Sermao 0101 200 Jaco Israel

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DE JACÓ A ISRAEL

1-MUDANDO DE NOME – GÊNESIS 32

2-LUTANDO COM DEUS – GÊNESIS 32

3-O ENCONTRO DOS IRMÃOS

4-VIOLÊNCIAS E SEUS RESULTADOS – GÊNESIS 34

5-IDOLATRIAS E ARREPENDIMENTOS

6-QUANDO O AMOR MORRE

7-DE JACÓ A ISRAEL

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Pr. Marcelo Augusto de Carvalho
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1
MUDANDO DE NOME

TOPO

GÊNESIS 32:28

INTRODUÇÃO:
Jacó estava livre de Labão. Sob a bênção divina, Jacó se tornou rico.
Parecia que finalmente estava feliz. Ele alcançou seu objetivo e
estava voltando para Canaã. Mesmo assim, havia a profunda
preocupação com seu futuro naquela terra e com a ameaça
representada por seu irmão. Foi precisamente nesse momento que
Deus escolheu aproximar-Se dele. Esse confronto extraordinário
mudaria radicalmente seu caráter. Como resultado, Jacó foi
renomeado como Israel. Seu encontro com Deus em Peniel
corresponde ao seu encontro em Betel. Os dois relatos ecoam um ao
outro em palavras, estrutura e temas. Enquanto Betel começou ao
pôr do sol, Peniel terminou ao nascer do sol, com a perspectiva de
um futuro glorioso. Depois de uma noite de luta, Jacó surgiu desse
encontro com uma bênção e um novo nome. Ele teve um encontro
pessoal com o Deus de amor e viveu. Por sua vez, Jacó foi capaz de
olhar para a face do inimigo, seu irmão, Esaú, com humildade e amor.
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Então, voltou-se para sua família e foi confrontado com a iniquidade


dela – o estupro de Diná, os assassinatos cometidos por seus filhos
e, finalmente, a idolatria que ainda prevalecia em sua casa.

1 SOMOS CHAMADOS PARA TER VÁRIOS ENCONTROS COM


DEUS DUARANTE NOSSA VIDA!

A mão de Deus e Sua fidelidade às promessas da aliança são


reveladas na história familiar de Jacó.
Jacó volta para casa, tendo que enfrentar Esaú, vítima de sua traição.
O que seu irmão, tão gravemente injustiçado, faria com ele?

2 SOMOS CHAMADOS A SERMOS NOVOS A CADA NOVA FASE


DE NOSSA VIDA.

Felizmente, em meio ao medo do que estava por vir, o Senhor Deus


dos pais de Jacó apareceu novamente a ele em um incidente que
mais tarde seria conhecido como o “tempo de angústia para Jacó” (Jr
30:5-7). E, naquela noite, Jacó, o “enganador”, tornou-se “Israel”; um
novo nome para um novo começo, que resultaria em uma nação com
o seu nome.

3 HISTÓRIAS TESTEMUNHAM QUE DEUS É FIEL E CUMPRE


SUAS ALIANÇAS, APESAR DE NÓS!

A história dos patriarcas e de sua família é contada nas Escrituras


para nos mostrar que Deus é fiel para cumprir o que prometeu e que
o fará ainda que às vezes pareça que Seu povo faz de tudo para
impedir esse cumprimento.

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A ANGÚSTIA DE JACÓ.
O problema de Jacó antes de chegar à terra prometida contém uma
lição de dependência divina e prefigura a angústia escatológica do
povo de Deus no tempo do fim. • Lutando com Deus. O encontro de
Jacó com Deus o forçou a se confrontar e a mudar. Seu confronto
contém lições sobre o significado da conversão. • O rosto do irmão.
Como resultado de seu encontro com Deus, Jacó pôde ver o rosto de
Deus no rosto de seu irmão.

FONTE

Lição da Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques


B. Doukhan. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil

INSPIRAÇÃO JUVENIL 2000-142 - CONHECIDO PELO NOME


"São eles que falam mal do bom nome que Deus tem dado a
vocês." Tiago 2: 7.
Alexandre o Grande, um dos mais renomados generais militares
que já viveu, conquistou quase todo o mundo conhecido da
época com seu enorme exército. Certa noite, durante urna
campanha, ele estava irrequieto e saiu de sua barraca para
caminhar pelo acampamento. Enquanto caminhava, acabou
encontrando um soldado dormindo no posto de serviço, urna
falha grave. A penalidade por dormir em serviço geralmente era
a morte.
O soldado começou a acordar à medida que Alexandre se
aproximava dele. Notando quem estava à sua frente, o homem
temeu por sua vida.

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- Você conhece a penalidade por dormir quando está de guarda?


- perguntou Alexandre.
- Sim, senhor - respondeu assustado o jovem soldado.
- Soldado, qual é o seu nome? - exigiu Alexandre.
- Alexandre, senhor.
- Qual é o seu nome? - ordenou Alexandre novamente.
- Meu nome é Alexandre, senhor - repetiu o soldado.
Alexandre perguntou urna terceira vez, mais alto ainda:
- Qual é o seu nome? - Alexandre, senhor - respondeu
timidamente o soldado.
Alexandre, o Grande, olhou bem nos olhos do jovem.
- Soldado, ou você muda de nome, ou muda de conduta.
Como soldados no exército de Deus, cada um de nós tem o
nome de nosso Comandante, CRISTÃO. Os não cristãos nos
julgam por nossas atitudes. Porém, mais importante ainda, eles
julgam a Cristo também! Através de nossas ações, outros
podem ser levados a crer que Jesus é irracional, rude,
intolerante, impuro ou de pavio curto. Um pensamento
assustador, não é?
Com a ajuda de Deus, vamos decidir que nossas ações nos
revelarão - e Àquele que nos deu Seu nome - corno pessoas
justas, gentis, tolerantes, puras e, acima de tudo, amorosas.

Pr. Marcelo Augusto de Carvalho 2023 Artur Nogueira SP Brasil

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LUTANDO COM DEUS

TOPO

GÊNESIS 32:22-31 e OSÉIAS 12:3


Qual é o significado espiritual dessa história incrível?

