ATIVIDADE PEDAGÓGICA COMPLEMENTAR_trabalho
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ANO: 9º TURMA:___________
1ª Etapa: Nessa primeira etapa do trabalho faça uma leitura do texto abaixo para conhecer o tema que
será trabalhado. No texto abaixo é feito uma breve apresentação de cada região, leia e faça a escolha de
uma das regiões.
2ª Etapa: Escolha uma região do continente asiático e elabore um trabalho escrito, contendo: capa,
Introdução, desenvolvimento, conclusão e referências.
Avaliação: Você será avaliada pelo desempenho na atividade, pela pontualidade na entrega e
devolutiva.
Regiões da Ásia
O continente asiático pode ser dividido em seis regiões: Ásia Setentrional, Sudeste Asiático, Ásia
Central, Oriente Médio, Ásia Meridional e Extremo Oriente. Cada uma dessas regiões tem
características físicas, econômicas e sociais próprias. No Extremo Oriente está localizado o Japão e a
China, países que são grandes potências econômicas mundiais. Contudo é importante salientar que não
há apenas uma classificação quanto à regionalização do continente.
Características das regiões da Ásia
Ásia Central: abrange as terras do interior do continente, uma faixa de grandes desertos e estepes.
Essa região é hoje formada exclusivamente por ex-repúblicas pertencentes à antiga União Soviética:
Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão, Turcomenistão e Uzbequistão. A região é sobretudo plana: ao
redor do Mar Cáspio e Mar de Aral, predominam planícies, e no restante do território sobretudo
planaltos de variadas altitudes. Na parte leste da região, contudo, há uma grande incidência de cadeias
de montanhas, já próximo ao Oriente Médio, a população, em sua maioria muçulmana, é escassa e
concentra-se nas margens dos rios e lagos.
Ásia Setentrional
A Ásia Setentrional compreende a parte asiática da Rússia. Climas extremos em termos de frio e
baixíssima densidade demográfica. Assemelha-se, em muitos aspectos, ao norte canadense, nas
Américas.
População e economia
Seus habitantes, esparsos, são principalmente cristãos ortodoxos. É uma região pouco povoada porque
o clima é muito frio e imprevisível.
É uma região rica em florestas de coníferas (chamada de taiga) e em reservas carvão, estratégicas para
os russos. A região também possui reservas significativas de petróleo e gás natural, fator de relevância
para a economia russa. Extensas redes de oleodutos trazem a produção local para processamento e
industrialização em regiões intermediárias, localizadas na Ásia Central ou nos Montes Urais, já à beira
da Europa.
Oriente Médio
Berço dos mais antigos impérios da humanidade, na região da Mesopotâmia e da Península Anatólia,
o Oriente Médio representa da região Sudoeste da Ásia. Em grande parte do território prevalecem os
planaltos, castigados por um clima semiárido que produz regiões desérticas extensas. A antiga
Mesopotâmia, na bacia dos rios Tigre e Eufrates, é uma das poucas exceções de áreas férteis mais
extensas na região.
É uma área pouco habitada no geral, com concentrações populacionais em regiões muito específicas,
devido a suas condições climáticas. A maior parte da população concentra-se nas grandes cidades,
como no caso do Kuait, Líbano e Israel, onde mais de 90% da população é urbana, e na Arábia
Saudita, cujo índice chega a 87%. Nesta área se localizam alguns dos principais países produtores
de petróleo do mundo, como Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuait e Emirados Árabes Unidos. Todos eles,
juntamente com os outros membros da poderosa OPEP, a Organização dos Países Produtores de
Petróleo. Juntos os países do Oriente Médio fornecem cerca de 40% do petróleo consumido
mundialmente, e detêm quase 80% das reservas minerais de petróleo do mundo.
Contudo, desde o final da Segunda Guerra Mundial, o sudoeste da Ásia transformou-se em uma das
regiões mais instáveis do mundo. Os conflitos ocorrem no Irã, no Golfo Pérsico e na Palestina. Na
maioria das vezes, mesclam-se fatores geoestratégicos. como o controle do petróleo, às rivalidades
locais e dos conflitos religiosos entre cristãos, judeus e muçulmanos xiitas e sunitas.
A maioria quase que absoluta da população do Oriente Médio – que soma cerca de 350 milhões de
pessoas – compartilha também a fé muçulmana. Pequenos focos de populações judaicas (Israel) e
cristãs podem ser encontradas em países como a Turquia, o Líbano e a Jordânia, ou mesmo alguns
praticantes de outras religiões.
