Arritmias, SiÌncope e PCR
Arritmias, SiÌncope e PCR
Arritmias, SiÌncope e PCR
Arritmias, Síncope e
PCR
Arritmias, Síncope e PCR CM
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 4
PARTE 1: TAQUIARRITMIAS 7
- DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO 7
- FISIOPATOLOGIA 8
- EXTRASSÍSTOLES 13
- TAQUICARDIA SINUSAL 17
- FIBRILAÇÃO ATRIAL 32
- FLUTTER ATRIAL 56
- TAQUICARDIAS VENTRICULARES 60
PARTE 2: BRADIARRITMIAS 73
- FISIOPATOLOGIA 73
- CLASSIFICAÇÃO 75
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- INVESTIGAÇÃO 131
CONCLUSÃO 173
Bibliografia 175
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INTRODUÇÃO
Fala, pessoal, tudo bem com vocês? Prontos para iniciarmos os estudos
de alguns dos assuntos mais importantes da Cardiologia?
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Por fim, não podemos fechar essa apostila sem falar da Parada
Cardiorrespiratória, não é mesmo? Tema importantíssimo tanto para a
vida como para as provas (prática e teórica). E aqui, como não poderia ser
diferente, o foco é no algoritmo do ACLS, fechou? Não tem muito
segredo!
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Arritmias, Síncope e PCR CM
PARTE 1: TAQUIARRITMIAS
DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
• QRS ≥ 120 ms = dúvida! Mas cerca de 80% das vezes são ventriculares
(abaixo do Feixe de His).
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FISIOPATOLOGIA
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(com período refratário lento); à esquerda, via lenta (com período refratário curto).
Inicialmente (na primeira figura, da esquerda para a direita), temos: estímulo do nó sinusal
chega às duas vias, mas, é conduzido pela via rápida, já que a via lenta está em seu
período refratário. Depois, na segunda figura, o estímulo sinusal é conduzido pela via lenta
já que a via rápida está em seu período refratário. Vejam que, nessa segunda situação, não
há taquiarritmia: a via rápida não está sendo retrogradamente despolarizada porque está
o caminho normal: Feixe de His e ramos esquerdo e direito. Diferente do que acontece na
terceira figura: aqui houve um segundo estímulo que é conduzido pela via lenta. E o
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detalhe é: além de seguir para o Feixe de His, ele também encontra a via rápida fora de
seu período refratário e isso provoca sua despolarização, de forma retrógrada. No ECG
isso aparece como um “eco atrial”, a despolarização atrial começa “de baixo para cima” e
isso faz com que apareça uma segunda onda p, negativa em DII, DIII e aVF. Mas, na
terceira figura ainda não temos taquiarritmia porque a o estímulo que agora passou pela
via rápida encontra a via lenta em seu período refratário. Por fim, na figura quatro, aí sim
temos taquiarritmia: a via rápida, ao ser estimulada retrogradamente, encontra a via lenta
fora de seu período refratário e o “looping” elétrico se inicia. Fonte: Manual de emergência:
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Figura 2. Algoritmo de Taquicardia com Pulso em Adulto. Fonte: ACLS for Experienced
Providers Manual and Resource Text eBook. American Heart Association, 2017.
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EXTRASSÍSTOLES
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SUPRAVENTRICULARES
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Figura 4. ECG exemplo com extrassístoles atriais (ESSV). Notem a morfologia da onda p
ESSV (seta azul). Ocorre ainda uma salva de ESSV em D2 longo. Notem ainda a pausa
compensatória antes do retorno ao ritmo sinusal. Fonte: 150 ECG Casos clínicos John R.
Extrassístole juncional: mais uma vez temos um ritmo sinusal que foi
interrompido por um batimento precoce. Mas, dessa vez, o batimento
precoce tem origem no nó AV, logo não tem onda p precedendo o
complexo QRS, que também costuma ser estreito (já que o restante do
estímulo seguirá por fibras de condução rápidas). Geralmente, também
possui pausa compensatória. Vejam o exemplo (Figura 5):
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Arritmias, Síncope e PCR CM
Figura 5. Exemplo de ECG com extrassístole juncional (flechas pretas). Notem que o QRS é
estreito e igual ao batimento sinusal. O QRS está deformado pela onda p sinusal (flechas
vermelhas) que está caindo em sua porção terminal e, com isso, está sendo bloqueada.
