Unidade 1 - Tecnologia da Informação e a Gestão de Dados
Unidade 1 - Tecnologia da Informação e a Gestão de Dados
Unidade 1 - Tecnologia da Informação e a Gestão de Dados
PLANO DE ESTUDOS
Para que você possa alcançar esses objetivos dividimos esta unidade em
cinco tópicos:
TÓPICO 1
TÓPICO 2
Por isso, podemos afirmar que a informação é um bem que tem alto valor
para as organizações, pois elas são essenciais para a sua sobrevivência.
Permitindo as organizações tomar mais decisões precisas para os seus
negócios.
TÓPICO 3
Já ouviu falar de IOT, ou Internet das coisas, vamos entender melhor o que
é, quais são seus princípios de funcionamento e conhecer várias aplicações
que ajudam as pessoas a viverem de uma maneira mais inteligente? Então
vamos assistir ao vídeo a seguir criado pelo canal "Engenharia Detalhada".
É muito bom o conteúdo desse vídeo. Vamos lá!
TÓPICO 5
Como você viu, a indústria 4.0 abre um leque de oportunidades para todos,
não apenas para as grandes empresas. Todavia, como estar preparado para
tanta evolução?
A transformação digital não se resume a ter uma página na internet para
fazer vendas e mandar mensagens automáticas para os clientes. Para
realmente fazer uma transformação digital, é necessário reestruturar os
processos e absorver a cultura digital com o objetivo de ganhar
produtividade. Para realizá-la, é necessário fazer mudanças estruturais na
empresa, colocando a tecnologia como elemento central.
Por fim, lembre-se de reservar uma hora do seu dia para os estudos
(através da leitura do livro didático), para o desenvolvimento das
autoatividades e para buscar conhecimento por meio de outras referências
bibliográficas. Restando dúvidas, entre em contato com a tutoria interna e
os professores disponíveis nos diversos canais de comunicação
disponibilizados.
Saudações a todos vocês que neste momento passam seus olhos por estas linhas!
Iniciaremos um passeio prazeroso através das Tecnologias de Informação e
Comunicação e seu potencial na sociedade contemporânea. Vamos encarar essas
tecnologias como mais uma ferramenta de auxílio a diversos processos, sejam eles
educacionais, de gestão, de convivência, de ensino-aprendizagem ou mesmo de
relacionamentos.
Pense um pouco no seu dia a dia, em casa, nos estudos, no trabalho. Perceba como
as ferramentas de Tecnologia de Informação e Comunicação, que vão desde
complexos bancos de dados e sistemas corporativos até aplicativos que buscam
simplesmente conectar pessoas, potencializam o que hoje é chamada de Sociedade
da Informação ou a Sociedade em Rede (CASTELLS, 1999). Já percebeu o quanto
essas tecnologias trouxeram para a sociedade novas formas de ação, pensamento e
ferramentas comunicacionais? Também já parou para pensar o quanto essas
tecnologias estão introduzidas no nosso cotidiano de forma tão corriqueira, que nem
ao mesmo nos damos conta?
Vivenciamos, então, uma nova era na entre tecnologia e pessoas. Uma era em que
nós, seres humanos, estamos convivendo de maneira íntima com processos
automatizados e inteligentes. E, mas mais do que isso, estamos em simbiose com
esses processos, imersos cada vez mais nos ambientes online e seu potencial como
ferramentas de gestão. Sejam bem-vindos à disciplina de Tecnologias da Informação.
Apreciem a viagem!
Tópico 1 - TECNOLOGIAS DA
INFORMAÇÃO E AS MUDANÇAS
GLOBAIS
Nota
Stakeholders: Pessoas que de alguma forma possuem interesses nas
atividades de uma corporação, equipe interna, investidores, acionistas etc.
Tópico 2 -TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO: DEFINIÇÕES,
ESTRUTURA E PAPEL NAS
ORGANIZAÇÕES
Nota
E-business: pode ser traduzido como ‘negócios eletrônicos’ e suas
modalidades e aplicações serão devidamente exploradas na Unidade 2 de
nosso estudo.
Nota
Informática pode significar algo como “informação automática”, ou seja, o
uso de métodos e técnicas aplicadas a administração automática da
informação através de hardware e software (VELLOSO, 2011).
1 MAS AFINAL, O QUE É ESSA TAL DE INFORMAÇÃO?
Para que tais dados possam ser úteis em processos de tomada de decisão, a
Tecnologia da Informação assume um papel preponderante no cotidiano das
organizações. O apoio da TI (Tecnologia da Informação) é vital para a
definição de como dados armazenados e tratados para serem convertidos
em informação serão acessados.
periféricos;
informações.