Ásia meridional
Constituída pelos países da porção sul do continente, abrange Índia, Paquistão, Nepal, Bangladesh,
Butão, Myanmar e Sri Lanka. Destaca-se a Cordilheira do Himalaia, unidade de formação recente e de
grande instabilidade geológica, ou seja, é uma área onde podem ocorrer terremotos e atividade
vulcânica, que influenciam de maneira contundente o modo de vida e a economia das sociedades nela
inseridas.
Aproximadamente 1,7 bilhão de pessoas vive na Ásia meridional, localizada na península Industânica,
onde estão India, Paquistão e Bangladesh, três dos oito países mais populosos da Terra.
A distribuição territorial da população é bastante irregular. A maioria vive junto aos rios e no litoral,
particularmente junto à foz dos rios. Assim, as densidades mais altas estão em Bangladesh (país que
praticamente tem todo o seu território localizado nas várzeas formadas na foz do rio Ganges) e nos
vales do Ganges e do Indo.
As religiões predominantes são o hinduísmo, na Índia e no Nepal, o islamismo, no Afeganistão,
Paquistão e Bangladesh, e o budismo, em Butão e Sri Lanka.
A maior parte da população dedica-se à agricultura, principalmente ao cultivo de arroz, que é o
alimento tradicional e básico da população local.
Ásia oriental
A Ásia Oriental compreende os territórios situados na costa do Pacífico e é mais comumente
conhecida por Extremo Oriente. É uma região densamente habitada, formada por China, Coreia do
Norte, Coreia do Sul, Mongólia, Japão e Taiwan. Embora países como a China possuam aspectos
geográficos semelhantes aos de outras regiões da Ásia, esses países possuem semelhanças
principalmente no contexto sociológico e histórico.
Toda a região, exceto pela Coreia do Norte e talvez a Mongólia, apresenta uma economia vibrante e
em constante ascensão. A China concentra a maior parte da população da região – 1,4 bilhão de
pessoas. Em todos os países, a população é concentrada especialmente nas regiões.
A economia baseia-se na indústria e nos serviços, sobretudo na China e no Japão, que são a segunda e
terceira respectivamente potências econômicas do mundo. O crescimento econômico desses países tem
sido extraordinário desde a Segunda Guerra Mundial. A China e a Coreia, de certo modo, repetiram a
política agressiva de exportação de produtos de tecnologia e industrializados protagonizada por
japoneses.
O desenvolvimento econômico dos chamados “tigres” ou “dragões asiáticos” – Coreia do Sul,
Cingapura, Hong Kong (China) e Taiwan – também foi um fenômeno sem precedentes. Esses países
conseguiram, em tempo recorde, sair de um quadro de subdesenvolvimento para ingressar na lista dos
mais importantes produtores e exportadores mundiais, algo que foi repetido por chineses em escala
planetária.
Sudeste Asiático
O Sudeste Asiático é formado pela península da Indochina e por numerosas ilhas. Engloba os países
de Mianmar, Tailândia, Camboja, Laos, Vietnã, Malásia, Cingapura, Indonésia, Brunei e Filipinas. É
uma região densamente habitada, sendo a Indonésia o país mais populoso da região. Com mais de 220
milhões de habitantes, tem a quarta maior população do planeta. Embora a população seja
principalmente rural, existem grandes aglomerações urbanas, como as de Jacarta (Indonésia), Bangcoc
(Tailândia) e Ho Chi Minh (Vietnã), sem falar em Cingapura – um país que, na prática, é
simplesmente uma região metropolitana independente.
Os países do Sudeste Asiático têm economia essencialmente agrícola. No Vietnã, 60% dos habitantes
ocupam-se no setor primário. Destacam-se o cultivo de arroz, alimento básico da população, e as
plantações de café, tabaco e cana-de-açúcar. Por outro lado, a região vem recebendo nos últimos anos
unidades industriais importantes de empresas chinesas e japonesas. Enquanto China e Japão já
concentram as plantas especializadas e de maior tecnologia, a produção de bens industriais e
componentes mais “generalistas” está sendo em grande parte voltada ao sul. O Vietnã e a Tailândia já
contam com diversas empresas chinesas – e muitas das exportações de produtos hoje encontrados no
Brasil, Estados Unidos e Europa são feitas a partir desses países.