Esse ECG está em trigeminismo (2 batimentos normais para 1 extrassistólico). Observe que
também ocorre uma pausa compensatória (o próximo impulso acontece quando deveria
juncional, fica a impressão de que ele está atrasado - por isso chamamos de pausa
VENTRICULARES
• QRS prematuro, alargado e "bizarro" (> 120 ms), onda T oposta ao QRS.
• Pausas compensatórias.
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têm o mesmo formato, o que sugere origem no mesmo foco ectópico). Há momentos em
momentos. Notar a pausa compensatória após a EV. Fonte: ECG Medway, banco de ECGs.
TAQUICARDIA SINUSAL
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Nem vamos perder tempo com essa condição. O que vocês precisam
entender é que, geralmente, ela é uma resposta compensatória do
corpo a uma situação fisiológica de alto gasto energético (atividade física,
estresse emocional e similares), ou a uma situação patológica que
também demanda aumento do metabolismo basal (como um processo
infeccioso, instabilidade hemodinâmica). Por isso, a nossa meta é tratar a
causa de base. Controlar a frequência, nesses casos, será deletério para o
paciente, já que ele precisa dessa resposta orgânica para a demanda do
momento.
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À semelhança da TRN, a TAV (ou TRAV) também usa uma via acessória
para fazer o mecanismo de reentrada, mas aqui a via acessória não está
dentro do nó AV, mas sim, fora! São as vias chamadas de “feixe de Kent”,
que podem ocorrer em qualquer região do anel atrioventricular.
23
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Ora, se a via acessória não está mais dentro do nó AV, o ciclo possui um
“raio” maior. Se o ciclo é maior, então o esperado é que essa p retrógrada
não caia mais dentro do QRS, certo? O ciclo ainda é rápido, pois utiliza
uma via acessória, mas a distância a mais que o estímulo precisa
percorrer permite que a p retrógrada seja mais facilmente identificada
que na TRN. Vamos ao ECG (Figura 9):
diferenciar no ECG a TAV da TRN. Observem em D2 algo que aparenta ser Infra de ST ou
uma T negativa, mas que na verdade é a p retrógrada caindo logo após o QRS. Note que
não há aspecto de pseudo-s nem do pseudo-r’ em V1. Fonte: ECG Medway, aula 24.
WOLFF-PARKINSON-WHITE (WPW)
24
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Figura 10. Observe, em tracejado azul, como seria a transmissão do estímulo sem a
presença de via acessória. Agora, observem o traçado vermelho, que é chamado de onda
Delta. Ele representa o início de despolarização célula a célula. Note a consequência dessa
onda Delta para o traçado como um todo: presença de um PR curto (menor que 120 ms) e
um QRS largo (> 120 ms, ficou largo porque tem a onda Delta, mas não era para ser).
Fonte: https://i.pinimg.com/originals/4a/0f/df/4a0fdff354e0fbdc0b048d825d63a6ae.jpg.
Vamos agora ver isso ocorrendo em um ECG? Sigam então para a Figura
11:
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Figura 11. Observe em D1 a onda delta e o consequente PR curto (mal termina a onda P e
já vem o QRS). No ECG, a onda delta contribui para criar o QRS largo (> 120 ms). Fonte:
ECG Medway.
TAQUICARDIA ATRIAL
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Figura 12. Percebam que, nas taquicardias por reentradas, a onda P está mais próxima do
complexo QRS imediatamente anterior à ela. Enquanto nas taquicardias atriais a onda P
está mais próxima do próximo QRS, mas terá uma morfologia diferente da sinusal. A:
Situação em que o P’ está logo após o QRS (mas poderia estar dentro). A distância entre o
R e o P’ é menor que a distância desse mesmo P’ até o próximo R. Isso denota que a onda
P está sendo retrógrada (parte dos ventrículos) e essa situação ocorre na TRN e TRAV. B:
próximo R. Em um ritmo sinusal, já é assim (P até R é menor que R até P), a diferença
agora é que o P’ não é originado do nó sinusal e, por isso, tem uma morfologia diferente.
28
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Figura 13. Exemplo de ECG com taquicardia atrial. Note a p’ negativa em D2 a aVF (seta),
indicando que o ritmo claramente não é sinusal. Parece um ECG em ritmo sinusal, mas
quem comanda não é o nó sinusal. No fundo, é exatamente isso que ocorre. Se o ritmo de
disparo for muito rápido, pode ficar difícil a diferenciação com TRN/TRAV. Nesse caso você
deve medir o RP’ e o PR para tentar estabelecer o diagnóstico. Fonte: ECG Medway, aula
24.