1 VINTE ANOS TEM QUE MUDAR VOCÊ!

Longe de Labão, Jacó logo teve outra experiência com Deus.


Sabendo que seu irmão, Esaú, estava se aproximando com
“quatrocentos homens” (Gênesis 32:6), ele orou fervorosamente ao
Senhor e declarou: “Sou indigno de todas as misericórdias e de toda
a fidelidade que tens usado para com o Teu servo” (Gênesis 32:10).
Jacó, na verdade, estava entendendo melhor do que se tratava a
graça. E como o Senhor respondeu?

2 SOMOS CHAMADOS A TER TEMPO A SÓS COM DEUS

Jacó estava angustiado. Após fazer o que podia para proteger sua
família, acampou para passar a noite. Repentinamente, foi atacado
por “um Homem” (Gênesis 32:24). Esse termo pode ter conotações
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especiais, evocando a presença divina (Isaías 53:3). Daniel o usou


para se referir ao Sacerdote celestial Miguel (Daniel 10:5); essa
palavra foi usada por Josué para descrever o “Príncipe do exército
do Senhor”, a quem ele chamou pelo próprio nome do Senhor
YAHWEH (Josué 5:13-15).

A ANGÚSTIA DE JACÓ
A angústia de Jacó (tsarah) inspirou o profeta Jeremias a respeito da
terrível condição de Israel no exílio (Jr 30:7). No entanto, além desse
evento particular, a linguagem do profeta sugere claramente que ele
tinha em vista o futuro e escatológico Dia do Senhor (compare
Sofonias 1:14-18). Daniel aplicou a mesma expressão, referindo-se
à “angústia” ou “tribulação” (tsarah) no tempo do fim (Daniel 12:1;
compare com Mateus 24:15, 21).

A ANGÚSTIA DE JACÓ SE ORIGINAVA DE DUAS CAUSAS.


A primeira era horizontal e estava relacionada ao irmão.
A segunda era vertical e se relacionava com Deus.
A primeira preocupação de Jacó era com seu irmão, a quem enviou
dois grupos de mensageiros. Essa iniciativa foi uma operação
estratégica para salvaguardar o segundo grupo: caso o primeiro
fosse atacado, o segundo teria tempo para fugir. Jacó decidiu enviar
“mensageiros” a Esaú. Chamou seus dois grupos de mensageiros
humanos pelo mesmo nome, makhaneh, “grupos” (Gênesis 32:7 [8]).
Jacó entendia que, para recuperar seu relacionamento com Deus,
ele devia restaurar seu relacionamento com seu irmão.
Semelhantemente a seu avô Abraão, Jacó implorou a ajuda de Deus.
Dirigiu seu apelo somente ao Senhor, pois foi Ele quem ordenou que
retornasse a Canaã (Gênesis 32:9), o mesmo Deus que prometeu

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garantir sua posteridade (Gênesis 32:12). Jacó se referiu à maravilha


da graça divina (Gênesis 32:10). As duas palavras hebraicas, khesed
(“misericórdia”) e ‘emet (“verdade”), são as mesmas palavras que o
servo de Abraão usou quando bendisse a Deus por ter ouvido sua
oração (Gênesis 24:27). Depois de orar, Jacó acampou durante a
noite. No entanto, antes de descansar, agiu novamente. Assim, o
texto se move para frente e para trás entre a oração e a ação. Visto
que ele não era ingênuo, e sua fé não o tornava passivo, protegeu
seu acampamento. Jacó organizou leva após leva de presentes a ser
entregues a Esaú para aplacá-lo (Gênesis 32:20). O verbo hebraico
kpr, para “apaziguar”, significa “expiar”. A associação com outras
palavras como minkhah, “presente”, uma palavra que se refere à
oferta (Levítico 2:1-14), e nasa ‘panim, “perdoar” ou “aceitar”, atesta
uma perspectiva religiosa. Jacó tinha em mente sua reconciliação
passada com Deus (Gênesis 32:22-32) ao tentar se reconciliar com
seu irmão (compare com Mateus 5:23).

3 NÃO DESISTA FÁCIL DE DEUS

Em meio à luta, deve ter se tornado óbvio para Jacó que ele estava
lutando com o próprio Deus, como revelaram suas palavras: “Não O
deixarei ir se Você não me abençoar!” (Gênesis 32:26). No entanto,
seu apego fervoroso a Deus e sua recusa em deixá-Lo também
revelam o ardente desejo de perdão e de estar bem com Seu Senhor.

Jacó permaneceu sozinho porque desejava orar em angústia de


espírito pela intervenção e proteção divinas. Enquanto orava, “um
Homem” (Gênesis 32:24) se aproximou dele. Pensando que
estivesse sendo atacado por um inimigo, começou a lutar com o

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Homem por sua vida. A qualificação anônima “um Homem” torna


misteriosa a identidade dessa pessoa. Jacó identificaria o Homem
como Deus (Gênesis 32:30), assim como o profeta Oseias (Os 12:3,
4). A mesma linguagem seria usada por Isaías em sua descrição do
Servo sofredor (Isaías 53:3). Que Deus tenha assumido a forma
humana para Se relacionar com os humanos não era algo inédito
(veja Gênesis 18:1, 17; Juízes 6:11). O mesmo termo, “um Homem”,
foi usado por Daniel para designar o Sumo Sacerdote celestial
(Daniel 10:5; compare com Daniel 8:11) e o príncipe do exército
(Daniel 8:11), expressão que designa o próprio Senhor (Josué 5:14,
15).
A informação de que esse Homem (Deus) não prevaleceu contém
uma importante lição teológica sobre Deus em Seu relacionamento
com os humanos. Sua “fraqueza” em Seu confronto com os humanos
é uma expressão de Sua graça e amor e do mistério de Sua
encarnação para salvar a humanidade. A impressão de fraqueza é
imediatamente contradita pela ação seguinte do Homem. Um simples
toque foi suficiente para produzir o deslocamento, sugerindo um
poder sobre-humano. O lugar do golpe, “a junta da coxa de Jacó”
(Gênesis 32:25), que se refere ao lombo ou à coxa, é um eufemismo
para o lugar associado à procriação. O toque divino foi, portanto, uma
bênção implícita que apontava aos descendentes do patriarca
(Gênesis 46:26; Êxodo 1:5). O fato de Jacó ter sido atingido no órgão
gerador da vida também está relacionado à proibição alimentar de
comer sangue. Pois a vida está no sangue (Gênesis 9:4). Essa
prática é, portanto, mais do que um mero lembrete da história de
Jacó; também lembra aquele episódio bíblico e, com ele, suas lições
teológicas. Também chama a atenção da pessoa que come carne
para o princípio fundamental da sacralidade da vida.

