Apg 12 - Cefaleias Primárias

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APG 12

CEFALEIAS
PRIMÁRIAS

FELIPE RIBEIRO
INSTA: @FELIPE.SRIBEIRO_
SITE:LINKTR.EE/FELIPERIBEIROMED
CEFALEIAS PRIMÁRIAS
FELIPE RIBEIRO – MEDICINA

IN TR OD U Ç Ã O • C ef al ei a do tip o TE NS ÃO ou
TE NS IO NA L
A Ce fa l e ia é de fi n ida c om o u ma do r que se o 1º c o m um e ma is p re v a l e nte
l oc a l i za a c ima de u ma l i nh a q ue pa s sa pe l a s • Mi g r ân e a / E nx a qu e c a
or b ita s, me a to a cús ti c o e xte r no e a tra ns içã o o 2º ma is c om u m
oc c i pi to ce r vica l (Ba s i c a me nte da l i n ha oc ul a r • Tr i ge mi n o au t o n ôm ic a s
pa ra c ima ) . o Em sa l va s
o He m ic ra n ia pa r ox ís tica
F e nô me n os ou que ixa s que oc o r re m a ba i x o
• Ou t r as
de ssa l i nha sã o de fi n i d os c o mo do re s fa c ia is e
c e rv ica l g ia s . C EF ALE IA D O TI PO T E NS ÃO
De ve m os re ssa l ta r qu e e sse ti p o de “d o r d e
EPID E MI OLOG IA : Ma is co mu m e m mul he re s .
c a be ça ” é ma is co mu m e m mul he re s (ve re m o s
a dia nte que e xis te m e xc e ç õe s que a c o me te m D OR: O p re ssi va ; B i l a te ra l ; P re se nça de
ma is o se x o ma sc ul i no – e m sa l v a s ). fo to fo b ia O U fo n of o bia O U ná use a l e ve

C LAS S IFI C AÇ ÃO IN TE N SID AD E : L e ve a mo de ra da - pa ra me l ho r


de f in i rm os e ssa “ l e ve a mo de ra da ”
Uma b oa a na l og ia a se fa ze r na s c e fa l e ia s cl a ssif ica mos q ue é u m t i p o de ce fa l e ia qu e
pr i m á r ia s e que e l a s s ã o c om o a hi pe rte nsã o N ÃO IN TER F ER E na s a t ivi da de s diá r ia s
pr i m á r ia – se m u ma c a usa pr o pr ia me n te di ta .
Já a s ce fa l e ia s se c u n dá r ia s sã o p r ovo c a da s D UR AÇ ÃO : Ho ra s ; dia s
se c un da ria me nte po r u ma c a usa i de nt if ic á ve l . D ESE NC AD E A N TE : P ri nci pa l me nte o s t re ss
As c e fa l e ia s sã o c l a ssi f ic a da s ba s ic a me n te e m TR AT A ME N TO AGU D O : An a l gé s icos ; AIN E S.
do is g ra nde s gr up os: O bs. : a ss oc ia çã o co m ca fe í na a u me nta a
e ficá c ia pa ra e ssa co n d içã o
• Ce fa l e ia s pr i má r ia s : A do r de c a be ç a é a
pr ó p ria d oe n ç a , nã o e x ist i nd o u ma TR AT A ME N TO P ROF IL ÁT IC O : se f o r c r ôn ic o ( e
cl ín ica e spe c i fic a pa ra jus ti fic a - l a . crô n ico é ≥ 15 e p isó di o s / mê s p o r > 3 me se s o u
• Ce fa l e ia s se c u nd á r ia s : sin t oma de o ut ra ma is de 1 80 dia s n o úl ti m o a n o) u til iza mo s
doe nça . E x: s i nus ite AMI TR I PT IL IN A – dr og a de e sc ol ha
Em ou tra s pa l a vra s, po de m os dize r que c e fa l e i a
C RI TÉ RIOS D IA GN ÓS T IC OS D E C E FA LE IA
pr i m á r ia é u ma d oe nç a e a c e fa l e ia se c u n dá ri a
TI PO T E NSÃ O
é u m si nt o ma .
A – N ú me ro de c ri se s
FA TOR ES D ES E NC AD E A NT ES
• Pe l o me n os 1 0 cr ise s p re e nche n do os
Al gu ma s ce fa l e ia s pos s ue m re l a ç ã o di re ta c o m cri té ri os B e D
s o no , a l ime n to s, c a fé e be bi da s a l c oól ic a s . F a t o
é que m ui ta d a s ve z e s se t o rna ne c e ssá ri o B – Du ra çã o
re a l iz a r o diá r io da c e fa l e ia pa ra te n ta r
• Ce fa l e ia d ura 3 0m i n a 7 d ia s se m
ide nt if ica r o que re a l me nte e stá c a usa n do e sse s
tra ta me n t o e fica z
s in a is e si n to ma s n o i n div íd uo .
C – Pe l o me n os 2 d os s e gui n te s:
C EF ALE IAS PR IM Á RI A S
• Bil a te ra l
De n t re a s ce fa l e ia s p r imá ri a s n ós po ssu ím o s • Op re s siva - N Ã O PUL S ÁTIL
a l gu ns t ip os, de n t re e l e s: • In te nsi da de l e ve a m od e ra da
• N ã o p io ra co m a t ivi da d e f ísica
Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/feliperibeiroMED
D – D ur a n te a ce fa l e ia , a m bos os se gu i nte s : qua d ro de ma l e nxa q u e coso e o t ra ta me nt o é
com c or ti co ide s - de x m e ta so na
• Ausê ncia de ná use a s O U v ô mi tos
• Ausê ncia de fo to OU f o no f ob ia D ESE NC AD E A N TE : I nú me r os / vá ri os . I rá va r ia r
de pe ss oa pa ra pe ss oa e pa ra iss o é i m po r ta n t e
E – D ia g n óst ico di fe re n c ia l que se fa ça o d iá ri o de ce fa l e ia , a n ota n do e
• Se m out ra e xpl ic a ç ã o me l h or pa ra a d o r o bse r va nd o t o da s a s a ti vida de s do pa c ie nte n os
dia s que re l a t ou a d or .