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Um tipo de arritmia muito “famosa”, mas não é tão frequente assim, nem
na prática, nem em prova. É basicamente originada por múltiplos focos
de extrassístoles supraventriculares disparando desordenadamente. A
consequência é um traçado (Figuras 14 e 15) semelhante a uma fibrilação
atrial (FA), ou seja, com ritmo irregular, já que o estímulo cada hora parte
de um lugar, de maneira desordenada. Na verdade, a fibrilação atrial é o
seu principal diagnóstico diferencial, até na prova. E como você vai
diferenciá-las? Na taquicardia atrial multifocal teremos ondas p
anômalas, enquanto na FA temos apenas ondas f.
Figura 14. ECG em ritmo sinusal (flechas azuis), seguido de extrassístoles atriais
polimórficas (flechas de outras cores). Há provável sobrecarga atrial direita (onda p > 2,5
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multifocal. Note o RR irregular, mas não é fibrilação atrial porque temos onda p’. Perceba
que, no nosso fluxograma do início desta apostila, a pergunta sobre a presença de ondas P
vem antes de perguntar sobre a regularidade do RR, exatamente para minimizar essa
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FIBRILAÇÃO ATRIAL
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CONTROLE DE RITMO
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• Se há cardiopatia estrutural:
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• FA paroxística.
• Episódios pouco frequentes (por volta de 1-2 vezes por ano, por
exemplo) e sintomáticos.
BRE - bloqueio de ramo esquerdo, BRD - bloqueio de ramo direito. Fonte: acervo Medway.
CONTROLE DE FREQUÊNCIA
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ANTICOAGULAÇÃO
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• Idoso veio por FA ao PS, início desconhecido, sem o ECO TE. Fez 3
semanas de anticoagulação, submetido à cardioversão, manteve
anticoagulante e voltou no consultório após 4 semanas de
anticoagulação: o que fazer daqui para frente? Ele seguirá com o
anticoagulante? Não sei, vamos calcular o CHA2DS2VASc.
• Jovem iniciou com palpitações há menos de 48h e veio com uma FA.
Cardioversão com sucesso. Anticoagula? Vamos decidir pelo
CHA2DS2VASc.
Figura 22. Escore CHA2DS2VASC para decisão sobre anticoagulação em caráter crônico na
fibrilação atrial.
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◦ ≥ 2 pontos: anticoagulação.
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Figura 23. Escore HAS-BLED para decisão sobre anticoagulação em caráter crônico na
fibrilação atrial. HAS - Hipertensão Arterial Sistêmica, PAS - Pressão Arterial Sistólica, LSN -
Galera, depois que você decora o CHA2DS2VASc, fica natural pensar o “A”
como “Age” , aí quando você ia decorar o HAS-BLED, havia sempre uma
confusão do “A”. Então, elaboramos uma forma ALTERNATIVA para
memorizar esse escore. Fiquem à vontade para escolher o método de
vocês:
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Figura 24. Escore HAS-BLED para decisão sobre anticoagulação em caráter crônico na
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• Amiloidose cardíaca.
ESCOLHA DO ANTICOAGULANTE
Como escolher?
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E sempre devo trocar Varfarina por DOAC? Não! Se o RNI for dentro da
faixa terapêutica em mais de 65% do tempo, essa escolha é opcional.
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• Alergia.
• Insuficiência renal:
• FA valvar.
MANEJO DA VARFARINA
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Pois bem, em pacientes que não podem usar anticoagulação por longos
períodos, mas possuem essa indicação pelo CHA2DS2VASc, podem
realizar a oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo. Esse
procedimento tem a possibilidade de evitar totalmente a
anticoagulação. Contudo, o paciente não pode ter contraindicação
absoluta ao anticoagulante, pois, logo após o implante, há um período de
anticoagulação transitório para todos.
FLUTTER ATRIAL
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Figura 28. Observem V1, realmente lembra um Flutter atrial pelo serrilhado na linha de
base. Mas não se encontra essa morfologia em nenhuma outra derivação e o ritmo é
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TAQUICARDIAS VENTRICULARES
Pode ser:
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MONOMÓRFICA
Figura 29. Exemplo de ECG com taquicardia ventricular (TV) monomórfica. Observem a
sequência de QRS alargados (≥ 120 ms), sempre do mesmo aspecto. Pequenos entalhes
podem ocorrer devido à condução lenta, bem como podem corresponder à onda P
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caindo dentro do complexo (já que há dissociação atrioventricular). Fonte: ECG Medway,
aula 28.
