Abraão
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1. Pré-requisitos:
A história do clube remonta à década de 1920, nos Estados Unidos, quando algumas igrejas
adventistas começaram a organizar atividades ao ar livre para jovens, combinando
espiritualidade e educação prática. Porém, foi apenas em 1950 que a Conferência Geral
Adventista oficializou o movimento dos Desbravadores. Desde então, o Clube se expandiu
mundialmente, alcançando mais de dois milhões de membros em mais de 150 países. Ao
longo da história, o Clube tem sido um canal para o crescimento espiritual dos jovens,
envolvendo-os em atividades missionárias, como campanhas evangelísticas e serviços
comunitários, além de treiná-los em habilidades de sobrevivência, primeiros socorros e vida
em equipe.
b. Organização do Clube
Dentro do clube, os membros são divididos em unidades menores, cada uma com um
conselheiro responsável. Isso facilita o acompanhamento individual e o trabalho em equipe.
A organização também permite que os jovens participem ativamente da liderança,
desempenhando papéis como capitães de unidade ou assistentes, o que ajuda no
desenvolvimento de habilidades de liderança e responsabilidade.
Essa estrutura é parte de uma hierarquia maior que inclui as associações locais (nível
regional), uniões (nível nacional) e a Divisão (nível continental). Essa rede de clubes permite
a realização de grandes eventos, como os Camporis regionais e mundiais, que promovem a
interação e o aprendizado em uma escala global.
c. Programação e Planejamento
d. Alcance do Clube
Além disso, o Clube está presente em diversos contextos culturais, adaptando suas
atividades e estratégias para a realidade de cada região, o que amplia seu impacto, mantendo
uma unidade de propósito e missão.
A Ordem Unida é outra prática significativa, que reforça valores como disciplina,
cooperação e respeito à liderança. Durante os treinamentos e desfiles, os desbravadores
aprendem a seguir comandos e agir em coordenação com seus colegas. Essas atividades são
mais do que apenas exercício físico, são uma forma de fortalecer o senso de responsabilidade
e trabalho em equipe entre os jovens.
f. Crescimento e Desenvolvimento
Cada classe tem uma série de requisitos que devem ser cumpridos, e esses requisitos são
planejados para desafiar os desbravadores em áreas específicas. Por exemplo, no aspecto
físico, eles aprendem técnicas de sobrevivência, habilidades de campismo e outros
conhecimentos práticos; no espiritual, são incentivados a desenvolver uma relação pessoal
com Deus por meio do estudo bíblico e oração.
Além disso, o clube é um local onde os desbravadores podem crescer socialmente,
aprendendo a trabalhar em equipe e a lidar com desafios interpessoais em um ambiente
seguro e de apoio.
g. Introdução ao Ensino
Além disso, as questões de segurança infantil são tratadas com seriedade, seguindo
diretrizes claras que visam proteger os jovens de qualquer situação de risco. Isso inclui a
supervisão constante por líderes adultos e políticas rigorosas para evitar qualquer tipo de
abuso ou negligência.
Esses temas também envolvem gestão administrativa, assegurando que o clube funcione de
forma eficiente e que todos os membros estejam cientes de suas responsabilidades, tanto nas
atividades como no cuidado com o bem-estar dos desbravadores.
Visão e missão são os pilares que orientam o caminho de qualquer líder, especialmente no
contexto cristão. A visão é a imagem clara do futuro desejado, enquanto a missão define a
razão pela qual a organização existe e como pretende alcançar seus objetivos. No Clube de
Desbravadores, a visão é formar jovens comprometidos com Deus e prontos para servir à
igreja e à sociedade. A missão envolve educar, discipular e desenvolver jovens em várias
esferas da vida, sempre ancorados em princípios bíblicos.
b. Liderança Cristã
A liderança cristã difere dos modelos tradicionais de liderança. Ela é baseada no exemplo
de Jesus Cristo, que liderava pelo serviço e sacrifício. Em vez de buscar poder ou controle,
o líder cristão é chamado a servir, a apoiar o crescimento dos outros e a demonstrar
humildade. No Clube de Desbravadores, a liderança cristã envolve guiar os jovens não apenas
em atividades práticas, mas também em sua jornada espiritual.
Um líder cristão precisa desenvolver qualidades como a sabedoria, para tomar decisões
corretas; a empatia, para compreender as necessidades dos jovens; e a integridade, para ser
um exemplo a ser seguido. A liderança cristã também exige que o líder desenvolva um
relacionamento pessoal com Deus, orando e buscando a orientação divina em suas decisões
e no trabalho com os desbravadores.