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O profeta Oseias interpretou a luta de Jacó com Deus como uma


experiência de oração (Oséias 12:4). É a fé de Jacó que explica sua
insistência tenaz (Lucas 11:5-8). Assim, o novo nome de Jacó é
“Israel”. A explicação do “Homem” apresenta uma série de
paradoxos: (1) Jacó lutou com Deus, mas o “Homem” explicou que
Jacó lutou também com homens; (2) o nome Israel significa
literalmente “Deus luta”, embora essa explicação afirme que foi Jacó
quem lutou; (3) Jacó havia acabado de ser atingido pelo “Homem”,
que deslocou seu quadril, mas a narrativa explica que foi Jacó quem
prevaleceu.
Todos esses paradoxos transmitem lições teológicas importantes: (1)
a qualidade do relacionamento de Jacó com Deus dependia da
qualidade de seu relacionamento com os homens (nesse caso, Esaú)
e vice-versa; (2) o nome Israel, “Deus luta”, lembrava Jacó de que
ele devia aprender a deixar Deus lutar por ele (ver Êxodo 14:13, 14).
Jacó prevaleceria na medida em que permitisse que Deus
prevalecesse sobre ele, um princípio que seria enunciado por Paulo:
“Quando sou fraco, então é que sou forte” (2 Coríntios 12:10). Jacó
chamou o lugar em que Deus apareceu para ele de Peniel, que
significa “a face de Deus”. Esse nome representa a experiência
pessoal de Jacó, ou seja, que ele foi confrontado por Deus e
sobreviveu. O uso da expressão hebraica “face a face” não significa
que Jacó de fato tenha visto a face física de Deus. Essa expressão
equivale a ver “a forma do Senhor” (Números 12:8) e descreve, em
vez disso, a experiência de um encontro direto com Deus
(Deuteronômio 5:4).

4 ERRO: RESOLVER PELO PRÓPRIO ESFORÇO.

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“O erro que determinara o pecado de Jacó ao obter pela fraude a


primogenitura estava agora apresentado claramente diante dele. Não
havia confiado nas promessas de Deus, mas procurara pelos seus
próprios esforços efetuar aquilo que Deus teria cumprido no tempo e
da maneira Dele” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 160 [197,
198]).

5 QUAIS AS EVIDÊNCIAS DO PERDÃO DIVINO E DA SALVAÇÃO?


A TRANSFORMAÇÃO DO CARÁTER.

A evidência de que ele havia sido perdoado foi a mudança de seu


nome, de uma lembrança de seu pecado para uma que celebrava
sua vitória. “Seu nome”, disse o Anjo, “não será mais Jacó [o
enganador], e sim Israel, pois você lutou com Deus e com os homens
e prevaleceu” (Gênesis 32:28).

Por que a fraqueza de Jacó foi a oportunidade para Deus?


Qual é a relação entre a experiência de Jacó e esta frase: “Quando
estou fraco, então sou forte” (2 Coríntios 12:10)?
Qual tem sido sua experiência em relação à luta com Deus?
O que significa isso e por que às vezes é importante termos esse tipo
de experiência?

Lembre-se de momentos em sua vida em que você lutou contra


tentações e dúvidas; como essas lutas o aproximaram de Deus?
Como a declaração ousada de Jacó: “Não o deixarei ir se Você não
me abençoar!” (Gênesis 32:26) se aplica à oração? Por que “perder”
a luta com Deus significa vencê-la?

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Como lutar com Deus pode mudar você para sempre? Leia e
comente Romanos 7:23-25. Por que devemos “lutar” e por que é tão
difícil lutar com Deus?
Por que é impossível prevalecer por nós mesmos? Leia Efésios 6:12.

FONTE

Lição da Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques


B. Doukhan. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil

INSPIRAÇÃO JUVENIL 1977-242 - A LUTA BENDITA


Qual será o princípio em apoio desta ordem? É ela justa, tem
razão de ser? Aprendi a resposta observando a borboleta.
Desde menina pequena, eu gostava de colecionar borboletas. É
interessante perseguir essas belezas aladas. Talvez a mais linda
seja a "borboleta azul", de cor azul intenso, com reflexo de seda
e bordos pretos.
As borboletas variam muito de tamanho, indo da minúscula
Neptícula até a Thysania Agripina, de 280 mm. São agentes
importantes da polinização de determinadas espécies vegetais,
pois transportam o pólen de uma flor para a outra. Contudo
algumas espécies são prejudiciais à apicultura por perfurarem
os alvéolos dos favos para roubar o mel, e outras à agricultura.
A ordem dos lepidópteros (ordem dos insetos que têm quatro
asas cobertas de uma espécie de poeira escamosa, como as
borboletas) compreende cerca de 50.000 espécies, espalhadas
por todo o mundo, sendo os trópicos que apresentam os tipos
de colorido mais variado e de proporções maiores.