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taquiarritmia ventricular e morte súbita. O BrS é uma patologia elétrica sem anomalias
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32). Brugada “erra menos”, mas Vereckei é mais fácil de aplicar por não
especialistas. Confira abaixo esses critérios a título de curiosidade:
VERECKEI
28.
BRUGADA
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taquicardia supraventricular de condução aberrante (TSV-A). Fonte: ECG Medway, aula 28.
POLIMÓRFICA
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Figura 32. Exemplo de ECG com TV polimórfica. Note que, embora alguns complexos se
duração.
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TORSADES DE POINTES
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Figura 33. Exemplo de ECG com Torsades de Pointes. Abaixo, no detalhe, observem em
sequência, inverteram-se.
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• Amiodarona.
• Sotalol, Propafenona.
• Haloperidol, Risperidona.
• Amitriptilina.
• Fenitoína.
• Atazanavir.
• Fluconazol.
• Hidroxicloroquina, Cloroquina.
• Antieméticos.
• Cocaína.
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vermelho. Flechas pretas apontam ondas Ps, caindo na onda T, sem condução
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PARTE 2: BRADIARRITMIAS
FISIOPATOLOGIA
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Figura 35. Fibras elétricas cardíacas. O estímulo parte normalmente do nó AV, segue pelos
feixes atrioventriculares até o nó atrioventricular. Passa pelo Feixe de His, pelas fibras de
Purkinje e se divide em ramos direito e esquerdo (com subdivisões que são secundárias).
Fonte: Autores: Juliana Irani Fratucci de Gobb, Paloma Grazielle Bittencourt da Silva, Data
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Como assim? Vamos falar em termos numéricos para ficar mais didático.
Se o nó sinusal dispara 90 vezes por minuto (FC 90 bpm), o nó AV dispara
60 (FC 60 bpm), o Feixe de His dispara 45 vezes (FC 45 bpm) e as fibras de
Purkinje 30 vezes (FC 30 bpm).
CLASSIFICAÇÃO
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malignidade. Percebam que o BAV 2º grau 2:1 é, em geral, maligno, mas, a verdade é que
DISFUNÇÃO SINUSAL
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BRADICARDIA SINUSAL
Figura 38. ECG em bradicardia sinusal Fonte: ECG Medway banco de ECG - ECG 30.
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PAUSA SINUSAL
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Figura 39. Pausa sinusal (nesse caso, relacionada à doença do nó sinusal em paciente
idoso). Observe que todo complexo QRS é precedido de uma onda p, mas a onda p surge
quando “bem entende”, tornando o ritmo irregular. Apesar do ritmo irregular, o que torna
atrial de baixa resposta ventricular, é justamente a presença das ondas p. Observe ainda
existente; não há dissociação entre as ondas P e o complexo QRS). Fonte: Curso Nacional
Bradiarritmias.
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Arritmias, Síncope e PCR CM
doença do nó, que está fibrosado, ou seja, essas células não serão
capazes responder ao uso de antiarrítmico. Por isso, a atropina não
funciona.
RITMOS DE ESCAPE
ATRIAL
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JUNCIONAL
Figura 40. Ritmo juncional. Observe a presença de onda p nos primeiros dois estímulos
(sinalizados no segundo traçado pela seta verde). Subsequentemente, não vemos mais
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Arritmias, Síncope e PCR CM
ou seja, um QRS tardio, que aparece depois do esperado (traçado em azul), que caracteriza
um ritmo de escape. Este ritmo de escape tem um QRS estreito não precedido de onda p,
VENTRICULAR
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Figura 43. Ritmo sinusal, com escape atrial (em vermelho onda p de morfologia anormal
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Observe que, apesar de ter sido colocado entre os BAVs malignos, o BAV 2º grau 2:1 nem
1º GRAU
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Figura 45. Exemplo de BAV de 1º grau. Destacado, o intervalo PR de mais de 200 ms.
