DECRETO N° 47.945, DE 16 DE JULHO DE 2003
DECRETO N° 47.945, DE 16 DE JULHO DE 2003
DECRETO N° 47.945, DE 16 DE JULHO DE 2003
com
GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso das atribuições que lhe
confere o artigo 47, inciso III, da Constituição do Estado,
Decreta:
Artigo 3º - O SRP poderá ser adotado para aquisição de bens ou serviços que, pelas suas
características, ensejem contratações frequentes.
Parágrafo único - Os bens e serviços de informática poderão ser adquiridos por meio do SRP
se na licitação a ser realizada puder ser adotado o tipo MENOR PREÇO.
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Artigo 7º - Além das atribuições previstas no artigo 67 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho
de 1993, caberá ao gestor do contrato:
I - consultar o Órgão Gerenciador quando da necessidade de contratação, a fim de obter a
indicação do fornecedor, dos quantitativos a que este ainda se encontra obrigado e dos preços
registrados;
II - assegurar-se de que a contratação a ser celebrada atende aos seus interesses, sobretudo
quanto aos preços registrados, informando ao Órgão Gerenciador eventual desvantagem
quanto à sua utilização;
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Artigo 9º - O edital de licitação para o SRP observará, no que couber, as disposições do artigo
40 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e do artigo 4º, inciso I, da Lei Federal nº
10.520, de 17 de julho de 2002 e sua regulamentação, e indicará:
I - a estimativa de quantidades a serem contratadas no prazo de validade do registro;
II - o prazo de validade do registro de preços, observado o disposto no artigo 13 deste decreto;
III - os órgãos participantes do respectivo SRP;
IV - os locais e prazos de entrega e de execução do objeto.
Parágrafo único - Quando o edital previr o fornecimento de bens ou a prestação de serviços
em locais diferentes, é facultada a exigência de apresentação de proposta de preço
diferenciada por região.
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Artigo 15A - A Ata de Registro de Preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por
qualquer órgão ou entidade da Administração que não tenha participado do certame
licitatório, mediante prévia consulta ao Órgão Gerenciador, desde que comprovada a
vantagem em tal adesão.
§ 1º - Caberá ao fornecedor beneficiário da Ata de Registro de Preços, observadas as condições
nela estabelecidas, optar pela aceitação ou não do fornecimento, independentemente dos
quantitativos registrados em Ata, desde que este fornecimento não prejudique as obrigações
anteriormente assumidas.
§ 2º - As aquisições ou contratações adicionais a que se refere este artigo não poderão
exceder, por órgão ou entidade, a cem por cento dos quantitativos registrados na Ata de
Registro de Preços.
§ 3º - Poderão igualmente utilizar-se da Ata de Registro de Preços, mediante prévia consulta
ao Órgão Gerenciador, outros entes e entidades da Administração Pública, desde que
observadas as condições estabelecidas nos §§ 1º e 2º deste artigo.
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Artigo 18 - O fornecedor do bem ou prestador do serviço terá seu registro cancelado quando:
I - descumprir as condições da ata de registro de preços;
II - recusar-se a celebrar o contrato ou não retirar o instrumento equivalente, no prazo
estabelecido pela Administração, sem justificativa aceitável;
III - não aceitar reduzir o seu preço registrado, na hipótese deste se tornar superior àqueles
praticados no mercado;
IV - for declarado inidôneo para licitar ou contratar com a Administração nos termos do artigo
87, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993;
V - for impedido de licitar e contratar com a Administração nos termos do artigo 7º da Lei
Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002.
Parágrafo único - O cancelamento do registro, assegurados o contraditório e a ampla defesa,
será formalizado por despacho da autoridade competente do Órgão Gerenciador.
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Artigo 24 - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário, em especial o Decreto nº 35.946, de 30 de outubro de 1992.