7 SISTEMA
8 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
11 SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
12 OS ATRIBUTOS
13 CONTROLES FÍSICOS
14 CONTROLES LÓGICOS
15 CONTROLES ADMINISTRATIVOS
d. Força Bruta: esse método tem tal nome porque utiliza sistemas de
tentativa e erro no intuito de descobrir nomes de usuários e senhas. Por
isso, uma política de senhas fortes e atualização são importantes para
evitar esse mal.
• Rootkit: uma variação dos rojans, penetram nas áreas mais profundas
de um sistema operacional. Espalham-se com rapidez e podem se
reinstalar mesmo após uma limpeza realizada no computador
(KASPERSKY, 2016).
Atenção
Ataque virtual a Estônia em 2007
1 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Hoje, muito citada em diversos estudos e com cada vez mais aplicações no
mercado, a Inteligência Artificial permite que as máquinas analisem padrões
e sejam treinadas para adotar soluções inteligentes, tal como fazem os
seres humanos. Além disso, possibilita a análise de milhões de dados do Big
Data para que as máquinas aprendam mais depressa e tomem melhores
decisões. Os robôs desenvolvidos como Inteligência Artificial são capazes de
construir conhecimento e interagir com os seres humanos de forma mais
natural do que os sistemas tradicionais. Os implementos de IA já fazem
parte do mundo do trabalho e em boa parte de nossas vidas cotidianas,
novas profissões vão surgindo e segmentos de mercado evoluem. Na
medicina já existem máquinas que diagnosticam pacientes com câncer sem
qualquer intervenção humana, veículos autônomos já estão sendo inseridos
no mercado, e o mesmo pode ser dito dos drones. As operações do mercado
financeiro já usam dessa tecnologia, robôs telefonam para pessoas
oferecendo produtos, e vão aprendendo a dialogar com os clientes. Na
Internet, os chatbots que conversam conosco já são, em boa parte,
baseados em inteligência artificial. Nosso presente e futuro estarão cada
vez mais ligados a essa tecnologia.
2 BIG DATA
Nota
Exabyte é a medida que corresponde a 1024 petabytes. Um byte
corresponde a 8 bits. Um BIT, ou BInaryDigiT, é um impulso elétrico (1 ou 0)
entendido por um computador. Os bytes representam as letras (maiúsculas
e minúsculas), sinais de pontuação, acentos e caracteres especiais
(enviados pelo teclado ou outros dispositivos de entrada). Uma tabela,
criada pela ASCII - American Standard Code for InformationInterchange foi
criada para que fosse possível uma maior compreensão desta nova forma
de unidades de medida. Então, temos a seguinte linha de raciocínio: 8 bits -
palavra de 1 byte | 16 bits - palavra de 2 bytes | 32 bits - palavra de 4 bytes
|1 kilobit (Kb ou Kbit) = 1024 bits | 1 kilobyte (KB ou Kbytes) = 1024 bytes.
A partir desta unidade, 1024 bytes, temos: 1 megabyte (MB ou Mbytes) =
1024 kilobytes | 1 gigabyte (GB ou Gbytes) = 1024 megabytes | 1 terabyte
(TB ou Tbytes) = 1024 gigabytes | 1 petabyte (PB ou Pbytes) = 1024
terabytes | 1 exabyte (EB ou Ebytes) = 1024 petabytes | 1 zettabyte (ZB ou
Zbytes) = 1024 exabytes | 1 yottabyte (YB ou Ybytes) = 1024 zettabytes
(INFO Wester, 2020).
c. o Twitter gera todos os dias doze terabytes de tuítes;
Muitos outros dados poderiam estar expostos aqui, mas com esses já
podemos ter uma ideia do potencial de utilização de tanta informação para
negócios futuros, ratificados pelo Big Data.
Falar em Big Data não significa somente tratar de volume, mas também da
variedade de dados, que precisam passar por validação. Por isso são
categorizados nos cinco V’s do Big Data: Volume; Variedade; Velocidade;
Veracidade; Valor. Vamos ver suas características:
Quadro 4 - Representação dos cinco V’s que compõem o Big Data
Fonte: Adaptado de Taurion (2013).