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2º GRAU
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Figura 46. Exemplo de BAV de 2o grau Mobitz tipo 1. Observem a P bloqueada destacada
em azul. Agora vejam que o PR verde (antes do bloqueio) é maior que o PR vermelho
91
Arritmias, Síncope e PCR CM
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Figura 47. Exemplo de BAV 2G Mb2. Notem que no primeiro ciclo, está tudo certinho… P,
apontam os outros momentos em que ocorre esse bloqueio. Observem que não é possível
Até hoje o conceito específico de BAV 2:1 não foi cobrado nas provas, mas
o seu nome pode aparecer entre as alternativas, então precisamos
elucidar esse conceito.
93
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Figura 48. Exemplo de ECG com BAV 2:1. Notem a alternância entre uma P conduzida da
P bloqueada (que eventualmente pode se apresentar muito próxima da onda T). Fonte:
atrioventricular.
• BAV 2º grau, Mobitz tipo II: o nó AV está tão danificado que conduz
uma vez e não conduz outra. Dizemos então que é um bloqueio infra-
hissiano, maligno, com indicação de implante de marca-passo.
AVANÇADO
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Figura 49. ECG com BAV avançado. Nesse exemplo, há duas ondas p bloqueadas em
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Como assim? Vocês verão que em algumas questões com BAVT (em que
há completa dissociação entre a onda P e o QRS) vai parecer que uma
onda P está conduzindo o estímulo, simplesmente porque ela ficou à
frente do QRS, mas ela não está conduzindo, foi apenas uma
coincidência.
Essa diferença vai ficar mais clara quando discutirmos BAVT, mas, por ora,
já é preciso chamar a sua atenção. Não esperem que a banca cobre
bloqueios avançados! Geralmente, em prova, quando houver um
bloqueio sequencial (mais de uma onda P bloqueada), até prova em
contrário, trata-se de um BAVT.
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3º GRAU OU TOTAL
Esse é sempre um bloqueio maligno, que pode evoluir para morte súbita
por assistolia. Isso só não acontece com maior frequência, porque o
automatismo das células ventriculares não deixa. Essas células acabam se
despolarizando na forma de extrassístole ventricular e mantêm uma
contração ventricular, ainda que em frequência muito inferior ao
desejado.
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Figura 50. Exemplo de BAVT. Observem as medidas P-P (traçado azul do início de uma
onda p até o início de outra) constantes e as medidas R-R (traçado vermelho pico a pico)
também constantes, porém, sem relação entre elas. Vejam que o traçado azul é menor
que o vermelho, ou seja, a frequência atrial é maior que a ventricular (como é esperado).
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Vejam, ainda, a onda T apontada pela flecha verde que possui uma morfologia diferente,
que se analisada isoladamente poderia “passar batido”, mas ela contém uma P ali dentro,
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INVESTIGAÇÃO E MANEJO
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com calma na aula de PALS, mas, para evitar conflitos futuros, já guardem
que É DIFERENTE!
Figura 51. Esquematização das condutas frente a uma bradicardia instável. Há literaturas
edição.
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ESTÁVEL
Figura 52. Diante da estabilidade clínica, nenhuma conduta deve ser adotada e o
especialista deve ser convocado para avaliar a indicação de manejo específico. Fonte:
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INSTÁVEL
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reversão do ritmo com atropina (1 mg dose a cada 3-5 minutos, com no máximo 3 doses) e
edição.
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Figura 55. Observe atentamente as retas antecedendo o QRS. Essas retas são um sinal no
exatamente o momento em que houve a ativação (neste caso, uma ativação atrial e outra
cardiologia.
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MARCA-PASSO CARDÍACO
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Figura 58. Marca-passo unipolar (apenas uma espícula antecedendo o QRS), dando
origem a um QRS alargado com morfologia de BRE (implante em câmaras direitas com
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Arritmias, Síncope e PCR CM
Figura 60. Essas foram as alternativas apresentadas pela banca da UNIFESP em 2021, a
significado das letras, bastava saber que na IC com FE reduzida sintomática refratária a
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Arritmias, Síncope e PCR CM
PARTE 3: SÍNCOPE
Bom pessoal, vamos passar agora para o nosso próximo assunto, como
falamos ali em cima: Síncope! Não é um assunto muito cobrado em
provas, por isso, o importante é que vocês saibam, principalmente, com
um único conceito fundamental: identificar sinais e sintomas no
enunciado que implicam em risco para o doente (causa cardiogênica)
ou não. Você excluindo a ausência desses sintomas, é correto marcar a
alternativa que sugere que o paciente não precisa de nenhuma avaliação
complementar.