MI GR Â NE A C O M A UR A – E N XA QU EC A
C LÁSS IC A

AU RA : C o mpl e x o de s i n to ma s ne u r ol ó gic os que


oco r re ha bi tua l me nte A NT ES da ce fa l e ia , ma s
po de co me ça r D E PO IS que a fa se de ce fa l e i a
te ve i níc io , o u C O NT I N UA R du ra n te e s sa fa se .

Em te se , t oda s a s ma ni fe sta ç õe s ci ta da s
a nte r io r me nte (se m a ura ) i rá a co n te ce r na
mi gr â ne a c om a u ra , m a s a qu i a l é m da s
ma ni fe sta ç õe s te m os a a ura e m a s soc ia çã o .

Em ou tr a s pa l a v ra s a a ura p o de se r v isua l ,
se ns it iva , de l i n gua ge m e a té co m dé fic it m o to r
(he m ipa re s ia )
MI GR Â NE A OU E NX AQ UEC A
AU RA S VIS U AL : T ip o ma is c om um de a u r a ,
on de p ode m os e nc o nt ra r ma ncha s ou p o nt o s
A e nxa q ue ca , o u m ig râ ne a , é a se gu n da c a us a
b ril ha n te s e l i nha zi gu e - za gue s .
ma is c o mu m de c e fa l e ia p ri má ria e
ba s ic a me n te e xis te m do is t i pos bá sic os d e AU RA SE NS IT IV A: Oc o rre m ge ra l me nte
mi gr â ne a s : mi nu to s a p ós a a ura v i sua l , o n de se in icia po r
um f o rm iga me nt o e m um me m b ro o u l a do d a
• Mig râ ne a S E M a ura – E nxa q ue c a c o mu m
fa ce . De po is a se nsa çã o mi gra pa ra o ut r o l a d o
• Mig râ ne a C O M a u ra – En xa que ca
da fa ce e a o l o ng o d o me m b r o. Ap ós o
cl á ssica
fo r mi ga me n to e co mu m se te r d o r mê nc ia n o
MI G R Â NE A SE M A UR A – E N X AQ UEC A C O MU M l oc a l .

AU RA D E L I NG UA GE M : É ma is ra ra e po de
EPID E MI OL OG IA : R e l e va n te a spe c to ge né t ic o
a pa re ce r c om a fa si a tra nsi t ór ia
a ssocia d o – Hi s t ór ia fa mil ia r ; ma is c o mu m e m
mul he re s po r v ol ta de 25 a 45 a no s AU RA H E MI PLÉ G IC A F A MIL IA R : Pa cie nte te m
uma a u ra co m ma n ife sta çã o de he m ipl e gia e
D OR: P ul sá t il ou U n il a te ra l . D ife re nte da
some n te de p oi s ve m a mi gr â ne a .
c e fa l e ia do ti po te nsã o e m que é “O U” a q u i
va m os te r f ot of o bia E f on o fo b ia E ná use a E/O U AU RA D E T RO NC O C E RE B RAL ( E NX AQ U EC A
vô mi tos (p o r is s o ne ssa s it ua ç ã o voc ê nã o que r BAS IL AR ) : Pa cie n te te m u ma a u ra c o m
ba rul h o e ne m l uz) . Do r que p i or a c o m o ma ni fe sta ç õe s de t ro nc o. Ou se ja , i r á
mo vi me nt o o u a q ua l q ue r e s fo rç o f ís ic o ( p or a p re se n ta r di pl o pia , disa r tr ia , v e rt ige m,
isso os pa c ie nte s “f ic a m de c a ma ”) hip oa c usia