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Um menino um dia quis ajudar uma crisálida a sair do seu


casulo. Pediu à mãe uma tesoura e cortou a parede externa do
casulo, depois cortou a parede interna. Contente por ter ajudado
a borboleta a sair de sua prisão, observou-a a arrastar-se,
amarfanhada, para a 'liberdade. Gradualmente as úmidas asas
se desdobraram e as antenas se estenderam. Mas antes que as
asas ficassem bem enxutas, a borboleta caiu morta.
Desiludido, o menino perguntou à mãe qual a causa. Ela
explicou que a crisálida tem que trabalhar 'arduamente para sair
do casulo. A luta lhe tira do corpo as impurezas que se
acumulam durante o longo tempo em que foi crisálida.
As pessoas também têm que trabalhar arduamente. As lutas nos
fortalecem e tornam melhores. Se a vida se torna muito fácil,
você fica fraco. Morre dentro de você algum elemento nobre e
bom. Unicamente mediante a luta é que você cresce.
Compreende agora a sabedoria que há nesse princípio
outorgado por Deus.

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3
O ENCONTRO DOS IRMÃOS

TOPO

1 VOCÊ SÓ PODE VER A FACE DO SEU INIMIGO DEPOIS DE VER


A FACE DE DEUS.

O encontro dos irmãos De Peniel (“vi Deus face a face”; Gênesis


32:30), o lugar em que teve essa experiência com Deus, Jacó se
dirigiu ao encontro com seu irmão. Após 20 anos de separação, Jacó
o viu chegando com 400 homens (Gênesis 33:1). Ele estava
preocupado e, portanto, preparou a si mesmo e sua família.
Gênesis 33. Que conexão há entre a experiência de Jacó, de ver a
face de Deus em Peniel, e sua experiência de ver o rosto de seu
irmão? O que isso sugere em relação ao nosso relacionamento com
Deus e com nossos “irmãos”, não importa quem sejam eles?

2 JACÓ DEU EVIDÊNCIAS DA MUDANÇA DE SEU CARÁTER A


ESAÚ.

Jacó se curvou sete vezes diante de seu irmão (Gênesis 33:3) a


quem ele chamou várias vezes de “meu senhor” (Gênesis 33:8, 13,
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15) e se identificou como seu “servo” (Gênesis 33:5; compare com


Gênesis 32:4, 18, 20). As sete reverências de Jacó relembram as
sete bênçãos de seu pai (Gênesis 27:27-29); além disso, quando se
curvou, especificamente reverteu a bênção de seu pai, que
determinou que nações o reverenciassem (Gênesis 27:29).

3 SÓ A CONVERSÃO CURA.

É como se a intenção de Jacó fosse pagar sua dívida com seu irmão
e devolver a bênção que havia roubado dele (ver Gênesis 33:11).
Quando Esaú viu Jacó, contra todas as expectativas, correu para ele
e, em vez de matá-lo, “o beijou; e choraram” (Gênesis 33:4).

4 PERDOADO É VER O ROSTO!

Mais tarde, Jacó comentou com Esaú: “ver o seu rosto é como
contemplar o semblante de Deus” (Gênesis 33:10). A razão para
essa declaração extraordinária de Jacó é seu entendimento de que
Esaú o havia perdoado. O verbo hebraico ratsah, “alcançar favor”
(Gênesis 33:10), é um termo teológico que se refere a qualquer
sacrifício que seja “agradável”, “aceito” por Deus, o que então implica
perdão divino (Levítico 22:27; Am 5:22).

Jacó respondeu claramente à relutância de Esaú em aceitar seu


presente (Gênesis 33:9), de modo a conectar seu relacionamento
com ele ao seu relacionamento com o Senhor: “ver o seu rosto é
como contemplar o semblante de Deus” (Gênesis 33:10). Jacó viu a
“face de Deus” (Peniel) na face de Esaú. A experiência de Jacó com
Esaú foi um segundo Peniel – o primeiro Peniel foi um preparo para

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o segundo. O encontro de Jacó com Deus o ajudou em seu encontro


com seu irmão, e sua reconciliação com seu irmão afetaria seu
relacionamento com Deus. Jacó entendeu que seu amor a Deus e o
amor ao irmão dependiam um do outro. Jesus inferiu essa lição
teológica singular das Escrituras: “Jesus respondeu: – ‘Ame o
Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de
todo o seu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E
o segundo, semelhante a este, é: Ame o seu próximo como você ama
a si mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os
Profetas’” (Mateus 22:37-40).

5 PRIMEIRO É SER PERDOADO POR DEUS. SEGUNDO É SER


PERDOADO PELO IRMÃO.

A experiência de Jacó com o perdão divino em Peniel, onde ele viu a


face de Deus, se repetiu em sua experiência com o perdão de seu
irmão. Jacó viveu o Peniel uma segunda vez, a primeira foi um
preparo para a segunda. Jacó foi perdoado por Deus e por seu irmão.
Ele deve ter entendido, ainda mais do que antes, o significado da
graça.

O que você aprendeu sobre a graça pela maneira como outras


pessoas (além do Senhor) já o perdoaram?
Por que e como sua experiência com o perdão divino o ajuda a
perdoar?
Por que amar, respeitar e desfrutar as diferenças de alguém de outra
raça, cultura ou religião depende de sua experiência de ver o próprio
Deus?

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Que atitudes para com seu irmão ou irmã podem gerar neles a
experiência de ver a face de Deus?

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Lição da Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques


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INSPIRAÇÃO JUVENIL 2005-181 - POR QUE DEVEMOS


PERDOAR?
Então, Pedro, aproximando-se, Lhe perguntou: Senhor, até
quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe?
Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete
vezes, mas até setenta vezes sete. Mateus 18:21 e 22.
Certa vez, durante a Segunda Guerra Mundial, um médico estava
conversando com um soldado ferido enquanto o medicava. O
médico era cristão e aproveitava esses momentos para pregar a
Bíblia para seus pacientes.
O soldado, muito nervoso, mal ouvia as palavras do doutor.
Seus pensamentos eram só de ódio e vingança contra os
inimigos. Então, o médico lhe falou da ordem de Cristo de que
devemos perdoar nossos inimigos. O soldado, mesmo ferido,
deu um sobressalto na cama e disse: "Perdoá-los? Nunca! Eu
os odiarei para sempre. É fácil para o senhor falar em perdão;
afinal, não é o senhor que está todos os dias na frente de batalha
vendo um companheiro morrer!"
O médico calmamente mostrou-lhe a foto de um outro médico e
disse: "Sim, meu amigo, eu sei o que é perder alguém querido.
Esta é a foto de meu filho. Ele foi morto há seis meses por uma