Para isso, é necessário que a adoração seja participativa, dando espaço para que os
desbravadores possam se envolver de forma ativa, seja por meio de orações, músicas,
dramatizações ou testemunhos. A adoração deve ser também contextualizada, ou seja,
relevante para a realidade dos jovens. Tópicos como fé, desafios cotidianos e o propósito de
Deus para suas vidas devem ser abordados de forma prática e acessível.
O líder deve planejar os momentos de adoração com criatividade e oração, buscando sempre
a inspiração do Espírito Santo para tocar o coração dos jovens e criar uma experiência de
adoração que transforme vidas.
A comunicação cristã deve ser também sempre amorosa e respeitosa, buscando edificar os
outros e promover a unidade. O líder deve ser intencional em suas palavras, evitando críticas
destrutivas ou desentendimentos, e sempre procurar promover a paz e o entendimento entre
os membros.
a. Ordem Unida
b. Mordomia
No contexto cristão, a mordomia se refere à administração responsável dos recursos que
Deus confiou a cada um, incluindo o tempo, os talentos, o corpo e os bens materiais. No
Clube de Desbravadores, a mordomia é ensinada como um estilo de vida que visa honrar a
Deus em todas as áreas.
Os desbravadores aprendem a ser bons mordomos ao cuidar de seus pertences, gerenciar seu
tempo de maneira eficiente e usar suas habilidades para servir aos outros. Mordomia do
tempo, por exemplo, envolve aprender a equilibrar estudo, trabalho, lazer e atividades
espirituais. Mordomia do corpo inclui cuidar da saúde física por meio de exercícios,
alimentação saudável e descanso adequado, ensinando aos jovens a importância de manter o
corpo, o templo do Espírito Santo, em boas condições.
Fogueiras são uma parte central da vida de campismo no Clube de Desbravadores. Elas
oferecem momentos de comunhão, espiritualidade e desenvolvimento de habilidades
práticas. Acender e manter uma fogueira envolve planejamento, segurança e o uso correto
de recursos naturais. Os desbravadores aprendem a identificar diferentes tipos de lenha,
técnicas seguras de acendimento e como manejar uma fogueira para diferentes fins, como
aquecimento e cozimento.
Além disso, a fogueira é um momento de fortalecimento dos laços sociais e espirituais, onde
se compartilham experiências, cânticos e mensagens espirituais. Essas experiências
promovem o crescimento pessoal e o desenvolvimento de uma espiritualidade mais profunda.
Essa atividade ensina aos jovens como ser autosuficientes em situações adversas,
preparando-os para enfrentar desafios e adaptarem-se a diferentes cenários. Cozinhar ao ar
livre também ensina o cuidado com a natureza, minimizando o impacto ambiental e
respeitando as leis do meio ambiente.
d. Nós e Amarras
Os nós e amarras são competências essenciais para a vida de campismo e sobrevivência, e
são amplamente ensinados no Clube de Desbravadores. Dominar essa habilidade é não
apenas uma questão prática, mas também um exercício de paciência, precisão e resolução
de problemas.
As amarras são uma extensão dos nós e são utilizadas para construir estruturas temporárias,
como tripés, portais, torres e pontes de corda. Essas habilidades exigem coordenação
motora e trabalho em equipe, pois muitas construções de amarras são feitas em grupos,
permitindo que os desbravadores desenvolvam habilidades de liderança e cooperação.
• Mateus enfatiza Jesus como o Messias esperado pelo povo judeu, destacando seus
ensinamentos e discursos, como o Sermão do Monte.
• Marcos foca em Jesus como o Servo de Deus, destacando sua ação imediata e os
milagres que demonstram seu poder divino.
• Lucas apresenta Jesus como o Salvador de todos, com uma abordagem inclusiva
que destaca sua compaixão pelos marginalizados.
• João descreve Jesus como o Verbo de Deus, sublinhando sua natureza divina e seu
papel na salvação da humanidade.
O Desejado de Todas as Nações, de Ellen White, é uma obra que explora profundamente a
vida de Cristo, oferecendo uma reflexão detalhada sobre seu caráter e missão. O livro destaca
Jesus como o centro do plano de salvação, seu amor incondicional pela humanidade e a
necessidade de refletirmos o caráter de Cristo em nossas vidas. Ellen White faz um apelo à
entrega pessoal a Cristo e ao desenvolvimento de uma fé viva.
Caminho a Cristo, de Ellen White, é uma obra que guia o leitor em uma jornada espiritual
de aproximação a Deus. O livro aborda temas como o arrependimento, a confiança em
Deus, a oração e o crescimento espiritual. Ellen White destaca que o caminho para Cristo
começa com o reconhecimento de nossa necessidade de salvação e a aceitação do sacrifício
de Jesus.