IN TE N SID AD E : M ode r a da a g ra ve - pa ra TTO M IG RÂ N EA AG UD A / SI N TO M ÁT IC O :


me l h or de f i n i r mos e s sa “m ode ra d a a g ra ve ” Bus ca mos a l i via r os si nt o ma s de do r p o r me i o
c l a ssif ica mos q ue é u m t ip o de c e fa l e i a qu e de : a na l gé s ico e AI N ES ( qua d ros l e ve s ) /
IN TE R F ER E na s a t ivi da de s diá r ia s tr i pta no ( q ua d r os i nte ns os) / me to cl o p ra m ida

D UR AÇ ÃO : Te nde a se r < 6 h o ra s . Po de nd o te r TTO M IG R Â NE A C RÔ NI C A / PR OFI LA X IA : e


no me ncl a tu ra s q ue n o ti fic a m se r de 4 a 7 2h . crô n ico é ≥ 15 e p isó di o s / mê s p o r > 3 me se s o u
O bs . : se pa ssa r de 7 2h de fi n im os c o m o u m ma is de 1 80 dia s no ú l ti mo a no : p ro p ra n ol ol ,
a mi t ri pt il i na

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FA TOR ES AG R AVA N TE S E D E S E NC AD E A NT ES C EF ALE IA EM S ALV A

Est re sse e m oci o na l – 8 0% EPID E MI OLOG IA : 3/ 4x ma is c o mu m em


ho me n s
Ho r mô ni os e m mu l he re s – 65 %
D OR: El a re ú ne a do r da s ce fa l e ia s já v is ta s
Je j um – 5 7%
a cima . O u se ja :
Cl ima – 5 3%
• Op re s siva + pul sá til
Dis tú r bi os d o so n o – 5 0% • Ge ra l me nte de se nca de a da p or á l c ool
• Un il a te ra l
Od o re s – 44 %
• F ro n to o r b itá ria ( pct c he ga c o m a mã o
Ce rv ica l g ia – 38 % no ol h o)

L uz e s – 38 % SI NTO M AS ASS OC I AD OS : El a e s tá a ssoc ia da a


uma do r f ro n to o r bi tá ri o . L o go , os p r in ci pa i s
C RI TÉ RIOS D IA G N ÓS T IC OS D E MIG R ÂN E A sin t oma s a ss oc ia d os sã o:

A – N ú me ro de c ri se s • L a cri me ja me n to
• Ede m a o r bi tá r io
• Pe l o me n os 5 c rise s pre e nc he nd o os • Miose
cri té ri os A e B • Pt ose pa l pe b ra l
B – Du ra çã o IN TE N SID AD E : Mu it o g ra ve - pa ra me l ho r
de f in i rm os e ssa “ mui t o g ra ve ” cl a ss if ica m os
• Ce fa l e ia d u ra 4 – 72h se m tra ta me nt o
que é u m ti p o de ce fa l e i a q ue AC O RD A o
e fica z
pa cie n te du ra nte a no it e “ A D OR TE AC OR DA ”
C – Pe l o me n os 2 d os s e gui n te s:
D UR AÇ ÃO : E pis ó di os d e 15 a 1 80 mi n ut os a té
• Un il a te ra l 8x/ dia e de sa pa re ce p o r se ma na s
• Pul sá til
TR AT A ME N TO AG U D A / S I N TO MÁ TI C O :
• In te nsi da de mo de ra da ou g ra ve
Ox ig ê n io ( O xi ge n io te ra pia ) + ve ra pa m il
• Pi o ra c o m a ti vi da de s fí sic a
TR AT A ME N TO C RÔ NI C O PRO FIL A XI A :
D – D ura n te a ce fa l e i a , pe l o me n os um d o s
Ve ra pa mil , va l p r oa t o, l ít io
se gui n te s:
C RI TÉ RIOS D IA GN ÓS T IC OS D E C E FA LE IA E M
• N á use a s E/ OU v ôm it os
SALV AS
• F ot o E f on of o bi a