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emboscada do exército inimigo enquanto levava medicamentos


para um grupo de civis que estavam justamente na linha de fogo
dos dois exércitos. E eu os perdoei."
Por que esse médico fez isso? E por que Deus manda que a
gente faça o mesmo? A razão é muito simples: Deus não quer
premiar a injustiça quando nos pede para perdoar. Ele quer nos
livrar de sofrer ainda mais, pois, como disse alguém, "ódio é um
veneno que você toma querendo que o outro morra".
E isso é verdade. Segundo o Dr. David Begum, um famoso
psicólogo americano, 75% das pessoas internadas em hospitais
com diversos tipos de doença não precisariam estar ali se
estivessem bem resolvidas com esse assunto do perdão. Mas
outro psicólogo chamado David Seamands explica que só
conseguiremos perdoar se entendermos e aceitarmos o perdão
que Deus nos oferece.
Culpa e ódio trazem muitos males para a nossa vida. Portanto,
apague de seu dicionário emocional essas palavras feias.
Troque-as por palavras mais agradáveis como paz e amor. Se
fizer isso, você será muito mais feliz.

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4
VIOLÊNCIA CONTRA DINÁ

TOPO

GÊNESIS 34

1 SÓ DEUS NOS DÁ UMA JORNADA SEGURA

Após ter se reconciliado com seu irmão, Jacó desejou se estabelecer


em paz na terra de Canaã. A expressão vaiyavo shalem [“chegou são
e salvo”] (Gênesis 33:18), em que shalem, que deriva do verbo
shalam [“estar seguro”, “estar completo”, “estar em paz”], é usada
pela primeira vez para caracterizar sua jornada.

2 O QUE FAZER PARA SE ESTABELECER EM UM LOCAL

Depois de ter comprado um pedaço de terra dos habitantes (Gênesis


33:19), Jacó ergueu um altar ali, mostrando sua fé e sua
compreensão do quanto dependia do Senhor. Para cada um dos
sacrifícios oferecidos, havia um ato de adoração.

3 TODO LOCAL TRARÁ SUAS DIFICULDADES


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No entanto, pela primeira vez em sua vida, Jacó-Israel estava


exposto aos problemas de se estabelecer na terra. Como Isaque em
Gerar com Abimeleque (Gênesis 26:1-33), Jacó tentava encontrar
um lugar entre os cananeus. Gênesis 34. O que aconteceu para
atrapalhar os planos que o patriarca tinha de uma existência
pacífica?

4 TODOS TEMOS AMBIGUIDADES

A história desse incidente sórdido destaca a ambiguidade dos


personagens e de suas ações. Siquém, que violou Diná, também foi
sincero e amoroso com ela e desejou fazer as pazes. Ele estava até
mesmo disposto a submeter-se ao rito da circuncisão. Enquanto isso,
Simeão e Levi, que se apresentaram como defensores de Deus e de
Seus mandamentos, e que resistiram ao casamento misto com os
cananeus (Levítico 19:29), recorreram à mentira e ao engano
(Gênesis 34:13) e estavam prontos para matar e saquear (Gênesis
34:25-27). Suas ações não foram apenas repreensíveis (por que não
punir apenas Siquém?), mas tinham o potencial de causar muito mais
problemas.

5 QUAL ATITUDE SEGURA DE UM PATRIARCA?

Quanto a Jacó, ele se preocupava apenas com a paz. Quando lhe foi
denunciado o estupro de sua filha, ele nada disse (Gênesis 34:5). No
entanto, depois de ouvir sobre o que seus filhos tinham feito, ele os
repreendeu abertamente por causa do que poderia se seguir: “Vocês
me criaram um problema e me fizeram odioso entre os moradores

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desta terra, entre os cananeus e os ferezeus. Como somos pouca


gente, eles se reunirão contra mim, e serei destruído, eu e a minha
casa” (Gênesis 34:30). Nesses relatos vemos engano após engano,
bem como atos de bondade e graça. O que isso nos diz sobre a
natureza humana?

Por que a Bíblia revela detalhes sórdidos da vida de muitos de seus


personagens?

FONTE

Lição da Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques


B. Doukhan. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil

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5
IDOLATRIAS E ARREPENDIMENTOS

TOPO

GÊNESIS 34:30–35:15
Que lições podemos aprender nessas passagens sobre adoração
verdadeira?

1 DEIXAR, IR EMBORA PODE SER MUITO BOM

Após a reclamação de Jacó de que sua paz com os cananeus havia


sido comprometida, e depois que seus dois filhos foram repreendidos
(Gênesis 34:30, 31), Deus o exortou a deixar Siquém e retornar a
Betel a fim de renovar sua aliança. O Senhor lhe disse que, uma vez
lá, ele deveria construir um altar.

2 SOMOS CHAMADOS A ELIMINAR A IDOLATRIA

Depois da ordem de Deus, Jacó disse a seu povo que eliminasse os


ídolos cananeus saqueados da cidade de Siquém e os deuses
domésticos roubados por Raquel (Gênesis 31:19, 32). Tudo isso
também é crucial para a ideia da aliança com Deus.
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3 TIPOS DE IDOLATRIAS

Esses ídolos foram mantidos e, provavelmente, adorados, apesar do


compromisso de Jacó com Deus. Não bastou deixar Siquém para
escapar da influência cananeia. Jacó teve que tirar os ídolos do
acampamento e do coração do povo.

4 O QUE É ARREPENDIMENTO?

O arrependimento consiste em mais do que uma mudança física de


um lugar para outro, ou de uma igreja para outra. O mais importante
é que busquemos, pela graça de Deus, eliminar a idolatria do nosso
coração, independentemente de onde vivemos, pois podemos fazer
ídolos de praticamente qualquer coisa.