A autora sublinha que o verdadeiro cristão experimenta uma mudança de coração e mente,
refletindo o amor e a graça de Deus em sua vida diária. O livro é um chamado para uma
caminhada diária com Cristo, através de oração, estudo da Bíblia e serviço aos outros.
• Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo: A compreensão de Deus como uma Trindade
é central na fé cristã. É uma crença que reafirma a ideia de um Deus que é amor e que
age em perfeita harmonia para salvar a humanidade.
• Salvação em Cristo: A salvação é um presente oferecido por Deus por meio do
sacrifício de Cristo, e a aceitação desse presente transforma vidas. A vida de um
desbravador deve refletir essa transformação.
• A Igreja: Como corpo de Cristo, a igreja é chamada a ser um farol de esperança, e
cada membro desempenha um papel importante no cumprimento da missão de levar
o evangelho a todos.
A doutrina da criação ensina que Deus é o Criador de todas as coisas em seis dias literais e
que o sábado é um memorial da obra criadora.
• Gênesis 1:1 – "No princípio, Deus criou os céus e a terra." Este versículo é a base
para a crença na criação.
• Êxodo 20:11 – Deus ordena o descanso no sábado como lembrança da criação,
evidenciando a importância da obediência e do reconhecimento de Seu poder criativo.
A criação não é apenas uma história de origem, mas também um chamado à responsabilidade
e à adoração do Criador.
O batismo simboliza a morte para o pecado e o novo nascimento em Cristo. A imersão nas
águas representa a identificação com a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus.
Os dons espirituais são concedidos por Deus para a edificação da igreja e capacitação dos
crentes para o serviço.
• 1 Coríntios 12:4-7 – Fala sobre a diversidade dos dons espirituais, todos operando
pelo mesmo Espírito.
• Efésios 4:11-12 – Enfatiza que os dons são dados para preparar o povo de Deus para
o serviço e edificar o corpo de Cristo.
A segunda vinda de Cristo é a culminação da esperança cristã, quando Jesus retornará para
buscar os Seus fiéis.
• João 14:3 – A promessa de Cristo de voltar e levar os crentes para estar com Ele.
• 1 Tessalonicenses 4:16-17 – Descreve a segunda vinda como um evento glorioso,
onde os mortos em Cristo serão ressuscitados e os vivos serão transformados.
• Êxodo 25:8-9 – Deus ordena a construção do santuário, onde Ele habitaria entre Seu
povo.
• Hebreus 9:11-12 – Fala sobre Cristo como o verdadeiro sumo sacerdote, que entrou
no santuário celestial e ofereceu Seu próprio sangue para a redenção eterna.
Este capítulo foca em como os desbravadores podem desenvolver uma conexão significativa
com a comunidade ao seu redor, refletindo o amor de Deus através do serviço e do
engajamento prático. Cada especialidade aqui mencionada é uma oportunidade para praticar
a fé na vida diária e impactar positivamente a sociedade.
A etnologia missionária foca no estudo das culturas para compreender melhor os diferentes
grupos de pessoas e como o evangelho pode ser compartilhado de forma respeitosa e
relevante para cada contexto cultural.
• Atos 17:26-27 – A Bíblia ensina que Deus criou todos os povos, cada um com sua
própria cultura, com o propósito de buscá-Lo e encontrá-Lo.
• 1 Coríntios 9:19-22 – Paulo fala sobre se tornar “tudo para todos”, adaptando sua
abordagem ao evangelho conforme a cultura, sem comprometer a verdade.
c. Especialidade de Pacificador
A especialidade de pacificador ensina habilidades de mediação e resolução de conflitos,
ajudando os desbravadores a serem agentes de paz em suas comunidades e igrejas.
• 1 Coríntios 9:22 – A ideia de Paulo de "fazer-se tudo para todos" pode ser aplicada
ao uso de redes sociais como meio de alcançar pessoas onde elas estão.
• Efésios 5:16 – O versículo exorta a "remir o tempo", ou seja, usar sabiamente as
oportunidades, incluindo a comunicação online.
e. Especialidade de Habilidades
• 1 Pedro 4:10 – "Cada um exerça o dom que recebeu para servir os outros,
administrando fielmente a graça de Deus em suas várias formas."
• Eclesiastes 9:10 – "Tudo o que a sua mão encontrar para fazer, faça-o com todo o
seu coração."
Desenvolver essas habilidades é vital para a construção de uma vida de serviço eficaz. Por
meio dessa especialidade, o desbravador aprende que servir a Deus e ao próximo vai além
das palavras, também envolve ações concretas e práticas, demonstrando o caráter de Cristo.
Conclusão Geral