâncias que podem levar à suspensão incluem:


21

• Ausência do Réu: Se o réu se encontra fora do país e não


pode ser notificado ou localizado, a prescrição é suspensa.
• Pendência de Recursos: Quando há recursos judiciais que
precisam ser julgados, como apelações ou revisões, a
prescrição pode ser suspensa até que esses recursos sejam
resolvidos.
• Impedimentos Legais: Situações como a incapacidade do
réu, por motivos de saúde, ou a pendência de questões
relacionadas à própria legalidade do processo podem levar à
suspensão.

Durante o período de suspensão, o prazo da prescrição não corre. Assim,


se o prazo original era de seis anos e a suspensão durou dois anos, o novo prazo será
de seis anos a partir do término da suspensão, permitindo que o Estado ainda tenha
a possibilidade de agir. Após o fim da suspensão, o prazo de prescrição volta a contar
normalmente.

5. INTERRUPÇÃO E SUSPENÇÃO DA PRESCRIÇÃO EXECUTÓRIA

Assim como a prescrição da pretensão punitiva, a prescrição da pretensão


executória é um mecanismo regulador essencial que determina os prazos nos quais
o Estado pode efetivar a pena já imposta. A interrupção e a suspensão da prescrição
22

são instrumentos que garantem a eficácia do sistema penal, levando em consideração


tanto a necessidade de punição quanto os direitos dos condenados.

A prescrição da pretensão executória também pode ser interrompida ou


suspensa:

• Interrupção: A prescrição é interrompida por atos que


indicam a intenção do Estado de executar a pena, como a
realização de diligências ou a notificação do condenado.
Durante a interrupção, o prazo de prescrição para.
• Suspensão: A prescrição pode ser suspensa em
determinadas situações, como quando o condenado é
declarado ausente ou quando há um impedimento legal para
a execução da pena. Durante a suspensão, o prazo não
corre, sendo retomado assim que as condições que
motivaram a suspensão forem resolvidas.

5.1 INTERRUPÇÃO

A interrupção da prescrição da pretensão executória é um ato que causa a


parada do prazo de prescrição, reiniciando-o a partir de um novo ponto. Isso significa
que, uma vez interrompida, a contagem do prazo para a execução da pena não
avança.

Os atos que podem causar a interrupção incluem:


23

• Notificação do Condenado: A comunicação formal ao


condenado sobre a intenção de executar a pena, seja por
meio de intimação ou notificação judicial, interrompe o prazo.
Isso garante que o condenado tenha conhecimento de que a
pena será executada.
• Ações Judiciais: A prática de atos judiciais relevantes, como
a impetração de mandados ou recursos que visem a discutir
a execução da pena, também pode interromper a prescrição.
• Diligências da Autoridade: Qualquer ação da autoridade
responsável pela execução da pena que denote a intenção
de agir, como buscas, apreensões ou medidas de localização
do condenado, resulta na interrupção do prazo.

Quando ocorre a interrupção, o prazo da prescrição para e reinicia a


contagem a partir do zero. Por exemplo, se o prazo original para a prescrição da
execução era de 10 anos e a interrupção ocorre no 4º ano, o novo prazo será de 10
anos contados a partir da data da interrupção.

5.1.1 SUSPENSÃO

A suspensão da prescrição da pretensão executória refere-se ao fato de


que o prazo para a execução da pena não corre em determinadas circunstâncias que
impedem a realização da pena. Diferentemente da interrupção, na suspensão o prazo
continua a ser contado após a cessação das causas que levaram à sua suspensão.

As situações que podem levar à suspensão da prescrição incluem:


24

• Ausência do Condenado: Quando o condenado se


encontra fora do país e não pode ser localizado para a
execução da pena, a prescrição é suspensa até que ele
retorne.
• Impedimentos Legais: Caso haja impedimentos legais,
como a inaptidão temporária do condenado, seja por
questões de saúde ou outras, a prescrição pode ser
suspensa.
• Aguardando Decisões Judiciais: Se o condenado interpõe
recursos que suspensivamente impactam a execução da
pena, o prazo de prescrição é suspenso até a resolução
desses recursos.

Durante o período de suspensão, o prazo de prescrição não avança. Se o


prazo original era de 8 anos e a suspensão durou 3 anos, ao final desse período, o
prazo para a execução da pena será de 8 anos, contados a partir do término da
suspensão.

6. CONCLUSÃO

Em síntese, a prescrição na esfera penal é um tema de suma importância


que reflete a maturidade do sistema jurídico. Ela nos ensina que, embora o Estado
possua o poder de punir, esse poder deve ser exercido com responsabilidade e dentro
de limites razoáveis. A possibilidade de extinção da punibilidade após um certo
25

período é uma forma de garantir que o direito penal não se torne um instrumento de
opressão, mas sim uma ferramenta de justiça e recuperação.

A prescrição não é apenas uma questão técnica, mas um elemento central


que toca em princípios fundamentais do Direito, como a segurança jurídica, a
dignidade da pessoa humana e a proteção dos direitos individuais. Ao estabelecer
prazos para que o Estado possa agir, a prescrição assegura que os cidadãos não
permaneçam em um estado de insegurança e medo perpetuamente, criando um
ambiente mais propício para a reintegração social.

Além disso, a análise das distintas formas de prescrição—tanto da


pretensão punitiva quanto da pretensão executória—revela como o sistema jurídico
busca um equilíbrio entre a efetividade da justiça e a proteção dos direitos humanos.
A interrupção e a suspensão da prescrição são mecanismos que garantem que a ação
penal não seja eternamente indefinida, permitindo que o condenado tenha a
oportunidade de se reabilitar e reconstruir sua vida.

A aplicação prática da prescrição também traz à tona a necessidade de um


sistema judiciário eficiente. A lentidão do processo penal pode levar à frustração tanto
para as vítimas quanto para os réus. Portanto, é imprescindível que haja uma contínua
avaliação e aprimoramento dos procedimentos judiciais, garantindo que a justiça seja
não apenas feita, mas também percebida como justa e célere.

Dessa forma, o estudo da prescrição e sua aplicação prática revela-se


essencial não apenas para compreender o funcionamento do Direito Penal, mas
também para promover uma sociedade mais justa e equilibrada, onde a dignidade
humana é respeitada e as oportunidades de redenção são garantidas. O direito penal
deve ser visto como um meio de ressocialização e não apenas de punição, refletindo
a evolução da sociedade em busca de soluções mais humanizadas para os conflitos
sociais.

Por fim, é vital que o debate sobre a prescrição continue a ser explorado
por acadêmicos, legisladores e praticantes do direito, sempre em busca de um
sistema mais justo e eficiente. A prescrição na esfera penal, portanto, não deve ser
26

apenas um tema acadêmico, mas uma questão viva que impacta diretamente a vida
das pessoas, moldando a forma como a sociedade enxerga e lida com a justiça.
27

REFERÊNCIAS

1. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO. Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940.


Disponível em: www.planalto.gov.br.

2. BOAVENTURA. Mauricio M. Aplicação da Lei Penal. Artigo JusBrasil.

3. ESTEFAM. André, GONÇALVES. Victor Eduardo Rios. DIREITO PENAL: parte


geral, COLEÇÃO ESQUEMATIZADO 2022, 11° edição.

4. TRILHANTE. Prescrição Penal.

5. RODRIGUES, João Paulo. A Prescrição Penal: Teoria e Prática. São Paulo:


Editora Fórum, 2019.

Você também pode gostar