5 QUAL É O RESULTADO DO ARREPENDIMENTO?

Quando Jacó obedeceu a Deus e procedeu de acordo com o


mandamento divino, o Senhor finalmente interveio, e “o terror de
Deus” (Gênesis 35:5) afetou todas as pessoas ao seu redor, e não
ousaram atacar Jacó. Ele estava pronto para adorar com “todo o povo
que estava com ele” (Gênesis 35:6), sugerindo que a unidade familiar
tinha sido restaurada. Jacó deu àquele lugar o nome de El Betel, uma
lembrança de seu sonho da escada, um sinal de que a reconexão
entre o Céu e a Terra, rompida por algum tempo, havia sido
restaurada.

6 O QUE INCLUI A BENÇÃO DIVINA?

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A ênfase está, dessa vez, no Deus de Betel, e não no lugar em si.


Essa percepção pessoal ecoou novamente quando Deus lembrou a
Jacó de seu nome “Israel” (Gênesis 35:10), com a dupla promessa
que essa bênção indicava. A bênção de Jacó, em primeiro lugar,
significa fecundidade, a transmissão da semente messiânica e a
geração de muitas nações (Gênesis 35:11); e em segundo lugar,
aponta para a terra prometida (Gênesis 35:12).

Quais são os ídolos da nossa cultura, da nossa civilização? Como


podemos ter certeza de que não estamos adorando ninguém, nem
nada além do Senhor? De que maneira sutil a idolatria pode entrar
em nossa vida? O que fazer a esse respeito?

FONTE

Lição da Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques


B. Doukhan. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP, Brasil

INSPIRAÇÃO JUVENIL 2004-120 - RÉPLICA DE PÁSSAROS


Em vez de adorarem ao Deus imortal, adoram ídolos que se
parecem com seres humanos, ou com pássaros, com animais
de quatro patas, ou com animais que se arrastam pelo chão.
Romanos 1:23.
Fazer, vender e colecionar réplicas de passarinhos é um negócio
muito rendoso. Num leilão de Nova Iorque, em 1981, uma réplica
do maçarico-das-rochas foi vendida por vinte mil dólares. Você
acredita nisso? No mesmo leilão, a réplica de uma tarambola
alcançou dezessete mil dólares.

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Essas réplicas foram originalmente feitas para atrair aves a uma


distância alcançável pelo tiro do caçador ou pelo arco e a flecha,
com a finalidade de servir de alimento para a família do caçador.
Cerca de mil anos atrás, os índios americanos usavam um
chamariz feito da pele de aves e estufada com capim seco.
As réplicas em madeira começaram a ser usadas pelos meados
de 1800, quando a caça profissional às aves tomou-se comum
como ocupação popular e rendosa. Em anos mais recentes,
essas réplicas tomaram-se úteis apenas para a caça esportiva.
Mas agora elas se tomaram o objeto da caça; é muito mais
rendoso caçá-Ias do que aos gansos verdadeiros! Que inversão
de valores! As réplicas mais valiosas são as antigas, ou as
contemporâneas que apresentam maior semelhança com o
natural. Essa mania tornou-se tão internacional que escultores
de madeira em todos os lugares estão fazendoas apenas para
ornamentação. Trabalhar a madeira artisticamente em forma de
passarinho não é má idéia, mas à medida que o povo se afasta
mais e mais do mundo natural, ele passa a se satisfazer com
imitações. Suas cabeças são atraídas por réplicas que são
apenas modelos da beleza das coisas reais. Uma condição
semelhante também pode ser desenvolvida quando pessoas
possuem suas idéias tão longe das coisas vivas, reais e
existentes em Jesus que começam a fazer ídolos de toda a sorte
para representar a aparência de Deus. Na antigüidade esses
ídolos eram feitos à semelhança de passarinhos e animais.
Talvez os ídolos de hoje em nossa vida sejam diferentes.
Pode você mencionar alguns desses ídolos contemporâneos?

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6
QUANDO O AMOR MORRE

TOPO

GÊNESIS 35:15-29
Que infortúnios Jacó teve em sua família disfuncional?

1 TRÊS INCIDENTES

Assim que Jacó saiu de Betel, três incidentes relacionados entre si


marcaram a última etapa de sua jornada em direção à terra
prometida: o último filho de Jacó nasceu; Raquel morreu; e Rúben, o
primeiro filho de Jacó com Lia, dormiu com a concubina de Jacó.
Embora o texto não diga por que o jovem fez algo tão mau, pode ser
que ele quisesse de alguma forma desonrar o nascimento do último
filho de Jacó e humilhar a memória de Raquel.

2 CUMPRIMENTOS PEQUENOS A GRANDES PROMESSAS

O nascimento do último filho de Jacó está ligado a Belém (Gênesis


35:19), que está dentro dos limites da terra prometida. Esse
nascimento foi, então, o primeiro cumprimento da promessa divina
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para o futuro de Israel. A parteira, profeticamente, se dirigiu a Raquel


com as mesmas palavras que Deus usou para tranquilizar Abraão:
“Não tenha medo” (Gênesis 35:17, compare com Gênesis 15:1).

3 A MISSÃO DEVE ESTAR SEMPRE EM MENTE

Jacó mudou o nome que Raquel deu a seu filho, Benoni, que significa
“filho de minha tristeza”, para mostrar sua dor, para Benjamim, que
significa “filho da mão direita”, talvez para indicar a direção do sul, a
fim de expressar a esperança na terra prometida e o que Deus disse
que faria por Seu povo depois que se estabelecesse ali. No entanto,
durante esse tempo, Rúben teve relações sexuais com Bila, a
concubina de seu pai, serva de Raquel (Gênesis 35:25; 30:3). Não
sabemos por que ele cometeu esse ato escandaloso, a não ser como
outro exemplo de depravação humana.

4 REAÇÕES: A PRUD~ENCIA PODE EVITAR MALES MAIORES.

Surpreendentemente, Jacó não reagiu a essa violação horrível


(Gênesis 35:22). Talvez nesse ponto de sua vida, ele acreditasse que
Deus cumpriria Sua palavra, apesar do pecado e do mal que às vezes
acontecia ao seu redor.