DEFINIÇÃO E EPIDEMIOLOGIA
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Arritmias, Síncope e PCR CM
Assim observem:
121
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CAUSAS E CLASSIFICAÇÃO
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Nervoso Autônomo. Fonte: 2018 ESC Guidelines for the diagnosis and management of
syncope. European Heart Journal, Volume 39, Issue 21, 01 June 2018, Pages 1883–1948,
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Arritmias, Síncope e PCR CM
REFLEXO VASOVAGAL
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HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
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HIPOTENSÃO POSTURAL
DISAUTONOMIAS
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SÍNCOPE CARDÍACA
Aqui é onde o prognóstico é variável, mas muitas vezes pode ser muito
ruim, sob risco de morte súbita. É por isso que todo paciente sob risco
de causa cardíaca para a síncope deve ser submetido à avaliação
complementar: a questão mais comum das provas quando o assunto
é síncope é qual exame deve ser solicitado inicialmente e a resposta é
simples ⇒ ECG! O eletrocardiograma será solicitado principalmente com
o intuito de descartar causas cardiogênicas.
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SÍNCOPE NEUROLÓGICA
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SÍNCOPE PSICOGÊNICA
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INVESTIGAÇÃO
O ECG deve ser feito para todos, mesmo que o quadro clínico seja muito
sugestivo pela história e exame físico, especialmente, porque em idosos
pode haver mais de um mecanismo envolvido.
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Figura 62. Escore de Oesil para estratificação de risco do paciente com síncope.
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PARTE 4: PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA E MORTE
SÚBITA
RITMOS DA PCR
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FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Figura 63. Exemplo de ECG de Fibrilação Ventricular. Fonte: Medlibes (Online Medical
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polimórfica (à direita).
Observem que os intervalos R-R são, em sua maior parte, regulares. Não
é possível determinar a frequência atrial, mas usualmente temos uma
frequência ventricular em torno de 150-200 bpm. Os complexos QRS não
são precedidos por ondas P, de forma que também não é possível
delimitar um intervalo PR. O complexo QRS é largo (> 0,12 segundo) e de
formato bizarro.
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TORSADES DE POINTES
Figura 65. Exemplo de Torsades de Pointes. Fonte: ECG Medway - Banco de ECGs.
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Não tem muito segredo aqui, pessoal. É a situação na qual, pelo monitor,
há atividade elétrica organizada (figura 66), sem pulso palpável. O
traçado pode ter diversas morfologias e é caracterizado como AESP
desde que não preencha critérios para FV, TV ou assistolia.
Figura 66. Atividade elétrica organizada, inclusive com QRS estreito, mas, clinicamente,
esse paciente não apresenta pulso palpável. Fonte: ECG Medway - banco de ECGs.
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ASSISTOLIA
Figura 67. Exemplo de assistolia. Fonte: ACLS - Advanced Cardiac Life Support, Provider
Não, calma! Devemos nos assegurar, antes de mais nada, de que não há
erro técnico. É aí que entra o famoso protocolo “CA-GA-Da”, um
mnemônico famoso para lembrarmos de verificar: CAbos, GAnho e
Derivação.
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CADEIA DE VIDA
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Figura 68. Imagem traduzida da diretriz da AHA (American Heart Association), equipe que
desenvolve o ACLS. Fonte: American Heart Association, Adult Basic and Advanced Life
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BLS salva vidas, pessoal! É um protocolo que todo cidadão, leigo ou não,
deveria saber. Vamos observar o fluxograma (figura 69):
Figura 69. Fluxograma do BLS traduzida da diretriz da AHA. Fonte: American Heart
Association, Adult Basic and Advanced Life Support 2020. AHA Journals.
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O fluxograma acima tem que estar mais do que decorado, galera! Tem
que ser um reflexo, tanto para a vida quanto para a prova!
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Entendido?
COMPRESSÕES
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Então, como são essas tais compressões de alta qualidade que vocês
PRECISAM saber para a vida e para a prova?
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Figura 73. Apontado pela flecha o dispositivo de feedback das compressões; ele deve ser
instalado no local onde será feita a massagem e as compressões devem ser realizadas em
case/?add_to_wishlist=1863.
VENTILAÇÃO
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O dispositivo BVM pode ser manejado por uma única pessoa (Figura 74)
ou por duas (situação na qual uma garante a boa oclusão da máscara,
vedando adequadamente com ambas as mãos, e a outra realiza as
ventilações).