E – D ia g n óst ico di fe re n c ia l A – N ú me ro de c ri se s

• Se m out ra e xpl ic a ç ã o me l h or pa ra a d o r • Pe l o me n os 5 c rise s pre e nc he nd o os


cri té ri os B e D

B – Du ra çã o

• 15 a 18 0 m in ut os , se n ã o t ra ta da

C – Pe l o me n os 1 d os s e gui n te s:

• Hi pe re m ia c o nj u nt iva l
• L a cri me ja me n to i ps il a t e ra is
• Co nge s t ã o na sa l
• Ede m a pa l pe b ra l
• Su do re se f r o nta l
• Miose

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v. Si na is de i n fe cç ã o,
ne o pl a s ia ou HI V+
vi. R e co rre n te e m < 6 a n os!!
PED IM O S R M

RES U MO

HE MIC R AN I A PA RO X ÍS TIC A C RÔ N IC A

Igua l a e m sa l va s .. . m u da n d o a pe na s a d ura çã o.

EPID E MI OLOG IA : An ti ga me n te se diz ia q ue e r a


ma is c o mu m e m mul he re s . En t re ta n to , ho je e m
dia se p ossu i u ma pa ri da de s ob re os se x os

D OR: U n il a te ra l ; F r on t o o r bi tá r ia

IN TE SID AD E : Mu it o gra ve - pa ra me l h o r
de f in i rm os e ssa “ mui t o g ra ve ” c l a ss if ic a m os
CEFALEIA
que é u m ti p o de c e fa l e i a q ue AC O RD A o
pa c ie n te du ra nte a no it e “ A D OR TE AC OR DA ” CEFALEIA PRIMÁRIA x CEFALEIA SECUNDÁRIA

D UR AÇ ÃO : 2 a 3 0 m in ut os > 5 x /d ia (1 a CEFALEIA PRIMÁRIA CEFALEIA


40/ dia ) SECUNDÁRIA
S I NTO M AS ASS OC I AD OS : El a e s tá a ssoc ia da a Recorrência (ao longo da vida o Sinais de alarme
uma do r f ro n to o r bi tá ri o. L o go , os p r in c i pa i s paciente apresenta sempre a
sin t o ma s a ss oc ia d os sã o: mesma cefaleia)
Exame físico normal
• L a cri me ja me n to
• Ede m a o r bi tá r io SINAIS DE ALARME
• Miose Sinais de alarme é qualquer indicio de que o paciente
• Pt ose pa l pe b ra l possa ter uma cefaleia secundária
TR AT A ME N TO : C rise c rô n ic a / pr of il a xia -
In do me ta ci na • Início após os 50-55 anos
• A pior cefaleia da vida (remete a HSA)
D IAG N ÓS T IC O • Súbita (quando o início é súbito= devemos pensar em
trauma ou evento vascular – o vascular que “dói” é o
1. Ana m ne se hemorrágico)
2. N e ur oi ma ge m TC O U R M : Qua nd o pe d i r? • Progressiva (por que o indivíduo desenvolve cefaleia?
a . Pct c om s ina is de a l a r me O cérebro não dói! Quem é capaz de causar dor de
i. Ap ós 50 – 5 5 a n os cabeça: (1) meninge – é inervada como toda serosa; (2)
ii. In íc i o sú bi t o , i n te n so periósteo da calota craniana; (3) grandes vasos da
iii . Pr o gre s siva base possuem inervação, logo, se estiverem inflamados,
iv. M uda nç a da podem causar dor. Ex.: paciente com tumor
c a ra c te r ís tic a , a n te s inicialmente pequeno que começa a crescer e passa a
pul sá til e a g ora op re ss i va comprimir tais estruturas acima, mas no início ele irá
recrutar poucas terminações sensitivas. Conforme ele