5 DEUS CUMPRE SEUS PLANOS, APESAR DE NÓS.

Essa lição de fé está implícita na lista dos 12 filhos de Jacó,


ancestrais de Israel (Gênesis 35:22-26). Não eram as pessoas mais
agradáveis e gentis. No entanto, apesar dos problemas, das
confusões e do completo mal, como no caso de Rúben e Bila, a

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vontade de Deus seria cumprida por meio dessa família, ainda que
fosse desordenada.

Apesar do erro humano, os propósitos de Deus serão cumpridos.


Imagine o que aconteceria se as pessoas cooperassem e
obedecessem. De modo muito mais fácil, com menos sofrimento,
estresse e demora, a vontade divina seria realizada, concorda?

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Lição da Escola Sabatina, 2° Trimestre de 2022. Autor: Jacques


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7
DE JACÓ A ISRAEL
Wilian S. Cardoso

TOPO

INTRODUÇÃO CONTEXTO

Após o acordo realizado entre Jacó e Labão, o ciclo Jacó-Labão se


fecha para a abertura de uma nova fase. Curiosamente, a conexão
dos hebreus com a Mesopotâmia também é encerrada. Na verdade,
o retorno seguinte para lá, infelizmente foi, outra vez, por motivo de
exílio, embora, não de uma pessoa apenas, mas de toda a nação.

1 A VIDA HUMANA É FEITA DE PAZ E GUERRA ETERNAS

O retorno de Jacó, agora acompanhado de uma grande família, é


marcado por um encontro significativo. Da mesma forma que em sua
saída da terra da promessa, sua entrada nela é destacada pelo
aparecimento de seres celestiais.
A nova era da vida de Jacó, que teve início a partir do episódio
descrito nos capítulos 32 e 33, pode ser vista, de forma simples,

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como um tipo de sanduíche literário, ou seja, duas seções periféricas


com um tema em comum que encapsulam uma seção central.

O MEDO DE ESAÚ – 32.4-22


A LUTA – 32.23-32
O ENCONTRO COM ESAÚ – 33.1-17

A vida de Jacó, de fato não foi fácil. Com traumas, ansiedades e


incertezas, ele fugiu de Canaã e, com os mesmos sentimentos, fugiu
de Harã. Após amenizar seu sofrimento emocional com a realização
de um pacto de paz entre ele e seu sogro Labão, novas ondas de
ansiedade e frustração surgiram à medida que ele se aproximava de
sua antiga casa. E não foi apenas uma onda, mas um “tsunami” de
sentimentos negativos que abalaram seu coração. A experiência de
ter sido enganado muitas vezes por seu tio-sogro, fez com que ele
sentisse na própria pele o que Esaú tinha vivenciado.

2 ASSUNTOS PASSADOS NÃO RESOLVIDOS NÃO MORREM,


RESSURGEM COM MAIOR INTENSIDADE DE DESTRUIÇÃO!

Empaticamente, agora, ele sentiu remorso do grande evento do


passado que tinha gerado tudo isso. Ainda que Deus houvesse
transformado o mal em bem, ao abençoar Jacó na formação de uma
grande família e na conquista da prosperidade, o passado o
assombrava. Se Esaú quisesse vingança, a conservação de todas
essas bênçãos estaria em risco.
Ao orar por libertação, Jacó repetiu as mesmas palavras ditas a ele
por Deus no primeiro encontro (Gênesis 32:9, 12; 28:13:15). Ou seja,
ele estava reivindicando o cumprimento do que lhe havia sido

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prometido. O texto parece apresentar um Jacó que ainda não estava


pronto para receber a promessa da terra, uma vez que ele não havia
se tornado a bênção; antes estava à procura dela. Mas, precisamente
agora tudo iria mudar em um encontro que abriria seus olhos e o
colocaria na linha da fé abraâmica.

3 VIAGEM PELA VIDA PERDOANDO E SENDO PERDOADO!

Na jornada de Jacó, ele foi criando inimigos por onde passou:


primeiro Esaú, depois Labão e novamente Esaú (sem mencionar,
posteriormente, seus próprios filhos e os siquemitas). Mas antes do
encontro com Esaú, um novo Oponente surgiu no caminho.
Entretanto, o desconhecido Homem (Ish) revelou ser o próprio Deus
(Peniel = “face de Deus”). Em Harã, Jacó aprendeu que sua vida
dependia da provisão de Deus e não de si mesmo (Gênesis 31:9, 11,
42).

4 O TRAÇO QUE MUDA NOSSA SORTE É A TRANSFORMAÇÃO


DE NOSSO CARÁTER!

E esse crescimento foi um vislumbre do que estava para acontecer


em seguida. A transformação de caráter representada pela mudança
de nome foi a peça que faltava na vida de Jacó como escolhido de
Deus.
Existe um tipo de aliteração entre o nome Yaakov e o verbo lutar
(avak) no verso 25: vateka kaf-yerekh Yaakov beheavko imo (“a junta
da coxa de Jacó se deslocou, na luta com o Homem”). Em outras
palavras, o verso aponta para a personalidade lutadora do homem
Jacó. Embora pacato em suas atividades regulares, ele lutava

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agressivamente por seus ideais. Essa personalidade, porém, não lhe


provia a paz que ele tanto almejava. A explicação do Homem divino
para seu novo nome, Israel, em contraste, é suportada pelo uso de
outro verbo para “lutar”. O verbo sarah só ocorre três vezes em toda
Bíblia e sempre está relacionado à luta de Jacó. Assim, a ocorrência
principal, no verso 28, parece servir como uma explicação
etimológica do nome Israel. Nesse caso, a conotação de sarah
representa a ideia de “lutar para se tornar um rei/governante”. Ou
seja, o que o texto parece sugerir é que Jacó simplesmente lutava,
pensando que esse esforço lhe concederia a posição privilegiada do
escolhido de Deus, mas o Senhor lhe mostrou que somente Ele podia
lutar para torná-lo um príncipe de Seu reino. O nome Israel deve ser
entendido literalmente como “El (Deus) lutará”.

5 OU MORREMOS PELA CONVERSÃO EM CRISTO, OU


MORREREMOS POR NOSSOS PECADOS. ESCOLHA!