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Figura 74. Esquematização da ventilação usando o dispositivo BVM por uma única
pessoa; Notem a mão que fixa a máscara no paciente: os dedos indicador e polegar
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Figura 75. Representação da colocação das pás adesivas do DEA. Fonte: Atualização da
Com isso, finalizamos a seção sobre BLS. Caso vocês ainda tenham
dúvidas ou estejam inseguros com relação a algum conceito, retornem
no texto e leiam novamente antes de prosseguir. O conhecimento dessas
informações é importantíssimo para a prova e para a sua vida como
médico.
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apenas para as provas, é para a vida. Esse fluxograma tem que ser
medular!
Figura 76. Fluxograma do ACLS, adaptado da diretriz da AHA para o português. Fonte:
Adaptado de American Heart Association, Adult Basic and Advanced Life Support 2020.
AHA Journals.
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Caso algum de vocês tenha feito o ACLS há algum tempo, irá notar que
não há mais uma dose de adrenalina no primeiro ciclo. A primeira dose foi
“empurrada” para o segundo ciclo, porque há o entendimento de que sua
administração logo no início da reanimação pode atrapalhar a
efetividade da desfibrilação, já que provoca - obviamente - certa intensa
descarga adrenérgica. Mas cuidado: Estamos falando de PCR em ritmo
CHOCÁVEL. A diretriz da AHA cita que para PCR em ritmo não chocável,
é aceitável administrar a epinefrina assim que for possível.
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DESFIBRILAÇÃO
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ACESSOS VENOSOS
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Em último caso, temos a via orotraqueal (tubo). Para o uso dessa via,
devemos ajustar a dose da medicação administrada, que é cerca de 2 a 5
vezes maior do que a de por via endovenosa. As medicações que podem
ser usadas dessa maneira são: Vasopressina, Atropina (classicamente
descrita, porém não utilizamos mais), Naloxone, Epinefrina e Lidocaína.
MEDICAÇÕES VASOPRESSORAS
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MEDICAÇÕES ANTIARRÍTMICAS
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ANTÍDOTOS
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Figura 79. Acima, curva de saturação periférica e, em baixo, a curva da capnografia, onde
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Figura 80. Demonstração das curvas de capnografia em cenários de RCP eficaz e ineficaz.
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Figura 81. A-B ventilação do espaço morto, B-C fase expiratória ascendente, C-D Platô
alveolar, D-E fase inspiratória ascendente. Fonte: Krauss B, Deykin A, Lam A, et al.
Capnogram shape in obstructive lung disease. Anesth Analg 2005; 100:884. Copyright ©
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Figura 82. Situação 1: IOT adequada e capnografia normal. Meta entre 35-40 mmHg.
aumento do CO2 expirado. Situação 4: Redução das ondas significa piora da qualidade da
RCP (capnografia estava > 10 e foi para < 10), se a qualidade verificada é boa, significa mau
Outra opção de via aérea avançada na PCR - que salva muitas vidas - é a
máscara laríngea. Ela assegura uma via aérea, com adequada ventilação,
quando não é possível realizar a intubação, seja por dificuldade técnica
(via aérea difícil) ou por inexperiência do profissional. Deve ser
considerada ainda em pacientes com malformações craniofaciais ou
síndromes genéticas.
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CUIDADOS PÓS-PCR
Devemos garantir que o paciente não irá evoluir com nova PCR, o que
pode conferir um prognóstico sombrio ao doente.
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• Controle do K sérico.
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AVALIAÇÃO DO PROGNÓSTICO
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CONCLUSÃO
Por fim, não se esqueçam do nosso combinado do que não dá pra sair
dessa apostila sem saber:
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Até a próxima!
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Bibliografia
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2. Shen WK, Sheldon RS, Benditt DG, Cohen MI, Forman DE, Goldberger
ZD, et al. Diretriz ACC / AHA / HRS de 2017 para avaliação e tratamento
de pacientes com síncope: resumo executivo: um relatório do
American College of Cardiology / Força-Tarefa da American Heart
Association sobre Diretrizes de Prática Clínica e da Heart Rhythm
Society. Circulação. 2017; 136: e25-e59. PMID: 28280232 doi: 10.1161 / CIR.
0000000000000498. Copyright 2017, American Heart Association, Inc.
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