Uma vez que as informações estejam devidamente organizadas, elas
passam a ser transformadas em ações corporativas, De acordo com Taurion
(2013), dados por si só não são suficientes. Para gerar negócios existem
quatro pilares relevantes:
Nota
Newton: Corresponde à força exercida sobre um corpo de massa igual a 1
kg aplicando uma aceleração na mesma direção e sentido da força de 1
m/s
O cérebro humano não aprende apenas visualizando ‘dados de entrada’,
para executar as tarefas. É preciso que ações sejam vivenciadas. O
aprendizado de máquina se dá de forma similar, os códigos de execução de
determinadas ações não são escritos em sua totalidade. Existem, é claro,
instruções preliminares, e através de interações, a própria máquina vai
completando e preenchendo de determinadas lacunas baseada em
dificuldades que vão surgindo no próprio retorno que a máquina estabelece
com ambiente. Algumas experiências com aprendizado de máquina
geraram resultados interessantes. Um robô tinha como tarefa localizar uma
lata de refrigerante, segurá-la e transportá-la para outra parte do cômodo.
Instruções prévias foram inseridas em seu código, como o formato da lata e
suas cores, o espaço geográfico do cômodo e as ações básicas de
aproximação e de afastamento. Todo o restante teve que ser calculado pelo
próprio robô através de tentativa e erro, e após algumas vezes buscando
segurar a lata de refrigerante, finalmente o robô teve êxito. Após isso,
houve a dificuldade inicial para transportar a lata pelo cômodo até uma
outra localização. Aos poucos a máquina foi aprendendo o que deveria fazer
e passou a realizar a tarefa sem maiores dificuldades. Em 11 de maio de
1997, o enxadrista russo Garry Kasparov era derrotado pelo programa Deep
Blue (VEJA, 2020). Após uma série de derrotas, pela primeira vez, uma
máquina venceu o maior enxadrista do planeta na época. O que aconteceu
foi que a máquina foi aprendendo com suas sucessivas derrotas, e seu
banco de dados armazenaza jogadas e técnicas de xadrez utilizadas por
jogadores em todo o planeta, mas ainda lhe faltava a experiência de
vivenciar o jogo. A máquina foi ‘aprendendo’ a jogar, a antecipar táticas e
finalmente saiu-se vencedora. Atualmente, jogadores virtuais de xadrez
vencem seus adversários humanos com muita frequência, e o programa até
aprende jogando contra si mesmo.
Machine Learning e Deep Learning são conceitos que costumam gerar uma
certa confusão. Na tabela abaixo podemos verificar suas diferenças:
Quadro 6 - Características do Machine Learning e Deep Learning
Fonte: Adaptado de Taurion (2013).
6 INTERNET DAS COISAS (IOT)
8 ÁREAS MACRO
e. Back Office: camada interativa que faz a mediação entre back e front
end.
9 REFINAMENTO SUCESSIVO
10 BUSINESS INTELLIGENCE
Nota
Estudo disponível aqui. Acesso em 01/06/2023.
Em outra pesquisa do ano de 2019, feita pela mesma consultoria,
constatouse que cerca de 75% das empresas latino-americanas, de médio a
grande porte, ainda se encontram nos estágios iniciais do processo de
transformação digital. As razões para que tais fatos estejam ocorrendo
foram elencadas nesta pesquisa: a primeira é que algumas empresas mais
tradicionais resistem a esse processo de transformação; além disso, outras
empresas ainda não colocaram a transformação como uma prioridade; e,
por fim, existem empresas que já estão experimentando a transformação
digital, mas não houve uma mudança efetiva de mentalidade.
Nota
Pesquisa disponível aqui. Acesso em 01/06/2023.
Os outros 25%, ou seja, as empresas onde processos de transformação
digital estão mais avançados, de acordo com a pesquisa, se concentram em
segmentos que normalmente trabalham lado a lado com a tecnologia, como
as startups ou as próprias empresas de tecnologia, o setor logístico também
merece destaque.
Exemplo de Transformação Digital
Imagine-se caminhando em um shopping center qualquer, e que, de
repente, você passe a receber em seu smartphone ofertas e promoções dos
estabelecimentos próximos a sua localização. Ou ainda: imagine que você
esteja no interior de uma loja e ocorre o mesmo processo.
Seu smartphone começa a tocar porque está recebendo promoções e
ofertas daquele local, e você passa a receber ofertas personalizadas para
seu perfil.
O uso dos dados também podem ser realizao para auxiliar a gestão da
empresa, otimizando as ações de marketing e relacionamento com clientes.
Ao estudar melhor a cartela de clientes e identificar seus perfis através de
dados, pode-se melhorar a busca por novos clientes e a satisfação dos
mesmos com os projetos.