A luta de Jacó, pela primeira vez, não foi apenas física, mas também
espiritual. E a declaração de que ele havia prevalecido (v. 28), não
quer dizer que tivesse derrotado Deus, mas que ele “finalmente
satisfez a exigência que Deus fez na aliança: submissão dócil”. (1)
Assim, enquanto seu encontro com Deus em Betel (Gênesis 28:10-
22) foi para declarar a ele as promessas divinas, o encontro em
Peniel (32:2, 30) foi para o cumprimento delas. (2) Deus é fiel a nós
enquanto formos submissos à Sua vontade sobre nossa vida.
Até aqui Jacó e todos nós pensávamos que a profecia divina
(Gênesis 25:23), de que ele seria mais forte do que o irmão mais
velho, seria por uma vitória física: eles lutaram no ventre, Jacó puxou
o calcanhar, barganhou a primogenitura, roubou a bênção e Esaú o

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esperou com 400 homens; mas, no fim, descobrimos que a grande


luta era daquele que se tornaria capaz de dominar o coração para
que Deus pudesse agir.

6 LUTAR COM DEUS É A MELHOR LUTA DE NOSSA VIDA!

No entanto, a vida após esse grande encontro não foi das melhores.
Porém, agora ele conseguiu lidar com os problemas, porque sabia
que existia Alguém que lutava por ele. O sonho de estar em um lugar
melhor e de ter uma vida de paz é de todos nós, mas a promessa é
Dele e somente Dele.
Jacó conseguiu sobreviver a Esaú, bem como a todas as dificuldades
posteriores (as lutas com seus filhos, o conflito com os siquemitas, a
morte de Raquel, a falsa morte de José, etc.), porque antes de lutar
contra tudo isso, ele havia lutado primeiramente com Deus e saiu
vencedor. Essa é uma das maiores lições para nós. Somente quando
entendermos que é Deus que luta por nós, Ele cumprirá Seu plano
em nossa vida, se assim o permitirmos. Deus pode despertar a fé em
nós, mas não pode impor que a mantenhamos. Trata-se de uma
escolha individual, acreditar que tudo pode mudar e, na verdade, Ele
quer a mudança para todos os Seus filhos. Jacó escolheu acreditar,
Esaú rejeitou, e cada um de nós representa um dos dois irmãos.

7 REFORMA ESPIRITUAL, EIS NOSSA MAIOR NECESSIDADE!


EIS A ÚNICA FORMA DE PEREGRINARMOS NESSE MUNDO
COM A PRESENÇA CONSTANTE DO CRIADOR AO NOSSO
LADO.

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A exemplo disso, Jacó e sua família mal se haviam instalado em


Canaã, na região de Siquém, e logo foram assolados pela
depravação de seus habitantes no episódio em que sua filha foi
abusada. Apesar de uma tentativa de reparo, tal característica
despertou o pior nos filhos de Jacó, provocando sua partida para
outro local.
Porém, antes que chegassem no novo acampamento, Betel, Jacó se
lembrou do que havia prometido a Deus na última vez em que
estivera naquele mesmo solo, a saber, que se Deus o ajudasse a
retornar em paz, Ele seria o seu Deus (Gênesis 28:21). Por isso, ele
realizou ali uma reforma religiosa para que abandonassem qualquer
coisa que lembrasse os deuses estranhos, diferentes do único Deus
de Jacó. Essa é a primeira ocorrência bíblica de uma reforma
religiosa e o prelúdio para a tensão que começaria a se destacar
entre os cananeus e os israelitas, entre os deuses falsos de Canaã e
o Deus de Israel.

8 DIANTE DAS DIFICULDADES E PROVAÇÕES, ESCOLHA


OLHAR O LADO POSITIVO

Outro episódio que revelou a forma como Jacó lidava com os


problemas agora, foi a morte de sua esposa amada. Raquel adoeceu
por complicações no parto do seu segundo filho. Ciente de que não
iria sobreviver, ela nomeou seu filho Benoni (lit. “filho de minha
aflição”). Jacó, por outro lado, não olhou para o lado negativo, mas
como seu avô Abraão, que confiou no poder divino para restaurar a
vida de Isaque, caso fosse sacrificado (Gênesis 22:5), ele renomeou
o filho de Benjamim – “filho da mão direita” ou “filho do sul”, em uma
demonstração de confiança Naquele que o sustentava. Isso porque

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a mão direita era vista como sinônimo de força ou, se em referência


ao sul, conforme interpretado pelo comentarista judeu Rashi, o nome
tem a ver com o local em que ele estava e onde havia acabado de
receber a confirmação das bênçãos divinas.

Enfim, de tudo que podemos guardar das histórias de Jacó, foi o seu
processo de transformação espiritual que o capacitou para continuar
o legado de Abraão. E esses passos foram:

1. Arrependimento genuíno (Gênesis 32:3-8; 13-21)


2. Súplica/oração (Gênesis 32:9-12)
3. Resposta divina [perdão] (Gênesis 32:27-28)
4. Renovação de caráter (Gênesis 33:1-3)

Jacó passou pelas mesmas etapas que qualquer um de nós também


deve passar. Ainda que, semelhantes a Jacó, venhamos a interferir
nos planos divinos, interpolando nossas próprias ações às Dele,
Deus é capaz de ajustar nossos erros sobre Seu plano, que é
infinitamente maior do que qualquer coisa que venhamos a fazer. Se
o nosso coração for humilde e sincero para permitir reconhecer que
Ele está, e deve estar, no controle sempre, Ele lutará por mim e por
você; e os nossos erros e problemas serão os elementos que Ele
usará para fazer de você uma pessoa melhor – mais um guerreiro no
Seu grande exército da salvação.
Referências:
(1) PAINE, J. Barton. “ ?????? ”. In: R. Laird Harris; Gleason L.
Archer, Jr; Bruce K. Waltke (eds). Dicionário Internacional de
Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998, p.
1490. (2) MATHEWS, Kenneth A. Genesis 11:27–50:26. The New

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36

American Commentary. Nashville, TN: Broadman and Holman


Publishers, 1996, p. 537.

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