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cresce, ele aumenta sua área de abrangência, ativando A enxaqueca é muito mais do que dor de cabeça. A dor de
mais terminações -> a dor aumenta de intensidade e se cabeça é um dos sintomas da enxaqueca, e podemos ter
torna cada vez mais frequente -> a dor pode se tornar uma crise de enxaqueca sem dor de cabeça (embora não
contínua; assim, o caráter progressivo nos remete a seja comum). O cérebro do enxaquecoso é um cérebro
alguma lesão expansiva). hiperexcitável -> qualquer mudança de homeostase é
• Sinal neurológico focal (sinal neurológico focal = é a capaz de irritar esse neurônio (alimentos, mudança de
representação clínica de uma lesão neurológica focal - temperatura, sono,..). Um fator desencadeante muito
> existe uma agressão cerebral -> logo, a cefaleia é importante é a menstruação (alteração hormonal). Esse
secundária) neurônio hiperexcitável começa a liberar NTs de forma
• Achados sistêmicos (calafrios, febre, petéquias, incorreta, sendo que um dos principais é a serotonina ->
rigidez de nuca,) essa descarga de liberação hormonal chega até os
• Doença sistêmica (câncer – se o paciente iniciar com neurônios que inervam os vasos -> processo vascular
cefaleia, devemos aventar a possibilidade de inflamatório -> dor (dor pulsátil ou latejante)
metástase; HIV – meningite, encefalite, abscessos,
neoplasias)
• História de queda ou TCE recente DOR
• Edema de papila • Pulsátil/ latejante
• Unilateral
EXAMES COMPLEMENTARES • Piora com movimento
• Moderada / forte/ incapacitante
“(...) O exame físico e neurológico não apresentar • Duração de 4 a 72 horas
anormalidades. A história pregressa mostra eventos
semelhantes no passado ... ” ⇒ CEFALEIAS PRIMÁRIAS Isso é uma consequência da alteração de NTs de um
cérebro hiperexcitável -> essa alteração também leva a
CEFALEIAS PRIMÁRIAS outros sintomas associados: paciente fica irritado, não
consegue se concentrar, bocejar constantemente,
repetitivo (repete a pergunta várias vezes), .. a enxaqueca
CEFALEIA TENSIONAL incapacita a vida do paciente (barulho, luz, cheiros,
• Mais comum podem irritar o paciente).
• Mulheres O sono pode ajudar na regulação dos
• O fator desencadeante mais importante: estresse neurotransmissores.
A serotonina é produzida também pelas células
Neste caso também existe uma alteração de enterocromafins intestinais –> esse segmento
neurotransmissores. gastrointestinal também pode ser afetado com a
desregulação dos NTs -> pacientes com enxaqueca
DOR podem ter gastroparesia (náuseas e vômitos durante a
• Opressiva crise); crianças em especial, podem apresentar quadro de
• Bilateral dor abdominal
• Leve a moderada (não incapacita)
• Dura: 30 minutos a 7 dias SINTOMAS ASSOCIADOS
• Náuseas
SINTOMAS ASSOCIADOS • Vômitos
• Hiperestesia e hipertonia da musculatura • Fotofobia
pericraniana • Fonofobia

Tratamento: Obs.: dica de prova: mulher/ cefaleia latejante e com


ABORTIVO (CRISE): analgésicos e AINH náuseas = enxaqueca.
PROFILÁTICO (>15 dias crise/mês): amitriptilina – Podemos ter vasos mais dilatados durante a crise (cujas
nortriptilina áreas irrigadas irão receber mais sangue – devido à menor
resistência vascular). Na crise teremos também alteração
ENXAQUECA (MIGRÂNEA) de fluxo cerebral – algumas áreas podem receber menos
• Segunda mais comum sangue de modo a causar um sofrimento neuronal
• Mulheres durante a crise, que pode inclusive levar a um sinal
• Tem forte história familiar neurológico focal (ex.: paciente pode ficar
temporariamente cego, hemiplégico, dormência pelo
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corpo, escotomas cintilantes) – quando o paciente
apresenta esse tipo de crise -> enxaqueca clássica (e esses
sinais neurológicos focais são chamados de aura)

CEFALEIA EM SALVAS
• Rara
• Etilismo TRIGÊMEO-DISAUTONÔMICA
• Homens

DOR
• “Facada”
• Unilateral/ periorbitária
• Insuportável
• Duração: 15 a 180 min

SINTOMAS ASSOCIADOS
• Hiperemia conjuntival, lacrimejamento,
congestão nasal, sudorese facial, miose, ptose e
edema palpebral

** Faz diagnóstico diferencial com as cefaleias


secundárias – HSA, trombose de seio cavernoso,
meningite – primeira crise + sinal focal - indicar exame de
imagem.

TRATAMENTO
ABORTIVO (crise): sentar o paciente na maca, com o
tronco um pouco inclinado + dar oxigênio (máscara) 7-
12L/min por cerca de 30 minutos.
O2 – Sumatriptano (6mg via subcutânea)

PROFILAXIA (a partir da 1ª. crise): VERAPAMIL –


VALPROATO

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